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REVISÃO DIREITO PENAL PARTE ESPECIAL

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REVISÃO AV1
PENAL ESPECIAL
Arts. para prova: 121 ao 
140
QUESTÃO 01. DPE-BA
Fernando de Santo Cristo, consciente e voluntariamente, tentou contra a vida de Firmina Benta de
Santo Cristo, companheira de longa data e mãe de seus filhos Bentinho de Santo Cristo e Chiquinha
de Santo Cristo, esta ainda no ventre materno. Segundo o Código Penal Brasileiro, é correto afirmar
que
A) a pena do delito não será majorada se o crime for praticado durante a gestação.
B) a pena do delito será majorada se o crime for praticado na presença física de ascendente,
descendente ou parente colateral até o terceiro grau.
C) a pena do delito não será majorada se o crime for praticado nos 3 (três) meses posteriores ao
parto, pois cessa a condição de vulnerabilidade.
D) há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou
menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
E) há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve violência doméstica e familiar,
mas o menosprezo à condição de mulher exige contexto social e jurídico de vulnerabilidade.
.
TÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A VIDA
Arts. 121 ao 128 CP
Observações:
• Atentar para crimes semelhantes
• Existência de qualificadores
• Caracterização de tentativa
• Incidência ou não de crime culposo
Homicídio
Part. Suicídio/Automut.
Infanticídio
Aborto e suas 
modalidades
Homicídio simples
Art. 121. Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Caso de diminuição de pena HOMICÍDIO PRIVILEGIADO
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou
moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da
vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
1/6 1/3
Homicídio privilegiado-qualificado = 
motivação (§1º) + meios/modo de execução (§2º, III e IV – exceto traição)
Não é elementar do crime, mas
sim, circunstâncias, daí porque
não se comunica entre coautores
(art. 30, CP)
Não incide Hediondez
Homicídio qualificado incidência na Lei 8072/90 – Crimes Hediondos
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou
de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne
impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de
2015)
VII – HOMICÍDIO FUNCIONAL contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da
Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança
Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou
parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142,
de 2015)
§1º
Dispensa-se o efetivo recebimento da vantagem
Obs.: Não confundir
homicídio qualificado pela
tortura com tortura com
resultado morte, do art. 1º ,
§3º, da Lei 9455/97
(primeiro é crime doloso,
segundo é crime
preterdoloso).
§ 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o
crime for praticado: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; (Incluído
pela Lei nº 13.104, de 2015)
II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos,
com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem
condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; (Redação dada
pela Lei nº 13.771, de 2018)
III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da
vítima; (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018)
IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas
nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de
2006. (Incluído pela Lei nº 13.771, de 2018)
Condições devem ser conhecidas pelo sujeito ativo (direito penal é 
subjetivo)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13104.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13104.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13771.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13771.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13771.htm
§2º
HOMICÍDIO FUNCIONAL
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da
Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em
decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído
pela Lei nº 13.142, de 2015)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13142.htm
QUESTÃO 01. DPE-BA
Fernando de Santo Cristo, consciente e voluntariamente, tentou contra a vida de Firmina Benta de
Santo Cristo, companheira de longa data e mãe de seus filhos Bentinho de Santo Cristo e Chiquinha
de Santo Cristo, esta ainda no ventre materno. Segundo o Código Penal Brasileiro, é correto afirmar
que
A) a pena do delito não será majorada se o crime for praticado durante a gestação.
B) a pena do delito será majorada se o crime for praticado na presença física de ascendente,
descendente ou parente colateral até o terceiro grau.
C) a pena do delito não será majorada se o crime for praticado nos 3 (três) meses posteriores ao
parto, pois cessa a condição de vulnerabilidade.
D) há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve violência doméstica e familiar
ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
E) há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve violência doméstica e familiar,
mas o menosprezo à condição de mulher exige contexto social e jurídico de vulnerabilidade.
QUESTÃO 02. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Guarda Municipal III
Hércules havia cometido um crime de roubo e ficou sabendo que Medusa foi
testemunha ocular desse delito. Assim, resolve tirar a vida de Medusa, crime este
que veio a executar, pessoalmente, mediante disparo de arma de fogo. Nessa
situação hipotética, considerando apenas essas informações, segundo o Código
Penal, é correto afirmar que Hércules cometeu o crime de
A) homicídio simples.
B) homicídio simples, com atenuante, por ter agido sob o domínio de violenta
emoção.
C) feminicídio em razão de a vítima ser mulher.
D) homicídio qualificado, por ter agido para assegurar a impunidade de outro
crime.
E) homicídio qualificado, em razão de a vítima ser mulher.
Homicídio qualificado incidência na Lei 8072/90 – Crimes Hediondos
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou
de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne
impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de
2015)
VII – HOMICÍDIO FUNCIONAL contra autoridade ou agentedescrito nos arts. 142 e 144 da
Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança
Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou
parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142,
de 2015)
§1º
Dispensa-se o efetivo recebimento da vantagem
Obs.: Não confundir
homicídio qualificado pela
tortura com tortura com
resultado morte, do art. 1º ,
§3º, da Lei 9455/97
(primeiro é crime doloso,
segundo é crime
preterdoloso).
QUESTÃO 02. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Guarda Municipal III
Hércules havia cometido um crime de roubo e ficou sabendo que Medusa foi
testemunha ocular desse delito. Assim, resolve tirar a vida de Medusa, crime este
que veio a executar, pessoalmente, mediante disparo de arma de fogo. Nessa
situação hipotética, considerando apenas essas informações, segundo o Código
Penal, é correto afirmar que Hércules cometeu o crime de
A) homicídio simples.
B) homicídio simples, com atenuante, por ter agido sob o domínio de violenta
emoção.
C) feminicídio em razão de a vítima ser mulher.
D) homicídio qualificado, por ter agido para assegurar a impunidade de outro
crime.
E) homicídio qualificado, em razão de a vítima ser mulher.
QUESTÃO 03. CESPE / CEBRASPE - 2019 - TJ-BA - Juiz Leigo
Márcio e Pedro eram amigos havia anos. Tendo descoberto que Pedro estava saindo
com a sua ex-esposa, Márcio planejou matar Pedro durante uma pescaria que fariam
juntos. Durante uma tempestade, em alto-mar, Márcio aproveitou-se de um deslize de
Pedro para de fato matá-lo. Logo após a conduta, Márcio percebeu que na canoa onde
estavam só havia um colete salva-vidas e que, em razão disso, a eliminação de Pedro foi
sua única chance de sobreviver. A canoa afundou e Márcio sobreviveu ao naufrágio.
Nessa situação hipotética, Márcio
A) cometeu crime de homicídio qualificado.
B) não cometeu crime, porque agiu em legítima defesa da honra.
C) cometeu crime, mas sua conduta será justificada pelo estado de necessidade
putativo.
D) não cometeu crime, porque agiu em estado de necessidade.
E) cometeu crime, mas sua pena será diminuída porque agiu em estado de necessidade.
Homicídio qualificado incidência na Lei 8072/90 – Crimes Hediondos
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou
de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne
impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de
2015)
VII – HOMICÍDIO FUNCIONAL contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da
Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança
Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou
parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142,
de 2015)
§1º
Dispensa-se o efetivo recebimento da vantagem
Obs.: Não confundir
homicídio qualificado pela
tortura com tortura com
resultado morte, do art. 1º ,
§3º, da Lei 9455/97
(primeiro é crime doloso,
segundo é crime
preterdoloso).
QUESTÃO 03. CESPE / CEBRASPE - 2019 - TJ-BA - Juiz Leigo
Márcio e Pedro eram amigos havia anos. Tendo descoberto que Pedro estava saindo
com a sua ex-esposa, Márcio planejou matar Pedro durante uma pescaria que fariam
juntos. Durante uma tempestade, em alto-mar, Márcio aproveitou-se de um deslize de
Pedro para de fato matá-lo. Logo após a conduta, Márcio percebeu que na canoa onde
estavam só havia um colete salva-vidas e que, em razão disso, a eliminação de Pedro foi
sua única chance de sobreviver. A canoa afundou e Márcio sobreviveu ao naufrágio.
Nessa situação hipotética, Márcio
A) cometeu crime de homicídio qualificado.
B) não cometeu crime, porque agiu em legítima defesa da honra.
C) cometeu crime, mas sua conduta será justificada pelo estado de necessidade
putativo.
D) não cometeu crime, porque agiu em estado de necessidade.
E) cometeu crime, mas sua pena será diminuída porque agiu em estado de necessidade.
QUESTÃO 04. NC-UFPR - 2019 - TJ-PR - Titular de Serviços de Notas e de Registros -
Remoção
Uma mulher que, em razão de acordo verbal com os pais, cuida de uma criança
percebe que esta caiu por caso fortuito num poço profundo e, embora esteja viva,
precisa ser retirada por adultos. Voluntariamente, a mulher omite dos grupos de
busca que tem conhecimento de onde se encontra a criança, que é considerada
desaparecida. Passadas algumas horas, a criança morre por falta de alimentação.
Assinale a alternativa que identifica o crime praticado pela mulher.
A) Homicídio doloso por comissão (tipo comissivo).
B) Homicídio doloso por omissão (tipo omissivo impróprio).
C) Homicídio doloso por omissão (tipo omissivo próprio).
D) Maus-tratos com resultado morte (tipo comissivo ou omissivo preterdoloso).
E) Abandono de incapaz com resultado morte (tipo omissivo próprio preterdoloso).
Fato 
Típico
Fato 
Antijurídico
Culpabilidade
Conduta
Consciência e vontade
Nexo 
Causal
Resultado
Tipicidade
INFRAÇÃO PENAL
FATO TÍPICO
CONDUTA:
- Pode ser AÇÃO ou OMISSÃO
- Dolosa, Culposa ou Preterdolosa.
CONDUTA
- AÇÃO
- OMISSÃO:
omissão própria (omissivo puro):
P.ex.: art. 135, CP: Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente
perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
omissão imprópria:
Art. 13, §2º, CP: A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para
evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Incluído pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984)
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. (Incluído pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
QUESTÃO 04. NC-UFPR - 2019 - TJ-PR - Titular de Serviços de Notas e de Registros -
Remoção
Uma mulher que, em razão de acordo verbal com os pais, cuida de uma criança
percebe que esta caiu por caso fortuito num poço profundo e, embora esteja viva,
precisa ser retirada por adultos. Voluntariamente, a mulher omite dos grupos de
busca que tem conhecimento de onde se encontra a criança, que é considerada
desaparecida. Passadas algumas horas, a criança morre por falta de alimentação.
Assinale a alternativa que identifica o crime praticado pela mulher.
A) Homicídio doloso por comissão (tipo comissivo).
B) Homicídio doloso por omissão (tipo omissivo impróprio).
C) Homicídio doloso por omissão (tipo omissivo próprio).
D) Maus-tratos com resultado morte (tipo comissivo ou omissivo preterdoloso).
E) Abandono de incapaz com resultado morte (tipo omissivo próprio preterdoloso).
QUESTÃO 05. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Olímpia - SP - Guarda Civil
Municipal
Considere o seguinte caso hipotético: “A”, por motivo egoístico, induz uma
pessoa do sexo feminino a suicidar-se. Nos termos do Código Penal, “A”
responderá pelo crime de
A) homicídio simples.
B) induzimento, instigação ou auxílio a suicídio, com a pena duplicada.
C) responderá pelo crime de feminicídio, com aumento de pena.
D) homicídio qualificado.
E) infanticídio, se a pessoa do sexo feminino possuir menos de 12 anos.
INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU 
AUXÍLIO A SUICÍDIO OU A 
AUTOMUTILAÇÃO (Redação dada pela 
Leinº 13.968, de 2019)
ART. 122
Art.122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar
automutilação ou prestar-lhe auxílio para que o faça;
Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.968, de 
2019)
§ 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza 
grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código: (Incluído pela 
Lei nº 13.968, de 2019)
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)
§ 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte: (Incluído pela Lei nº 
13.968, de 2019)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13968.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13968.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13968.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13968.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13968.htm#art2
§ 3º A pena é duplicada: (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)
I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil; (Incluído pela Lei
nº 13.968, de 2019)
II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de
resistência. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)
§ 4º A pena é aumentada até o dobro se a conduta é realizada por meio da
rede de computadores, de rede social ou transmitida em tempo real. (Incluído
pela Lei nº 13.968, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13968.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13968.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13968.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13968.htm#art2
§ 5º Aumenta-se a pena em metade se o agente é líder ou coordenador de
grupo ou de rede virtual. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)
§ 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal
de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos
ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o
necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra
causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime
descrito no § 2º do art. 129 deste Código. (Incluído pela Lei nº 13.968,
de 2019)
§ 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de
14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o necessário discernimento
para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer
resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art.
121 deste Código. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13968.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13968.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13968.htm#art2
QUESTÃO 05. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Olímpia - SP - Guarda Civil
Municipal
Considere o seguinte caso hipotético: “A”, por motivo egoístico, induz uma
pessoa do sexo feminino a suicidar-se. Nos termos do Código Penal, “A”
responderá pelo crime de
A) homicídio simples.
B) induzimento, instigação ou auxílio a suicídio, com a pena duplicada.
C) responderá pelo crime de feminicídio, com aumento de pena.
D) homicídio qualificado.
E) infanticídio, se a pessoa do sexo feminino possuir menos de 12 anos.
QUESTÃO 06. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Guarda Municipal III
Serena havia acabado de dar à luz o seu filho, mas, em razão de seu estado emocional,
caracterizando o estado puerperal, veio a tirar dolosamente a vida da criança.
Considerando o disposto no Código Penal, é correto afirmar que essa conduta de
Serena
A) caracteriza o crime de infanticídio.
B) não é considerada crime.
C) é considerada crime de homicídio qualificado.
D) caracteriza o crime de homicídio, com agravante de a vítima ser um recém-nascido.
E) é considerada crime, mas Serena ficará isenta de pena por ter sido influenciada pelo
estado puerperal.
Infanticídio
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o 
parto ou logo após:
Pena - detenção, de dois a seis anos.
Crime bipróprio
Elementar que deve se comunicar com eventual coautor
Atenção:
Estado puerperal é alteração bioquímica, não necessitando
comprovação e diferencia-se de patologias com fundamentações
psíquicas ou psicológicas (como, por exemplo, depressão pós parto,
que requer demonstração por meio pericial)
QUESTÃO 06. VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Guarda Municipal III
Serena havia acabado de dar à luz o seu filho, mas, em razão de seu estado emocional,
caracterizando o estado puerperal, veio a tirar dolosamente a vida da criança.
Considerando o disposto no Código Penal, é correto afirmar que essa conduta de
Serena
A) caracteriza o crime de infanticídio.
B) não é considerada crime.
C) é considerada crime de homicídio qualificado.
D) caracteriza o crime de homicídio, com agravante de a vítima ser um recém-nascido.
E) é considerada crime, mas Serena ficará isenta de pena por ter sido influenciada pelo
estado puerperal.
QUESTÃO 07. Instituto Acesso - 2019 - PC-ES - Delegado de Polícia
Ana, após realizar exame médico, descobriu estar grávida. Estando convicta de que a gravidez se deu em decorrência da
prática de relação sexual extraconjugal que manteve com Pedro, seu colega de faculdade, e temendo por seu matrimônio
decidiu por si só que iria praticar um aborto. A jovem comunicou a Pedro que estava grávida e pretendia realizar um
aborto em uma clínica clandestina. Pedro, por sua vez, procurou Robson, colega que cursava medicina, e o convenceu a
praticar o aborto em Ana. Assim, alguns dias depois de combinar com Pedro, Robson encontrou Ana e realizou o
procedimento de aborto.
Sobre a questão apresentada, é correto afirmar que a conduta de Ana se amolda ao crime previsto no
A) art. 124, segunda parte, do Código Penal (consentimento para o aborto). Robson, por sua vez, tem sua conduta
subsumida ao crime previsto no art. 126, do Código Penal (aborto provocado por terceiro com consentimento). Já Pedro
responderá como partícipe no crime de Robson.
B) art. 124, segunda parte, do Código Penal (consentimento para o aborto). Robson, por sua vez, tem sua conduta
subsumida ao crime previsto no art. 124, segunda parte, do Código Penal. Já Pedro responderá como partícipe no crime
de Ana.
C) art. 125, segunda parte, do Código Penal (consentimento para o aborto). Robson, por sua vez, tem sua conduta
subsumida ao crime previsto no art. 124 do Código Penal (aborto provocado por terceiro sem consentimento). Já Pedro
responderá como partícipe no crime de Robson.
D) art. 124, primeira parte, do Código Penal (autoaborto). Robson, por sua vez, tem sua conduta subsumida ao crime
previsto no art. 126 do Código Penal (aborto provocado por terceiro com consentimento). Já Pedro responderá como
partícipe no crime de Ana.
E) art. 126, primeira parte, do Código Penal (autoaborto). Robson, por sua vez, tem sua conduta subsumida ao crime
previsto no art. 124 do Código Penal (aborto provocado por terceiro com consentimento). Já Pedro responderá como
participe no crime de Ana.
ABORTO E SUAS MODALIDADES
ART. 124, 125 E 126
Art. 127 – qualificadora dos arts. 125 e 126
Art. 128 – excludentes específicas de ilicitude
Modalidades de aborto no CP:
- Autoaborto;
- Aborto com o consentimento da gestante;
- Aborto sem o consentimento da gestante;
- Aborto qualificado.
Aborto de anencéfalo?
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho
provoque: (Vide ADPF 54)
Pena - detenção, de um a três anos.
Aborto provocado por terceiro
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de três a dez anos.Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: (Vide ADPF 54)
Pena - reclusão, de um a quatro anos.
Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de 
quatorze anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante 
fraude, grave ameaça ou violência
Atenção: Teoria Pluralista (temática concurso de pessoas)
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADPF&s1=54&processo=54
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADPF&s1=54&processo=54
Forma qualificada
Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de
um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para
provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas,
se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.
Excludentes específicas de ilicitude
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54)
Aborto necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro (aborto humanitário)
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento
da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.
Aborto eugênico (seleção humana)?
http://www.stf.jus.br/portal/peticaoInicial/verPeticaoInicial.asp?base=ADPF&s1=54&processo=54
QUESTÃO 07. Instituto Acesso - 2019 - PC-ES - Delegado de Polícia
Ana, após realizar exame médico, descobriu estar grávida. Estando convicta de que a gravidez se deu em decorrência da
prática de relação sexual extraconjugal que manteve com Pedro, seu colega de faculdade, e temendo por seu matrimônio
decidiu por si só que iria praticar um aborto. A jovem comunicou a Pedro que estava grávida e pretendia realizar um
aborto em uma clínica clandestina. Pedro, por sua vez, procurou Robson, colega que cursava medicina, e o convenceu a
praticar o aborto em Ana. Assim, alguns dias depois de combinar com Pedro, Robson encontrou Ana e realizou o
procedimento de aborto.
Sobre a questão apresentada, é correto afirmar que a conduta de Ana se amolda ao crime previsto no
A) art. 124, segunda parte, do Código Penal (consentimento para o aborto). Robson, por sua vez, tem sua conduta
subsumida ao crime previsto no art. 126, do Código Penal (aborto provocado por terceiro com consentimento). Já
Pedro responderá como partícipe no crime de Robson.
B) art. 124, segunda parte, do Código Penal (consentimento para o aborto). Robson, por sua vez, tem sua conduta
subsumida ao crime previsto no art. 124, segunda parte, do Código Penal. Já Pedro responderá como partícipe no crime
de Ana.
C) art. 125, segunda parte, do Código Penal (consentimento para o aborto). Robson, por sua vez, tem sua conduta
subsumida ao crime previsto no art. 124 do Código Penal (aborto provocado por terceiro sem consentimento). Já Pedro
responderá como partícipe no crime de Robson.
D) art. 124, primeira parte, do Código Penal (autoaborto). Robson, por sua vez, tem sua conduta subsumida ao crime
previsto no art. 126 do Código Penal (aborto provocado por terceiro com consentimento). Já Pedro responderá como
partícipe no crime de Ana.
E) art. 126, primeira parte, do Código Penal (autoaborto). Robson, por sua vez, tem sua conduta subsumida ao crime
previsto no art. 124 do Código Penal (aborto provocado por terceiro com consentimento). Já Pedro responderá como
participe no crime de Ana.
QUESTÃO 08. FGV - 2019 - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual
No dia 3 de junho de 2019, Vitor, revoltado com a intenção de sua companheira Rosa de
terminar o relacionamento, faz um grande buraco no quintal da residência e surpreende sua
companheira com um forte golpe de pá na sua cabeça. Em seguida, apesar de saber que aquele
golpe não seria suficiente para causar a morte de Rosa, a joga no interior do buraco, com a
intenção de persistir nos golpes, causar sua morte e, em seguida, esconder o corpo. Ocorre que
Rosa começa a chorar e implora para que Vitor pense na filha do casal. Vitor, então, cessa sua
conduta, ajuda Rosa a sair do buraco e permite que ela vá se limpar, ocasião em que a vítima
pula pela janela do banheiro e informa os fatos a policiais militares que passavam pela localidade.
É constatada a existência de lesões de natureza leve na vítima. Considerando apenas as
informações expostas, a conduta de Vitor configura:
A) tentativa de homicídio qualificado por ser contra a mulher, por condição do sexo feminino;
B) lesão corporal qualificada por ser contra companheira, em razão do arrependimento eficaz;
C) lesão corporal qualificada por ser contra companheira, em razão da desistência voluntária;
D) fato atípico, em razão do arrependimento eficaz;
E) fato atípico, em razão da desistência voluntária.
Código Penal
Lesão corporal
Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
DECRETO-LEI Nº 3.688, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941. 
Lei das Contravenções Penais
Art. 21. Praticar vias de fato contra alguém:
Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de cem mil 
réis a um conto de réis, se o fato não constitui crime.
Parágrafo único. Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) até a metade se a 
vítima é maior de 60 (sessenta) anos. (Incluído pela Lei nº 
10.741, de 2003)
x
Animus laedendi
Física, mental e fisiológica (órgãos 
e funções)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.741.htm
Lesão corporal de natureza grave
§ 1º Se resulta:
I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II - perigo de vida;
III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV - aceleração de parto:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
Lesão corporal gravíssima (doutrina)
§ 2° Se resulta:
I - Incapacidade permanente para o trabalho;
II - enfermidade incurável;
III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV - deformidade permanente;
V - aborto:
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
Lesão corporal seguida de morte PRETERDOLO = dolo início + culpa fim + previsão
legal
§ 3° Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado,
nem assumiu o risco de produzi-lo:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
Lesão corporal privilegiada
Diminuição de pena
§ 4° Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral
ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz
pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Substituição da pena
§ 5° O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a pena de detenção pela
de multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis:
I - se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior;
II - se as lesões são recíprocas.
Lesão corporal culposa
§ 6° Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)
Pena - detenção, de dois meses a um ano.
Aumento de pena
§ 7o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se ocorrer qualquer das 
hipóteses dos §§ 4o e 6o do art. 121 deste Código. (Redação dada 
pela Lei nº 12.720, de 2012)
§ 8º - Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art.
121.(Redação dada pela Lei nº 8.069, de 1990)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L4611.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12720.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
Violência Doméstica (Incluído pela Lei nº 10.886, de 2004)
§ 9o Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão,
cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda,
prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de
hospitalidade: (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. (Redação dada pela Lei
nº 11.340, de 2006)
§ 10. Nos casos previstos nos §§ 1o a 3o deste artigo, se as circunstâncias
são as indicadas no § 9o deste artigo, aumenta-se a pena em 1/3 (um
terço). (Incluído pela Lei nº 10.886, de 2004)§ 11. Na hipótese do § 9o deste artigo, a pena será aumentada de um terço
se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficiência. (Incluído pela Lei
nº 11.340, de 2006)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.886.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.886.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm
Lesão corporal funcional
§ 12. Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito
nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema
prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da
função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou
parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena
é aumentada de um a dois terços. (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13142.htm
QUESTÃO 08. FGV - 2019 - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual
No dia 3 de junho de 2019, Vitor, revoltado com a intenção de sua companheira Rosa de terminar
o relacionamento, faz um grande buraco no quintal da residência e surpreende sua companheira
com um forte golpe de pá na sua cabeça. Em seguida, apesar de saber que aquele golpe não seria
suficiente para causar a morte de Rosa, a joga no interior do buraco, com a intenção de persistir
nos golpes, causar sua morte e, em seguida, esconder o corpo. Ocorre que Rosa começa a chorar
e implora para que Vitor pense na filha do casal. Vitor, então, cessa sua conduta, ajuda Rosa a sair
do buraco e permite que ela vá se limpar, ocasião em que a vítima pula pela janela do banheiro e
informa os fatos a policiais militares que passavam pela localidade. É constatada a existência de
lesões de natureza leve na vítima. Considerando apenas as informações expostas, a conduta de
Vitor configura:
A) tentativa de homicídio qualificado por ser contra a mulher, por condição do sexo feminino;
B) lesão corporal qualificada por ser contra companheira, em razão do arrependimento eficaz;
C) lesão corporal qualificada por ser contra companheira, em razão da desistência voluntária;
D) fato atípico, em razão do arrependimento eficaz;
E) fato atípico, em razão da desistência voluntária.
QUESTÃO 09. FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador - BA - Guarda Civil Municipal
Enquanto Larissa estudava para prova de concurso público, Tatiana, sua vizinha, realizava uma festa
em sua residência, com música em alto volume. Incomodada com o barulho que vinha da casa da
vizinha, Larissa se dirigiu ao local para reclamar, iniciando-se uma intensa discussão. Durante a
discussão, Tatiana se alterou e jogou a garrafa de cerveja que segurava em sua mão na direção dos
braços de Larissa, com a intenção de causar-lhe lesão. Larissa se abaixou e a garrafa acabou
atingindo sua cabeça, causando-lhe grave ferimento, que, embora não gerasse risco à sua vida, fez
com que ficasse internada no hospital por dois meses. Descobertos os fatos, Tatiana deverá ser
indiciada pela prática do(s) crime(s) de
A) tentativa de homicídio culposo, apenas.
B) lesão corporal de natureza gravíssima e tentativa de homicídio doloso, em razão do dolo
eventual.
C) tentativa de homicídio doloso, apenas, absorvendo o crime de lesão corporal, em razão do dolo
direto de segundo grau, porque, embora não desejasse o resultado, assumiu seu risco com sua
conduta.
D) lesão corporal de natureza leve, apenas, pois a vida de Larissa não foi colocada em risco.
E) lesão corporal de natureza grave, apenas, em razão da incapacidade de Larissa para exercer suas
ocupações habituais durante o período de internação.
Lesão corporal de natureza grave
§ 1º Se resulta:
I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II - perigo de vida;
III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV - aceleração de parto:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
Lesão corporal gravíssima (doutrina)
§ 2° Se resulta:
I - Incapacidade permanente para o trabalho;
II - enfermidade incurável;
III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV - deformidade permanente;
V - aborto:
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
QUESTÃO 09. FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador - BA - Guarda Civil Municipal
Enquanto Larissa estudava para prova de concurso público, Tatiana, sua vizinha, realizava uma festa
em sua residência, com música em alto volume. Incomodada com o barulho que vinha da casa da
vizinha, Larissa se dirigiu ao local para reclamar, iniciando-se uma intensa discussão. Durante a
discussão, Tatiana se alterou e jogou a garrafa de cerveja que segurava em sua mão na direção dos
braços de Larissa, com a intenção de causar-lhe lesão. Larissa se abaixou e a garrafa acabou
atingindo sua cabeça, causando-lhe grave ferimento, que, embora não gerasse risco à sua vida, fez
com que ficasse internada no hospital por dois meses. Descobertos os fatos, Tatiana deverá ser
indiciada pela prática do(s) crime(s) de
A) tentativa de homicídio culposo, apenas.
B) lesão corporal de natureza gravíssima e tentativa de homicídio doloso, em razão do dolo
eventual.
C) tentativa de homicídio doloso, apenas, absorvendo o crime de lesão corporal, em razão do dolo
direto de segundo grau, porque, embora não desejasse o resultado, assumiu seu risco com sua
conduta.
D) lesão corporal de natureza leve, apenas, pois a vida de Larissa não foi colocada em risco.
E) lesão corporal de natureza grave, apenas, em razão da incapacidade de Larissa para exercer
suas ocupações habituais durante o período de internação.
QUESTÃO 10. CESPE / CEBRASPE - 2017 - SJDH- PE - Agente de Segurança Penitenciária
Um indivíduo negro, síndico do edifício onde morava, ao flagrar um morador na piscina
do bloco com um recipiente de isopor cheio de bebidas alcoólicas — atitude que afronta
a norma regimental proibitiva do condomínio —, recriminou-o, dizendo simplesmente:
“– você não pode fazer isso!”. Enfurecido, o morador retrucou a admoestação,
proferindo ofensas relativas à raça e à cor do síndico, com a seguinte frase: “– Negro
safado e fedido, volte para a África, que é seu lugar!”. A ofensa foi proferida em voz alta,
na presença de vários condôminos que usufruíam da área de lazer.
Nessa situação, a conduta do morador configura hipótese de
A) injúria qualificada por conotação racial.
B) crime contra a honra sujeito a ação penal pública incondicionada.
C) crime contra a honra sujeito à exceção da verdade.
D) difamação, razão por que ele estará isento de pena caso se retrate antes de proferida
a sentença.
E) retorsão imediata, razão por que ele não poderá ser punido.
CAPÍTULO V
DOS CRIMES CONTRA A HONRA
Calúnia (animus caluniandi)
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como
crime: ou fato verdadeiro de crime, cuja autoria sabe ser falsa
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou
divulga.
§ 2º - É punível a calúnia contra os mortos.
Exceção da verdade
§ 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:
I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi
condenado por sentença irrecorrível;
II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141;
III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por
sentença irrecorrível.
Difamação (animus difamandi)
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua
reputação:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Exceção da verdade
Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o
ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas
funções.
Injúria (animus injuriandi)
Art. 140 - Injuriaralguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
§ 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:
I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;
II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.
§ 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza
ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena
correspondente à violência.
§ 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, 
etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de 
deficiência: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
Pena - reclusão de um a três anos e multa. (Incluído pela Lei nº 9.459, de
1997)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.741.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9459.htm
QUESTÃO 10. CESPE / CEBRASPE - 2017 - SJDH- PE - Agente de Segurança Penitenciária
Um indivíduo negro, síndico do edifício onde morava, ao flagrar um morador na piscina
do bloco com um recipiente de isopor cheio de bebidas alcoólicas — atitude que afronta
a norma regimental proibitiva do condomínio —, recriminou-o, dizendo simplesmente:
“– você não pode fazer isso!”. Enfurecido, o morador retrucou a admoestação,
proferindo ofensas relativas à raça e à cor do síndico, com a seguinte frase: “– Negro
safado e fedido, volte para a África, que é seu lugar!”. A ofensa foi proferida em voz alta,
na presença de vários condôminos que usufruíam da área de lazer.
Nessa situação, a conduta do morador configura hipótese de
A) injúria qualificada por conotação racial.
B) crime contra a honra sujeito a ação penal pública incondicionada.
C) crime contra a honra sujeito à exceção da verdade.
D) difamação, razão por que ele estará isento de pena caso se retrate antes de proferida
a sentença.
E) retorsão imediata, razão por que ele não poderá ser punido.

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