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Resenha do conto Felicidade clandestina da Clarice Lispector

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Por: Luiza Reis Ferraz
LISPECTOR, Clarice. “Felicidade clandestina” - Felicidade clandestina: contos/Clarice Lispector. – 7.ed. – Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991.
RESENHA
Lançado em 1971, “Felicidade clandestina” é um livro que reúne 25 contos da autora Clarice Lispector. Esses textos retratam diversas fases da vida da autora, tanto infância, como adolescência. Também retratam questões referentes a sentimentos, família e alma. Clarice Lispector foi uma famosa escritora e jornalista, nascida na Ucrânia, porém, foi naturalizada brasileira. Autora de livros, contos e ensaios, foi considera uma das maiores escritoras brasileiras do século XX. Suas obras se baseiam em coisas simples do dia a dia e tramas psicológicos. O conto a ser resenhado é um dos principais de sua antologia, denominado “Felicidade clandestina”, conto que nomeia o próprio livro. Ele conta a história da infância de uma menina que morava no Recife (cidade em que Clarice morava) e amava a literatura. 	O conto é narrado em primeira pessoa e se inicia com a descrição de uma menina ruiva que era invejada pela turma do colégio e pela própria narradora, pois seu pai era bibliotecário. Porém, essa garota não usufruía do privilégio de contemplar um acervo de livros que lhe era oferecido. A mesma, não gostava do resto dos colegas, dessa forma, praticava crueldade com eles. Porém, a história se inicia quando a narradora (que seria Clarice) descobre que a garota possuía “As reinações de Narizinho” de Monteiro Lobato, a partir desse ponto a narradora inicia uma saga incessante para conseguir o livro emprestado e a garota em questão aproveita da oportunidade para praticar suas crueldades. Todos os dias a narradora ia contente e cheia de esperanças na casa da garota ruiva em busca do livro, que a mesma havia prometido emprestá-la, porém, ela sempre alegava que já havia emprestado o livro para outras pessoas, e assim ela segue por vários dias, retornando sempre a casa da menina em busca do livro. Até que certo dia aparece à mãe da garota ruiva e lhe empresta o livro. A narradora fica estagnada por tamanha felicidade, felicidade essa, que ela nomeia de “felicidade clandestina”. Todos os dias ela lia uma pequena parte do livro, só pra ter o prazer de poder lê-lo sempre. 								Portanto, o conto possui uma estória que retrata a vida simples de uma garota apaixonada por leitura que morava no Recife, que demonstra uma imensa persistência e perseverança. E ao final, uma felicidade transbordante, por enfim ter aquilo que tanto almejava.

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