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4
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
PEDRO HENRIQUE RODRIGUES SAMPAIO
PLANO ADAPTADO COVID
ESTÁGIO III
___________________________________________________________________
Porto de Moz-PA
2021
PEDRO HENRIQUE RODRIGUES SAMPAIO
PLANO ADAPTADO COVID
ESTÁGIO III
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade Unopar para a disciplina de Estágio Obrigatório III.
Professor da disciplina: Nelma dos Santos Assuncao Galli
Porto de Moz-PA
2021
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	DESENVOLVIMENTO	4
2.1 ATIVIDADE: Conhecer a Instituição estudada e sua utilidade no âmbito do território onde está localizada, com destaque para a atuação do assistente social dentro do serviço..........................................................................................................................5
2.2 ATIVIDADE: Conhecer a atuação do assistente social (Gestor, Coordenador, responsável por alguma atividade específica), a organização desse serviço escolhido e as etapas do processo de acolhida e atendimento junto ao público.........................6
2.3 ATIVIDADE: Elaboração do Relatório Final de Estágio.........................................7
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA	6
INTRODUÇÃO
Nos estágios anteriores pude acompanhar de forma adaptada como funcionam as atividades da ESPEMEL – Escola Profissional e Social do Menor de Londrina, a mesma tem a visão que consiste em promover a proteção e garantia dos direitos da criança, adolescente e jovem em situação de vulnerabilidade pessoal e social através da formação cidadã e profissional segundo a pedagogia de Murialdo. Tendo como sua visão ser uma organização social integrada à família e a rede de proteção à criança e ao adolescente, líder na promoção e defesa dos direitos, com foco no fortalecimento de vínculos e aprendizagem profissional, com estruturas físicas modernas e adequadas e com colaboradores capacitados e motivados, assim eu conheci o belo trabalho que é desenvolvido por eles para crianças e adolescentes tanto na área social como educacional, a experiência mesmo observando de longe foi muito boa, saber que existe uma instituição que cuida tao bem de crianças e adolescentes que necessitam deste acolhimento.
No estagio II pude colocar em praticar um pouco do que aprendi no estagio I, assim eu desenvolvi um projeto de intervenção com o tema “O AMBIENTE ESCOLAR E AS ORIENTAÇÕES PARA O EDUCAR NA PREVENÇÃO DE DROGAS: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO.” o mesmo teve por objetivo esclarecer a comunidade escolar em relação à prevenção do uso de drogas, dentro e fora do ambiente escolar, trabalhar a questão do seu uso por jovens e adolescentes na comunidade escolar, conscientizando e ao mesmo tempo orientando sobre as consequências do seu uso, uma delas a violência gerada pelo uso desta. E mais uma vez por conta da pandemia do covid-19 o estagio teve que ser realizado de forma adaptada e a execução do projeto teve que ser feita a distancia assim como a analise em longo prazo do mesmo.
Assim chegando agora ao estagio III no qual irei fazer a avaliação do projeto de intervenção citado acima, da forma que o mesmo foi de grande proveito para a comunidade escolar e trouxe grandes resultados para os pais, jovens e adolescentes da comunidade na qual foi desenvolvido o projeto.
DESENVOLVIMENTO
O local no qual foi realizado o estagio II foi no CRAS do município de Sarandi – PR com enderenço na Rua Tai, Nº 828 bairro Centro, o centro é de fundamental importância para a comunidade local pois atende as famílias do bairro e de toda região que necessite de atendimento sócio assistencial, os serviços prestados pelo centro são visando a orientação e o convívio sócio familiar e comunitário. Neste sentido é responsável pela oferta do Programa de Atenção Integral às Famílias. Na proteção básica, o trabalho com famílias deve considerar novas referências para a compreensão dos diferentes arranjos familiares, superando o reconhecimento de um modelo único baseado na família nuclear, e partindo do suposto de que são funções básicas das famílias: prover a proteção e a socialização dos seus membros; constituir-se como referências morais, de vínculos afetivos e sociais; de identidade grupal, além de ser mediadora das relações dos seus membros com outras instituições sociais e com o Estado. As principais atividades são: acolhimento; orientação; informação; escuta; encaminhamentos; entrevistas; visitas domiciliares; acompanhamento familiar; atividades institucionais; estudo social; relatórios sociais com pareceres, intervenção nos grupos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV); planejamento entre outros. É preciso deixar claro, que o trabalho do assistente social nesse equipamento está inserido em uma equipe multidisciplinar, e não se realiza de forma isolada. Apenas, de forma particular o destacamos nesse artigo.
As atribuições e competências dos/as profissionais de Serviço Social, sejam aquelas realizadas na política de Assistência Social ou em outro espaço sócio ocupacional, são orientadas e norteadas por direitos e deveres constantes no Código de Ética Profissional e na Lei de Regulamentação da Profissão, que devem ser observados e respeitados, tanto pelos/as profissionais, quanto pelas instituições empregadoras. No que se refere aos direitos dos/as assistentes sociais, o artigo 2º do Código de Ética assegura: Art. 2º - Constituem direitos do/a assistente social: a) garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de Regulamentação da Profissão e dos princípios firmados neste Código; b) livre exercício das atividades inerentes à profissão; c) participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de programas sociais; d) inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional; e) desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional; f) aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste Código; g) pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse da população; h) ampla autonomia no exercício da profissão, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis com as suas atribuições, cargos ou funções; i) liberdade na realização de seus estudos e pesquisas, resguardados os direitos de participação de indivíduos ou grupos envolvidos em seus trabalhos. No que se refere aos deveres profissionais, o artigo 3º estabelece: Art. 3º - São deveres do/a assistente social: a) desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade, observando a Legislação em vigor; b) utilizar seu número de registro no Conselho Regional no exercício da profissão; c) abster-se, no exercício da profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes; 18 d) participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades. Tendo em vista o disposto acima, o perfil do/a assistente social para atuar na política de Assistência Social deve afastar-se das abordagens tradicionais funcionalistas e pragmáticas, que reforçam as práticas conservadoras que tratam as situações sociais como problemas pessoais que devem ser resolvidos individualmente.
 
 Os CRAS ou as chamadas “Casas das Famílias” localizam-se em áreas com elevados índices de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação e/ou fragilização de vínculos afetivos, e “têm por objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidades e riscos sociais nos territórios, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e da ampliação do acesso aos direitos da cidadania” (BRASIL, 2009, p. 9). Para a concretizaçãode suas propostas, as unidades dos CRAS contam basicamente com equipes formadas por assistentes sociais, psicólogos, estagiários, assistentes administrativos, servidores de limpeza, educadores e orientadores sociais, e gestores em números que variam de acordo com a quantidade de famílias atendidas em cada unidade. Não menos importante é a disposição física, que deve possuir posição geográfica estratégica de acordo com a demanda em assistência social da região. Internamente, a estrutura mínima dos CRAS necessita de um ambiente de recepção, salas para atendimentos individuais e locais para a realização de reuniões e desenvolvimento de atividades em grupo, sala de coordenação para as atividades administrativas, copa para o preparo de lanches oferecidos aos usuários e para uso da equipe, conjunto de instalações sanitárias para uso coletivo e sanitários para pessoas deficientes e um almoxarifado para o depósito de materiais (CASTRO, 2009). Traldi (2011) reafirma o papel fundamental dos CRAS no atendimento de famílias beneficiárias tanto do Programa Bolsa Família (PBF) - a maior política social do Governo Federal - quanto de outros programas sociais, pois são eles que fornecem as orientações para as famílias em relação a questão de documentação, questão de condição social delas, como elas podem melhorar de vida, são encaminhadas para cursos de qualificação, são atendidas por psicólogos, ou seja, são várias ações de maneira a ajudar essas famílias com maiores dificuldades a resolverem estas questões. No entanto, a localização, a falta investimento na estrutura física dos CRAS e a falta de funcionários são grandes entraves, pois a demanda é grande e se torna difícil o acompanhamento da evolução das famílias atendidas (TRALDI, 2011). As principais atividades do assistente social no Cras é a realização de acolhimentos, acompanhamentos, encaminhamentos, laudos e entre outros serviços que são realizados pelo profissional formado em serviço social e que trabalhe como técnico na instituição. Infelizmente não tive a oportunidade devido a pandemia do covid-19 poder estagiar em campo e assim não foi possível a participação em atendimento ao publico da instituição junto como o assistente social. Mas ao estudar pude ter uma noção do qual importante é o trabalho do profissional dentro do centro, pois além de todo o atendimento da rede o primeiro contato da família ou usuário é com o assistente social, o mesmo é quem tem o dever de identificar a demanda pelo qual aquela família ou usuário esta indo em busca do atendimento no centro. O serviço prestado por todos os profissionais da rede são de muita importância, todos que chegam em busca do serviço são tratados com educação, atenção e sempre é dada devida importância para que seja solucionada a busca pelo serviço no cras, atendendo com cordialidade e encaminhado para o melhor profissional que ira fazer o acolhimento. Eu consegui identificar 5 desafios que são mais pertinentes sobre a pratica profissional do assistente social sendo eles: 1 – falta de esclarecimento sobre a função, 2 - não da conta de tanto trabalho, 3 – lidar com publico em situação de vulnerabilidade, 4 – problema na liberação de recursos e 5 – dificuldade de acessar quem precisa, esses foram os que eu pude identificar mesmo de forma adaptada. Segundo a Prof Yolanda Guerra um dos maiores desafios identificados é o desemprego pois a mesma puxa a precarização, mas assim a vendo um outro ponto pois o capital ele não está mais preocupado com o trabalho pois surge as maquinas mas mesmo assim o trabalhador não pode ser totalmente ignorado e assim o capitalismo de contrapõe, e assim surge as lutas de classes, assim surgindo os sindicatos para a luta dos mesmo diante as demandas em tempos de crises, na realidade o projeto capitalista enfrenta o projeto oposto a ele podendo ou não ser o socialismos, se tornando assim uma era da incerteza, sendo assim manipulados pela imprensa, para garantir que esse mercado possa ter pessoas apáticas, mas mesmo sabendo que o mercado exige alguém que seja flexível e que possa a resistir a muito mais do que ser alguém apático. A ideologia serve para que os trabalhadores não percam tempo pensando no futuro ou no passado e sim possa seguir firme no hoje e possa se confrontar com a subjetividade com as marcas dos novos tempos, sendo eles o individualismo, a meta e outros, se tornando comum o atingir da meta e não passar além disso, se tornando assim trabalhadores fragilizados, e por isso a educação se torna essencial pois se tem a visão de que quanto mais rápido aprender melhor e sem contar que precisa-se de conhecimento, são neste contexto que nós vemos as tendências do mercado de trabalho tendem a flexibilizar, descentralizar, desregulamentar, e des profissionalizar as profissões e principalmente os assistente sociais, a logica da necessidade da técnica atravessa todos os espaços da nossa vida, que acabamos fazendo serviços que não são nossos e assim acabamos perdendo outros tempos em outras atividades. 
2.3 ATIVIDADE: Elaboração do Relatório Final de Estágio
O Caps – centro de referencia de atenção psicossocial realiza atendimentos a usuários que sofrem de algum transtorno mental, o mesmo possuir uma equipe multidisciplinar composta por um: Assistente Social, enfermeiro, técnico em enfermagem, Psicóloga e terapeuta ocupacional, além de outros profissionais, oferecendo serviços voltados a saúde mental da população, os usuários são atendidos por todos os profissionais da equipe para que seja diagnosticado o CID do mesmo e assim iniciar o tratamento psicoterápico, o centro realiza projetos semestrais através de palestras para que seja esclarecido o que de fato é o CAPS e para que os usuários procuram o seu serviço, além de visitas domiciliares a pessoas acamadas, dispensação de medicamentos controlados para pessoas que sofrem de transtornos mentais, e feito acolhimento de usuários para que seja identificada a demanda assim como é realizado o encaminhamento do mesmo para outras redes de atenção básica. Realizando oficinas que ajudam os usuários a voltarem as suas rotinas e fazendo com que os mesmo possam se sentir útil em fazer algo que lhe traga um bem e uma paz, assim como para os acompanhantes que estão nas lutas diárias junto com os usuários que sofrem devidos aos problemas por eles enfrentados, então as oficinas servem para que possa haver uma ocupação para os mesmos. 
A profissão é baseada em cima de uma lei que a regulamenta ao qual dispõe sobre o agir profissional e uma serie de conteúdos no qual diz quem pode ou não exercer a mesma, a Lei de nº 8.662/93 que foi sancionada pelo presidente da republica em seu Art. 1 diz que é livre o exercício da profissão de Assistente Social em todo o território nacional, observadas as condições estabelecidas nesta lei. E também dispões em seu Art. 2º quem poderá exercer a profissão:
I - Os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço Social, oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente;
        II - os possuidores de diploma de curso superior em Serviço Social, em nível de graduação ou equivalente, expedido por estabelecimento de ensino sediado em países estrangeiros, conveniado ou não com o governo brasileiro, desde que devidamente revalidado e registrado em órgão competente no Brasil;
        III - os agentes sociais, qualquer que seja sua denominação com funções nos vários órgãos públicos, segundo o disposto no art. 14 e seu parágrafo único da Lei nº 1.889, de 13 de junho de 1953.
        Parágrafo único. O exercício da profissão de Assistente Social requer prévio registro nos Conselhos Regionais que tenham jurisdição sobre a área de atuação do interessado nos termos desta lei.
Assim como no seu Art. 4º dispõe sobre as competências do assistente social de acordo com a lei mencionada, sendo elas:
  Art. 4º Constituem competências do Assistente Social:
        I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais juntoa órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares;
        II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil;
        III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população;
        IV - (Vetado);
        V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos;
        VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais;
        VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais;
        VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às matérias relacionadas no inciso II deste artigo;
        IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
        X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social;
        XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades.
No Art.5º vem citando sobre as disposições privativas do assistente social: 
  Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social:
        I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social;
        II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social;
        III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social;
        IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social;
        V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular;
        VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social;
        VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação;
        VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social;
        IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social;
        X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de Serviço Social;
        XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais;
        XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas;
        XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.
Os profissionais da área ainda possuem um código de ética no qual serve para normatizar as ações dos mesmo, nele vem dispondo qual a função do conselho federal de serviço social, bem como o os direitos e deveres dos profissionais, assim como a orientação de como agir diante do usuário e varias outras atribuições que servem para basear sempre a ética e o agir do assistente social, Segundo Iamamoto (2008), o trabalho do Assistente Social sob a condição de trabalhador assalariado, segue regulamentos de contrato de trabalho, passando por dilemas da alienação e de determinações sociais que afetam a coletividade dos trabalhadores. Na prática, o profissional vende sua força de trabalho o que torna dependente das relações sociais do ambiente em que está inserido, entretanto a profissão segue estatutos legais e éticos que orientam a prática profissional.
Primeiramente reforço como Barroco trata da moral e da ética na profissão de Serviço Social. O autor define moral como:
[...] a relação entre a ação profissional do indivíduo singular (derivado de determinado comportamento prático objetivador de decisões, escolhas, juízos e ações de valor moral), os sujeitos nela envolvidos (usuários, colegas, etc.) e o produto concreto da intervenção profissional (avaliado em função de suas consequências éticas, da responsabilidade profissional, tendo por parâmetros valores e referenciais dados pela categoria profissional, como o Código de Ética, etc (BARROCO, 2009, p. 175).
Já a Ética profissional, se objetiva :
[...] como a ação moral, através da prática profissional, como normatização de deveres e valores, através do Código de Ética Profissional, como teorização ética, através das filosofias e teorias que fundamentam sua intervenção e reflexão e como ação ético-política (BARROCO, 2009, p. 175).
Segundo Barroco (2010) a profissão constitui-se historicamente como uma profissão “feminina”, de ordem católica, sendo que nas primeiras escolas do Serviço Social ingressavam apenas mulheres, que eram fortemente influenciadas pelo pensamento conservador da igreja católica e da classe dominante:
A formação da moral da mulher, nos moldes conservadores, lhe confere “virtudes” que passam a compor determinados papéis: educada para assumir uma responsabilidade na educação moral e cívica dos filhos, a mulher é potencialmente formada para profissões morais conservadoras, do que propriamente qualidades técnicas e intelectuais (BARROCO, 2010, p.78.)
 Sendo assim, a formação profissional dos primeiros Assistentes Sociais também seguia esse viés do conservadorismo. Suas atividades são de cunho educativo, moralizante e repressivo, onde priorizava a superação dos conflitos sociais através de normas de conduta e apelos ético-morais em defesa da propriedade privada, da preservação da família e também do papel da mulher (pensamento Católico e Positivista), que era considerada o “esteio moral” da família (BARROCO, 2010).
[...] o pensamento católico tradicional e o positivismo compartilham da ideologia conservadora e da crença na moral como espaço de enfrentamento da “questão social”. Na formação profissional dos primeiros assistentes sociais, seus valores reforçam a cultura conservadora presente na formação moral da mulher (BARROCO, 2010, p.79).
Barroco (2010) afirma que nessa perspectiva doutrinária presente no Código Moral do Serviço Social, publicado em 1962 de origem européia, marca essa forte oposição à liberdade e a defesa da moral no papel profissional do Assistente Social. Consta neste documento, como os Assistentes Sociais deviam posicionar-se, quanto à defesa da instituição da família na sua prática profissional:
Defenderá sempre a noção exata da família, opor-se-á a todas as leis, regulamentos, organizações ou serviços que preconizem uma falsa noção de família, favoreçam suas instabilidade pelo divórcio, tolerem a infidelidade, imperem sobre a autoridade paterna...Será inimigo de toda prática contrária ao respeito à família e à vida conjugal: o amor livre, o concubinato, o adultério, a limitação ilícita dos nascimentos, a inseminação artificial propriamente dita, o aborto, mesmo os que se dizem “terapêuticos”, o divórcio, etc. Combaterá, por todos os meios legítimos, os fatores nocivos à vida de família: a licenciosidade das ruas, dos espetáculos, da má imprensa, o alcoolismo, a tuberculose e outras doenças sociais destruidoras da família, o regime dos casebres, a propaganda imoral, a desorganização do trabalho (BARROCO, 2010, p.123).
Sendo assim, profissionais do Serviço Social deveriam seguir um posicionamento moral adequado, no qual sua prática profissional reproduzisse sua função educativa moralizante que mantivesse afastado qualquer tipode transformação que colocasse em perigo à instituição familiar.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
BRASIL. Presidência da República. Lei 8.662. Dispõe sobre a profissão de assistente social e dá outras providências. Brasília, 7 de junho de 1993.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O debate contemporâneo do Serviço Social e a ética profissional. In: BONETTI, Dilséa et al (org.). Serviço Social e ética: convite a uma nova práxis. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8662.htm
MIOTO, Regina C. Orientação e acompanhamento social a indivíduos, grupos e famílias. In: Serviço Social : direitos sociais e competências profissionais. –Brasília : CFESS/ABEPSS, 2009.
PAIVA Beatriz Augusto de; SALES, Mione Apolinário. A Nova Ética Profissional: Práxis e Princípios. In: BONETTI, Dilséa et al (org.). Serviço Social e ética: convite a uma nova práxis. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

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