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Anti-inflamatórios não esteroidais: - Na Odontologia causamos muita inflamação e tratamos muitas inflamações. - Os anti-inflamatórios não são as medicações mais vendidas no mundo, e sim os ansiolíticos. Inflamação: 5 sinais cardinais da inflamação: Calor Rubor Edema Dor Perda de função. Inflamação é uma reação extremamente primitiva: Catapora- Infecção viral, o corpo para se defender gera dor, perda de função, calor. Amidalite- Maioria das evzes é uma infecção bacteriana, o corpo tenta combater: garganta fuca quente, vermelha, inchada, não consegue deglutir direito. 1. Dano na membrana das células que vai fazer com que um fosfolipideo de membrana seja deslocado pela fosfolipase A2. O acido graxo da membrana é conhecido como ácido araquidônico. Esse acido araquidônico vai ser metabolizado por duas enzimas: Lipooxigenase (LOX) e ciclooxigenase (COX). Quando tenho um dano na membrana das células a Fosfolipase A2 remove o acido araquidonico que vai ser metabolizado pela COX gerando prostaglandinas e tromboxanos, que são responsaveis por induzir o processo inflamatório. COX 1- Constituitiva, pois exige no corpo para gerar homeostase, para que ele funcione da melhor forma. Importante paa o funcionamento do estômago, dupodeno e plaquetas. COX 2- Inflamatória. Quando tenho um dano vai ser importante para gerar o processo inflamatorioi. Importante para o funcionamento dos rins, SNC e Endotélio (que são os pequenos vasos sanguíneos que irrigam finalmente os tecidos e órgãos.) COX 3- Análoga da COX 1; Existe apenas no SNC. Prostaglandina e tromboxanos: Além de gerarem inflamação, possuem outras importantes funções. 1. Proteção gástrica. Ex: Na hora em que uma pastilha desce do esôfago e adentra ao estômago, vai existir uma ativação de células parietais do estômago que vão começar qa produzir ácido, que esse ácido vai além de ajudar a digerir o alimento, vai gerar danos nas próprias células do estômago. ANTI-INFLAMATÓRIOS Não esteroidais Com o dano a membrana de uma célula a fosfolipase A2 vai na membrana e libera o ácido araquidônico que vai ser metyyabolizado pela COX 1, gerando prostaglandinas que vão agir nas células acessórias produzindo o muco citoprotetor, que protege contra o dano. 2. Coagulação. As plaquetas normalmente produzem Tromboxano A2, através da COX 1 que vão induzir a coagulação. Se sempre tivesse agregação plaquetária ia ter direto infartos, pois formariam trombos. Para balancear isso, as células plaquetárias produzem principalmente por causa da COX 2, uma prostaglandina 2 que vai inibir a coagulação; 3. Controlar a função renal: Vai agir na arteriola aferente renal, fazendo com que tenha vasodilatação e com isso vai chegar mais sangue nos rins, conseguindo filtrar melhor o sangue. Manutenção da taxa de filtração glomerular (TGF). 4. Induzir o trabalho de parto: O crescimento do bebê promove a distenção da parede do útero, gerando danos a membrana das células, que vai fazer com que a fosfolipase A2, libere acido araquidônico, fazendo com que a COX metabolize ele e gere prostaglandinas que vâo agir no útero contraindo ele. Induzem o trabalho de parto. Para induzir o parto dá mizoprostol(Citotec)para a gestante, acelerando o trabalho de parto. Essa medicação que induz o trabalho de parto é usado também em abortos. 5. Febre: Sempre que há o aumento das prostaglandinas no hipotálamo gera febre. 6. Dor: Prostaglandinas facilitam o neurônio a despolarizar gerando dor. Quando tem uma inflamação o potencial de repouso aumenta, sendo muito mais fácil o neurônio despolarizar. Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES): Mecanismo de ação: Impedem a ação da COX, que é metabolizar o ácido araquidônico gerando prostaglandinas e tromboxanos. Não vai haver produção do muco- citoprotetor, auemntando o rsico de gastrite. Se agir muito tempo no estômago, pode haver o risco de formação de úlceras péptidicas. o Se o paciente tiver infecção por H.Pylori, o paciente vai usar os IBPs. Vai haver um desbalanço da coagulação. Nos rins pode perder a função renal, devido a inibição da prostaglandina. o Em caso de grande utilização de AINES pode levar a uma insuficiência renal aguda pré renal- Disfunção da arteriola aferente do rim. Vai impedir o trabalho de parto. Capacidade anti-inflamatória: para a inflamação; Capacidade análgesica. Capacidade antipirética (Parar a febre.) Quando alguns medicação apesar de conseguirem agir na Cox, não possuem capacidade anti-inflamatória, eles são chamados de analgésicos. Inibidores não-seletivos da COX: Aspirina, ibuprofeno, nimesulida. Age nos três tipos de COX. Inibidores seletivos da COX 2: Pois vai inibir apenas a enzima que age na inflamação. Celecoxib. Àcido acetilsalicílico (AAS). Primeiro a ser desenvolvido. Possui pouco efeito anti-inflamatório, sendo assim uma analgésico. Não específico da COX, tendo preferência pela COX 1. Impede a agregação plaquetária (IAM, AVE, TEP). Usado para tratar um infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico e trombo embolismo pulmonar.) Mecanismo de ação diferente: Se liga de forma irreversível na plqueta. Apesar da sua função, ainda é usado muito no controle da dor, com o uso da aspirina. Contraindicado em caso de suspeita de dengue ou cirurgias. Uso limitado em crianças, pois pode causar overdose, que não possuem antídoto, podendo gerar convulsões e para cardiorrespiratória. Dose: Adulto- 500mg 4x ao dia. Paracetamol ou acetaminofeno: Usado bastante para febre e dor. Desconfia-se que ele age inibindo a COX 3, mas não sabe o mecanismo de ação direito. Não possui efeitos plaquetários ou no trato gastrointestinal. Hepatotoxicidade elevada, podendo gerar danos renais elevados, podendo levar a necrose do fígado. Possui antídoto em caso de intoxicação. (N-acetilcisteínas). Tylenol. Margem terapeutica boa: Pode dar até 3000mg para o paciente por dia. Dipirona: Surgiu na mesma época do paracetamol, sendo que foi “boicotada”; Nos EUA não é permitido a venda de diporina, acredita-se que por um risco de aplasia medular. (Não foi comprovado). Semelhante ao paracetamol. Melhor antipirético do que o paracetamol. Não possui risco de lesão hepática. Pode usar até 4000mg por dia. Muito alergênica. Ibuprofeno: Inibidor não seletivo da COX, ou seja que age nos três tipos de COX. Principal indicação: Dores esporádicas. “Seguro” para o TGI Encontrado no mercado em diversas doses. 200 a 500 mg: Analgésico. 500 mg para cima: Anti-inflamatórios. Pode induzir a formação de uma enzima de função renal que pode ser responsavel para uma síndrome mais severa, da sindrome respiratória aguda associada ao COVID-19. Cetoprofeno: Ação anti-inflamatória maior que o ibuprofeno. Profenid, biprofenid. Semelhante ao ibuprofeno. Indicação importante na pediatria, principalmente na retirada das amigdalas. Doses menores. Adulto: 140 mg 1x ao dia. Naxopreno: Não é muito utilizado no Brasil. Semelhante ao ibuprofeno. Mais seguro ao TGI. Possui efeitos colaterais cognitivos, fazendo com que os pacientes mais idosos tenha grande risco de queda. Adult: 275mg 3 a 4x ao dia. Nimesulida: Predileção da COX 2. Muito utilizado pelo CD. Dispersão óssea rrelativamente alta. Difusão via ligamento periodontal e pode sair pelo fluido creviculargengival, podendo desinflamar a polpa dentária. Altamente nefrotóxico. Possui hepatotoxicidade severa. A sua utilização foi banida em países europeus. Não indicada para pacientes idosos ou crianças (pode levar a síndrome de REYE- redução da formação e maturação dos rins, fífado e snc.) Doses: 100mg 2x ao dia. Paciente com alergia a dipirona: Diclofenaco: Não seletivo da cox, mas com preferencia pela COX 2 .Boa dispersão em alguns tipos de tecido. Potássicos- Agem de forma mais rápida e por um periodo menor. Sódico: Ação mais demorada de início e ação mais prolongada. Dispersão muscular muito boa, age bem em cápsula articular. Dores associadas a musculatura e distensões de cápsula. Muito usado em cirurgias periodontais. Doses: 50mg por 2x ao dia ou 100mg 1x ao dia. Paciente com DTM associada ao distenção de cápsula ou efeito muscular- muito usado o diclofenaco. ANTI-INFLAMATÓRIOS esteroidais Piroxicam: Não seletivas da cox, mas com predileção pela COX2. Efeito anti-inflamatório principalmente em osso, sendo usado principalmente na osteoartrite. Pode inibir a ativação de neutrófilos, nao sendo tao indicado em cirurgias. Dose: 20mg 1x ao dia Meloxicam: Mais predileção pela COX 2. Usado em osteoartrite. Lesões musculosesqueletais. Nao causa inibição dos neutrofilos. Dose: 7,5 mg 2x ao dia ou 15mg 1x ao dia. DTM- Que o problema é osso, uso de preferência o Meloxicam. DTM- Que o problema é muscular ou no disco articular, prefiro o uso do Diclofenaco. Cox 2: Inflamatória. (Importante no funcionamento das células endoteliais e fazem o controle da agregação plaquetária). Cox 1 e cox 2 em conjunto balanceiam a coagulação. 1999- Celecoxib- primeiro inibidor da cox 2 Vioxx- segundo fármaco a ser desenvolvido. Foram usados principalmente no tratamemto da artrite reumatoide. Todo medicamento que acabr com COXIB ele é um farmaco inibidor da cox 2. Lumir Valecoxib. Lumiracoxib. Eterocoxib. 2004- Proibição do vioxx 2005- Proibição do valecoxib. 2008: probição do lumiracoxib. 2008: proibição da maior dose do eterocoxib. Por que houve a proibição desses AINES ? O inibidor agia diminuindo a produção de prostaciclina, enquanto as plaquetas continuavam produzindo tromboxano, havendo assim uma indução da coagulação, que podeeria levar a acidentes tromboembólicos. Atualmente no mercado: Celecoxibe: Celebra 100 ou 200 mg Eterocoxibe (Arcoxia) 60 ou 90 mg. OBS: Na própria bula é pedido para que use o minimo de dose possivel. Necessário retenção de receita. (Controle especial) Usado na clinica principalmente em pacients que tem um processo de exacerbação de inflamação. Por exemplo. Quando indicar coxibe ? Indicado para pacientes que não podem lidar com os efeitos da cox 1 e pacientes com problemas na cox 2. Tios, pais e avós não podem ter sofrido nenhum acidente tromboembólico.
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