AULA PRÁTICA 2

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 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
 CAMPUS MINISTRO REIS VELOSO
 CURSO DE BIOMEDICINA
 TEMA: Relatório da aula prática
 Parnaíba-PI
 2019
Sumário
Introdução 	3
Objetivos	 4
Materiais	 4
Resultados e discussão	 4
Conclusão	 8
Referência	 8
1. Introdução 
Os pigmentos são substâncias coloridas exógenas, se originados fora do corpo, como o carbono, ou endógenas, sintetizadas dentro do próprio corpo, como lipofuscina, melanina e certos derivados da hemoglobina.
O pigmento exógeno mais comum é o carbono (um exemplo é a poeira de carvão), um poluente do ar ubíquo na vida urbana. Quando inalado, é fagocitado pelos macrófagos alveolares e transportado através de canais linfáticos para os linfonodos regionais na região traqueobrônquica. Os agregados desse pigmento escurecem os linfonodos e o parênquima pulmonar (antracose).
A hemossiderina é um pigmento granular derivado da hemoglobina, amarelo a castanho-dourado, que se acumula em tecidos onde há excesso de ferro, local ou sistêmico. Normalmente, o ferro é armazenado no interior das células em associação com a proteína apoferritina, formando as micelas de ferritina. O pigmento hemossiderina representa grandes agregados dessas micelas de ferritina, facilmente visualizados pela microscopia óptica e eletrônica.
A melanina é um pigmento endógeno, preto-acastanhado, produzido pelos melanócitos localizados na epiderme, e atua como protetor contra a radiação ultravioleta prejudicial. Embora os melanócitos sejam a única fonte de melanina, os queratinócitos basais adjacentes da pele podem acumular o pigmento (p. ex., nas sardas), assim como os macrófagos da derme.
A lipofuscina, ou “pigmento do desgaste”, é um material intracelular granular, castanho-amarelado, que se acumula em vários tecidos (particularmente no coração, fígado e cérebro) como consequência do envelhecimento ou da atrofia. A lipofuscina é constituída por complexos de lipídios e proteínas que derivam da peroxidação catalisada por radicais livres, dos lipídios polinsaturados de membranas subcelulares. Não é nociva à célula, mas é importante como marcador de lesão antiga por radical livre.
2. Objetivos
Observar as características microscópicas das pigmentações exógenas e endógenas.
3. Materiais 
· Lâminas 
· Microscópio Óptico
4. Resultados e discursão
A imagem 1 é de antrocose. É notável observar través da lâmina 1 o corte histológico do glomérulo, com presença de pigmentação biliar.
Imagem 1: Antracose 
Na imagem 2 pode se observar hemossiderose hepática, com deposição de hemossiderina nos hepatócitos. E é descrita com presença de ferruginose associados ao acumulo de ferro, aumento por conta da absorção maior de ferro ou por processo hemorrágico. Ocorrendo as seguintes etapas: (1) incorporação da ferritina no citosol sob a forma de agregados pelo retículo endoplasmático liso, (vacúolos autofágicos); (2) fusão dos vacúolos autofágicos com lisossomos, formando lisossomos secundários (siderossomos); (3) degradação enzimática da apoferritina; (4) persistência de agregados maciços e insolúveis de ferro, constituindo a hemossiderina.
Imagem 2: Hemossiderose hepática 
A Imagem 2 é de melanoma na intradérmica. O melanoma pode ser tanto maligno ou benigno, causado pela produção de melanina (observado em sardas por exemplo).
Podemos observar nessa lâmina que os melanócitos estão presentes na membrana basal entre a epiderme e a derme. Com corte histológico mostrando o tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado; Angiogênese com presença de hemácias; Há também melanócitos infiltrados na derme, com presença de pigmento armazenado.
Imagem 2: Melanoma 
Observa-se na lâmina 3 de tecido canino com glândulas écrinas, que estão apenas presente em cães, e não é todo pigmentado. Porém, nem todo melanoma neoplásico necessariamente é todo pigmentado, há exceções, existem melanoma cuja a célula não produz melanina chamado de amelanócitos.
Imagem 3: Melanoma carcinoma
A imagem 4 da lipofuscina. É notável ver a presença de fibras muscular, principalmente perinuclear no centro da lâmina. Isso ocorre com o avançar da idade. Os órgãos afetados pelo acúmulo de lipofuscina sofrem redução volumétrica e ponderal e adquirem coloração parda (hipotrofia parda). Na imagem 5 observa-se o pigmento de lipofuscina em maior aumento na objetiva de x100.
 
 Imagem 4: lipofuscina miorcadia Imagem 5: lipofuscina miorcardia x100
A Imagem 6 da antracose pulmonar, observa-se onde ocorreu um extravasamento de sangue, como um hematoma. As hemácias são fagocitadas por macrófagos que liberam o ferro, e este acumula-se como hemossiderina no citoplasma destes. Ouve o aumento da pressão nos capilares do pulmão e extravasamento de hemácias para os alvéolos. Estas são fagocitadas por macrófagos, que ficam abarrotados de hemossiderina.
Imagem 6: Antracose pulmonar
A Imagem 7 da hemorragia em hemossiderina. Esse pigmento é inicialmente formado através da hemorragia. Observa-se a hemorragia no tecido pulmonar, sendo comum observar os pigmentos hemoglobinicos, que ocorre bem rápido geralmente de 4 a 48h. Com passar das semanas vai haver outro pigmento chamado de hematoidina que é observado na forma de cristais.
 Imagem 7: Hemorragia 
5. Conclusão 
Conclui-se que o pigmento é toda substância que possuem cor própria que têm como origem, uma composição química, e contem significados biológicos diversos. Mas como observado em práticas a pigmentação é o processo de formação ou acúmulo, normal ou patológico, de pigmentos em certos locais do organismo. Podendo ser divididas em duas classes sendo exógena e Endógena, sendo a endógena o enfoque principal dessa aula. Lembrando que a endógena nos casos de em patologia é que causará a pigmentação.
6. Referências 
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. Elsevier Brasil, 2013.