Buscar

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ANÁLISE DE UMA INSTITUIÇÃO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

39
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
ANGELA GONÇALVES LEMOS                                      RA C717AI-9
KAREM SABINE DE PAULA NOGUEIRA                       RA T44051-3
KARLA YUKA ANZE                                                        RA C6716I-9
LAÍS FERREIRA DE OLIVEIRA                                       RA T63731-7
PRISCILA SALVADOR FERREIRA                                  RA T29033-3 
atividade prática supervisionada
Observação de Cultura e Clima Organizacional do 
Centro de Educação Infantil Pleno Viver IV
SÃO PAULO  
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
ANGELA GONÇALVES LEMOS                                      RA C717AI-9
KAREM SABINE DE PAULA NOGUEIRA                       RA T44051-3
KARLA YUKA ANZE                                                        RA C6716I-9
LAÍS FERREIRA DE OLIVEIRA                                       RA T63731-7
PRISCILA SALVADOR FERREIRA                                  RA T29033-3 
atividade prática supervisionada
Observação de Cultura e Clima Organizacional do
Centro de Educação Infantil Pleno Viver IV
Trabalho de Atividade Prática Supervisionada, com o tema Observação de Cultura e Clima Organizacional do Centro de Educação Infantil Pleno Viver IV, apresentado a Professora Emilia Lopuff, dos alunos do curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP, campus Tatuapé, turno matutino.
SÃO PAULO  
2017
RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA
O presente trabalho tem como tema central a observação de cultura e clima organizacional de uma instituição. Para entender como funciona a dinâmica estrutural de uma empresa, como se dá seus processos, correlacionando com as consequências no fator emocional de seus colaboradores e consequentemente a estabilidade da organização. Com objetivo de ponderar a partir da visão de seus colaboradores, como também da organização, a concordância e sinergia desta visão. 
Palavras chaves: Pesquisa de clima, organização, motivação, psicologia organizacional.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
1.1 CULTURA DA ORGANIZAÇÃO ..........................................................................5
1.2 Identificação das características da Instituição em entrevista com o gestor.........................................................................................................................5
2 OBSERVAÇÃO DA UNIDADE................................................................................9
2.1 Relatos individuais de observação.....................................................................10
3 PESQUISA COM UM COLABORADOR ...............................................................17
4 RESULTADOS......................................................................................................19
CONCLUSÃO...........................................................................................................24
REFERÊNCIAS........................................................................................................25
APÊNDICE A.............................................................................................................26
APÊNDICE B.............................................................................................................27
APÊNDICE C............................................................................................................31
ANEXO 1..................................................................................................................36
ANEXO 2..................................................................................................................37
ANEXO 3..................................................................................................................38
ANEXO 4..................................................................................................................39
ANEXO 5..................................................................................................................40
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho contém dados relativos pesquisas de clima, cultura organizacional, observação em campo e resultados baseados no conteúdo da matéria de Comportamento Humano nas Organizações.
O objetivo é conhecer e analisar como funcionam as relações dentro de um contexto organizacional e como o mesmo pode afetar a vida dos indivíduos no âmbito profissional e pessoal.
 A pesquisa de clima e entrevista foi realizada na CEI (Centro de Educação Infantil) PLENO VIVER IV localizada no bairro Guaianases em São Paulo, que tem como objetivo educar e ajudar no desenvolvimento de crianças entre 0 a 3 anos e 11 meses. A coleta de dados foi importante para fornecer informações da empresa como: rotina, comunicação, política, missão, valores e estrutura.
 A participação das gestoras foi essencial para apontar dados relacionados ao funcionamento do trabalho em equipe, cooperação dos funcionários, cultura e clima organizacional.
Cada aluno participante do trabalho formulou um relato individual das experiências realizadas nas horas de observação, sendo importante para avaliação da subjetividade individual referente ao tema. 
Foi também realizada entrevista com uma funcionária da instituição com questões relacionadas á motivação, satisfação, objetivos e profissionalismo do indivíduo, contribuindo para os resultados da pesquisa. As hipóteses levantadas foram baseadas em estudos, teorias e pesquisas bibliográficas referentes ao tema.
1.1 CULTURA DA ORGANIZAÇÃO
1.2 Identificação das características da instituição em entrevista com o gestor
A pesquisa de coleta de dados foi feita na CEI (Centro de Educação Infantil) PLENO VIVER IV, que faz parte da ONG (Organização não Governamental) Pleno Viver. A ONG está localizada no bairro de Guaianases e já existe desde 2005, e percebendo a necessidade de ter um espaço para acolher crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade no bairro, começou a prestar atendimento à comunidade através das CEIs, contando atualmente com 6 CEIs todas conveniadas pela Prefeitura de São Paulo. A CEI PLENO VIVER IV presta atendimento a 80 crianças com idade de 0 a 3 anos e 11 meses, e conta com uma equipe de 14 profissionais, sendo: pedagogas (9), apoio (1 cozinheira, 1 auxiliar de cozinha e 1 auxiliar limpeza), gestão (1 diretora e 1 coordenadora). Seu horário de funcionamento é das 7:00 h às 17:00 h, de segunda à sexta. 
A CEI tem a preocupação com o bem-estar e desenvolvimento da criança, com isso busca cada vez mais, melhorias na estrutura física e materiais pedagógicos, tais como, brinquedos pedagógicos.
A CEI fundada em 2012 está situada no bairro de Vila Campanella, e funciona em uma casa com aproximadamente de 473 m2, distribuídos entre diretoria, salas de aulas, banheiros, pátio coberto, pátio externo, refeitório, berçário, cozinha e despensa.
Desde a sua fundação até agora, os objetivos estão sendo alcançados nos cuidados das crianças, como por exemplo, melhorias na estrutura física do local como pintura, aquisição de mesas e cadeiras e também um som para ajudar na recreação das crianças. Como dificuldades e desafios são de ordem financeira, para aquisição de novos materiais pedagógicos, apesar de a verba recebida conseguir solucionar as principais necessidades da CEI; outra dificuldade se encontra no âmbito da comunicação com os pais, quando alguma regra é alterada ou implantada e a limitada participação dos mesmos em outros eventos que não sejam a reunião pedagógica, ainda assim, conseguiram implantar um evento chamado Dia da Família, aonde os pais vem à escola para brincar com suas crianças.
A missão da CEI é de promover o desenvolvimento, conhecimento e a defesa da cidadania da criança e adolescente.
A visão é formar crianças e adolescentes cidadãos com dignidade, liberdade, respeito, cultura, saúde, acesso ao esporte, educação e boa alimentação. Sociedade engajada no desenvolvimento
dessas crianças e adolescentes para obter uma transformação social e uma melhor distribuição de renda no médio e longo prazo. 
Os valores da CEI são: 
Respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei Nº 8.069, 13 Julho de 1990;
Transparência na prestação de contas aos investidores;
Transparência na prestação de contas à sociedade;
Excelência nos serviços prestados a Crianças e Adolescente;
Respeito - Respeitamos todas as pessoas independentemente de suas origens, hierarquia, sexo, cor e idade. Valorizamos a diversidade de idéias e opiniões, tratando com dignidade as diferenças e divergências;
Trabalho em equipe - O trabalho em equipe é a essência de nosso sucesso como Organização do terceiro setor. Devemos compartilhar conhecimentos e recursos, visando o benefício de nossos beneficiários, funcionários, voluntários e sociedade;
Profissionalismo - Temos o compromisso de oferecer aos beneficiários e investidores o mais alto padrão de qualidade. Profissionalismo deve também orientar as relações internas da Organização.
O objetivo principal da CEI é de prestar um bom atendimento a crianças, oferecendo-lhes um espaço acolhedor e saudável. As políticas internas da CEI estão de acordo com a ONG Pleno Viver, que admite e cuida de seus funcionários, dando total treinamento de como suas atividades devem ocorrer. Os funcionários passam por uma entrevista de seleção para a contratação, recebem treinamento dentro das normas estabelecidas de como as crianças e adolescentes devem ser tratados, conforme os critérios estabelecidos pela visão, missão e valores da ONG. O funcionário da CEI tem como benefício além do salário, vale transporte em regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). 
As normas estabelecidas aos funcionários são padronizadas a partir das diretrizes estabelecidas pela Diretoria de Ensino, através dos documentos e manuais destinados às CEIs, tais como: calendário pedagógico, semanal e PPB (Projeto Político Pedagógico). Assim como as normas internas de conduta e todo o plano pedagógico, e também toda a estrutura física.
A comunicação interna é feita através da reunião pedagógica que acontece quatro vezes ao ano e uma vez por mês a diretora de ensino que supervisiona todas as CEIs, faz uma visita ao local para analisar a infra-estrutura, documentos e cozinha, para saber se tudo está, conforme o manual definido pela Diretoria de Ensino.
 O organograma dentro da CEI está assim dividido: Diretora, Coordenadora Pedagógica, Professoras, Cozinheira, Auxiliar de Cozinha e Auxiliar de Limpeza.
Fonte: Produção própria do autor
Regras de contratação: Ter ensino superior em pedagogia ou magistério; avaliação através de entrevista e prova escrita para avaliar conhecimento ortográfico e campos de experiências.
Regras de promoção para pedagogas e coordenação: Desempenho e conhecimento, tratamento cordial e paciente com as crianças, que são avaliados pelo diretor (a).
Regras de promoção para diretora: Desempenho, conhecimento e pesquisa informal através dos funcionários sobre o concorrente à vaga, essa avaliação é feita pelo presidente da ONG.
2 OBSERVAÇÃO DA UNIDADE
	Para a observação, a coordenadora e a diretora da CEI apresentou toda a estrutura física do local, exceto a cozinha, onde foi possível o grupo andar pelos ambientes e entrar nas salas de aula para conhecer os professores e os alunos. No momento da chegada do grupo, algumas funcionárias ainda estavam tomando café, sentadas em uma mesa, logo se observou pela conversa entre elas um ambiente amigável e saudável. Como o grupo de funcionários é pequeno, eles se dividem para os cuidados das crianças e outros afazeres, como alimentação e limpeza do local. 
Foi percebido um clima amigável entre as funcionárias, onde todas trabalham com satisfação e alegria, que era demonstrado pelas expressões e fala conosco e com as crianças. Acreditamos que isso se deva ao fato de a coordenadora e a diretora sempre estarem presente nas atividades da CEI, apoiando suas funcionárias quando elas precisam. 
Dentro das salas de aula, as professoras estão sempre em atividade com as crianças, interagindo com elas e favorecendo a interação das crianças também. Os objetivos em sala de aula é proporcionar as crianças um ambiente agradável onde elas possam se desenvolver física e psicologicamente, e que exponham suas habilidades conforme suas idades.
Nas salas de aula, as professoras utilizam matériais conforme a idade das crianças, como por exemplo: brinquedos maiores e barra de apoio na sala dos menores, para que eles não engulam os brinquedos e barras para que eles desenvolvam os primeiros passos ficando em pé. Na sala das crianças maiores, foi observado que eles utilizam lápis de cor, papel, tinta, algodão, palitos, brinquedos em blocos para montar, entre outros. Em cada sala de aula, existe uma agenda onde as professoras anotam o desenvolvimento da criança para quando ela mudar de sala, a próxima professora conheça e acompanhe o progresso individual de cada criança. 
Foi observado que existe uma cooperação muito grande entre a equipe de funcionárias, no qual uma ajuda à outra quando estão em atividades conjuntas, isso foi percebido em uma sala onde as crianças estavam juntas, e as professoras se revezavam nos cuidados com as crianças, sem existir um conflito ou uma competição entre elas. A forma com que elas se comunicavam, suas atitudes e posturas eram feitas de forma natural, sempre em prol do melhor para as crianças. Quando a diretora ou a coordenadora entrava nas salas a postura das professoras não se alterava, elas continuavam as atividades com as crianças, demonstrando que a presença do líder não interferia em seus trabalhos. 
Durante a observação, percebeu-se que existe uma rotina bem organizada e padronizada das tarefas a serem executadas com as crianças. Em alguns pontos da CEI, ficam expostas nas paredes as atividades que devem ser desenvolvidas com as crianças durante a semana, assim como o cardápio semanal.
Em conversa com uma professora, a mesma relatou o desejo de fazer mais uma graduação, a qual seria psicologia, pois acha importante para a compreensão e desenvolvimento das crianças. Como ela já é pedagoga, isso a ajudará em seu desenvolvimento profissional.
2.1 Relatos individuais da observação
	A seguir, cada membro do grupo irá expor sua experiência e vivencia durante o período de observação na instituição, que ocorreu no dia 12 de abril de 2017, no período na manhã.
Aluna Angela Gonçalves Lemos:
No dia da observação na CEI Pleno Viver IV, percebi que existe sinergia entre as funcionárias da organização. A coordenadora Lígia nos recebeu com muita presteza e nos mostrou todos os ambientes que as crianças frequentavam. Ela demonstrou um conhecimento muito grande em sua área pedagógica e o amor que sente pelo trabalho e pelas crianças que são atendidas pela CEI. Em relação às professoras, elas ficam em salas, com crianças separadas por idade, observei que as mesmas sentem prazer e satisfação com seu trabalho, sendo atenciosas e carinhosas com as crianças. Existe uma interação entre as professoras quando elas se juntam em um mesmo ambiente com seus alunos e compartilham das mesmas atividades, percebi que essa rotina é bem organizada e que o trabalho em conjunto flui muito bem. Outro ponto importante da observação foi na hora do almoço das crianças, duas professoras se mobilizam para levarem seus alunos à área do refeitório e as auxiliares da cozinha prontamente servem os pratos para que as professoras auxiliem seus alunos. Senti que neste ambiente, todas trabalham em prol do bem-estar das crianças que lá frequentam, todas as funcionárias interagem entre si como uma verdadeira equipe. Durante a permanência na sala da direção e coordenação que são juntas, percebi que as duas sempre estão trabalhando em equipe, e mesmo que a função determine suas tarefas, elas estão dispostas a ajudarem uma à outra sempre que necessário, trocando por vezes seus afazeres. 
Aluna Karem Sabine de Paula Nogueira
Durante a visita na organização CEI (Centro
de Educação Infantil) Pleno Viver IV, pode se entender o funcionamento da mesma na prática e identificar a relação dos colaboradores com seu trabalho (cuidar de crianças) e com a organização propriamente dita. Esta etapa foi de extrema importância para o reconhecimento do local enquanto espaço físico; verificação de recursos disponíveis e relação da organização com seus colaboradores e vice e versa, identificando as variáveis e concordâncias entre aquilo que é idealizado e aquilo que acontece de fato.
A CEI está atuante desde 2012, e a estrutura do local está aparentemente conservada a pintura foi reformada, segundo a gestora, de uma forma simples que facilite a manutenção e o custo se mantenha baixo; Como o trabalho da CEI é com crianças de (0 a 3 anos e 11 meses), toda estrutura está direcionada e esquematizada para atender suas necessidades, tais como: alimentação, sono, descanso, aprendizagem e lazer.
 As turmas são divididas por idade e cada professora fica com uma turma, no total são (9 turmas e 9 pedagogas), tendo 2 pessoas que ficam no apoio e que revezam entre si, para auxiliar cada turma, além da coordenadora que diante de alguma necessidade também auxilia e ajuda com o trabalho. 
O espaço é bem agradável e harmonioso, no decorrer de cada atividade, seguindo o cronograma diário que a instituição segue com atividades específicas e horários a serem cumpridos; todas as crianças em todos os ambientes visitados estavam sempre muito participativas e colaborativas, respeitavam a professora, auxiliar e coordenadora que estava apresentando a organização, mostrando que ela tem contato frequente com as mesmas. Houve bastante interação com cada criança, podendo pega-las no colo, e as mesmas de forma muito direta e verdadeira pela fala revelavam sua satisfação com as atividades e com suas professoras.
As atividades pareceram bem educativas e lúdicas, o tempo todo passa a impressão que estão brincando, porém, a partir da explicação da coordenadora que apresenta o plano de atividades baseado nas normas da secretaria de educação, completa a importância destas atividades embasadas no processo de desenvolvimento humano e o brincar é um deles. 
Percebe se a interação entre as professoras e coordenação muito harmoniosa, e que compartilham da mesma visão que a organização que é: a colaboração no desenvolvimento de cada criança e a paciência e profissionalismo que se deve ter diante de tal tarefa, tal visão se estende aos desafios, principalmente com os pais que são fatores que interferem diretamente no desenvolvimento de cada criança. 
As professoras se mostraram bem comprometidas, colaborativas e satisfeitas com seus trabalhos e com a instituição, há autonomia e leveza no tratamento e aplicação das atividades que as professoras propõem as crianças. O discurso das professoras e apoio está muito sincronizado com o da coordenação e gestão.
Todo corpo profissional da organização, parece dominar bem o assunto sobre educação e desenvolvimento infantil, todos são graduados ou se qualificando para a função, parece ter organização, método e sintonia na forma de trabalhar; há supervisão e acompanhamento frequente em todos os níveis de trabalho, seguindo a gestão específica de cada área de forma hierárquica. As regras e políticas da organização assim como cronogramas, parecem ser seguidos e cumpridos. 
Além deste âmbito geral, houve um momento de entrevista com a gerente, que se mostrou extremamente motivada e satisfeita não só com seu cargo atual, mas com sua carreira e história de vida, ela já foi professora e ascendeu ao cargo, indicando que há possibilidade de crescimento através do plano de carreira da organização, isto talvez corresponda a tal satisfação, motivação e emoção, com qual ela fala do seu trabalho, mesmo diante dos desafios e dificuldades.
Aluna Karla Yuka Anze
O presente relato tem como objetivo entender como um grupo de indivíduos funcionam dentro de um contexto organizacional. Cada empresa trabalha de um jeito, cada cultura impõe leis diferentes. Cada funcionário é único e singular e de certa forma influencia é influenciado por outros de seu grupo. O agrupamento humano sempre quer atingir ideais e objetivos. Para entender como os indivíduos agem em uma organização é preciso perceber como sua estrutura funciona. 
Observei a creche (CEI (Centro de Educação Infantil) Pleno Viver IV, que comporta aproximadamente 80 crianças entre 0 a 3 anos e 11 meses, duas gestoras, nove professoras, cozinheira e faxineira. As funcionárias e gestoras foram receptivas e a maioria das crianças nos receberam bem. Quando cheguei fui atendida pela gestora da creche, ela nos apresentou o local, primeiramente nos mostrou uma área de recreação, depois conhecemos todas as salas, a cozinha e a secretaria, todos os setores eram bem estruturados e limpos, as crianças realizavam atividades sempre acompanhadas por um profissional.
 As funções básicas da empresa incluem atividades, alimentação e higiene das crianças. Havia um plano de ensino em um mural que estipula deveres a serem cumpridos para a educação e desenvolvimento das crianças, contendo atividades á serem realizadas, com horários e prazos a serem cumpridos, todos regulamentados pelo regimento escolar documento da secretaria da educação. Existe também um quadro de avisos para os pais com atualizações e comunicados.
A creche parecia atender políticas da empresa e valores corretos. Havia funcionários adequados para os cargos e setores exercidos, todas as professoras tinham formação em Pedagogia ou estavam cursando. Percebi também que existe possibilidades de promoção na empresa, pois a gestora atual já havia sido professora lá antes de trabalhar com a diretoria.
 Em alguns momentos me perguntei subjetivamente se a empresa trabalha da forma como vimos, ou se existia alguma possibilidade dos indivíduos se sentirem pressionados a apresentar um padrão de comportamento desejado pelo fato de estarem sendo observados. Isso pode ocorrer, por isso a entrevista também é importante, para que possamos investigar o grau de satisfação de pelo menos um funcionário e de como ele interage na organização em que trabalha. 
A minha observação foi positiva na maioria dos aspectos, percebe-se que os profissionais trabalham e cumprem sua função, pois as crianças parecem satisfeitas. Nota-se também que existe colaboração, flexibilidade e empenho entre as funcionárias. A experiência foi gratificante e me acrescentou conteúdos significativos da matéria de Comportamento Humano nas Organizações. 
Aluna Laís Ferreira de Oliveira
A empresa escolhida pelo grupo foi uma creche publica (CEI PLENO VIVER IV), localizada no bairro vila Campanella, a qual atende 80 crianças, entre 0 a 3 anos e 11 meses. Com os seguintes profissionais: 1 diretora, 1 coordenadora, 9 pedagogas, 1 cozinheira, 1 auxiliar de cozinha e 1 auxiliar de limpeza. Horário de funcionamento das 07:00h às 17:00h, de segunda à sexta feira. 
A observação da instituição ocorreu em horário de funcionamento, ao chegar a coordenadora da instituição me recepcionou, após conhecê-la, o grupo de pesquisa, fomos conhecer a instituição, no qual fomos guiadas pela mesma, conforme era apresentado cada local, a coordenadora ia explicando o lugar e como funciona.
A instituição funciona dentro de uma casa, com 3 andares, no primeiro andar tem uma sala para diretora e coordenadora. No segundo andar tem cozinha, refeitório, espaço de recreação e algumas salas. Já no ultimo e terceiro andar tem as demais salas, cada um desses espaços é direcionado para atender e acomodar as crianças. Conforme as salas, cada uma tem um número de crianças com idades próximas, que são divididas de acordo com a idade, em que tem um pedagogo presente. 
O CEI respeita as normas e regras padrão de uma empresa, e por ser uma instituição de ensino, segue as normas direcionadas pela Diretoria de Ensino, através de documentos pedagógicos, o qual deve ser seguido pela equipe para que se trabalhe da melhor forma com a criança. A infra-estrutura também respeita esse regime. A comunicação entre
os gestores e funcionários é fácil, sempre estão em dialogo, a comunicação com os responsáveis das crianças também é clara, sempre tentam ao máximo manter esse contato. 
Pelo fato da observação ocorrer em horário de funcionamento, ao visitar cada sala éramos recebidos pela professora e alunos, quando as crianças percebiam a presença do grupo, ficavam com o olhar de curiosos, umas eram tímidas, outras não, em alguns momentos eu interagia com as crianças. Por essa recepção de toda equipe do CEI, percebi que existe o afeto presente no trabalho dos funcionários. 
Com o final da apresentação da creche o grupo foi direcionado a sala da coordenadora e diretora, então demos início a entrevista com a presença da diretora e coordenadora, através da entrevista pude conhecer toda história da instituição até aquele momento, onde aponta as dificuldades, missões, visões, valores e regras da empresa. 
Em minha percepção o CEI corresponde as normas e regras de uma empresa de ensino, todos os profissionais são adequados para exercer o cargo encaminhado e trabalham com motivação e os alunos são bem acolhidos. Esta instituição foge de um ambiente estressante de trabalho, pois a comunicação entre as pessoas é clara, a execução das tarefas não parece ser difícil. Portanto esta organização é clara em seus objetivos de trabalho, todos trabalham de forma adequada e seguem os padrões de uma empresa, em questão de funcionários e do trabalho a ser executado e por gostarem de atuar nesta área. 
Aluna Priscila Salvador Ferreira
A observação foi realizada no CEI (Centro de Educação Infantil) Pleno Viver IV localizado no Bairro de Vila Campanella, Zona Leste de São Paulo, o qual está vinculado à ONG Pleno Viver e tem por missão organizar e ajudar crianças e adolescentes do bairro em situação de risco. O CEI observado está em funcionamento desde 2012, é conveniado com a Prefeitura de São Paulo, atende atualmente 80 crianças de 0 a 3 anos e 11 meses, conta com uma equipe de 14 profissionais sendo 9 professoras (pedagogas), 3 funcionárias no apoio: 1 cozinheira, 1 auxiliar de cozinha e 1 auxiliar limpeza, e 2 funcionárias na gestão: 1 diretora e 1 coordenadora (também pedagogas), e o horário de funcionamento é das 7:00 h às 17:00 h, de segunda à sexta-feira.
A instituição está estabelecida numa ampla casa dividida em salas de aulas, berçários, (todas as salas de aula possuem banheiro com chuveiro), cozinha, despensa, refeitório, pátio coberto, pátio descoberto e sala da Direção, sendo que todas as instalações estão dentro das normas estabelecidas pela Prefeitura de São Paulo.
Na oportunidade, foi observado as professoras em sala de aula, os alunos, as instalações e as demais funcionárias em seu ambiente de trabalho, onde identifiquei tratar-se de um ambiente tranquilo e alegre. As professoras nos receberam com muita satisfação, apresentaram seus alunos, suas atividades, demonstrando em sua fala e expressão facial estarem satisfeitas com o trabalho que exercem. Não observei queixas por parte das funcionárias durante o período em que estive na Instituição.
Com relação aos objetivos da CEI, calendário, conteúdo programático, tudo é proposto em reunião pedagógica com a Diretora, Coordenadora e professoras. Todo o conteúdo é montado de acordo com o proposto pela DRE (Diretoria Regional de Ensino) e é todo cognitivo lúdico, ou seja, a criança aprende brincando.
3 PESQUISA COM UM COLABORADOR
Para dar continuidade a nossa pesquisa sobre o ambiente organizacional, foi necessária uma entrevista com um funcionário da CEI. Para esta etapa, a direção da instituição disponibilizou a funcionária Luciene dos Santos da Silva, 47 anos, casada, moradora da região que exerce a função de cozinheira.
A entrevista foi feita com a funcionária na sala da direção/coordenação com a presença da diretora e coordenadora. Nossas entrevistadoras sugeriram um local mais privativo, porém não foi aceito, portanto elas prosseguiram da forma que foi apresentada. 
No decorrer da entrevista e preenchimento da pesquisa de clima, nossas entrevistadoras perceberam que a funcionária não ficou a vontade em falar tudo o que era desejado, uma vez que suas supervisoras diretas estavam na sala. Portanto fica a dúvida se os dados obtidos são reais ou não. 
Luciene relatou que está feliz com seu trabalho, ela possui apenas o ensino médio, mas pretende cursar uma faculdade, está na duvida entre serviço social ou pedagogia, e o incentivo para estudar está vindo da família e do próprio ambiente de trabalho. Ela considera sua trajetória profissional perfeita, e que as mudanças ocorreram para ela melhorar e conseguir mais conhecimento. Ela ingressou na CEI por necessidade de trabalhar, entrando como auxiliar de cozinha para depois se tornar cozinheira. Luciene relata que os momentos de felicidade e alegrias vivenciadas no ambiente de trabalho são todos, dizendo que as crianças a proporcionam momentos felizes aprendendo muito com elas. Com isso diz que não existem momentos de infelicidade e frustrações no ambiente de trabalho. 
Com relação à percepção sobre empresas e de como elas devem proporcionar felicidade no trabalho, Luciene sugere que exista mais diálogo com o gestor/diretor, pois ela vê que isso funciona na instituição. Sobre o que ela acha que incomoda em uma empresa/empregador, ela respondeu: nada. 
Sobre os dados familiares de Luciene, ela relata que seus pais são falecidos, não fornecendo assim quais eram suas ocupações. Seu esposo trabalha nos correios, a filha mais velha cursa pedagogia. Ela tem um filho adolescente e não relatou seu grau de escolaridade. Sobre a sua profissão atual, ela disse que mais ninguém da família atua na mesma área, mas que todos consideram uma atividade muito boa e a incentivam a progredir. 
Sobre as expectativas sobre a sua carreira, Luciene disse que trabalha desde muito nova, e que dedicou um tempo à criação dos filhos, e que de hoje em diante, pretende ir atrás de seus objetivos, que inclui um curso de serviço social. 
Sobre seu grau de satisfação com seu próprio desempenho, Luciene considera perfeito, classificando-o com nota oito, e que o sentido do trabalho para ela está relacionado à vida particular e motivação, o trabalho não tem impacto na sua vida pessoal. 
Sobre a pesquisa de clima, Luciene relatou estar tudo bem, dando apenas respostas positivas a pesquisa. Mais uma vez, as entrevistadoras perceberam que as respostas foram positivas pela presença da liderança na sala. 
Para ter acesso à pesquisa de clima completa, favor verificar em anexos. Iremos comentar as questões abertas. 
Foi perguntado a Luciene: Você se sente totalmente segura em relação ao que executa na empresa? A resposta foi sim. Sua explicação foi: Sim, porque tudo que é feito primeiramente é conversado com meu supervisor e toda equipe. A resposta de Luciene condiz com o relatado pela diretora em relação à comunicação com os funcionários. 
A outra questão foi: Em uma escala de 1 a 10, quão feliz você está no trabalho? Onde 0 pouco feliz e 10 muito feliz? Resposta: 8. Explicação: sim, pois são 3 anos de trabalho cumpridos e a nota 10 seria impossível, pois nenhum ser humano é perfeito e sempre estamos aprendendo. Com esta resposta, percebemos uma coerência entre a entrevista anterior onde ela responde sobre sua satisfação com seu trabalho. 
4 RESULTADOS
Diante do pesquisado e obtido durante a entrevista com a direção da CEI, observação do ambiente de trabalho e pesquisa individual com uma funcionária, apresentaremos alguns resultados deste trabalho. 
Todas as colaboradoras em todos os níveis hierárquicos se mostraram satisfeitas, motivadas com suas funções, colaborativas, proativas, envolvidas com a atividade e com seu trabalho em geral, sejam com palavras ou expressões faciais e corporais, não houveram queixas; Estão sorrindo quase todo momento principalmente perto das crianças, com exceção de uma funcionária do apoio, que em um dado momento se mostrou de forma física e expressiva um pouco apática demonstrando um comportamento defensivo; nos pareceu
cansada, demonstrou isso longe das crianças, quando estava próxima a elas, voltava a sorrir e cantar, demonstrando alto nível de interação entre elas.
 Algumas pesquisas mencionadas por Lawler revelam que a satisfação e a integração das pessoas na organização estão intimamente relacionadas ao sentimento de confiança na empresa e na liderança. Logo a relação autêntica entre liderança e o trabalhador é uma condição sine qua non (sem o qual não pode ser) à motivação para o trabalho. Ao contrário a falta de autenticidade nessa relação provoca desmotivação, além de evidenciar uma manipulação comum no processo de gestão de resultados (SOUZA, 2006).
Todas as colaboradoras sendo, gerente, coordenadora, pedagogas e apoio, compartilham da mesma visão que a organização, repetindo inclusive o mesmo discurso, quando dizem: que sua maior preocupação, é a promoção do desenvolvimento de cada criança, e esse processo se dá através do carinho e da paciência que elas, como colaboradoras, oferecem as mesmas, o que condiz com a literatura; uma declaração eficaz de valores, missão e visão só se torna real se for palpável por suas concretudes. A missão indica o propósito (a razão de ser e de existir); a visão, o que desejamos nos tornar; e os valores centrais guiam os comportamentos que nos permitem realizar a missão e tornar a visão realidade. Portanto, os valores anunciados só se efetivam quando vivenciados por meio de comportamentos de todos ou da maioria dos integrantes da comunidade organizacional, segundo Welch, 2005 (BORGES; MOURÃO, 2013).
Estudos comprovam que num contexto organizacional é importante que o funcionário tenha estabilidade no emprego, benefícios adequados, relacionamento social agradável e confiança em sua chefia. A higiene dentro do ambiente também é importante, de acordo com Chiavenato (1999), a higiene favorece o desempenho de trabalho, a saúde mental e física, além de preservar riscos de saúde relacionadas ás tarefas de cargo do ambiente físico onde são realizadas as atividades e funções. Os resultados foram satisfatórios em todos esses aspectos, comprovando a satisfação percebida nas funcionárias da empresa.
É conhecido também que a motivação é um aspecto muito importante e que está presente no contexto, as funcionárias aparentavam estar motivadas em seu trabalho. Segundo a teoria da pirâmide de Maslow que estuda as motivações humanas, a motivação depende de fatores de auto-realização, ou seja, para que um indivíduo se sinta realizado ele necessita ser motivado, apreciado e valorizado em seu ambiente profissional.
A comunicação entre as funcionárias também é positiva, há transferência e compreensão entre elas, segundo Chiavenato (2010), a comunicação é fundamental para o funcionamento coeso, integrado e consciente de qualquer organização além de assegurar que todos os funcionários estejam integrados e comunicados.
Não se presenciou em nenhum momento, algum colaborador em estado de alienação, que segundo Blauner, 1964, p.15, classifica como uma síndrome geral produzida por um número de diferentes condições objetivas e estados de sentimentos subjetivos que emergem de certas relações entre trabalhadores e os ambientes sociotécnicos do emprego. A palavra é proveniente do latim alienare, de onde alienus- “alheio”, isto significa antes de tudo que é exterior ao trabalhador, isto é, não pertence ao seu ser que consequentemente o trabalhador não se afirma em seu trabalho, mas nega-se, não se sente à vontade, mas desventurado, não realiza uma livre atividade física e intelectual (MATOS, 1997, p. 99). Pelo contrário, as colaboradoras se mostraram participantes, atuantes com autonomia e bem confortáveis para exercerem suas funções, inclusive diante da presença de suas superiores, como elas mesmas usaram o termo “ter o dom” para descreverem a capacidade para tal função, havendo uma crença de que suas habilidades se davam além do nível técnico acadêmico, mas também como um dom natural inato. De acordo com Borges e Mourão (2013), isso acontece porque a profissão consiste em partilhar valores e regras de conduta que possam garantir um padrão de qualidade, por haver no ambiente situações e relações que propiciam o desenvolvimento e aperfeiçoamento da profissão, e é exatamente essa percepção que percebemos existir na empresa.
Não foi presenciado nenhuma cena de competitividade entre as funcionárias, talvez fosse necessário mais tempo de observação para que pudéssemos notar, pois é natural do ser humano ser competitivo, porém nas horas de observação não pudemos perceber se de fato ela não exista naquele contexto, pois a empresa tem como missão uma política mais humanista de trabalhar e não uma visão capitalista.
Mesmo com o trabalho árduo com várias crianças para cada professora, com a ajuda do apoio, não conseguem dar atenção exclusiva para cada criança, porém dão conta do trabalho e conseguem cumprir todas as tarefas e atividades com as crianças, e como elas mesmas nomearam são “super- professoras”, fazendo uma alusão ao termo “super-herói”, traduzindo um esforço super-humano na execução das tarefas para atender e cumprir todo o protocolo pedagógico, se mostrando comprometidas e dispostas.
Dentro do contexto da organização do trabalho, deve-se sistematizar e organizar momentos de pausas para descanso, reposição do aporte energético e hídrico, além de promover a descontração e melhorar os níveis de motivação e atenção. As pausas devem ser condizentes com as características da tarefa executada. Segundo Kroemer e Grandjean (2005), para tarefas que exigem muito esforço físico, as pausas devem ser curtas e frequentes, podendo ser no próprio local de trabalho ou com a mudança de tarefa (SOUZA, 2006), porém não presenciamos outros momentos de pausa, além do café da manhã e horário de almoço para cada colaboradora. Acredita-se que isso se dá pelo número reduzido de pedagogas, com relação ao número de crianças, e a quantidade de trabalho/ tarefa a serem cumpridos.
De acordo com Griffin e Moorhead (2006, p. 399):
Cultura organizacional é o conjunto de valores, muitas vezes transmitidos por histórias e outros meios simbólicos, que ajuda os funcionários a compreender quais atitudes são consideradas adequadas e quais são inaceitáveis.
A cultura organizacional da instituição observada é sólida e bem clara entre as funcionárias. Todas apresentaram alto nível de comprometimento com os valores da instituição que é de promover o desenvolvimento, conhecimento e a defesa da criança, formando assim cidadãos com dignidade, liberdade, respeito, com acesso à cultura, saúde, esporte, educação e boa alimentação, estando de acordo com a definição de Griffin e Moorhead (2006, p. 399). Além disso, todas as funcionárias se mostraram respeitosas, profissionais, simpáticas, bem-humoradas e não observamos nenhum ato de discriminação com relação às crianças ou funcionárias. Os regulamentos internos, documentos, escalas, cardápios, encontravam-se impressos e expostos em locais bem visíveis. 
Conforme Chiavenato, (2004), a cultura organizacional é um sistema que inclui conhecimentos, valores, morais, normas, leis, costumes, entre outras habilidades e atitudes adquiridas pelo homem em sociedade que são compartilhados por todos os membros da organização, a cultura organizacional é a identidade da empresa, ou seja, com base nos interesses sociais e pessoais da organização é constituído sua cultura. 
Uma cultura estruturada vai gerar coesão entre os funcionários, correspondendo às necessidades de pertencimento de grupo dentro deste meio, facilitando a comunicação entre os membros e a execução de tarefas. A cultura envolve a forma como é administrado os negócios, a fidelidade entre empresa e funcionário e o grau de autonomia e liberdade para executar tarefas.
Para constituir uma cultura é preciso analisar os comportamentos dos funcionários como um todo nos aspectos de trabalho, entender os motivos de como tal membro se comporta e as razões de como suas atividades são desenvolvidas. A cultura em vezes não é estabelecida através de normas formais,
a cultura da empresa pode estar pré-estabelecida no comportamento dos funcionários, que através de suas ações representam valores e normas da empresa que integra a cultura. 
Quando uma empresa não tem sua cultura firmada o seu funcionamento não ocorre de forma congruente, os funcionários iram desconsiderar as normas, valores e costumes estabelecidos por esta instituição, ao desconsiderar tais conceitos vai gerar um ambiente desagradável, no qual não surge interesse e motivação dos funcionários, resultando numa má qualidade de produção. Uma cultura estabelecida de forma adequada seria aquela tem sua missão, valor e costume definidos, de modo que todos os membros seguem esse regulamento e possam se identificar
Segundo Robbins (2010, p. 505) o clima organizacional refere-se às percepções comuns que os funcionários de uma organização têm em relação à empresa e ao ambiente de trabalho. Esse clima psicológico está fortemente relacionado ao nível individual de satisfação no trabalho, envolvimento, comprometimento e motivação. Portanto, a cultura gera o clima. 
Na Instituição estudada, observamos um clima altamente positivo por parte das funcionárias. Todas se mostraram animadas e motivadas no trabalho, em especial as profissionais que lidam diretamente com as crianças, pois realizavam suas tarefas cantando, brincando e cumprindo o dever com prazer. 
É visto que o CEI tem sua cultura e clima organizacional estabelecidos, composto por costumes, valores, normas e regras, de forma que a instituição é clara em seus objetivos e missão, tem facilidade na administração de negócios, diante dos documentos, comunicados e regulamentos da empresa, boa comunicação entre gestores e funcionários. Considerando esses aspectos culturais dessa instituição, seu funcionamento é adequado e satisfatório em todos os âmbitos, gerando um clima agradável e confortável para todos na instituição, descartando a hipótese de conflitos, pois todos trabalham com harmonia e motivação. 
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
LAZZARESCHI, N. Sociologia do trabalho. Curitiba: Iesde, 2009.
MATOS, O. História Viajante: notações filosóficas. São Paulo: Studio Nobel, 1997.
SOUZA V.L. Gestão de desempenho: julgamento ou diálogo. 4 ed- Rio de Janeiro: Editora FVG, 2006.
BORGES, L. O; MOURÃO, L. O trabalho e as organizações: atuações a partir da psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2013.
CHIAVENATO, I. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro. Editora Campus. 2010. cap. 8 e 11.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração edição 
compacta. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: O capital humano das organizações. 8ª edição. São Paulo. Editora Atlas, 2004.
GRIFFIN, RICKY W., MOORHEAD, GREGORY Fundamentos do Comportamento Organizacional. São Paulo: Ática, 2006.
ROBBINS, STEPHEN P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 
KROEMER, K. H. E, GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando trabalho ao homem. Porto Alegre: Bookman, 2005.
APÊNDICE A - ROTEIRO DE ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA COM GESTOR
· Tipo de organização, qual a diferença entre CEI e ONG;
· Atividade principal;
· Horário de funcionamento;
· Espaço físico, estrutura;
· História: Fundação, tempo de existência da organização, ciclo de vida até os dias atuais (como surgiu, objetivos, crises, desafios, êxitos, mudanças);
· Missão, Visão e Valores empresariais (indicadores de Cultura);
· Objetivos e políticas Gerais;
· Estrutura e poder (organograma, hierarquia);
· Censo organizacional: números de funcionários, escolaridade/ qualificação, 
· Processos técnicos (organização do trabalho, padronização, equipamentos, tecnologia, condições materiais, documentos, insumos, subsistemas, interações entre subsistemas);
· Processos Sociais (sistema de gestão de pessoal, regras de recrutamento, seleção, contratação, treinamento, desenvolvimento de pessoal, avaliação, plano de carreira, regras de promoção, benefícios, salário e segurança), políticas, normas, regulamentos, comunicação.
· Doações e questões financeiras;
· Diferencias da organização;
· Experiência pessoal com sua profissão e realização;
APÊNDICE B - IDENTIFICAR CARACTERÍSTICAS DE ÂMBITO INDIVIDUAL, QUESTIONÁRIO E RESPOSTAS OBTIDAS.
- Dados pessoais: Idade, sexo.
Nome: Luciene dos Santos da Silva, 47 anos, casada, mora na região, trabalha como cozinheira na instituição.
- Dados educacionais: 
Que especialidade e qual o ano de sua formatura? 
Ensino médio completo.
Quais cursos (graduação ou pós-graduação) que você fez?
Nenhum.
Quais cursos você pretende fazer? 
Serviço social ou pedagogia.
Como foram feitas essas opções?
Pela vivência de trabalho e incentivo da família
- Vida profissional: 
Como tem sido sua trajetória profissional? 
Considera perfeita.
Como ocorreram as mudanças em sua carreira? 
Ocorreram para melhoras, para conhecimentos (não foi especifica).
Como e por que foram feitas as opções?
Necessidade de emprego. De início trabalhou na instituição como auxiliar, depois se tornou cozinheira.
- Bem estar, felicidade e infelicidade no trabalho: 
Quais foram às sensações e os momentos de felicidade e alegrias que você viveu?
Todos os momentos, as crianças me deixam feliz, aprendo muito. 
Quais foram às sensações e momentos de infelicidade e frustrações que você viveu? 
Nenhuma, até o momento. 
- Percepção de empresas: 
Como devem ser as empresas para lhe trazerem felicidade no trabalho? 
Mais diálogo com o gestor, diretor. Recomenda para outras empresas também.
O que mais o incomoda em uma empresa /empregador?
Nada.
- Dados familiares: 
Quais as profissões ou ocupações dos seus pais, irmãos e cônjuge? 
Pais falecidos;
Esposo trabalha nos correios;
Filha faz pedagogia;
Filho adolescente.
Possui parentes com a mesma profissão?
Não.
Quais as impressões de sua família sobre sua atividade?
Boa! Muito boa, pedem para progredir.
- Expectativas da carreira: 
Qual o seu projeto de vida profissional, passado, presente e futuro?
Trabalho desde nova, depois me dediquei a cuidar dos meus filhos. Para hoje e futuro, pretendo conseguir atingir meus objetivos, no qual está inserido o curso de serviço social. 
- Auto avaliação do desempenho:
Qual o grau de satisfação com o seu próprio desempenho?
8, considera perfeita.
- Avaliação do trabalho:
Qual o sentido que o seu trabalho tem para você? 
Ajuda na vida particular, motiva. 
Que impacto tem seu trabalho sobre a sua vida pessoal? 
Normal.
APÊNDICE C - PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL COM AS RESPOSTAS OBTIDAS
1. Eu sou informado por meu chefe sobre o que ele acha do meu desempenho.
· sim não às vezes
2. Minhas necessidades são atendidas por minha remuneração.
· sim não às vezes
3. Meu grupo de trabalho se relaciona com harmonia.
· sim não às vezes
4. Tenho confiança nas decisões do meu líder.
· sim não às vezes
5. Meu desempenho profissional é avaliado da maneira adequada.
· sim não às vezes
6. Tenho prazer em trabalhar nesta empresa.
· sim não às vezes
7. Meu trabalho está sendo bem aproveitado em minha área.
· sim não às vezes
8. Minha remuneração é condizente com meu trabalho.
· sim não às vezes
9. Sou tratado de forma respeitosa pelo grupo.
· sim não às vezes
10. Tenho acesso às informações sobre mudanças que podem interferir no meu trabalho.
· sim não às vezes
11. Periodicamente são feitas reuniões de nosso grupo de trabalho.
· sim não às vezes
12. O grupo se auxilia mutuamente.
· sim não às vezes
13. Sou elogiado por meu chefe por meu trabalho.
· sim não às vezes
14. O trabalho em equipe é incentivado por meu líder.
· sim não às vezes
15. Meu grupo cultiva um bom clima de trabalho.
· sim não
às vezes
16. Quando dou sugestões, meu chefe as aceita sem dificuldades.
 sim não às vezes
17. Acredito que meu chefe é capaz para liderar.
· sim não às vezes
18. Tenho oportunidades de crescimento profissional nesta empresa.
· sim não às vezes
19. A infra-estrutura da empresa é adequada.
· sim não às vezes
20. Estou sempre com muito trabalho para fazer, o que toma a maior parte do meu tempo.
 sim não às vezes
21. O trabalho que faço me dá prazer.
· sim não às vezes
22. A empresa proporciona treinamentos para aprimorar meu trabalho.
· sim não às vezes
23. Me esforço para mostrar à empresa um desempenho superior ao que é esperado.
· sim não às vezes
24. Meu chefe é um exemplo para o grupo.
· sim não às vezes
25. Acredito que vou continuar nesta área por alguns anos.
 sim não às vezes
26. A empresa oferece bons serviços a seus clientes.
· sim não às vezes
27. Meu líder fornece todas as informações que preciso para realizar meu trabalho.
· sim não às vezes
28. Meu chefe permite que eu diga tudo que penso sobre minha área de trabalho e colegas.
· sim não às vezes
29. Você se sente totalmente seguro em relação ao que executa na empresa?
· sim não às vezes
Explique: Sim, porque tudo que é feito primeiramente é conversado com meu supervisor e toda equipe.
Em uma escala de 1 a 10, quão feliz você está no trabalho?
Onde 0 pouco feliz e 10 muito feliz
Explique: Nota: 8.
Sim, pois são 3 anos de trabalho cumpridos e a nota 10 seria impossível, pois nenhum ser humano é perfeito e sempre estamos aprendendo. Obrigada
ANEXO 2 - DOCUMENTO PEDAGOGICO 
CURRÍCULO INTEGRADOR DA INFÂNCIA PAULISTANA
ANEXO 3 – DOCUMENTO PEDAGOGICO
O USO DA TECNOLOGIA E DA LINGUAGEM MIDIÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
ANEXO 4 – DOCUMENTO PEDAGOGICO
PADRÕES BÁSICOS DE QUALIDADE NA
EDUCAÇÃO INFANTIL PAULISTANA
ANEXO 5 – DOCUMENTO PEDAGOGICO
ORIENTAÇOES CURRÍCULARES
Diretora
Corpo Docente
Auxiliar de Cozinha
Cozinheira
Auxiliar de Limpeza
Apoio
Coordenadora Pedagógica
Professores

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando