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DIABETES TIPO ½ E PROCESSOS INFLAMATÓRIOS DA OBESIDADE MDD IV NATÁLIA ARTHUSO LOPES CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES SEGUNDO A OMS: • DM1: causando principalmente pela destruição autoimune das células beta pancreáticas e caracterizado pela deficiência absoluta de insulina • DM2: caracterizado pela resistência insulínica e pela deficiência relativa à insulina • DM gestacional: elevação de hormônios contra-- reguladores da insulina (hormônio lactogênico placentário, cortisol, estrógeno, progesterona e prolactina), causada por estresse fisiológico imposto pela gravidez e a fatores predeterminantes (genéticos ou ambientais) • Outros tipos específicos de diabetes: associados a síndromes ou condições clínicas identificáveis (endocrinopatias, diabetes induzida por fármacos e infecções) FISIOPATOLOGIA DA DM1 • Célula dendrítica faz a apresentação de antígenos próprios a células TCD4 e TCD8, fazendo que haja uma destruição das células beta pancreáticas, tanto de forma direta, pelos TCD8 ou indireta, a partir de antígenos formados pelos linfócitos B, após apresentação dos antígenos pelos linfócitos TCD4 FISIOPATOLOGIA DM2 • Hipertrofia do tecido adiposo que leva ao aumento das citocinas pro-inflamatorias, diminuindo a atividade das adiponectinas • As células que liberam as citocinas inflamatórias acabam ativando o resíduo de uma proteína transmembrana que faz parte da recepção de insulina, dificultando a entrada da mesma • Níveis aumentados de ácidos graxos no espaço intracelular passam por um processo de oxidação, se transformando de triglicerídeos em diacilglicerol, induzindo a fosfoquinase que faz com que haja a fosforilação de serina, que está ligado à proteína transmembrana receptora de insulina, dificultando a entrada da mesma • Ainda, a partir da modificação do metabolismo energético na DM2, a nível mitocondrial, há um aumento da produção de ROS (espécies reativas de oxigênio), que induzem, também, a fosforilação a serina, diminuindo a entrada de insulina na célula FISIOPATOLOGIA MULTIORGÂNICA E TECIDUAL DO DM2 • A DM é uma doença metabólica multifatorial, caracterizada por hiperglicemia crônica e alterações no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas, determinadas pelos defeitos na secreção de insulina pelo pâncreas endócrino, pela alteração da ação de insulina ou por ambas COMPLICAÇÕES AGUDAS DA DM1 CETOACIDOSE DIABÉTICA (CAD) CARACTERIZADA POR o Hiperglicemia o Hipercetonemia o Acidose metabólica FISIOPATOLOGIA DA CAD • Insulinopenia + alta concentração de hormônios contra insulares • Esses dois estimulam no fígado, o processo de gliconeogênese, aumentando a glicemia e também aumenta a glicogenólise, auemntando a glicose circulates → hiperosmolaridade e glicosúeria • Glicosúria causa a diurese osmótica, levando à desidratação • Ainda, o fígado aumentando muito a cetogênse, uma vez que há uma deficiência quase absoluta de insulina, a partir dos ácidos graxos liberados pela lipólise do tecido adiposo em excesso, gerando corpos cetônicos e, consequentemente, apresentando um quadro de cetoacidose DIAGNÓSTICO COMPLICAÇÕES METABOLICAS AGUDAS DM2 • Síndrome hiperglicemia hiperosmolar, caracterizada por o Hiperglicemia grave o Desidratação extrema o Hiperosmolaridade do plasma o Alteração do nível de consciência o Diagnóstico PROCESSOS INFLAMATÓRIOS DA OBESIDADE • Tecido adiposobrando vvisceral 9vWAT) • Tecido adiposo brando subcutâneo (sWAT) • Tecido adiposo marrom (BAT) • O desequilíbrio nutricional, considerando uma ingesta maior de lipídeos, causa inflamação • Ácidos graxos acabam se localizando, predominantemente na circunferência abdominal, além de haver uma mudança no perfil macrofágico, de um perfil anti-inflamatório para um perfil pró-inflamatório
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