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Anatomia - Olhos

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Vitória Novais – MED115 
 
 órgão da visão 
 Olho = bulbo do olho + nervo óptico 
 Órbita = contém o bulbo do olho e estruturas 
acessórias da visão 
- região orbital = área da face sobre a órbita e bulbo do 
olho  inclui pálpebras superior, inferior e aparelho 
lacrimal 
 
 
 
 
 Cavidades ósseas no esqueleto da face 
 Paredes mediais  separadas pelo seio etmoidal e 
partes superiores da cavidade nasal 
 Paredes laterais 
 Eixos orbitais  divergem cerca de 45º 
 Eixos ópticos  eixo do olhar, direção ou linha do olhar 
– paralelos 
- em posição anatômica = para frente quando os bulbos 
estão em posição primária 
 órbitas e a região da órbita anterior contêm e protegem 
os bulbos dos olhos e as estruturas acessórias da visão 
 Tem base, quatro paredes e um ápice: 
 Base = delimitada pela margem orbital que circunda o 
ádito orbital (entrada de uma cavidade ou canal) 
- osso que forma a margem orbital é reforçado para 
proteger o conteúdo da órbita e oferece fixação para o 
septo orbital, uma membrana fibrosa que se estende 
até as pálpebras 
 Parede Superior  teto = parte orbital do osso 
frontal, separa a cavidade orbital da fossa anterior do 
crânio. Perto do ápice da órbita é formada pela asa 
menor do esfenoide. Na parte anterolateral, uma 
depressão superficial na parte orbital do frontal, 
denominada fossa da glândula lacrimal (fossa lacrimal), 
acomoda a glândula lacrimal 
 Parede Medial  lâmina orbital do etmoide com 
contribuições do processo frontal da maxila lacrimal e 
esfenoide. Anteriormente, é entalhada pelo sulco 
lacrimal e pela fossa do saco lacrimal; a tróclea para 
o tendão do músculo obliquo superior; o etmoide é muito 
pneumatizado com células etmoidais 
 Parede Inferior  assoalho da órbita = principalmente 
pela maxila e, em parte, pelo zigomático e pelo 
palatino. 
- a parede inferior fina é compartilhada pela órbita e pelo 
seio maxilar. Inclina-se inferiormente desde o ápice até a 
margem orbital inferior. 
- a parede inferior é demarcada da parede lateral da órbita 
pela fissura orbital inferior, um espaço entre as faces 
orbitais da maxila e do esfenoide 
 Parede Lateral = processo frontal do zigomático e asa 
maior do esfenoide. É a parede mais forte e mais 
espessa (importante por ser a mais exposta e vulnerável 
ao traumatismo direto). 
- parte posterior separa a órbita do temporal e da fossa 
média do crânio. 
- as paredes laterais das órbitas contralaterais são quase 
perpendiculares entre si 
 Ápice = situa-se no canal óptico na asa menor do 
esfenoide imediatamente medial à fissura orbital 
superior 
 ossos que formam a órbita são revestidos pela periórbita, 
o periósteo da órbita – é contínua: 
- o canal óptico e na fissura orbital superior com a lâmina 
periosteal da dura-máter 
- sobre as margens orbitais e através da fissura orbital 
inferior, com o periósteo cobrindo a face externa do crânio 
(pericrânio) 
- com os septos orbitais nas margens orbitais 
- com a fáscia dos músculos extrínsecos do bulbo do olho 
- com a fáscia da órbita que forma a bainha fascial do 
bulbo do olho. 
 
 Estruturas Acessórias da Visão: 
 
 Pálpebras = limitam as órbitas anteriormente e controlam 
a exposição do bulbo ocular 
 Músculos Extrínsecos do Bulbo = posicionam os bulbos 
e levantam as pálpebras superiores 
 Nervos e vasos = no trajeto para o bulbo e músculos 
 Fáscia orbital = circunda o bulbo e os músculos 
 Túnica Mucosa = reveste as pálpebras, a parte anterior 
dos bulbos e maior parte do aparelho lacrimal que a lubrifica 
 Corpo adiposo da órbita = preenche todo espaço dentro 
das órbitas não ocupado por essas estruturas  forma a 
matriz na qual estão inseridas as estruturas da órbita 
ANATOMIA 3 – AULA 2 
OLHO  
 ÓRBITA 
 Vitória Novais – MED115 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pálpebras + liquido lacrimal protege a córnea e o bulbo 
contra lesões, irritações e luz excessiva 
 Mantem a córnea úmida  espalha o liquido lacrimal 
 São pregas móveis 
- externamente revestidas por pele fina 
- internamente por túnica mucosa transparente  túnica 
conjuntiva da pálpebra refletida sobre o bulbo do 
olho, onde é contínua com a túnica conjuntiva do bulbo 
( frouxa e enrugada sobre a esclera - onde contém 
pequenos vasos sanguíneos visíveis), está aderida à 
periferia da córnea ) 
- linhas de reflexão da túnica conjuntiva da pálpebra 
sobre o bulbo do olho formam recessos profundos, os 
fórnices superior e inferior da conjuntiva 
 Saco da Conjuntiva = espaço limitado pelas túnicas 
conjuntivas da pálpebra e do bulbo  espaço fechado 
quando as pálpebras se fecham, mas abre através de 
uma abertura anterior - a rima das pálpebras - quando 
o olho é “aberto” (as pálpebras são afastadas) 
 é uma forma especializada de “bolsa” mucosa que 
permite a livre movimentação das pálpebras sobre a 
superfície do bulbo do olho 
 Tarsos Superior e Inferior = esqueleto das 
pálpebras = fortalece-as 
- fibras da parte palpebral do músculo orbicular do olho (o 
esfíncter da rima das pálpebras) estão no tecido 
conectivo superficial aos tarsos e profundamente à pele 
das pálpebras 
 
- estão inseridas as glândulas tarsais ( produzem uma 
secreção lipídica)  lubrifica as margens das pálpebras e 
impede a sua adesão ao fecharem, forma uma barreira ao 
líquido lacrimal quando produzido em volume normal( 
quando em excesso, ele ultrapassa a barreira e desce sobre 
as bochechas como lágrimas) 
 Cílios = na margem das pálpebras, associados a 
glândulas ciliares (glândulas sebáceas) 
 junções das pálpebras superior e inferior = comissuras 
medial e lateral das pálpebras  definem os ângulos 
medial e lateral do olho 
 ligamento palpebral medial  entre o ângulo medial 
do olho e o nariz  une os tarsos à margem medial da 
órbita e se origina e se insere o músculo orbicular do olho 
 ligamento palpebral lateral  fixa o tarso à margem 
lateral da órbita, mas não garante fixação muscular direta 
 septo orbital = membrana fibrosa que se estende dos 
tarsos até as margens da órbita, onde se torna contínuo 
com o periósteo 
- contém o corpo adiposo da órbita e 
- devido à sua continuidade com a periórbita, consegue 
limitar a disseminação de infecção para a órbita e desta 
para outros locais 
- constitui em grande parte a fáscia posterior do músculo 
orbicular do olho 
 
 
ANATOMIA 3 – AULA 2 
PÁLPEBRAS 
APARELHO LACRIMAL 
 Vitória Novais – MED115 
 
 Glândula Lacrimal = secreta o líquido lacrimal (uma 
solução salina fisiológica aquosa – contém a enzima 
bactericida lisozima) 
- umidifica e lubrifica as superfícies da conjuntiva e 
córnea 
- fornece à córnea alguns nutrientes e oxigênio 
dissolvido 
- em excesso, o líquido forma lágrimas 
- fica na Fossa da Glândula Lacrimal na parte 
súperolateral da pálpebra 
- é dividida pela expansão lateral do tendão do musculo 
levantador da pálpebra superior em orbital (superior) 
e palpebral (inferior) 
- podem haver glândulas lacrimais acessórias na parte 
média da pálpebra ou ao longo dos fórnices superior 
ou inferior da conjuntiva  são mais numerosas na 
pálpebra superior do que na inferior 
 inervação simpática e parassimpática 
1. fibras secretomotoras parassimpáticas pré-
ganglionares  conduzidas do nervo facial pelo nervo 
petroso maior e depois pelo nervo do canal 
pterigóideo até o gânglio pterigopalatino, onde fazem 
sinapse com o corpo celular da fibra pós-ganglionar 
2. Fibras simpáticas pós-ganglionares vasoconstritoras, 
trazidas do gânglio cervical superior pelo plexo 
carótico interno e nervo petroso profundo, unem-se às 
fibras parassimpáticas para formar o nervo do canal 
pterigóideo e atravessar o gânglio pterigopalatino 
3. nervo zigomático (ramo do nervo maxilar) leva os dois 
tipos de fibras até o ramo lacrimal do nervo oftálmico, 
através do qual entram na glândula liquido lacrimal = produzido a partir de estímulos 
parassimpáticos do NCVII 
- secretado através de 8 a 12 dúctulos excretores na parte 
lateral do fórnice superior da conjuntiva, do saco 
conjuntival 
 córnea seca (Síndrome de Sjögren) = olho pisca  as 
pálpebras se aproximam em sequência lateral a medial, 
empurrando uma película de líquido medialmente sobre a 
córnea (tipo limpadores de parabrisas)  o líquido lacrimal 
que contém material estranho como poeira é empurrado 
em direção ao ângulo medial do olho, acumulando-se no 
lago lacrimal, de onde drena por ação capilar através dos 
pontos lacrimais e canalículos lacrimais para o saco 
lacrimal  desse saco, o líquido segue para o meato 
nasal inferior da cavidade nasal através do ducto 
lacrimonasal  depois drena através do assoalho 
da cavidade nasal para a parte nasal da faringe e 
é, por fim, engolido. 
 
 Dúctulos excretores da glândula lacrimal = conduzem 
líquido lacrimal das glândulas lacrimais para o saco da 
conjuntiva 
 Canalículos lacrimais = começam em um ponto 
lacrimal na papila lacrimal perto do ângulo medial do 
olho e drenam líquido lacrimal do lago lacrimal (um 
espaço triangular no ângulo medial do olho, onde se 
acumulam as lágrimas) para o saco lacrimal (a parte 
superior dilatada do ducto lacrimonasal) 
 Ducto lacrimonasal = conduz o líquido lacrimal para o 
meato nasal inferior (parte da cavidade nasal inferior à 
concha nasal inferior) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA 3 – AULA 2 APARELHO LACRIMAL 
 Vitória Novais – MED115 
 
 
 Contém o aparelho óptico do sistema visual 
 Suspenso por 6 músculos extrínsecos (controlam 
seus movimentos) e por um aparelho suspensor da 
fáscia 
 Todas suas estruturas anatômicas têm disposição 
circular ou esférica 
 Bulbo do Olho = 3 túnicas + camada de tec. Conj. 
Frouxo (circunda o bulbo sustentando-o na orbita) 
 camada de tecido conjuntivo frouxo: 
- composta posteriormente pela bainha do bulbo do olho 
(fáscia bulbar ou cápsula de Tenon)  forma a 
verdadeira cavidade para o bulbo do olho  parte mais 
substancial do aparelho suspensor 
- anteriormente: Túnica conjuntiva do bulbo 
 Espaço Episcleral = lâmina de tecido conjuntivo muito 
frouxo entre a bainha do bulbo e a túnica externa  
facilita os movimentos do bulbo na bainha 
 
Túnicas do Bulbo: 
 Fibrosa = esclera e córnea = externa 
 Vascular = corioide, corpo ciliar e íris = intermediária 
 Interna = retina (tem partes óptica e não visual) = 
interna 
 
 
1) Túnica Fibrosa: 
 
 É o esqueleto fibroso externo  garante a forma e 
resistência 
 Esclera = parte opaca resistente  cobre 5/6 
posteriores do bulbo 
- local de fixação dos músculos extrínsecos 
(extraoculares) e intrínsecos do olho 
- parte anterior da esclera = visível através da túnica 
conjuntiva transparente como “a parte branca do olho” 
 Córnea = parte transparente da túnica fibrosa  cobre a 
sexta parte anterior do bulbo 
- maior convexidade que a esclera = parece protrair-se 
do bulbo 
- muito sensível ao toque = inervação pelo n. oftálmico 
(NC V) 
- o ressecamento de sua superfície pode causar 
ulceração 
 Limbo da Córnea: ângulo formado pela interseção 
das curvaturas da esclera e da córnea na junção 
corneoescleral (um círculo translúcido, cinza, que inclui 
várias alças capilares que participam da nutrição da 
córnea avascular) 
 Esclera e Córnea diferem pela regularidade de 
organização das fibras colágenas, pelo grau de 
hidratação e vascularização 
- esclera  relativamente avascular 
- córnea  completamente avascular  nutrida por 
capilares e líquidos existentes sobre suas faces externa 
e interna (líquido lacrimal – face externa; humor aquoso 
– face interna). O líquido lacrimal também provê oxigênio 
absorvido do ar 
 
2) Túnica Vascular : Úvea ou Trato Uveal 
 
 Coroide, corpo ciliar e íris 
 Corioide = camada marrom-avermelhada entre esclera 
e retina  maior parte da túnica vascular 
- reveste maior parte da esclera 
- vasos maiores = mais externo = mais perto da esclera 
- vasos menores  lâmina capilar da corioide ou 
corioideocapilar ) mais interno = adjacentes à camada 
fotossensível avascular da retina 
- tem a maior taxa de perfusão por grama de tecido de 
todos os leitos vasculares do corpo 
- responsável pelo reflexo do “olho vermelho” que ocorre 
na fotografia com flash  corioide fixa-se firmemente ao 
estrato pigmentoso da retina, mas pode ser arrancada da 
esclera com facilidade 
- é contínua anteriormente com o corpo ciliar. 
 Corpo Ciliar = espessamento anular da camada 
posterior ao limbo da córnea, que é muscular e vascular 
- une a corioide à circunferência da íris 
- é o local de fixação da lente  contração e 
relaxamento do músculo liso circular do corpo ciliar 
controlam a espessura e, portanto, o foco da lente. 
BULBO DO OLHO 
ANATOMIA 3 – AULA 2 
 Vitória Novais – MED115 
- Processos Ciliares = pregas na face do interna do 
corpo ciliado  secreta humor aquoso 
- Humor aquoso = ocupa o segmento anterior do bulbo 
do olho, o interior do bulbo anterior à lente, ligamento 
suspensor e corpo ciliar 
 Íris = está sobre a face anterior da lente 
- é um diafragma contrátil fino com uma abertura central 
para a passagem de luz, a pupila 
- pupila: controlado por dois músculos involuntários( 
o músculo esfíncter da pupila, estimulado pelo 
parassimpático - diminui seu diâmetro (miose 
pupilar); e o músculo dilatador da pupila, 
estimulado pelo sistema simpático, aumenta seu 
diâmetro (dilata a pupila - midríase) 
o natureza das respostas pupilares é paradoxal: as 
respostas simpáticas geralmente são imediatas, 
porém a dilatação da pupila em resposta à baixa 
iluminação, pode levar até 20 minutos. As 
respostas parassimpáticas costumam ser mais 
lentas do que as respostas simpáticas, porém a 
constrição pupilar estimulada pelo sistema 
parassimpático normalmente é imediata. 
o A dilatação pupilar contínua anormal (midríase) 
ocorre em algumas doenças ou em consequência 
de traumatismo ou uso de alguns 
fármacos/drogas. 
 
3) Túnica Interna: 
 Retina = camada neural sensitiva do bulbo do olho 
 
Macroscopicamente, a retina é formada por duas 
partes funcionais com localizações distintas: 
 parte óptica  sensível aos raios luminosos – tem 2 
estratos: 
- estrato nervoso = sensível à luz 
- estrato pigmentoso = camada única de células, que 
reforça a propriedade de absorção da luz pela corioide 
para reduzir a dispersão da luz no bulbo do olho 
 parte cega  é uma continuação anterior do estrato 
pigmentoso e uma camada de células de sustentação 
- estende-se sobre o corpo ciliar (parte ciliar da retina) 
e a face posterior da íris (parte irídica da retina) até a 
margem pupilar 
 Clinicamente, a face interna da parte posterior do 
bulbo do olho, onde é focalizada a luz que entra no bulbo 
do olho, é denominada fundo do bulbo do olho. A 
retina do fundo inclui uma área circular bem definida 
chamada disco do nervo óptico (papila óptica), onde as 
fibras sensitivas e os vasos conduzidos pelo nervo óptico 
(NC II) entram no bulbo do olho. Como não contém 
fotorreceptores, o disco do nervo óptico é insensível à luz 
= ponto cego 
 Mácula Lútea = lateral ao disco do nervo óptico 
- cor amarela da mácula só é visível quando a 
retina é examinada com luz sem vermelho 
- é uma pequena área oval da retina com cones 
fotorreceptores especiais especializada para 
acuidade visual 
- no centro da mácula há uma depressão = fóvea 
central = área de maior acuidade visual  seu 
centro, a fovéola, não tem a rede capilar visível em 
outra parte profundamente à retina. 
ANATOMIA 3 – AULA 2 
 Vitória Novais – MED115 
 A parte óptica funcional da retina termina 
anteriormente ao longo da ora serrata = à 
margem posterior irregular do corpo ciliar 
 a retina é suprida pela artériacentral da retina - 
ramo da artéria oftálmica 
 cones e bastonetes do estrato nervoso externo 
recebem nutrientes da lâmina capilar da corioide 
 um sistema correspondente de veias retinianas 
une-se para formar a veia central da retina 
 
 Meios de Refração e Compartimentos do 
Bulbo: 
 No seu trajeto até a retina, as ondas luminosas 
atravessam os meios refrativos do bulbo do olho: 
córnea, humor aquoso, lente e humor vítreo. 
- A córnea é o meio refrativo primário do bulbo do olho 
= desvia a luz no máximo grau, focalizando uma 
imagem invertida sobre a retina fotossensível do fundo 
do bulbo do olho 
 O humor aquoso ocupa o segmento anterior do bulbo 
do olho que é subdividido pela íris e pupila 
- produzido na câmara posterior pelos processos 
ciliares do corpo ciliar 
- fornece nutrientes para a córnea avascular e a lente 
- atravessa a pupila e chegar à câmara anterior, drena 
através de uma rede trabecular no ângulo 
iridocorneal para o seio venoso da esclera (canal de 
Schlemm) 
- é retirado pelo plexo do limbo, uma rede de veias 
esclerais próximas do limbo, que drenam para 
tributárias das veias vorticosas e ciliares anteriores 
- pressão intraocular (PIO) é um equilíbrio entre a 
produção e a drenagem de humor aquoso. 
 A câmara anterior do bulbo do olho é o espaço entre 
a córnea anteriormente e a íris/pupila posteriormente 
 A câmara posterior do bulbo do olho está situada 
entre a íris/pupila anteriormente e a lente e o corpo 
ciliar posteriormente 
 Lente = posteriormente à íris e anteriormente ao humor 
vítreo do corpo vítreo 
- biconvexa e transparente encerrada em uma cápsula 
- cápsula da lente  extremamente elástica, é fixada 
pelas fibras zonulares (que juntas formam o 
ligamento suspensor da lente) aos processos ciliares 
circundantes 
- maior parte da refração é produzida pela córnea, mas 
a convexidade da lente, principalmente de sua face 
anterior, varia constantemente para focalização fina de 
objetos próximos ou distantes na retina 
- a lente não fixada isolada torna-se quase esférica = na 
ausência de fixação externa e distensão, torna-se quase 
redonda 
- o músculo ciliar do corpo ciliar modifica o formato da 
lente 
- na ausência de estimulação nervosa, o diâmetro do anel 
muscular relaxado é maior 
- a lente suspensa no anel está sob tensão, pois sua 
periferia é distendida, tornando-a mais fina (menos convexa) 
 coloca objetos mais distantes em foco (visão para longe) 
- a estimulação parassimpática através do nervo oculomotor 
(NC III) causa contração do músculo ciliar, semelhante a um 
esfíncter  o anel torna-se menor e a tensão sobre a lente 
diminui 
- a lente relaxada torna-se mais espessa (mais convexa)  
focalizando objetos próximos (visão para perto) 
- acomodação = processo ativo de modificação do formato 
da lente para visão de perto 
- a espessura da lente aumenta com a idade = capacidade 
de acomodação costuma ser limitada depois dos 40 anos de 
idade 
1) Humor Vítreo = é um líquido aquoso contido nas 
telas do corpo vítreo 
- Dá passagem à luz, mantém a retina no lugar e 
sustenta a lente. 
 
2) Corpo Vítreo = uma substância gelatinosa 
transparente nos quatro quintos posteriores do 
bulbo do olho, posterior à lente (segmento 
posterior do bulbo do olho, também chamado de 
câmara postrema ou vítrea). 
 
bnm, 
 
ANATOMIA 3 – AULA 2 
 Vitória Novais – MED115 
 
1) Levantador da Pálpebra Superior 
2) Reto Superior 
3) Reto Lateral 
4) Reto Inferior 
5) Reto Medial 
6) Obliquo Inferior 
7) Obliquo Superior 
 
 M. Levantador da Pálpebra Superior: 
 
 Sofre oposição da gravidade na maior parte do tempo 
 Antagonista da metade superior do m. orbicular do 
olho = esfíncter da rima das pálpebras 
 Movimenta as pálpebras superiores e o bulbo 
 expande-se e forma uma aponeurose bilaminar 
larga à medida que se aproxima de suas fixações 
distais  a lâmina superficial se fixa à pele da 
pálpebra superior e a lâmina profunda, ao tarso 
superior 
- lâmina profunda da parte distal (palpebral) 
do músculo contém fibras musculares lisas, o 
músculo tarsal superior (responsável pelo 
alargamento adicional da rima das pálpebras, 
sobretudo durante uma resposta simpática como 
o medo)  mas, funciona continuamente (na 
ausência de resposta simpática) = uma 
interrupção dos estímulos simpáticos provoca 
ptose 
 
 M.m. Retos: 
 Anel Tendíneo Comum = bainha fibrosa que circunda o 
canal óptico e parte da fissura orbital superior 
- dá origem aos músculos retos 
- estruturas que entram na órbita através desse canal e a 
parte adjacente da fissura situam-se inicialmente no cone 
dos retos 
 Reto Superior = elevação do bulbo 
- função secundária: adução e rotação medial 
 Reto Lateral = abdução 
 Reto Inferior = abaixamento 
- função secundária: adução e rotação lateral 
 Reto Medial = adução 
 
 M.m. Oblíquos: 
 tendões dos músculos oblíquos seguem principalmente 
em sentido lateral para se inserirem na metade lateral do 
bulbo do olho, posteriormente ao seu equador 
 Oblíquo Superior = origina-se da região do ápice, como 
os músculos retos (mas superomedialmente ao anel 
tendíneo comum) 
- seu tendão atravessa a tróclea logo no interior da 
margem orbital superomedial, redirecionando a linha de 
tração 
- principal rotador medial 
- função secundária: depressor e abdutor 
 Oblíquo Inferior = único a se originar da parte anterior 
da órbita (imediatamente lateral à fossa lacrimal) 
- principal rotador lateral 
- função secundária: elevador e abdutor 
 
 Os movimentos exigem a ação de diversos músculos 
no mesmo olho, que se auxiliam, como sinergistas, ou se 
opõem, como antagonistas. 
 
 Nenhum músculo isolado pode elevar nem abaixar a 
pupila diretamente a partir da posição primária 
 Para direcionar o olhar, a coordenação de ambos 
os olhos deve ser realizada pela ação combinada 
de músculos conjugados contralaterais  ao 
dirigir o olhar para a direita, os músculos reto 
lateral direito e reto medial esquerdo atuam como 
músculos conjugados 
 Aparelho de Sustentação do Bulbo do Olho: 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DO BULBO 
ANATOMIA 3 – AULA 2 
 Vitória Novais – MED115 
 
 Bainha do bulbo = envolve o bulbo e estende-se 
posteriormente desde os fórnices da conjuntiva até o 
nervo óptico  forma a cavidade para o bulbo 
 Bainha caliciforme = perfurada pelos tendões dos 
músculos extrínsecos do olho e refletida sobre eles 
como uma fáscia muscular tubular 
- as fáscias dos músculos levantador da pálpebra 
superior e reto superior são fundidas  quando o olhar 
é voltado para cima, a pálpebra superior é elevada 
ainda mais para ficar fora da linha de visão 
 Ligamentos Controladores Medial e Lateral = 
expansões triangulares das fáscias dos músculos retos 
medial e lateral que estão fixadas ao lacrimal e ao 
zigomático, respectivamente  limitam a adução e a 
abdução 
 Ligamento Suspensor do Bulbo do Olho = fusão 
entre os ligamentos controladores e a fáscia dos 
músculos RI e OI 
 Ligamento Controlador Inferior = retrais a pálpebra 
inferior quando o bulbo é direcionado para baixo 
 Ligamentos Controles + músculos oblíquos + gordura 
retrobulbar  atuam para resistir à tração posterior do 
bulbo pelos mm retos 
- nas doenças ou inanição = reduzem a gordura 
retrobulbar  o bulbo do olho é retraído para o interior 
da órbita (enoftalmia) 
 
 
 
 
 Grandes nervos ópticos são puramente sensitivos  
transmitem impulsos conduzidos por estímulos ópticos 
 são nervos cranianos (NC II) por convenção, mas 
desenvolvem-se como extensões anteriores pares do 
prosencéfalo e são, na verdade, tratos de fibras do 
sistema nervoso central (SNC) 
 
 nervos ópticos ramo do trigêmeo  começam na 
lâmina cribriforme da esclera, onde as fibras nervosas 
amielínicas perfuram a esclera e tornam-se mielínicas, 
posteriormente ao disco óptico  saemdas órbitas 
através dos canais ópticos 
- em todo o trajeto na órbita, os nn. ópticos são 
circundados por extensões das meninges cranianas e 
pelo espaço subaracnóideo 
- extensões intraorbitais da dura-máter e aracnoide-
máter cranianas constituem a bainha do nervo óptico, 
que se torna contínua anteriormente com a bainha do 
bulbo e a esclera 
- uma lâmina de pia-máter cobre a superfície do nervo 
óptico dentro da bainha 
- três ramos terminais: nervos frontal, nasociliar e 
lacrimal = atravessam a fissura orbital superior e suprem 
estruturas relacionadas com a parte anterior da órbita 
(como glândula lacrimal e pálpebras), face e couro 
cabeludo 
- ramos cutâneos: nervos lacrimal, frontal e 
infratroclear 
 Além do nervo óptico (NC II), os nervos da órbita 
incluem aqueles que atravessam a fissura orbital superior 
e suprem os músculos oculares 
- nervos oculomotor (NC III)  divisão superior e 
inferior 
o Superior = m.reto superior e levantador da 
pálpebra 
o Inferior = m.reto inferior, reto medial e oblíquo 
inferior e fibras parassimpáticas pré-ganglionares 
até o gânglio ciliar 
Lesão: limita movimento, diplopia, midríase e 
incapacidade de acomodação 
- troclear (NC IV) 
- abducente (NC VI) 
 RL6OS4TO3 (reto lateral, NC VI; oblíquo 
superior, NC IV; todos os outros, NC III) 
 gânglio ciliar= pequeno grupo de corpos de células 
nervosas parassimpáticas pós-ganglionares associadas 
ao n. óptico 
- localizado entre o nervo óptico e o músculo reto lateral 
em direção ao limite posterior da órbita. 
- recebe fibras nervosas de três origens 
o Fibras sensitivas do NC V1 pela raiz 
sensitiva ou nasociliar do gânglio ciliar 
o Fibras parassimpáticas pré-ganglionares do 
NC III pela raiz parassimpática ou 
oculomotora do gânglio ciliar 
o Fibras simpáticas pós-ganglionares do 
plexo carótico interno pela raiz simpática 
do gânglio ciliar 
 NERVOS DA ÓRBITA 
ANATOMIA 3 – AULA 2 
 Vitória Novais – MED115 
 Os nervos ciliares curtos originam-se do gânglio 
ciliar e são considerados ramos do NC V1. Conduzem 
fibras parassimpáticas e simpáticas para o corpo ciliar e 
para a íris. Os nervos ciliares curtos consistem em fibras 
parassimpáticas pós-ganglionares originadas no 
gânglio ciliar, fibras aferentes do nervo nasociliar que 
atravessam o gânglio, e fibras simpáticas pós-
ganglionares que também o atravessam. 
Os nervos ciliares longos, ramos do nervo 
nasociliar (NC V1 ) que seguem até o bulbo do olho, 
desviando-se do gânglio ciliar, conduzem fibras 
simpáticas pós-ganglionares para o músculo 
dilatador da pupila e fibras aferentes da íris e da 
córnea. 
 nervos etmoidais posterior e anterior = ramos do 
nervo nasociliar que se origina na órbita, saem através 
de aberturas na parede medial da órbita para suprir a 
túnica mucosa dos seios esfenoidal e etmoidal e as 
cavidades nasais e a duramáter da fossa anterior do 
crânio. 
 
 
 
 
 
 
 
 Artérias: 
 Principalmente da a. Oftálmica  ramo da a. Carótida 
Interna 
 a. Infraorbital  ramo da a. Carótida Externa  irriga 
estruturas relacionadas com o assoalho da órbita 
 a. Central da Retina  ramo da a. oftalmica que se 
origina inferiormente ao nervo óptico, perfura a bainha 
do nervo óptico e segue dentro do nervo até o bulbo do 
olho, emergindo no disco óptico 
- ramos terminais: artérias terminais (arteríolas)  
unicas responsáveis pela face interna da retina 
 lâmina capilar da corioide (corioideocapilar)  supre 
a face externa da retina também 
 Das cerca de oito artérias ciliares posteriores (ramos 
da artéria oftálmica): 
- 6 artérias ciliares posteriores curtas suprem 
diretamente a corioide (que nutre a lâmina avascular 
externa da retina 
- Duas artérias ciliares posteriores longas, uma de 
cada lado do bulbo do olho, seguem entre a esclera e a 
corioide para se anastomosarem com as artérias 
ciliares anteriores (continuações dos ramos 
musculares da artéria oftálmica para os músculos 
retos) e suprir o plexo ciliar. 
ANATOMIA 3 – AULA 2 
VASCULARIZAÇÃO 
 Vitória Novais – MED115 
 
 Veias: 
 
 drenagem venosa da órbita se faz através das veias 
oftálmicas superior e inferior, que atravessam a 
fissura orbital superior e entram no seio cavernoso 
 veia central da retina  em geral, entra 
diretamente no seio cavernoso, mas pode se unir a 
uma das veias oftálmicas 
 vórtice ou veias vorticosas, da túnica vascular do 
bulbo do olho drena para a veia oftálmica inferior 
 seio venoso da esclera é uma estrutura vascular 
que circunda a câmara anterior do bulbo do olho e 
através da qual o humor aquoso retorna à 
circulação sanguínea 
 
 
 
 
Equimose periorbital: como a pele da pálpebra é muito 
fina e sensível, uma pequena lesão/inflamação gera edema 
palpebral e extravasamento de sangue, gerando equimoses. 
 Fratura nas Órbitas: geralmente na junção entre os ossos 
(suturas) e nas paredes medial e inferior que podem 
envolver os seios etmoidal, esfenoidal e maxilar. A 
hemorragia intra-orbital resultante pode gerar exoftalmia. 
 Tumores de Órbita: tumores dos seios esfenoidal e 
etmoidal podem provocar saliências nas paredes dos seios 
que podem comprimir o n. óptico e causar 
exoftalmia.Tumores nas fossas média do crânio e temporal 
podem provocar saliências para a cavidade orbital pelas 
fissuras orbitais superior e inferior, respectivamente. 
 Lesão Nervosa da Pálpebra: a lesão do n. oculomotor 
causa paralisia do m. levantador da pálpebra superior, 
causando ptose palpebral. A lesão do n. facial causa 
paralisia do m.orbicular do olho impedindo o fechamento 
completo das pálpebras e perda do reflexo corneopalpebral. 
 Hiperemia conjuntival: a irritação da conjuntiva causa uma 
vasodilatação de seus vasos tornando os olhos 
avermelhados. Quando há um inflamação dessa mucosa 
gera a conjuntivite. 
 
 
CURIOSIDADES 
ANATOMIA 3 – AULA 2 
 Vitória Novais – MED115 
 Inflamação das Glândulas Palpebrais: em caso 
de infecção ou obstrução dos ductos das 
glândulas da pálpebra causando inflamação. No 
caso da obstrução, gera-se um edema supurativo 
e doloroso, um hordéolo da pálpebra. Podem gerar 
cistos nessas glândulas, gerando os calázios. 
Também podem se formar calázios nas glândulas 
tarsais. 
 Descolamento da Retina: ocorre geralmente 
após um trauma ocular que permite a entrada de 
líquido entre os estratos pigmentoso e nervoso da 
retina. 
 Papiledema: o aumento da pressão do líquor gera 
uma dificuldade de retorno venoso do globo 
ocular, causando edema da retina. Essa mudança 
é percebida no exame oftalmológico como uma 
tumefação do disco óptico. 
 Escoriações da córnea: gerada por objetos 
estranhos, causando lacrimejamento excessivo e 
dor súbita. 
 Presbiopia e Catarata: com o envelhecimento o 
cristalino vai se tornando enrijecido o que dificulta 
a mudança de sua conformação e, 
consequentemente, focalização da imagem 
(Presbiopia). Já a catarata consiste na turvação do 
cristalino. 
 Glaucoma: gerado pela ineficiência da drenagem 
do humor aquoso, gerando o acúmulo de tal 
substância e aumento da pressão nas câmaras 
anterior e posterior. 
 Hemorragia da Câmara Anterior: também 
chamado de hifema, ele é causado por um 
traumatismo contundente do bulbo ocular. A 
câmara anterior se tinge de vermelho, mas 
posteriormente a hemorragia cessa. 
 Bloqueio da a. central da retina: por seus ramos 
serem terminais, quando um êmbolo causa 
interrupção do suprimento sanguíneo gera 
cegueira. 
 
 
 
 
ANATOMIA 3 – AULA 2

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