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ATIVIDADE 1_EVERTON 20018110095

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ATIVIDADE 1 
 
 
TÉCNICAS CONEXAS E SOLDAGEM 
 
Everton Forte da Silveira 
 
 
PROFESSOR 
 
 João Vinícius Vares 
Março de 2021 
ELETRODDO REVESTIDO 
 
O processo de soldagem ao arco elétrico com eletrodo revestido, também 
conhecido como SMAW (Shielded Metal Are Welding), consiste na abertura e 
manutenção de um arco elétrico entre o eletrodo revestido e a peça a ser soldada, de modo 
a fundir simultaneamente o eletrodo e a peça; o metal fundido do eletrodo é transferido 
para a peça, formando uma poça fundida que é protegida da atmosfera (02 e N2) pelos 
gases de combustão do revestimento do eletrodo. 
O metal depositado e as gotas ejetadas do metal fundido recebem uma proteção 
adicional por meio do banho de escória, a qual é formada pela queima de alguns 
componentes do revestimento. 
 
 
Características 
 
O processo de soldagem com eletrodo revestido é o mais amplamente utilizado. 
Possui a maior flexibilidade entre todos os processos de soldagem uma vez que a maioria 
dos metais pode ser unida ou revestida pela soldagem. 
 
Existe uma grande variedade de eletrodos revestidos, facilmente encontrados no mercado, 
cada eletrodo contendo no seu revestimento a capacidade de produzir os próprios gases 
de proteção dispensando o suprimento adicional de gases, necessário em outros processos 
de soldagem. 
 
Eletrodos revestidos podem ser usados em todas as posições (plana, vertical, horizontal, 
sobre cabeça), como em praticamente todas as espessuras de metal de base e em áreas de 
acesso limitado. Também é usado para revestimentos duros, corte e goivagem. 
É mais simples em termos de necessidades de equipamentos com custo do investimento 
relativamente baixo. 
Aplicação 
 
Utiliza-se a soldagem com eletrodos revestidos na montagem de vários 
equipamentos e estruturas, tanto em oficinas quanto no campo e até mesmo debaixo 
d’água, para materiais de espessuras entre 1,5mm a 30mm e em qualquer posição. É um 
processo predominantemente manual, embora admita uma variação mecanizada, 
soldagem por gravidade que é utilizada principalmente nos estaleiros. Os materiais 
soldados por esse processo também são variados, como aço-carbono, aços de baixa, média 
e alta liga, aços inoxidáveis, ferros fundidos, alumínio, cobre, níquel e ligas destes 
materiais. 
 
Vantagens e desvantagens do eletrodo revestido 
 
 Vantagens 
 
As aplicações industriais do processo com eletrodo revestido são muitas, inclusive na 
manutenção e em operações de emergência, como corte e furação, dada sua grande 
versatilidade e simplicidade. 
 
Desvantagens 
 
O processo não se aplica a materiais de baixo ponto de fusão como chumbo, 
estanho, zinco e metais refratários ou muito reativos, como titânio, zircônio molibdênio 
e nióbio. Em razão de ser um processo eminentemente manual, depende muito da 
habilidade do soldador, que deve ser um profissional treinado e experiente. 
 
 
Existem diferentes tipos de eletrodos revestidos, variando de acordo com o 
material a ser soldado e sua aplicação. A norma mais utilizada para classificação dos 
eletrodos revestidos é a ASME II Part C (Sociedade Americana dos Engenheiros 
Mecânicos), que segue as definições da AWS (Sociedade Americana de Soldagem). A 
classificação é feita de acordo com o tipo de consumível, propriedades mecânicas, 
posições de soldagem, tipo de revestimento e composição química do metal depositado. 
 
 
Exemplos de aplicações 
 
 
 
 
 
PROCESSO DE SOLDAGEM TIG (GTAW) 
 
TIG é o processo de soldagem ao arco elétrico com proteção gasosa que utiliza 
eletrodo de tungstênio, um gás inerte, para proteger a poça de fusão. 
O eletrodo, o arco e a área em volta da poça de fusão da solda são protegidos por 
uma atmosfera protetora de gás inerte. Se um metal de enchimento é necessário, ele é 
adicionado no limite da poça de fusão. 
A soldagem TIG produz uma solda limpa e de alta qualidade. Como não é gerada 
escória, a chance de inclusão da mesma no metal de solda é eliminada, e a solda não 
necessita de limpeza no final do processo. 
Observação: Quanto a limpeza ao final do processo em aço inoxidável, o cordão 
de solda poder ser limpo por uma reação química que envolve um produto chamado 
decapante o qual faz a retirada da coloração que o material fica devido ao aporte de calor 
que este sofre durante a soldagem. 
O nome TIG é uma abreviação de Tungsten Inert Gas (gás inerte tungstênio), em 
que tungstênio é o material de que é feito o eletrodo e gás inerte refere-se ao gás que não 
reage com outros materiais. Na Alemanha, o processo TIG é conhecido como WIG, sigla 
de Wolfranium Inert Gas. O processo TIG apresenta variantes, tais como a soldagem TIG 
por pontos, TIG por corrente pulsada e TIG com arame quente ou “hot wire”. O processo 
TIG também é conhecido por GTAW ou Gas Tungsten Are Welding (soldagem a arco 
com gás tungstênio). 
 
Aplicações 
 
Soldagem TIG pode ser usada para quase todos os metais e o processo pode ser 
manual ou automático. A soldagem TIG é largamente utilizada para solda com alumínio 
e com ligas de aço inoxidável onde a integridade da solda é de extrema importância. É 
também utilizada para juntas de alta qualidade em indústrias nucleares, químicas, 
aeronáuticas e de alimentos. 
 
 O processo TIG é utilizado na soldagem de todos os tipos de juntas e chapas, 
principalmente as de espessura menor que 10mm. É um processo adequado a quase todos 
os metais, em especial titânio, zircônio, ligas de alumínio e magnésio, aços ligados, 
inoxidáveis, ligas de níquel e ligas especiais. É um processo bastante utilizado para 
soldagem de tubos, na indústria aeroespacial e nuclear e em trabalhos de reparação devido 
à facilidade em controlar o processo e à possibilidade de utilizar material de adição. 
 
Vantagens 
 
Este processo tem a vantagem de apresentar cordões de solda de alta qualidade, 
sem escória e sem respingos e pode ser empregado em todas as posições e tipos de junta. 
Em razão de admitir um controle preciso de entrega térmica, a soldagem TIG é a mais 
adequada para unir metais de pequena espessura, para fazer cordões em componentes 
sensíveis ao calor, para trabalhos de manutenção e também para soldar pontos em chapas 
finas. 
Desvantagens 
 
Uma desvantagem no processo TIG é que o trabalho só pode ser realizado em 
local coberto ou protegido; se utilizada no campo, a soldagem TIG sofre a influência da 
circulação de ar no local e a proteção fornecida pelo gás inerte é prejudicada; outra 
desvantagem é que na soldagem de chapas grossas sua produtividade é baixa. 
Embora, atualmente existem novos equipamentos sistemas semiautomáticos de 
alimentação por arame eletrodo, este ainda tem um valor muito elevado o que por 
enquanto é uma desvantagem nhoque tange a visão econômica, mas a produtividade é 
muito maior do que um sistema convencional. 
Exemplos de aplicação 
 
 
 
PROCESSOS NÃO CONVECIONAIS 
 
 
Soldagem por resistência (Solda ponto) 
 
A soldagem por pontos é um processo em que as superfícies são unidas por meio 
de um ou mais pontos sobre os quais são aplicados calor e pressão; o calor é gerado pela 
resistência a uma corrente elétrica que passa através das peças mantidas em contato 
durante um curto período de tempo; o processo utiliza baixa tensão, alta intensidade de 
corrente e pressão. Quando a intensidade de corrente cessa, a pressão é mantida enquanto 
o metal se solidifica. Os eletrodos são afastados da superfície depois que se realiza cada 
ponto. 
As dimensões e formas das soldas são limitadas, principalmente em função das 
dimensões e contornos das faces do eletrodo. A soldagem por pontos utiliza eletrodos 
cilíndricos e a corrente de soldagem é concentrada num ponto na junta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicação 
 
A soldagem por pontos é muito utilizada na união de chapas de aço com até 1/8′ 
de espessura e ocasionalmente para a união de chapasde 1/4″ ou mais; entretanto, 
espessuras de 1″ ou mais podem ser soldadas pelo processo, na condição de que haja 
equipamentos especiais. Em conjuntos de duas ou mais chapas estampadas, a alta 
velocidade de soldagem do processo garante economia em relação aos outros métodos 
mecânicos. Contêineres são geralmente feitos pela soldagem por pontos. 
 
A soldagem de ponto por resistência é um processo de solda muitas vezes utilizada 
na indústria automobilística e aeroespacial. Também é aplicada na ortodontia, na criação 
de bandas, ou chaves, que vão ao redor dos dentes. Os fabricantes geralmente gostam de 
empregar esse método de solda porque leva pouco tempo para ser concluído. No trabalho 
de soldagem repetitiva, o uso de robôs e máquinas automatizadas ajuda na solda mais 
precisa e elimina alguns dos riscos de segurança que a solda oferece aos operários. 
 
Desvantagens 
 
As maiores vantagens da soldagem por pontos são a alta velocidade e a facilidade 
de automação com alta taxa de produção; em muitas operações é um processo econômico, 
devido a ser mais rápido do que os processos a arco elétrico e com maçarico, além de 
requerer menor habilidade de execução. 
 
A soldagem por pontos em aços utiliza uma intensidade de corrente de 5.000 a 
20.000 e tensão de 5 a 20V. Esses valores podem ser maiores para metais que possuem 
alta condutividade térmica como ligas de alumínio e cobre. Embora seja mais comum a 
união de duas chapas de mesma composição química e espessura, o processo pode ser 
utilizado para a união de mais de duas chapas, as quais podem ter composição química e 
espessura diferentes. 
 
 
 Vantagens 
 
A soldagem por pontos apresenta algumas limitações: em comparação com a 
soldagem a arco elétrico com junta de topo, a sobreposição da junta aumenta o peso e o 
custo do material utilizado; os custos do equipamento são geralmente maiores do que os 
custos do equipamento para soldagem a arco elétrico; a soldagem por pontos tem menor 
resistência à tração e à fadiga. A limitação do número de soldas está relacionada com a 
capacidade de aplicar pressão e corrente uniformes em cada projeção. 
 
Exemplos de aplicação 
 
 
SOLDAGEM POR RAIO LASER 
 
Soldagem por raio laser - em resumo: soldagem a laser é um processo de soldagem 
de feixe que é usado para unir metais. O calor necessário para conectar as peças é gerado 
pelo raio laser que é focado na solda. A soldagem por laser é um processo de soldagem 
muito rápido e eficiente, altamente adequado para processos automatizados. 
O desenvolvimento do feixe laser foi impulsionado pela sua capacidade de se 
propagar no ar com pouca divergência, orientando-se por ópticas, e sem perder ou alterar 
suas características físicas. Existem hoje vários tipos de feixe laser, que vão do sólido ao 
gasoso, com comprimentos de onda na faixa do infravermelho (IF) até o ultravioleta 
(UV). 
Devido à qualidade da radiação laser, sua utilização em soldagem possibilita a 
obtenção de determinadas características impossíveis de serem obtidas por outros 
processos, tais como elevadíssimas velocidades de soldagem, ausência de contato entre 
fonte de calor e peça a soldar, baixa entrega térmica, pouca distorção e pequenas zonas 
afetadas pelo calor. 
 
Materiais 
 
A soldagem por laser é altamente adequada para unir metais e conectar materiais 
diferentes. Se as peças leves e visualmente atraentes precisam ser produzidas 
eficientemente, a soldagem a laser é usada para unir o alumínio. O aço também pode ser 
soldado a laser com pouca distorção para criar uma conexão forte muito rapidamente. As 
partes mais grossas são conectadas usando o procedimento de soldagem de penetração 
profunda; O procedimento de condutividade térmica é usado para peças mais finas. 
 
 
 
 
 
 
Aplicação 
 
A alta concentração do feixe de laser proporciona uma radiação de excelente 
qualidade, permitindo diversas aplicações; apenas na área de metal mecânica podem-se 
citar: corte e furação de peças de geometrias complexas, numa proporção de 60% dos 
trabalhos; soldagem, por exemplo, de baterias de lítio, equivalente a 25%; marcação de 
instrumentos de medição, 10%; tratamento térmico de componentes, como por exemplo, 
válvulas de motores de combustão e demais utilizações, equivalentes a 5% das aplicações. 
 
 
Vantagens 
 
As peças que tradicionalmente seriam soldadas por TIG e exigem uma aparência 
de alta qualidade são boas candidatas para a conversão em um processo de soldagem a 
laser. A solda a laser é especialmente adequada para aplicações em chapas metálicas. 
A chapa de metal é tipicamente muito fina e requer uma entrada de calor baixa na 
soldagem. Ela também é usada com frequência em aplicações que exigem alta qualidade 
estética, como aparelhos, placas ou painéis. A soldagem a laser pode ser uma boa solução 
para essas necessidades. 
Além disso, a soldagem a laser às vezes não requer o uso de metal de enchimento 
ou gás de proteção. Isso dá à solda um perfil muito baixo, que não precisa ser desbastado 
depois de a soldagem ser concluída - economizando tempo e dinheiro e ajudando a 
aumentar a produtividade na operação. 
Por exemplo, uma aplicação comum de chapa metálica é a fabricação de caixas 
elétricas. Com a soldagem MIG, normalmente seria necessário um polimento pós-solda 
para remover o excesso de reforços de solda nos cantos externos. Uma mudança para a 
solda a laser elimina o tempo e o dinheiro gastos na limpeza pós-solda. 
E como mencionado anteriormente, as velocidades de deslocamento muito 
maiores da soldagem a laser em comparação com a soldagem TIG ou MIG ajudam as 
empresas a melhorar a produtividade e a eficiência, o que pode impactar positivamente o 
resultado final. 
 
Desvantagens 
 
 Processo de soldagem a laser apresenta algumas limitações, entre as quais 
podem-se citar a baixa eficiência, aproximadamente menor que 10%, a dificuldade para 
mudar o ponto focai, a baixa potência do equipamento, que limita a espessura, os 
problemas com refletividade em alguns materiais e as estreitas tolerâncias de ajuste das 
juntas. 
Enquanto as instalações de soldagem a laser continuam a aumentar em número, 
os problemas aumentam também, na mesma proporção. Por exemplo, para guiar o raio 
laser, é preciso empregar sistemas robotizados e ópticas flutuantes ou articuladas com 
sistemas de espelhos refletores em braços de robôs. Fibras ópticas não podem ser usadas 
atualmente por laser de alta potência de dióxido de carbono. 
 
O alto nível de automação requer produção em larga escala, com mão-de-obra 
especializada. O alto custo do sistema, embora esteja decaindo lentamente, à razão de 7% 
ao ano, requer uma cuidadosa análise econômica para os benefícios das aplicações 
oferecidas. 
A tecnologia enfrenta problemas de expansão devido ao alto investimento inicial 
comparado ao dos processos convencionais; além disso, o sistema a laser é visto como 
complexo e de alto custo. 
 
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
https://infosolda.com.br 
https://aventa.com.br/ 
https://www.esab.com.br/br/pt/index.cfm 
https://www.esab.com.br/br/pt/education 
https://www.alumaq.com.br/

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