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1 Disciplina: Artes visuais e Educação Coordenação: Prof. Renato Rodrigues da Silva APX1 – 2021.1 Prezados alunos, Essa é a primeira avaliação presencial do nosso curso. Você irá encontrar duas questões abaixo, com a pontuação pertinente indicada. Leia os enunciados com atenção, procurando ser claro e conciso nas suas respostas. Cada questão poderá ser respondida em até três páginas. Apresente sua prova em arquivos WORD ou PDF. Use Times New Roman, no. 12, espaço duplo. A prova poderá ser enviada até as 10:00 horas do dia 17 de abril. Revise as suas respostas e verifique se as ideias estão claras e se respondem ao que é perguntado no enunciado. Antes de começar o seu exame, assine o termo de compromisso ético do LIPEAD, que segue: “Declaro assumir o compromisso de confidencialidade e de sigilo escrito, fotográfico e verbal sobre as questões do exame ou avaliação pessoal que me serão apresentadas, durante o curso desta disciplina. Comprometo-me a não revelar, reproduzir, utilizar ou dar conhecimento, em hipótese alguma, a terceiros, e a não utilizar tais informações para gerar benefício próprio ou de terceiros. Reitero minha ciência de que não poderei fazer cópia manuscrita, registro fotográfico, filmar ou mesmo gravar os enunciados que me são apresentados. Declaro, ainda, estar ciente de que o não cumprimento de tais normas caracterizará infração ética, podendo acarretar punição de acordo com as regras da minha universidade.” Dê seu ciente aqui: Samara Costa Cesário BOA SORTE! Questões: 1- Resuma os textos “Criatividade” e “Funções da Arte” de Maria Lúcia de Arruda Aranha (até três páginas, 5,0 pontos). Criatividade – Maria Lúcia de Arruda Aranha Introdução conceituai: o uso vulgar, a definição do dicionário, o uso em psicologia. Chamamos de criativas as pessoas que sabem desenhar, tocam algum instrumento, têm alguma habilidade manual "especial ", como pintar camisetas ou ser bom marceneiro; enfim, as que sabem fazer coisas que a maioria das pessoas (principalmente nós) não sabe. Será que basta 2 habilidade técnica para ser criativo? Ou será que a criatividade envolve processos mais complexos? Podemos ver, que a criatividade pressupõe um sujeito criador, isto é, uma pessoa inventiva que produz e dá existência a algum produto que não existia anteriormente. Imaginar é uma forma de inventar ou criar um produto. Portanto, esse produto da atividade criativa de um sujeito não é, necessariamente, um objeto palpável, mas pode ser uma ideia, uma imagem, uma teoria. Critérios de determinação da criatividade A obra verdadeiramente criativa traz algum tipo de novidade que nos obriga a rever o que já conhecíamos, dando-lhe uma nova organização Podemos dizer que tudo que é criativo é novo, mas nem tudo que é novo é criativo. Explicando melhor: a inovação aparece com relação a um dado problema ou a uma dada situação, solucionando- a ou esclarecendo-a ou, no caso da arte, oferecendo uma nova compreensão das possibilidades do mundo humano. A inovação surge, geralmente, do remanejo do conhecimento existente que revela insuspeitados parentescos ou semelhanças entre fatos já conhecidos que não pareciam ter nada em comum. Quando nos referimos à criatividade artística, portanto, estamos nos referindo a obras ou artistas que apresentam um novo modo de olhar/sentir/compreender os problemas de uma época. Toda obra de arte criativa nos oferece uma nova visão da realidade humana e, nesse sentido, ela é abrangente e relevante. Criatividade como capacidade humana A criatividade é uma capacidade humana que não fica confinada no território das artes, mas que também é necessária à ciência e à vida em geral. A ciência não poderia progredir se alguns espíritos mais criativos não tivessem percebido relações entre latos aparentemente desconexos, se não tivessem testado as suas hipóteses e chegado a novas teorias explicativas dos fenómenos. Desenvolvimento e repressão da criatividade O desenvolvimento acontece na medida em que o ambiente familiar, a escola, os amigos, o lazer ofereçam condições ao pleno exercício do comportamento exploratório e do pensamento divergente, incentivando o uso da imaginação, do jogo, da interrogação constante, da receptividade a novidades e do desprendimento para ver o todo sem preconceito e sem temor de errar. A repressão, por sua vez, acontece quando essas condições não são ofereci das e, além disso, é enfatizado o não assumir riscos e o ficar no terreno seguro da repetição do já conhecido. Assim, a criatividade não é um dom que só os génios têm e os outros não. E uma capacidade que todos nós podemos desenvolver se nos dispusermos a praticar alguns tipos de comportamentos específicos. Funções da arte – Maria Lúcia de Arruda Aranha As obras de arte, desde a Antiguidade até hoje, nem sempre tiveram a mesma função. Ora serviram para contar uma história, ora para rememorar um acontecimento importante, ora para despertar o sentimento religioso ou cívico. Foi só no século XX que a obra de arte passou a ser considerada um objeto desvinculado desses interesses não-artísticos, um objeto propiciador de uma experiência estética por seus valores intrínsecos. Dependendo, portanto, do propósito e do tipo de interesse com que alguém se aproxima de uma obra de arte, podemos distinguir três: 3 1) Função pragmática ou utilitária: Segundo essa função, a arte serve como meio para se alcançar um fim não-artístico, não sendo valorizada por si mesma, mas por sua finalidade. Esses fins não-artísticos variam muito no decorrer da história. A partir desse ponto de vista, os critérios para s e aval i ar uma obra têm ou não qual idade estética, basta que se avalie, do ponto de vista moral, a finalidade à qual a obra serve. Esse é o critério moral. O outro é o critério da eficácia da obra e m relação à sua finalidade, isto é, se a obra conseguiu atingir o objetivo a que se propôs. 2) Função naturalista: O interesse está mais voltado para o conteúdo da obra do que para seu modo de apresentação. Exemplo: os retratos. Os critérios de avaliação de uma obra de arte do ponto de vista da função naturalista são: a correção da representação, a intereza ou integridade do assunto e o vigor da representação: ficamos convencidos da sua existência? 3) Função formalista: Visa a forma de apresentação a obra de arte. É o único dos interesses que se ocupa da obra de arte como tal e por motivos estéticos. Os critérios de avaliação desse do ponto de vista são tirados da própria obra, ou seja, os princípios e organização interna dos elementos que compõe m uma obra de arte variam de acordo com cada n ovo projeto. 2- Descreva a rua em que você mora, dando particular atenção à relação da sua moradia com o entorno, de modo a definir seus elementos formais, práticos e simbólicos. O que essa rua representa para você? Há algum elemento artístico na sua rua? (até duas páginas, 5,0 pontos) OBS: na sua resposta evite o proselitismo político, atendo-se à sua experiência da rua em questão. Por favor, escreva o nome da rua e da cidade para que possamos avaliar sua resposta corretamente.
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