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AULA 10

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- -1
AUDITORIA OPERACIONAL
CONTROLE INTERNO E ÓRGÃOS 
DISCIPLINADORES
- -2
Olá!
Nesta aula, serão conhecidos os organismos que regulamentam alguns dos aspectos relativos ao controle, entre
eles destacando-se a Intosai e o COSO. No caso da Intosai será demonstrado que se relaciona com os postulados,
as normas gerais e de execução e de elaboração dos relatórios. Já o COSO auxilia na tarefa de elaboração e
apresentação de princípios para a auditoria e tem influência nos trabalhos desenvolvidos dentro do controle no
Brasil. Ainda serão vistos os conceitos relativos ao controle interno e os aspectos referentes à economia,
eficiência, eficácia e efetividade.
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Reconhecer as instituições ligadas à normatização do controle;
2- Avaliar como funciona o controle interno;
3- Identificar como a implantação, a evolução e o entendimento do controle interno são importantes para o país.
1 INTOSAI
Segundo o Tribunal de Contas (2013) a Intosai (Sigla em inglês que significa Organização Internacional de
Entidades Fiscalizadoras Superiores) foi fundada no ano de 1953 por 34 países, incluindo o Brasil.
Ainda de acordo com o Tribunal a organização contava, em 2008, com mais de 180 membros.
1977
No ano de 1977, a Declaração de Lima sobre os Preceitos de Auditoria foi reconhecida como a Carta Magna de
Auditoria Governamental e fornece as bases filosóficas e conceituais para os trabalhos desenvolvidos pela
Intosai.
1992
Já em 1992, houve a organização, a revisão e a assinatura de novos estatutos que detalharam as atribuições e as
normas de funcionamento de tal instituição. A Intosai trabalha com a promoção do intercâmbio de informações e
experiências enfrentadas pelas Entidades Fiscalizadoras Superiores – EFS - no desempenho de suas funções.
- -3
2 Abrangência
Pode-se dizer que as normas de Auditoria da Intosai compreendem basicamente 4 partes, como ilustrado na
figura ao lado. De acordo com a Intosai (2007), no ano de 2001, o Comitê denominado INCOSAI atualizou as
diretrizes apresentadas no ano de 1992, sobre as normas de controle interno, levando em consideração os
avanços significativos na área e incorporando o conceito emitido no relatório COSO (Comitê das Organizações
Patrocinadoras) intitulado Controle Interno: um modelo integrado.
Fique ligado
Para o cumprimento de suas atribuições e objetivos a Intosai possui diversos órgãos,
programas e atividades.
- -4
Com essa incorporação, o Comitê objetivou não somente atualizar o conceito de controle interno, mas também
contribuir para uma compreensão unificada (do controle interno) nas EFS, levando em consideração várias
características das organizações do setor público (INTOSAI, 2007).
O órgão ainda afirma que um dos aspectos derivados do COSO (Veremos a seguir!) e aplicados à Intosai foi o
ético sendo que sua inclusão, nos objetivos dos controles internos, está justificada da mesma maneira que a
importância da conduta ética e a prevenção e a detecção da fraude e da corrupção tiveram ênfase no setor
público a partir dos anos 1990.
- -5
3 COSO
1985
No ano de 1985, foi criado, nos Estados Unidos, a Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros,
que partiu do setor privado com a finalidade de estudar as causas da ocorrência de fraudes em relatórios
financeiros e contábeis das empresas. Esta comissão foi patrocinada por cinco importantes organizações de
profissionais ligadas à área financeira (Castro, 2011).
1992
No ano de 1992, essa comissão publicou um trabalho intitulado Controle Interno: um modelo integrado,
utilizado como referência mundial para o tema “controles internos”, pois a bibliografia e os estudos dessa área
eram escassos.
Posteriormente, a Comissão virou um Comitê, entidade sem fins lucrativos, passando assim a ser conhecida
como COSO – Comitê das Organizações Patrocinadoras (Castro, 2011).
4 Finalidade do controle interno
De acordo com o COSO o controle interno é um processo que serve para melhorar o desempenho operacional,
aumentar a confiança nas informações contábeis e financeiras e garantir o respeito às regras estabelecidas.
Assim, de forma mais detalhada seguem as categorias definidas pelo COSO (Castro, 2011, p. 399, 400):
O
desempenho
Como propósito de medir a eficiência e a efetividade das operações em busca dos
resultados fixados na estratégia da entidade e qualidade dos ativos.
Saiba mais
Neste trabalho de 1992, houve a apresentação do conceito tradicional de controles internos
relacionados à importância de se fornecer proteção contra riscos como ferramentas de gestão
e monitoração em referência ao alcance dos riscos e aos objetivos da entidade (Castro, 2011).
- -6
A s
informações
contábeis
No sentido de que elas retratassem o universo real das ações desenvolvidas, com
enquadramento correto e sustentado por documentos de suporte inquestionáveis.
A
conformidade
A fim de medir o nível de comprometimento das regras estabelecidas e com a legislação
aplicáveis a sua área de atuação.
Domingos Castro (2011) ainda cita que a visão apresentada pelo COSO foi absorvida e adotada pelo Conselho
Federal de Contabilidade (CFC) na implantação das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor
Público, NBC TSP (Normas Brasileiras de Contabilidade Técnica do Setor Público), que classificou o controle
interno de acordo com as seguintes categorias:
Operacional Relacionado às ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade.
Contábil
Relacionado à veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações
contábeis.
Normativo Relacionado à observância da regulamentação pertinente (NBC T 16.8).
Domingos Castro (2011) relata que as normas de controle interno têm como foco a salvaguarda das informações
contábeis, utilizando por isso a mesma lógica do COSO quando destaca a estrutura do controle interno que é:
• Ambiente de controle
• Mapeamento e avaliação de riscos
• Procedimentos de controle
• Informação e comunicação
• Monitoramento
5 Padrões da COSO
A seguir os modelos utilizados pelo COSO com as definições para o controle interno:
•
•
•
•
•
- -7
Figura 1 - Comparação dos elementos do Coso I e II
Fonte: Adaptado de Castro (2011)
6 Lei Sarbanes-Oxley
No ano de 2002, pressionado pela sociedade americana, devido aos escândalos que ocorreram com empresas
como Enron, Tyco, WorldCom e outras, o governo dos EUA aprovou a Lei Sarbanes-Oxley (SOX) para que fosse
erradicada a manipulação das informações financeiras.
Estas mudanças tiveram impacto na Governança Corporativa, aumentando a responsabilidade dos executivos e
dos responsáveis pela elaboração dos relatórios financeiros, contribuindo assim para controles internos mais
rígidos (Castro, 2011).
Após, houve um trabalho denominado Gerenciamento de Riscos Corporativos e posteriormente foi divulgado
como COSO II, passando a ter um objetivo mais robusto e extensivo no tópico de gerenciamento de riscos
corporativos. O COSO I tornou-se referência para ajudar empresas e outras organizações a avaliar e aperfeiçoar
seus sistemas de controle interno, sendo que essa estrutura foi incorporada em políticas, normas e regulamentos
adotados por milhares de organizações para controlar melhor suas atividades visando ao cumprimento dos
objetivos estabelecidos.
No entanto, a intensificação da preocupação com riscos – fruto de uma série de escândalos e quebras de negócios
de grande repercussão – fez com que o COSO encomendasse o desenvolvimento de uma estratégia de fácil
- -8
utilização pelas organizações para avaliar e melhorar o próprio gerenciamento de riscos. O resultado foi a
publicação, em 2004, do modelo Enterprise Risk Management – Integrated Framework (Gerenciamento de
Riscos Corporativos – Estrutura Integrada ), também conhecida como COSO ERM ou COSO II. (TCU, 2009, p.12)
Assim, os controles internos foram ampliados, tendo um enfoque mais vigoroso e extensivo, agregando técnicas
de gerenciamento de risco, sem abandonar o que já haviasido apresentado no COSO I.
7 Controle interno sob a ótica da INTOSAI e do COSO
Como já foi visto anteriormente o controle interno é um processo que envolve direção e corpo de funcionários,
estruturado de forma a enfrentar riscos e fornecer segurança no desenvolvimento da missão da entidade os
seguintes objetivos elencados conforme a Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores
(INTOSAI, 2007, p. 7):
Execução ordenada, ética, econômica, eficiente e eficaz das operações – ou seja, estas operações
devem ocorrer de uma forma bem organizada e de acordo com os princípios morais que servem para
a prevenção do erro e fraude no setor público. A eficácia segundo os próprios princípios da Intosai,
destacados por Moacir Silva (2012), é a medida relativa em que a produção de um bem ou serviço
alcança os objetivos traçados anteriormente. A economia diz respeito na redução dos custos dos
recursos empregados em uma atividade, sem deixar de ter a devida qualidade. Já a eficiência é
referente à relação entre produto (em termos de bens, serviços e outros resultados) e os recursos
utilizados para produzi-los (Silva, 2012).
A seguir, um quadro que representa como podem ser mensurados os princípios básicos da Administração
Pública e que são alvos do controle interno:
- -9
Figura 2 - Princípios de administração pública
Fonte: Adaptado de Silva (2012)
O autor ainda lembra que a efetividade está inserida em quase todos os princípios, uma vez que está relacionada
com a demanda para o que está sendo feito. Segundo o autor, não adianta comprar pelo melhor preço, construir
nos prazos estipulados e implementar os melhores controles se não houver interesse ou demanda pública.
8 Fraude e erro
É preciso destacar que as questões da fraude e do erro são bastante importantes dentro do conceito de controle
interno. Sendo que, para Moacir Silva (2012), a responsabilidade primária na prevenção de erros e fraudes e da
entidade, mediante a implementação e a manutenção de um adequado sistema contábil e de controle interno.
Assim, o auditor deverá planejar o seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros que impliquem em efeitos
relevantes nas demonstrações contábeis.
Fique ligado
É importante destacar o conceito de fraude (erro previsto na NBC TA 240) sendo que a fraude
é relacionada a um ato intencional de omissão ou ainda manipulação de transações,
documentos e registros. O erro, por sua vez, não é intencional, e está ligado à omissão,
desatenção ou ainda má interpretação de fatos na elaboração dos registros contábeis.
- -10
9 E se a fraude for encontrada?
Caso aconteça, nas demonstrações ou relatórios de determinada entidade, o auditor deverá comunicar por
escrito ao seu superior hierárquico, para no caso de instituições públicas haver o encaminhamento destas
irregularidades ao Ministério Público para promoção da ação penal pertinente, obedecendo, o devido processo
legal (Silva, 2012).
O autor ainda afirma que a caracterização da fraude pode ser representada por:
• Manipulação, falsificação ou alteração de lançamentos ou documentos, de modo a modificar os registros 
de ativos, passivos ou resultados.
• Apropriação indébita de ativos.
• Supressão ou omissão de transações nos registros contábeis.
• Registro das transações sem comprovação.
• Aplicação de práticas contábeis indevidas.
10 Proporções
Os erros podem acontecer nas mais diferentes operações que envolvem o controle interno.
Além disso, esses erros podem ocorrer nas obras, com a falta de ponto para turmas de rua, por exemplo; já nos
transportes pode ocorrer a falta de controle no almoxarifado de peça, a falta de autorização para dirigir.
Dentro da educação, podem ocorrer desvios com professores concursados, excesso de falta destes professores,
falta de relatório de atividades, descumprimento da aplicação dos percentuais da receita em educação, entre
outros.
Dentro da cultura, esporte e lazer podem ocorrer contratos de prestação de serviços sem legislação, eventos
esportivos sem dotação orçamentária e até falta de calendário oficial de eventos.
•
•
•
•
•
Fique ligado
Ainda dentro deste contexto, é possível observar alguns pontos vulneráveis no serviço público
e que foram citados por Soares (2005) em Moacir Silva (2012). O erro, por sua vez, não é
intencional, e assim, conforme Moacir Silva (2012) tem tratamento diferente (Moacir Silva
(2012, p. 86) elenca como ocorre a caracterização do erro: Erros aritméticos na escrituração
contábil e nas demonstrações; Aplicação incorreta das normas contábeis; Interpretação errada
de normas e procedimentos.), uma vez que pode acontecer por falta de treinamento, ou por
falta de qualificação técnica do responsável pelo controle.
- -11
No que diz respeito à indústria, ao comércio e ao turismo: “cumprimento das obrigações de accountability –
Pode-se dizer que a accountability (pdf) é o processo pelo qual as organizações públicas e os indivíduos tornam-
se responsáveis por suas ações e decisões, incluindo aí a salvaguarda de recursos públicos” (INTOSAI, 2007).
11 Conclusões
Foi possível perceber, conforme aponta o TCU (2009) que a necessidade de implantação, manutenção e avaliação
do controle interno já é presente em muitos países.
O modelo utilizado pelos países é baseado em conceitos de gerenciamento de riscos e em estruturas de
governança corporativa, em modelos que são baseados no COSO I e II, bem como na Intosai.
Desta forma, para concluir o raciocínio, os modelos apresentados por organismos, instituições e comitês
internacionais visam à uniformização e definição do controle interno, a definição das responsabilidades e dos
papéis de gestores e demais funcionários com relação ao desenho, implementação e monitoramento do controle
interno.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Compreendeu o que é a Intosai;
• Estudou sobre o COSO;
• Aprofundou seus conhecimentos sobre o controle interno.
Referências
Intosai – Diretrizes para as Normas de Controle Interno do Setor Público (2007). Disponível em:
controladoriageral.mg.gov.br/.../61-diretrizes-para-as-normas-de-controladoria. Acesso em: 12/05/2013
NBC TA 240 – Responsabilidade do auditor em relação à fraude, no contexto da auditoria de demonstrações
contábeis. Disponível em: . Acesso em 12/05/2013http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=nbcta240ind
NBC T 16. Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Disponível em: http://internet.sefaz.
es.gov.br/contas/contabilidade/orientacaoContabil/arquivos
. Acesso em 12/05/2013/normasbrasileirasdecontabilidadeaplicadasaosetorpublicoealteracoes.pdf
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http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=nbcta240ind
http://internet.sefaz.es.gov.br/contas/contabilidade/orientacaoContabil/arquivos/normasbrasileirasdecontabilidadeaplicadasaosetorpublicoealteracoes.pdf
http://internet.sefaz.es.gov.br/contas/contabilidade/orientacaoContabil/arquivos/normasbrasileirasdecontabilidadeaplicadasaosetorpublicoealteracoes.pdf
http://internet.sefaz.es.gov.br/contas/contabilidade/orientacaoContabil/arquivos/normasbrasileirasdecontabilidadeaplicadasaosetorpublicoealteracoes.pdf
- -12
SILVA, Moacir Marques da. Curso de Auditoria Governamental: de acordo com as normas Internacionais de
Auditoria Pública aprovadas pela INTOSAI. 2ª. ed. São Paulo: Atlas, 2012
	Olá!
	1 INTOSAI
	2 Abrangência
	3 COSO
	4 Finalidade do controle interno
	5 Padrões da COSO
	6 Lei Sarbanes-Oxley
	7 Controle interno sob a ótica da INTOSAI e do COSO
	8 Fraude e erro
	9 E se a fraude for encontrada?
	10 Proporções
	11 Conclusões
	CONCLUSÃO
	Referências

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