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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PROFESSOR APRÍGIO GONZAGA Ensino Técnico de Logística Integrado ao Médio Agatha Rosário da Silva Alicia Alexandre Araújo Ana Beatriz Trindade do Nascimento9 Cindy Porto Rosa Debora Thayse Costa Lima Guilherme Komninakis Lettang COLETA SELETIVA: Fatores que a influenciam sua eficiência nas Instituições de Ensino SÃO PAULO 2020 Agatha Rosário da Silva Alicia Alexandre Araújo Ana Beatriz Trindade do Nascimento Cindy Porto Rosa Debora Thayse Costa Lima Guilherme Komninakis Lettang COLETA SELETIVA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso técnico em logística da ETEC Professor Aprígio Gonzaga orientado pelos professores Marcos Antônio Motta e Neide Gonçalves como requisito parcial para a obtenção do título técnico em logística. SÃO PAULO 2020 RESUMO Esse trabalho de conclusão de curso tem o tema central a implantação da coleta seletiva na instituição Etec prof. Aprígio Gonzaga e encontrar os fatores que possam influenciar na eficiência de tal, tem como objetivo geral identificar o que possa prejudicar a coleta seletiva dentro da instituição de ensino e otimizar sua implantação e a partir disso encontrar possíveis soluções. A metodologia utilizada neste trabalho é a pesquisa descritiva, o método quantitativo e por fim o método bibliográfico. A coleta de dados dói realizada através de um questionário virtual, devido ao início da pandemia causada pelo covid-19, por esse motivo não foi possível a implantação da coleta seletiva na instituição Etec prof. Aprígio Gonzaga, por isto utilizamos o método de questionário, através da internet, para simulação de como seria a implantação da coleta seletiva no ambiente escolar. No referencial teórico foram abordados os seguintes temas: a definição de lixo e resíduos, a classificação doa resíduos, a caracterização dos resíduos sólidos, a importância da coleta seletiva, a educação ambiental na escola, as vantagens que tal traz para o aluno, as leis referentes a coleta seletiva no Brasil, compostagem, aterro sanitário e incineração. A pesquisa descritiva foi feita a partir das informações dadas pelo orientadora sobre a destinação dos resíduos da instituição Etec Professor Aprígio Gonzaga .A análise de dados foi realizado através de uma pesquisa, através de um questionário contendo questões alternativas e dissertativas, respondendo questões como por exemplo: se as pessoas sabiam o que era coleta seletiva, para o que servia, os benefícios e outros.Com os resultados deste questionário conseguimos concluir que, grande parte das pessoas que responderam ao questionário tinham conhecimento do que era a coleta seletiva, da sua importância e dos seus benefícios, porém grande parte dessas pessoas não aplicavam a coleta seletiva em suas casas e não sabiam como fazer o descarte correto desses resíduos. As considerações finais deste TCC, é que para melhorar a eficiência do sistema é necessário seguir a lei e encará-la como lei. Acreditamos que é necessário introduzir a coleta seletiva como uma cultura de próxima geração para desenvolver um hábito, porque isso não é menos importante hoje. Além de considerar apenas a coleta de lixo, as escolas também devem ter a capacidade de descartar todos os resíduos de maneira adequada. Palavras chave: coleta seletiva, reciclagem, educação ambiental. Sumário INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6 Problemática ............................................................................................................... 6 Objetivo geral .............................................................................................................. 7 Objetivo específico ...................................................................................................... 7 Hipótese ...................................................................................................................... 8 Metodologia ................................................................................................................. 8 Justificativa ................................................................... Erro! Indicador não definido. CAPÍTULO 1: REFERENCIAL TEÓRICO .................... Erro! Indicador não definido. 1.1. TÍTULO ........................................................... Erro! Indicador não definido. 1.1.1. Subtítulo .......................................................... Erro! Indicador não definido. CAPÍTULO 2: PESQUISA DESCRITIVA ..................................................................... 9 2.1. TÍTULO ........................................................................................................... 19 2.1.1. Subtítulo ....................................................................................................... 19 ANÁLISE ...................................................................... Erro! Indicador não definido. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 25 6 INTRODUÇÃO Ao referido trabalho, se propõe esclarecer informações sobre os fatores que influenciam a eficiência da coleta seletiva dentro da instituição de ensino Etec Prof. Aprígio Gonzaga. A Coleta Seletiva é um mecanismo de recolha dos resíduos, os quais são classificados de acordo com sua origem e depositados em contentores indicados por cores. Ou seja, eles podem ser resíduos orgânicos ou materiais recicláveis como papel, plástico, vidro, dentre outros. A implantação da coleta seletiva dentro de uma instituição necessita de permissão dos responsáveis pelo local, há toda uma logística para que os resíduos recolhidos sejam destinados ao devido lugar, e de maneira correta. Nossa pesquisa tem por objetivo esclarecer fatores que reduzam sua eficiência dentro de instituições de ensino, mostrando também sua importância ao meio ambiente e até mesmo para a instituição e seus valores, agregando hábitos sustentáveis não somente na escola. Neste trabalho será usado pesquisas descritivas e quantitativas que visam identificar fatores que interferem na implantação da coleta seletiva, diminuindo sua eficiência, dentro de uma instituição de ensino. E a partir dessa observação, e embasamento nos referenciais teóricos, buscar traze resoluções eficazes. Problemática Problematização: A partir do que é observado durante um processo de implantação da coleta seletiva dentro das instituições de ensino e considerando a afirmação a seguir: "Não basta só espalhar lixeiras coloridas nos corredores para pôr em prática o programa de coleta seletiva". Retirada do site “gestaoescolar.org.br” surge-se uma problemática: "Quais fatores influenciam o descarte incorreto dos resíduos pelos alunos e funcionários dentro de uma instituição de ensino mesmo após a implantação do sistema?" Justificativa: 7 Escolhemos esse tema pela sua importância ao meio ambiente e correlação com a logística reversa, uma vertente do nosso curso técnico que vem tomando uma maior importância, justamente nos tempos atuais, onde nós e o meio ambiente sofremos com as consequências dos resíduos descartados de forma erronia, um exemplo são as próprias enchentes. “Implantar a coleta seletiva traz benefícios para o meio ambiente - já que os materiais não terão a natureza como destino final - e para a própria comunidade, que frequentará ambientes mais limpos e agradáveis.” (Pardial, Karina>site:gestaoescolar.org.br/01.04.2013). As escolas, grandes instituições deensino, são responsáveis por uma grande produção de resíduos, então implantar esse sistema nas escolas, de forma eficiente, é extremamente necessário. Por se tratar também de um ambiente de educação e ao nosso alcance, o escolhemos como área de pesquisa, para identificar fatores que retardam sua eficiência e buscar trazer soluções. Objetivo geral Esse trabalho tem como objetivo geral identificar fatores prejudiciais ao processo de coleta seletiva dentro da instituição de ensino Etec Professor Aprígio Gonzaga, com a finalidade de otimizar sua implantação na escolas a partir de possíveis soluções. Objetivos específicos De acordo com no nosso objetivo geral podemos fragmentar os seguintes objetivos específicos: • Identificar e classificar o tipo de logística reversa adequada para cada um dos produtos; • Mapear os processos de logística reversa; • Levantar os fatores que influenciam no descarte incorreto; • Prolongar a vida útil dos produtos descartados e dos aterros sanitários que recebem esses produtos; • Descrever o ciclo de vida dos produtos; 8 • Relatar os impactos que os produtos causam se descartados incorretamente; • Conscientizar os alunos e funcionários da escola que o descarte correto melhora o ambiente escolar; • Contribuir para que as pessoas levem essa atitude para frente e não somente na escola; • Relatar que a mudanças de hábitos podem acarretar melhorias na escola; • Separar corretamente os produtos que possam ser reaproveitados Hipótese Ao adquirirem conhecimento sobre pautas ambientalistas, tanto alunos quanto funcionários da instituição de ensino começarão a descartar de forma correta os resíduos. Se for investido em infraestrutura nas instituições de ensino, a coleta seletiva irá ser implantada com maior facilidade. • Aumento do interesse dos alunos sobre o assunto • Melhoria no conhecimento dos alunos sobre a coleta seletiva • Melhora na conscientização dos alunos e funcionários • Melhoria na limpeza da escola • Aumento da prática do descarte do lixo corretamente • Incentiva o descarte correto não somente na escola, mas também em suas casas Metodologia Neste trabalho utilizaremos metodologia de pesquisa descritiva, para descrever o processo de descarte dos resíduos feito pela Etec. Também usaremos o método quantitativo para a verificação do volume de resíduos produzido, e identificação dos fatores que influenciam esse descarte incorreto. Último método a ser utilizado é o bibliográfico, buscando informações em livros, sites, biblioteca digital de teses e dissertações, entre outros, para que consigamos desenvolver os temas relacionados a pesquisa. 9 CAPÍTULO 1: REFERENCIAL TEÓRICO Referência teórica 1.1 - Definição de lixo e resíduos. “Saber a diferença entre lixo, rejeito e resíduo proporciona uma gestão eficiente e de qualidade. O lixo é tudo aquilo que não se quer mais e joga fora. Já o resíduo é aquilo que não serve para você, mas para outros pode se tornar matéria-prima de um novo produto ou processo. O rejeito é um tipo específico de resíduo, onde foram esgotadas todas as possibilidades de reaproveitamento ou reciclagem.” (Disponível em: www.vgresiduos.com.br/blog/blogdiferenca-entre-lixo-residuo- rejeito/) 1.2 - Classificações dos Resíduos. “A classificação, caracterização e os tipos de resíduos são definidos de acordo com a norma NBR 10004/04 da ABNT. A legislação vigente referente aos resíduos sólidos se divide em categorias, considerando os riscos potenciais para o meio ambiente e a saúde pública. Nesse sentido, a caracterização consiste nos aspectos físico-químicos, biológicos, qualitativo e/ou quantitativo das amostras. De acordo com a caracterização dos resíduos, pode-se classificá-los para a melhor escolha da destinação do mesmo, cumprindo-se a norma da ABNT NBR 10004/04 e a lei 12.305/10, mais conhecida como Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).” Resíduos classe I – Perigosos Os resíduos considerados perigosos são aqueles que têm características que podem colocar em risco as pessoas que manipulam ou que tem algum outro tipo de contato com o material. http://www.vgresiduos.com.br/blog/blogdiferenca-entre-lixo-residuo-rejeito/ http://www.vgresiduos.com.br/blog/blogdiferenca-entre-lixo-residuo-rejeito/ 10 Para um resíduo ser considerado perigoso, ele deve apresentar pelo menos uma das características seguintes: inflamabilidade, corrosividade, toxicidade, reatividade e/ou patogenicidade. A NBR 10004/04 aponta critérios específicos para o profissional capacitado classifique e avalie cada propriedade dos resíduos. A intenção é que se o produto for considerado “perigoso”, seja tomada as devidas providencias para manuseio, transporte e a correta destinação desses materiais. Resíduos não perigosos inertes ( Classe II A) São resíduos que não se apresentam como inflamáveis, corrosivos, tóxicos, patogênicos, e nem possuem tendência a sofrer uma reação química. Contudo, não se pode dizer que esses resíduos classe II A não trazem perigos aos seres humanos ou ao meio ambiente. Os materiais desta classe podem oferecer outras propriedades, sendo biodegradáveis, comburentes ou solúveis em água. Resíduos dessa classificação merecem a mesma cautela para destinação final e tratamento do resíduo de classe I. Resíduos não perigosos inertes (Classe II B) Os resíduos dessa classificação não têm nenhuma das características dos resíduos de classe I. Porém, se mostram indiferentes ao contato com a água destilada ou desionizada, quando expostos à temperatura média dos espaços exteriores dos locais onde foram produzidos. Com isso, não apresentam solubilidade ou combustibilidade para tirar a boa potabilidade da água, a não ser no que diz respeito à mudança de cor, turbidez e sabor, seguindo os parâmetros indicados no Anexo G da NBR 10004/04. Após a classificação, deve-se elaborar um relatório ou laudo, contendo informações sobre os resíduos. Desse modo é mais fácil para estabelecer qual o melhor descarte final, tratamento, transporte, embalagens. 11 (Disponível em: Safenation - NBR 10004: Caracterização e Classificação dos Resíduos Sólidos) 1.3 - Caracterização dos resíduos sólidos. “Deve-se classificar, caracterizar os tipos de resíduos de acordo com a norma NBR 10004/04, a saber: - Descrição da origem do resíduo; - Estado físico; - Aspecto geral; - Cor; - Odor; - Grau de heterogeneidade; - Denominação do resíduo; - Estado físico; - Processo de origem; - Atividade industrial; - Constituinte principal; - Destinação; - Destinação final; - Aterro para resíduo perigoso; - Aterro sanitário (não perigoso); - Aterro de resíduo inerte (solubilidade);- Tratamento térmico (compostagem, incineração, coprocessamento).” (Disponível em: Safenation - NBR 10004: Caracterização e Classificação dos Resíduos Sólidos) . 1.4 – A importância da Coleta Seletiva. “A coleta seletiva auxilia na reciclagem de diversos tipos de materiais que seriam descartados em lixões e aterros. Os materiais são separados por tipos (plástico, papel, vidro, metais, orgânico etc.), sendo, cada resíduo, destinado a um processo independente de reciclagem. Sem essa separação e coleta seletiva não é possível reciclar nenhum material que é recolhido pelo serviço de coleta de lixo urbano comum das prefeituras. Todo esse processo envolve uma economia, indústrias e colaboradores são beneficiados com geração de lucro e postos de trabalho. Os processos de reciclagem, de modo geral, geram novamente uma matéria- prima de qualidade para ser reutilizada e exige menos desperdício de água e energia. Com os materiais recicláveis em mãos, o homem não necessita retirar recursos na natureza. A coleta seletiva ajuda a aumentar https://safenation.com.br/blog/nbr-10004-caracterizao-e-classificao-dos-resduos-slidos https://safenation.com.br/blog/nbr-10004-caracterizao-e-classificao-dos-resduos-slidoshttps://safenation.com.br/blog/nbr-10004-caracterizao-e-classificao-dos-resduos-slidos https://safenation.com.br/blog/nbr-10004-caracterizao-e-classificao-dos-resduos-slidos 12 a conscientização da população em relação ao consumo sustentável e a preservação do meio ambiente. Com a coleta seletiva todos os resíduos são devidamente descartados e evitam a poluição do solo e lençóis freáticos, além de evitar a poluição das ruas e esgotos que podem causar enchentes e, consequentemente, grandes prejuízos aos cofres públicos e aos moradores das cidades.” (Redação Pensamento Verde, 1 de julho de 2013) 1.5- EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA. “A presença, em todas as práticas educativas, da reflexão sobre as relações dos seres entre si, do ser humano com ele mesmo e do ser humano com seus semelhantes é condição imprescindível para que a Educação Ambiental ocorra (VASCONSELLOS, (1997). Dentro desse contexto, sobressaem-se as escolas, como espaços privilegiados na implementação de atividades que propiciem essa reflexão, pois isso necessita de atividades de sala de aula e atividades de campo, com ações orientadas em projetos e em processos de participação que levem à autoconfiança, às atitudes positivas e ao comprometimento pessoal com a proteção ambiental implementados de modo interdisciplinar (DIAS, 1993). Entretanto, não raramente a escola atua como mantenedora e reprodutora de uma cultura que é predatória ao ambiente. Nesse caso, as reflexões que dão início à implementação da Educação Ambiental devem contemplar aspectos que não apenas possam gerar alternativas para a superação desse quadro, mas que o invertam, de modo a produzir consequências benéficas (ANDRADE, 2000). Segundo Munhoz (2004), uma das formas de levar educação ambiental à comunidade é pela ação direta do professor na sala de aula e em atividades extracurriculares. Cabe aos professores, por intermédio de práticas interdisciplinares, promover novas metodologias que favoreçam a implementação da EA , sempre considerando o ambiente imediato, relacionado a exemplos de problemas ambientais atualizados” ( SILVA, 2007).” (Disponível em: Repositório de Outras Coleções Abertas (ROCA): Página inicial (utfpr.edu.br) https://www.pensamentoverde.com.br/author/redacao/ http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/ http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/ 13 1.6– Vantagens para os alunos. “Muito mais que ensinar conteúdos previstos no currículo, o papel da escola é formar cidadãos com senso crítico e habilidade para pensar e agir para mudar o mundo. A implementação da coleta seletiva de resíduos tem um importante papel neste processo de formação dos alunos, pois o meio ambiente é parte integrante e fundamental do planeta. Este assunto pode ser trabalhado de maneira isolada por meio da demonstração do tempo de decomposição de cada tipo de material na natureza durante aulas de ciências, por exemplo, ou de forma transversal: envolvendo o maior número possível de disciplinas. A própria implementação da coleta seletiva na escola pode ser trabalhada junto com os alunos, fazendo com que eles trabalhem com projetos complexos e despertem para os diversos assuntos e aspectos envolvidos neste tipo de ação.” (Disponível em: https://www.fragmaq.com.br/blog/) 1.7 – Reciclagem, compostagem, aterro sanitário e incineração. ” Reciclagem: Consiste, basicamente, da reintrodução dos resíduos no processo de produção. É uma prática que precisa ser difundida, especialmente pela economia da energia gasta nos processos de produção e pela diminuição na utilização de matéria-prima virgem. Compostagem: Constitui-se no processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal. Esse processo tem como resultado um produto – o composto orgânico – que deve permitir sua aplicação no solo sem ocasionar riscos ao meio ambiente. Aterro Sanitário: É a forma de disposição final de resíduos sólidos no solo, em local devidamente impermeabilizado, mediante confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais. https://www.fragmaq.com.br/blog/ 14 Incineração: É o processo de redução de peso e volume do lixo pela combustão controlada. A incineração é utilizada, atualmente, no Brasil, apenas para o tratamento de resíduos hospitalares e industriais.” 1.8 – Legislações. • Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o sistema de coleta seletiva deve ser implantado pelo titular do serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. • Lei nº 6408, de 12 de março de 2013. Torna obrigatória todas as edificações residenciais com mais de três andares no estado do rio de janeiro a disponibilizarem recipientes para coleta seletiva de lixo. • Lei nº 11.445 de 5 de janeiro de 2017 Prevê a contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública. • Lei Federal n° 6.938/1981 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. • Lei nº 12.305/2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências; • Lei nº 12.528, de 02/01/2007 Obriga a implantação do processo de coleta seletiva de lixo em "shopping centers" e outros estabelecimentos que especifica, do Estado de São Paulo. https://gov-rj.jusbrasil.com.br/legislacao/1034359/lei-6408-13 15 • Lei n° 2.312 de 3 de setembro O descarte inadequado de lixo é proibido no Brasil desde 1954. Essa proibição foi reforçada em 1981 pela Política Nacional de Meio Ambiente, e , 2010, pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos. • Lei nº 12.300, de 16 de março de 2006 Esta lei institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes, objetivos, instrumentos para a gestão integrada e compartilhada de resíduos sólidos, com vistas à prevenção e ao controle da poluição, à proteção e à recuperação da qualidade do meio ambiente, e à promoção da saúde; • Lei nº 17.108, de 13 de novembro de 2020 Dispões sobre a obrigatoriedade da implantação da coleta seletiva de lixo em condomínios residenciais e comerciais no Estado de Pernambuco e dá outras providências. • Lei nº 2.225, de 25/10/2011 Dispõe sobre a implantação do programa de coleta seletiva no município de Portão e da outras providências. 1.9 – Tipos de descarte Fonte: eco circuito Lixão a céu aberto. Segundo Renato Archive cerca de 76% do lixo diário brasileiro, que chega a 70 milhões de quilos, são despejados em céu aberto. Este processo tem como resultado final o composto orgânico, podendo ser utilizado no solo, sem risco de https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2006/lei-12300-16.03.2006.html#:~:text=Artigo%201%C2%BA%20%2D%20Esta%20lei%20institui,e%20%C3%A0%20promo%C3%A7%C3%A3o%20da%20sa%C3%BAde https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2006/lei-12300-16.03.2006.html#:~:text=Artigo%201%C2%BA%20%2D%20Esta%20lei%20institui,e%20%C3%A0%20promo%C3%A7%C3%A3o%20da%20sa%C3%BAde 16 contaminar o meio ambiente, mas nas maiorias das vezes os lixões acontecem sem proteções, provocando poluição e proliferação de doenças, animais e insetos. Fonte: Prefeitura do Assu Aterro Controlado“O aterro controlado é uma solução intermediária entre o lixão e o aterro sanitário, e consiste em uma tentativa de transformar os lixões em aterros, minimizando os impactos ambientais associados ao acúmulo de lixo em áreas sem nenhum tipo de tratamento para efluentes líquidos e preparação do solo” diz o site fragmaq. Basicamente é uma tentativa de dar um fim adequado aos lixos orgânicos gerados pela atividade humana. Fonte: Vina Aterro Sanitário 17 O site cetesb.sp.gov.br define “O Aterro Sanitário é um aprimoramento de uma das técnicas mais antigas utilizadas pelo homem para descarte de seus resíduos, que é o aterramento. Modernamente, é uma obra de engenharia que tem como objetivo acomodar no solo resíduos no menor espaço prático possível, causando o menor dano possível ao meio ambiente ou à saúde pública.” Seu objetivo é tratar e tentar reciclar o lixo urbano como resíduos domésticos resíduos sólidos retirados do esgoto resíduos comerciais e industrial. Fonte: rcrambiental Aterro Incineração Esse processo de descarte quando não o resíduo não é reciclável ou reutilizável, na maioria das vezes esses resíduos são altamente perigosos, a marquise ambiental diz a temperatura ideal “de 900 a 1.250ºC”. Seu ponto positivo é que diminui o volume a ser descartado e o impacto no meio ambiente. 18 Fonte: Jornal Negiciao Usina Intermunicipal de Reciclagem de Resíduos Sólidos O Portal PUC afirma “As usinas de reciclagem têm como atividade a transformação de materiais recicláveis para serem submetidos a novos processos industriais de reutilização desses materiais primas” Basicamente depois da coleta seletiva os resíduos vão as usinas de reciclagem, onde se tem o objetivo de transformar esses resíduos em matéria-prima. Fonte: Pensamento Verde Usina de compostagem O site renatofontes.com diz “lugar onde o resíduo orgânico é separado, triturado, peneirado e, após o método de compostagem, é transformado em adubo. Compostagem é o processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem vegetal e animal (com restrições). Isso resulta em produtos que possam ser aplicados ao solo, melhorando a qualidade da terra para o plantio sem agredir o meio ambiente.” Sendo A usina de compostagem é uma instalação de uma empresa de tratamento de resíduos responsável por neutralizar a carga orgânica dos materiais processados. CAPÍTULO 2: PESQUISA DESCRITIVA A partir da pesquisa descritiva que realizamos com a professora orientadora Neide Gonçalves a destinação dos resíduos da instituição Etec Professor Aprígio Gonzaga acontece da maneira: A retirada não é totalmente feita de forma automática. Isso se dá porque, na instituição os resíduos são divididos em três grupos que são: Lixo eletrônico, 19 vidros (lâmpadas) e recicláveis. A instituição descarta cada um deles de diferentes formas, como podemos ver a seguir: para fazer o descarte do lixo eletrônico é simples, basta o professor responsável pela turma de eletrônica, analisar o reservatório da escola e identificar se está excedendo o limite estipulado por lei, se estiver excedendo, o próprio liga para a empresa e diz que ela já pode ir coletar os resíduos; Já na hora de descartar as lâmpadas é diferente, a mesma empresa que fornece para a instituição, estabelece um prazo para recolher as defeituosas e queimadas; os recicláveis é diferente, como na maioria das vezes os alunos não respeitam o descarte correto da coleta seletiva, os resíduos acabam se misturando, e por conta disso a instituição optou por escolher uma empresa que colete os resíduos e que faça a separação, para serem reciclados. ANÁLISE 2.1. ANÁLISE DE DADOS A partir do nosso objeto de pesquisa, analisamos as seguintes informações: Obtivemos 171 respostas e foi constatado que 50,9% das pessoas que responderam ao questionário tinham de 15 a 25 anos, 31% tinham entre 25 e 45 anos e 18,1% tinham entre 45 e 65 anos. Observe o gráfico abaixo: 20 Ao analisarmos o próximo gráfico, pode-se concluir que em maioria as pessoas sabem o que é coleta seletiva, em seu conceito básico. O gráfico acima mostra a compreensão de cada indivíduo sobre a coleta seletiva. 1 é similar a pouco, enquanto 5 é similar a muito. Analisando essas informações, conclui-se que 36,8 sabem o que é coleta seletiva e 36,3% das pessoas entendem parcialmente. Em termos de, as pessoas que sabem muito sobre a coleta seletiva são 21,6% dos entrevistados, 1,8% dos entrevistados sabiam muito pouco e 3,5% dos entrevistados sabiam o que era, mas não sabiam muito sobre o assunto. 21 A maioria dos entrevistados respondeu sim para o questionamento pessoal sobre “você sabe o que é a coleta seletiva?” com o total de 83%, seguidos de 15, 2 que sabem parcialmente sobre a minoria dos entrevistados não sabe sobre a coleta seletiva. Segundo o gráfico acima mais da metade das pessoas que responderam sabem quais são os benefícios da implantação da coleta seletiva, totalizando 57,9%, já 30,4 das pessoas que responderam disseram que parcialmente sabiam dos benefícios, restando 11,7% das pessoas que não sabiam desses benefícios. Como podemos analisar no gráfico,65,5% das pessoas que responderam o questionário falaram que costumam descartar os resíduos corretamente, já 21,6 diziam parcialmente fazer o descarte correto em suas casas, a minoria com 12,9% dizia não fazer esse descarte correto. 22 Mediante ao gráfico acima podemos concluir que 40,4%, ou seja, a maioria das pessoas não tem o hábito de praticar a coleta seletiva em seus lares, tendo em vista que 31,6 tem essa prática em seus lares e em seus dias. A maioria dos entrevistados respondeu sim para o questionamento pessoal sobre “você sabe o que é a coleta seletiva?” com o total de 83%, seguidos de 15, 2 que sabem parcialmente sobre a minoria dos entrevistados não sabe sobre a coleta seletiva. 2.1.2. ANALISE CONCLUSÃO Segundo o levantamento de dados e resultados do nosso questionário,171 pessoas responderam as questões abordadas. De modo geral podemos concluir que de acordo com as porcentagens levantadas, mais da metade das pessoas que responderam tem conhecimento sobre a coleta seletiva, para que serve a coleta seletiva e até mesmo os benefícios que tal traz para o ambiente escolar, porém, a coleta seletiva não é algo habitual nós seu lares, grande parte das pessoas responderam que não utilizavam a implantação da coleta seletiva em suas casas, e que não sabiam descartar os resíduos corretamente. O que nos 23 implica e justifica a necessidade da implantação da coleta seletiva na escola. Demonstrando que a falta dessa implantação da coleta seletiva nas escolas gera maus hábitos nas pessoas, pois segundo o questionário elas não fazem o descarte correto desses resíduos; ou seja, descartam de forma incorreta. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao chegarmos ao final deste trabalho, consideramos que ele apresenta uma tentativa de aprimoramento do processo de implantação do sistema de coleta seletiva dentro das instituições de ensino, através da identificação de fatores que diminuem sua eficiência, o que permite que haja correções, gerando resultados positivos. Mas ponderamos que a pesquisa traz aspectos relativos ao tema proposto, visto que ficou restritiva a um ponto específico, Etec prof. Aprígio Gonzaga, e a uma observação simulada, pois a Pandemia gerada pelo Covid19, não nos permitiu abranger a pesquisa a dados apartados dentro de um projeto real. Sabemos que a pesquisa pode apresentar algumas lacunas, que podem e devem ser preenchidas por reflexões futuras sobre o tema, no mesmo ou diferentes objetos de estudo. Mas, consideramos que os objetivos que foram propostos em sua maioria, juntos com a problemática que norteou nosso trabalho foram alcançados e comtemplados.A metodologia que selecionamos ao nosso trabalho de conclusão de curso foi satisfatória, atendendo as nossas expectativas e solucionando a nossa problemática. Obtivemos através da pesquisa descritiva um detalhamento de como ocorre o descarte dos resíduos gerados pela instituição. E com a pesquisa quantitativa, atingimos a identificação dos fatores com êxito. Mas construímos esse trabalho dentro de grandes limitações, já que sem aulas presenciais necessitamos simular o trabalho com pesquisas online, que não possuem a mesma precisão. 24 Após analisar os dados da pesquisa, é considerável que as hipóteses levantadas foram confirmadas parcialmente, pois a maior parte dos alunos já possuem conhecimento sobre a coleta seletiva, sendo provável que falte apenas a inserção aprofundada sobre pautas ambientalistas, aumento da conscientização e incentivo, além das divulgações sobre os benefícios de uma destinação correta aos resíduos, para que todos sejam envolvidos. Com isso, a prática adequada do sistema tenderia a ganhar maior espaço. Mas contra partida, dentro da mesma argumentação a maioria dos alunos que participaram da pesquisa eram cientes de todos essas informações, então é refutável que se trate apenas de maior conhecimento e conscientização para que o sistema funcione com eficiência. Após a finalização do trabalho, percebe-se também que alguns objetivos não foram alcançados e outros questionamentos surgiram, como qual seria a solução para o aumento de eficiência do sistema? Visto que nossa hipótese apesar de válida em pequena parte, é facilmente refutada. Por fim, concluímos que para o aumento da eficiência desse sistema, é necessário encará-lo como lei, seguindo as legislações. A conscientização é necessária, mas não é o suficiente para sanar toda perca de eficiência neste processo. Acreditamos que seja necessário introduzir a coleta seletiva como cultura para as próximas gerações, para que se criem hábitos, visto que não se tem a mínima importância atualmente. Agora ressaltando esse processo nas instituições de ensino, acreditamos que uma solução a médio prazo seja permanecer com a conscientização, mas de maneira eficiente, realmente introduzir educação ambiental nas escolas, mostrar a tamanha importância de preservar o planeta. Não economizar no incentivo e insistência, e aumentar a fiscalização, criar um plano estratégico de acordo com a realidade de cada instituição, visto que nem todas possui a mesma estrutura, para que se torne algo eficiente. A logística pode vir a contribuir com isso, pois traz elementos estratégicos. E além de pensar somente na coleta dos resíduos, é necessário que a escola tenha competência para destinar todos de forma correta. 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANONIMO. A DIFERENÇA ENTRE LIXO, RESÍDUO E REJEITO E COMO É FEITO O SEU GERENCIAMENTO. 2012. 4 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Logística Reversa) - Departamento, Raiz solucões em residuos, Sao Paulo,2012. ANONIMO. Formas de Tratamento e Destinação de Resíduos. 2018. 2 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Meio Ambiente) - departamento, CTR Ambiental, não identificado,2018. DESCONHECIDO. LIXEIRAS DE RECICLAGEM: COMO REALIZAR O DESCARTE CORRETO. 2019. 2 f. 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Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Logística Reversa) - faculdade, Escola Brasil, São Paulo,2015. MUSOLINO, Ana M. D. Luz e Araci M. Coleta seletiva nas escolas. 2008. 8 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Logística reversa) - Departamento, Instituto GEA - Ética e Meio Ambiente, São Paulo- SP,2008. PADIAL, Karina. Coleta seletiva na escola: Conheça o lixo produzido pela escola e garanta o descarte correto. 2013. 3 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Logístiva reversa) - departamento, gestão escolar, São Paulo,2013. SANTOS, Vanessa Sardinha dos. IMPORTÂNCIA DA DECOMPOSIÇÃO. 2017. 2 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ambiental) - Faculdade, Escola Kids, Não Identificado,2017. SOUZA, Girlene Santos. EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA PARA O MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO COTIDIANO ESCOLAR. 2013. 2 f. 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