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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia. Campus Salvador. Discente: Beatriz Teles Maciel Curso:Técnico em Química Turma: 8833. Docente: Marcus Vinicius Bahia Disciplina: Química Orgânica. Departamento de Química. Síntese do Cloreto de Terc-Butila. Salvador-Bahia 26 de março de 2021. SUMÁRIO. 1. OBJETIVOS 3 1.1. Objetivo geral. 3 1.2. Objetivos específicos. 3 2. METODOLOGIA. 3 3. MATERIAIS 4 3.1 Reagentes. 4 3.2. Vidrarias e equipamentos. 4 4. PROCEDIMENTOS. 5 4.2. Purificação do cloreto de terc-butila. 5 4.3. Identificação e Caracterização do cloreto de terc-butila. 6 5. FLUXOGRAMAS. 8 6. PROPRIEDADES FÍSICAS E TOXICOLÓGICAS. 15 7. REAÇÕES. 15 8. MECANISMOS. 16 9. CÁLCULOS. 17 10. RESULTADOS. 17 11. REFERÊNCIAS. 18 1. OBJETIVOS 1.1. Objetivo geral. - Sintetizar o cloreto de terc-butila; - Purificar o Cloreto de terc-butila; - Identificar e Caracterizar o Cloreto de terc-butila. 1.2. Objetivos específicos. Observar uma reação de substituição nucleofílica unimolecular (SN1) para demonstrar o que foi tratado na teoria; Aprimorar o método de de extração por solventes quimicamente ativos e calcular o rendimento da reação da síntese do cloreto de terc-butila; Observar quais testes físicos e químicos se aplicam de maneira melhor para a identificação e caracterização do produto sintetizado. 2. METODOLOGIA. Sintetizar o cloreto de terc-butila a partir da reação de substituição nucleofílica unimolecular (SN1) entre o ácido cloridrico concentrado e o terc-butanol, posteriormente purificar o produto obtido (cloreto de terc-butila) utilizando a extração quimicamente ativa por meio de lavagens utilizando água destilada, solução de bicarbonato de sódio 5% e cloreto de cálcio anidro. Por fim, identificar e caracterizar o produto obtido (cloreto de terc-butila) utilizando-se de testes químicos e testes físicos. 3. MATERIAIS 3.1 Reagentes. Tabela 1: Reagentes, quantidades e concentrações utilizadas nas 3 etapas do experimento. Reagente Quantidade Concentração Ácido Clorídrico (HCl) 20 mL --- Terc-butanol (C₄H₁₀O) 10 mL --- Água Destilada 30 mL; --- Sol. Bicarbonato de Sódio (NaHCO3) 15 mL 5% Cloreto de Cálcio Anidro (CaCl2) --- --- Etanol (C2H5OH) --- --- Hexano (C6H14) --- --- Sol. alcoólica de Nitrato de Prata (AgNO3) Gotas --- Anidrido Crômio (CrO3) 1 gota --- Cloreto de Zinco (ZnCl2) 2 mL --- Fio de Cobre (Cu) --- --- 3.2. Vidrarias e equipamentos. Tabela 2: Vidrarias e quantidades utilizadas nas 3 etapas do experimento. Vidrarias Quantidades Funil de separação 1 Béquer 4 Proveta 1 Frasco de vidro 1 Suporte universal 1 Anel de ferro 1 Tubos de ensaio 2 Lamparina 1 Termômetro 1 Capilar 1 4. PROCEDIMENTOS. 4.1. Síntese do cloreto de terc-butila. ➔ Resfriar 20 mL de ácido clorídrico concentrado; ➔ Em um funil de separação, adicionar 20 mL de ácido clorídrico concentrado (previamente resfriado) em seguida adicionar 10 mL de terc-butanol; ➔ Com o funil de separação ainda aberto, agitar cuidadosamente os reagentes presentes no mesmo durante um minuto; ➔ Tampar o funil e agitar a mistura por 5 minutos tomando o cuidado de aliviar ocasionalmente a pressão; deixar o funil de separação em repouso até a completa separação das fases; ➔ Separar as duas fases: ➔ coletar a FASE AQUOSA em um béquer identificado como RESÍDUO; ➔ deixar a FASE ORGÂNICA no funil de separação. 4.2. Purificação do cloreto de terc-butila. ➔ Lavar a fase orgânica, que está no funil de separação, com 15 mL de água destilada; ➔ Separar as duas fases: ➔ Coletar a fase aquosa em um béquer identificado como resíduo; ➔ Deixar a fase orgânica no funil de separação; ➔ Lavar a fase orgânica com 15 mL de solução aquosa de bicarbonato de sódio 5%. Agitar inicialmente o funil (sem tampa) por 1 min. Posteriormente, tampar e agitar durante um minuto (liberando sempre a pressão). ➔ Separar as duas fases: ➔ Coletar a fase aquosa em um béquer identificado como resíduo; ➔ Deixar a fase orgânica no funil de separação; ➔ Lavar a fase orgânica com 15 mL de água destilada; ➔ Separar as duas fases: ➔ Coletar a fase aquosa em um béquer identificado como resíduo; ➔ Coletar a fase orgânica em um erlenmeyer seco identificado como fase orgânica; ➔ Adicionar cloreto de cálcio anidro à fase orgânica presente no erlenmeyer. Deixar em repouso por alguns minutos; ➔ Decantar a fase orgânica para uma proveta seca, previamente pesada; ➔ Calcular o rendimento do líquido sintetizado; ➔ Decantar para um frasco de vidro limpo e seco, vedar o recipiente e reservar o líquido sintetizado para a realização dos testes de identificação física e química. 4.3. Identificação e Caracterização do cloreto de terc-butila. TESTE FÍSICO: ➔ Realizar exame preliminar do material sintetizado, através da identificação do estado físico, cor e odor. Comparar os resultados obtidos com os dados da literatura. ➔ Realizar ensaios de solubilidade, com o material sintetizado, em: H 2 O, etanol e hexano. Comparar os resultados obtidos. ➔ Determinar o ponto de ebulição do material sintetizado. Comparar os resultados obtidos com os dados da literatura. ➔ Determinar a densidade do material sintetizado. Comparar os resultados obtidos com os dados da literatura. TESTE QUÍMICO: ● IDENTIFICAÇÃO HALETOS: ➔ TESTE COM SOLUÇÃO DE NITRATO DE PRATA: Colocar num tubo de ensaio uma pequena porção da amostra a ser testada e adicionar algumas gotas de solução alcoólica de nitrato de prata. A presença de haletos em substância alifática é indicada após o surgimento de precipitado branco (cloreto) ou amarelo (bromo e iodo). ➔ TESTE DE BEILSTEIN: Aquecer na chama da lamparina um arame de cobre ao rubro. Posteriormente, colocar o arame em contato com a amostra a identificar, ocorrendo então a formação do halogeneto de cobre, com alguma libertação de fumos. O arame de cobre é de novo aquecido na chama da lamparina; o halogeneto de cobre formado é volatilizado, e a chama tomará uma intensa cor verde, característico de halogenetos de cloro ou bromo. ● IDENTIFICAÇÃO ÁLCOOIS TERCIÁRIOS: ➔ TESTE COM ANIDRIDO CRÔMICO (TESTE DE JONES): Dissolver 0,1g do sólido ou 2 gotas da amostra líquida em 1 mL de acetona, adicionar 1 gota da solução aquosa de anidrido crômico (CrO 3 ) em ácido sulfúrico e observar a mudança de cor e aparecimento de precipitado. Álcoois primários e secundários dão reação imediata com formação de uma suspensão opaca de coloração azul esverdeada. Os álcoois terciários não dão reação neste tempo, permanecendo então a coloração alaranjada do reativo. Desprezar qualquer mudança de coloração após 2 minutos. ➔ TESTE COM CLORETO DE ZINCO EM PRESENÇA DE ÁCIDo CLORÍDRICO - ZnCl2 / HCl (Teste de Lucas): Em um tubo de ensaio seco colocar 0,4 mL (10 gotas) da amostra (apenas amostras líquidas devem ser analisadas) e adicionar em 2 mL do reativo de Lucas. Arrolhar o tubo e agitar vigorosamente. Em seguida deixar o tubo em repouso e observar o aparecimento de emulsão ou uma segunda fase líquida no tempo de até 15 minutos. Álcoois terciários reagem de imediato com o aparecimento de emulsão, devido à formação do cloreto de alquila correspondente, seguida de separação de camadas. Álcoois secundários têm reatividade intermediária, apresentam turvação da mistura reacional após 5 minutos e separação de fases após 10 minutos. Álcoois primários não reagem nestas condições. 5. FLUXOGRAMAS. Fluxograma 1. Síntese do cloreto de terc-butila. Fluxograma 2.Purificação do cloreto de terc-butila. Fluxograma 3. Testes físicos para identificação e caracterização do cloreto de terc-butila. Fluxograma 4. Testes físicos para identificação e caracterização do cloreto de terc-butila. Fluxograma 5. Testes físicos para identificação e caracterização do cloreto de terc-butila. Fluxograma 6. Teste químico para identificação e caracterização do cloreto de terc-butila. (Teste de Jones) Fluxograma 7. Teste químico para identificação e caracterização do cloretode terc-butila (Teste de Beilstein). Fluxograma 8.. Teste químico para identificação e caracterização do cloreto de terc-butila (Teste com anidrido crômico (CrO3)). Fluxograma 9. Teste químico para identificação e caracterização do cloreto de terc-butila (Teste com cloreto de zinco (ZnCl2) em presença de ácido clorídrico (HCl)). 6. PROPRIEDADES FÍSICAS E TOXICOLÓGICAS. 7. REAÇÕES. 8. MECANISMOS. 9. CÁLCULOS. Cálculo 1. Rendimento da reação da síntese do cloreto de terc-butila. 10. RESULTADOS. 11. REFERÊNCIAS. 1. ROTEIRO 1 SÍNTESE DO CLORETO DE TERC-BUTILA. 2021, Salvador - BAHIA. 2. SÍNTESE DO CLORETO DE TERT-BUTILA. Microsoft word - prática 02 - síntese do cloreto de tert-butila disponível em <https://hp.unifor.br/hp/disciplinas/n307/pratica_02_sintese_do_cloreto_de_ter t_butila.pdf>. Acesso em: 21/03/2021.
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