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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU- UNINASSAU ALUNA: KAREN BEATRIZ SOUSA SANTOS MATRÍCULA: 20013274 PROFESSOR: MOISES ALVES FERREIRA FILHO DISCIPLINA: DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO ATIVIDADE COMPLEMENTAR TERESINA 2021 ATIVIDADE COMPLEMENTAR DE PESQUISA REFERENTE AO PRIMEIRO MÓDULO 1-Faça uma leitura sobre o Tema “Falsificação de Medicamentos” e discorra sobre o objeto jurídico de cada uma das leis/ resoluções a seguir e as suas respectivas relações com a Regulamentação do Setor Farmacêutico e o Combate à Falsificação de Medicamentos (1,0 pontos). Portaria n° 2.814 29 de Maio de 1998 Estabelece procedimentos a serem observados pelas empresas produtoras, importadoras e distribuidoras e do Comércio farmacêutico objetivando a comprovação em caráter de urgência da identidade e qualidade de medicamento objeto de denúncia sobre possível falsificação adulteração e fraude. O Ministro de Estado da Saúde, no uso das suas atribuições que lhe confere o art. 87, Parágrafo único, item II, da Constituição, e o artigo 87 da Lei n° 6.360, de 23 de setembro de 1976; Considerando que a produção e comercialização de medicamentos falsificados, adulterados e fraudados, além de constituir infração de natureza sanitária, prevista na Lei n° 6.437/77, configura, também, crime previsto no Código Penal, a ser apurado, na forma da lei, para punição dos culpados, exigindo ação conjunta das autoridades sanitárias, nos três níveis de governo, das empresas titulares de registro de medicamentos no Ministério da Saúde e das autoridades policiais competentes para coibir tais práticas delituosas; considerando que às empresas titulares de registro de medicamentos no Ministério da Saúde, incumbe garantir a qualidade e zelar pela manutenção das características de composição, acondicionamento, embalagem e rotulagem dos seus produtos até a sua dispensação final ao consumidor, a fim de evitar riscos e efeitos adversos à saúde; considerando a necessidade de facilitar as ações de controle sanitário que visem à imediata retirada do consumo dos produtos suspeitos de alteração, adulteração, fraude ou falsificação com risco comprovado à saúde. Lei n° 9.677 02 de julho de 1998 Altera dispositivos do capítulo III do título VIII do código penal, incluindo na classificação dos delitos considerados hediondos crimes contra a saúde pública, e dá outras providências. LEI DE CRIMES CONTRA A SAÚDE PÚBLICA: LEI 9677/98, Inclui adulteração, corrupção e a falsificação de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais no Código Penal Brasileiro, no capítulo que dispõe dos crimes contra saúde pública. Art. 1º Os dispositivos a seguir indicados do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 273. Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais: "(NR) "Pena-reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa.” (NR) "§1o Nas mesmas penas incorre quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado.” (NR). "§1°-A. Incluem-se entre os produtos a que se refere este artigo os medicamentos, as matérias-primas, os insumos farmacêuticos, os cosméticos, os saneantes e os de uso em diagnóstico. §1º - B. Está sujeito às penas deste artigo quem pratica as ações previstas no §1º em relação a produtos em qualquer das seguintes condições: I-sem registro, quando exigível, no órgão de vigilância sanitária competente; I-sem desacordo com a fórmula constante do registro previsto no inciso anterior; III - sem as características de identidade e qualidade admitidas para a sua comercialização; IV-com redução de seu valor terapêutico ou de sua atividade; V - de procedência ignorada; VI-adquiridos de estabelecimento sem licença da autoridade sanitária competente. §2º Se o crime é culposo: Pena-detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. "(NR)"Emprego de processo proibido ou de substância não permitida Art. 274: Pena -reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa."(NR)"Invólucro ou recipiente com falsa indicação Art. 275.Inculcar, em invólucro ou recipiente de produtos alimentícios, terapêuticos ou medicinais, a existência de substância que não se encontra em seu conteúdo ou que nele existe em quantidade menor que a mencionada:"(NR)"Pena -reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa."(NR) Lei n° 9.695 20 de agosto de 1998. Acrescenta inciso ao artigo 1º da Lei Nº 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe sobre os crimes hediondos, e alteram os artigos 2º, e 5º e 10 da Lei Nº 6.437 de 20 de agosto de 1977, e dá outras providências. LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990: Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (Acrescentado pela Lei 9.695). Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: I -anistia, graça e indulto; II -fiança. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007) §1º A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. Portaria n° 802 08 de outubro de 1998 PORTARIA Nº 802, DE 08 DE OUTUBRO DE 1998 Institui o Sistema de Controle e Fiscalização em toda a cadeia dos Produtos Farmacêuticos. Na qual Contribui para rastreabilidade dos produtos farmacêuticos em toda a cadeia produtos farmacêuticos, deixando claro que a responsabilidade da segurança do consumidor final deve ser compartilhada por toda a cadeia. No Art. 1º Instituir o Sistema de Controle e Fiscalização em toda a cadeia dos produtos farmacêuticos. Parágrafo único. O Sistema será operacionalizado pelas Vigilâncias Sanitárias Federal, Estaduais e Municipais sob a coordenação do Órgão de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Art. 2º A cadeia dos produtos farmacêuticos abrange as etapas da produção, distribuição, transporte e dispensação. Art. 3º As empresas produtoras ficam obrigadas a informar, em cada unidade produzida para a venda final: a. o nome do produto farmacêutico-nome genérico e comercial. Nome e endereço completo do fabricante/telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor; c. nome do responsável técnico, número de inscrição e sigla do Conselho Regional de Farmácia; d. número de registro no Ministério da Saúde conforme publicado em D.O.U. e. Data de fabricação; f. data de validade; g. número de lote a que a unidade pertence; h. composição dos produtos farmacêuticos; i. Peso, volume líquido ou quantidade de unidades, conforme o caso; j. Finalidade, uso e aplicação; k. Precauções, cuidados especiais. Art. 4º As empresas produtoras devem colocar em todas as unidades de produtos farmacêuticos o código de barra para identificação do produto, podendo o código ser gravado diretamente nas embalagens ou impresso em etiquetas que impossibilite a reutilização. Art. 5º As embalagens secundárias (cartucho) de todos os medicamentos destinados e comercializados no varejo devem [...] conter identificação de fácil distinção para o consumidor que o possibilite identificar a origem do produto. Essa identificação deverá ser feita através de tinta reativa. Sob a tinta reativa deverá constar a palavra qualidade e logomarca da empresa. Art. 5º §3º As Soluções Parenterais de Grande Volume, destinadas apenas para unidades ambulatórias, hospitais ou casas de saúde, estão dispensadas da apresentação da tinta reativa, assim como os produtos doslaboratórios oficiais que não sejam destinados à comercialização no varejo. Art. 6º As embalagens primárias e/ou secundárias (cartucho) de todos os medicamentos destinados e comercializados no varejo devem, como mais um fator para coibir o comércio de produtos falsificados, conter lacre ou selo de segurança.§1º Este lacre ou selo, deve ter as características de rompimento irrecuperável e detectável, personalizado e autoadesivo. Lei n° 9.782 26 de janeiro de 1999 A Lei n° 9.782 26 de janeiro de 1999, Define o sistema Nacional de vigilância sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA, autarquia sobre regime especial e vincula da ao Ministério da Saúde (MS) e ao Sistema Único de Saúde. ANVISA: Tem como finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e da comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos e de fronteiras e a coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Art.2ºCompete união no âmbito do sistema nacional de vigilância sanitária: I-definir a política nacional de vigilância sanitária; II-definir o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária; III-normatizar, controlar e fiscalizar produtos, substâncias e serviços de interesse para a saúde; IV-exercer a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo essa atribuição ser supletivamente exercida pelos estados, pelo distrito federal e pelos municípios; V-acompanhar e coordenar as ações estaduais, distrital e municipal de vigilância sanitária; VI-prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao distrito federal e aos municípios; VII-atuarem circunstâncias especiais de risco à saúde; EVIII-manter sistema de informações em vigilância sanitária, em cooperação com os estados, o distrito federal e os municípios. Art.3º Fica criada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA, autarquia sobre regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde, com sede e foro no Distrito Federal, prazo de duração indeterminado e atuação em todo território nacional. Parágrafoúnico. A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada pela independência administrativa, estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira. Lei n° 11.903 14 de janeiro de 2009 A Lei n° 11.903 14 de janeiro de 2009 Dispõe sobre o rastreamento da produção e do consumo de medicamentos por meio de Tecnologia de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados. Estabelece que todo e qualquer medicamento produzido, dispensado ou vendido no território nacional deve ser controlado por meio do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos. Art. 3º O controle será realizado por meio de sistema de identificação individualizado de medicamentos, com o emprego de tecnologias de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados. RDC n° 54 10 de dezembro de 2013 A RDC n° 54 10 de dezembro de 2013. Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Controle de medicamentos dos mecanismos e procedimentos para rastreamento de medicamentos na cadeia dos produtos farmacêuticos e dá outras providências. Art. 5º As empresas detentoras de registro junto à ANVISA serão responsáveis pela formação, geração e aposição do Identificador Único de Medicamento –I UM nas embalagens de todos os medicamentos comercializados e distribuídos no passar. 6º O I UM deve ser formado pelos dados abaixo dispostos, obrigatoriamente, na seguinte ordem: I - Número do registro do medicamento junto à ANVISA, contendo 13 (treze) dígitos II - Número seria l III - Data de validade, no formato MM/AA e IV - Número do lote. Art. 8º Os prestadores de serviço sejam eles detentores de registro (fabricantes e importadores), atacadistas (distribuidores), varejistas (farmácias e drogarias), transportadores, bem como os estabelecimentos compradores, unidades de dispensação de serviços públicos e privados de saúde serão identificados através do registro das movimentações ao longo da cadeia, por meio de CNPJ. 2. De acordo com a redação da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, que regula no Brasil os direitos e obrigações relativos à propriedade industrial, responda aos questionamentos a seguir: (0,5 pontos). a) Qual a diferença entre invenção e modelo de utilidade e quais os prazos de vigência de patente para cada um deles? A diferença entre a invenção e o modelo de utilidade é que na invenção: ela é uma atividade inventiva, pois não decorre de maneira evidente ou óbvia do estado da técnica. Já o modelo de utilidade é um ato inventivo, pois não decorre de maneira comum ou vulgar do estado da técnica. Conforme o Art. 13 e 14 da lei 9.279/96. O prazo de vigência da patente de invenção é de 20 anos e o prazo de vigência do modelo de utilidade é de 15 anos contados da data de deposito. Conforme o Art. 40 da lei 9.279/96. b) Qual entidade legal regula os depósitos de patentes no Brasil e quais os objetivos do sistema de patentes de invenção? A entidade que regula o deposita da patente no Brasil é chamada de Instituto Nacional da Propriedade Industrial- INPI. 3. A Lei Federal nº 3.820/60 determina que “Ficam criados os Conselhos Federal e Regionais de Farmácia, dotados de personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira, destinados a zelar pela fiel observância dos princípios da ética e da disciplina da classe dos que exercem atividades profissionais farmacêuticas no País”. De acordo com essa norma e alterações posteriores, interprete as sentenças e os conectivos lógicos entre elas. Em seguida, assinale a assertiva juridicamente verdadeira e justifique as alternativas incorretas. (1,0 ponto). a) “A responsabilidade administrativa de cada Conselho Regional cabe ao respectivo Presidente.” Ademais “É atribuição do Presidente a prestação de contas perante o órgão federal competente”. VERDADEIRA. b) “O mandato dos membros do Conselho Federal de Farmácia é privativo de farmacêuticos de nacionalidade brasileira.” Logo “No Brasil, é vedada a inscrição de farmacêuticos estrangeiros nos Conselhos Regionais de Farmácia”. ERRADO O mandato dos membros dos Conselhos Regionais de Farmácia e não Federais como dito na questão é privativo de farmacêuticos de nacionalidade brasileira, Conforme o a Lei Federal nº 3.820/60 não possui restrição quanto. Farmacêuticos estrangeiros se inscreverem nos Conselhos Regionais de Farmácia. Dos Quadros e Inscrições no Art. 13 e 14 falam sobre as inscrições relacionadas a estrangeiros tais como: Art. 13. - Somente aos membros inscritos nos Conselhos Regionais de Farmácia será permitido o exercício de atividades profissionais farmacêuticas no País. Art. 14. - Em cada Conselho Regional serão inscritos os profissionais de Farmácia que tenham exercício em seus territórios e que constituirão o seu quadro de farmacêuticos. c) “Para inscrição no quadro de farmacêuticos dos Conselhos Regionais é necessário registro do diploma na repartição sanitária competente.” Todavia “Gozar de boa reputação por sua conduta pública, atestada por três farmacêuticos devidamente inscritos, supre a exigência do registro.”. ERRADO Segundo o Art. 15 da Lei Federal nº 3.820/60. - Para inscrição no quadro de farmacêuticos dos Conselhos Regionais é necessário, além dos requisitos legais de capacidade civil: (1) ser diplomado ou graduado em Farmácia por Instituto de Ensino Oficial ou a este equiparado; 2) estar com seu diploma registrado na repartição sanitária competente; 3) não ser nem estar proibido de exercer a profissão farmacêutica; (4) gozar de boa reputação por sua conduta pública, atestada por 3 (três)farmacêuticos inscritos. d) “O poder de punir disciplinarmente compete, com exclusividade, ao Conselho Regional em que o farmacêutico faltoso estiver inscrito ao tempo do fato punível em que incorreu.” Portanto “A jurisdição disciplinar do Conselho Regional derroga a jurisdição comum, ainda que o fato constitua crime punido em lei”. ERRADO - O Art. 28. - O poder de punir disciplinarmente compete, com exclusividade, ao Conselho Regional em que o farmacêutico faltoso estiver inscrito ao tempo do fato punível em que incorreu. A palavra Portanto não pode concluir o que foi dito no Art. 28, pois diz que A jurisdição disciplinar do Conselho Regional derroga a jurisdição comum, e segundo a Lei Federal nº 3.820/60 o Art. 29 diz ao contrario, pois a jurisdição disciplinar, estabelecida no artigo anterior, não derroga a jurisdição comum, quando o fato constituía crime punido em lei. 4- O Decreto nº 85.878, de 7 de abril de 1981 estabelece normas para execução da Lei nº 3.820, de 11 de novembro de 1960, sobre o exercício da profissão de farmacêutico, e dá outras providências. De acordo com o texto legal do Decreto 85.878, julgue as alternativas a seguir como verdadeira(s) ou falsa(s): (0,5 pontos). (F) Não é atribuição privativa dos profissionais farmacêuticos a responsabilidade técnica de laboratórios de controle de qualidade de insumos farmacêuticos de origem animal. (F) É atribuição exclusiva dos profissionais farmacêuticos a responsabilidade técnica de estabelecimentos industriais em que se fabriquem insumos farmacêuticos para uso veterinário e insumos para produtos dietéticos e cosméticos com indicação terapêutica. (F) Não é atribuição exclusiva dos profissionais farmacêuticos o assessoramento técnico de laboratórios em que se executem análise de controle de produtos que tenham destinação auxiliarem de diagnósticos. (V) É atribuição privativa dos profissionais farmacêuticos a responsabilidade técnica de laboratórios em que se pratiquem exames de caráter químico-farmacêutico. (V) É atribuição privativa dos profissionais farmacêuticos o controle de qualidade das águas de consumo humano e de indústria farmacêutica. 5. O direito de associação é uma faculdade garantida aos trabalhadores. A Constituição Federal Brasileira de 1988 estabelece em seu artigo 5º, inciso XVII, que “é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar”. Sobre o direito de associação sindical no Brasil e as suas regulamentações legais, responda aos questionamentos a seguir: a) Uma classe de trabalhadores pode iniciar uma greve sem a participação do sindicato da categoria? Justifique a sua resposta utilizando o texto legal que regulamenta o exercício do direito de greve no Brasil. Não, pois o órgão responsável deve ser comunicado segundo o Art. 4º da Lei n° 7.783 DE 28 DE JUNHO DE 1989. Caberá à entidade sindical correspondente convocar, na forma do seu estatuto, assembleia geral que definirá as reivindicações da categoria e deliberará sobre a paralisação coletiva da prestação de serviços. No Art. 1º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. §2º Na falta de entidade sindical, a assembleia geral dos trabalhadores interessados deliberará para os fins previstos no "caput", constituindo comissão de negociação. Art. 8º A Justiça do Trabalho, por iniciativa de qualquer das partes ou do Ministério Público do Trabalho, decidirá sobre a procedência, total ou parcial, ou improcedência das reivindicações, cumprindo ao Tribunal publicar, de imediato, o competente acórdão. Art. 5º A entidade sindical ou comissão especialmente eleita representará os interesses dos trabalhadores nas negociações ou na Justiça do Trabalho. b) O trabalhador não sindicalizado e que, portanto, não aderiu à contribuição sindical, tem direito de usufruir de assistência jurídica e das normas negociadas pelo sindicato da sua categoria? Justifique a sua resposta de acordo com o que preconiza a legislação trabalhista brasileira. Sim, pois todo trabalhador, inclusive aquele que não é sindicalizado, tem direito a assistência jurídica gratuita do sindicato da categoria. A previsão legal esta contida no artigo 18 da Lei 5.584/70, que estabelece a concessão e prestação de a assistência judiciária na Justiça do Trabalho. 6. Marque a alternativa que complete corretamente o trecho a seguir, de acordo com a Resolução nº 596 de 21 de fevereiro de 2014, e justifique porque as demais alternativas estão incorretas. “O farmacêutico deve comunicar ao Conselho Regional de Farmácia, por escrito, o afastamento de suas atividades profissionais das quais detém responsabilidade técnica, quando não houver outro farmacêutico que, legalmente, o substitua...”. a) em um prazo máximo de 2 dias após o afastamento, quando este ocorrer por motivo de doença ou acidente pessoal. ERRADO. Pois, no Art. 13 o § 1º - Na hipótese de afastamento por motivo de doença, acidente pessoal, óbito familiar ou por outro imprevisível, que requeira avaliação pelo Conselho Regional de Farmácia, a comunicação formal e documentada deverá ocorrer em 5 (cinco) dias úteis após o fato. b) em um prazo máximo de 7 dias após o afastamento, quando este ocorrer por motivo de óbito familiar. ERRADO. Pois, no caso de óbito o afastamento é de apenas 5 dias. Art. 13 o § 1º - Na hipótese de afastamento por motivo de doença, acidente pessoal, óbito familiar ou por outro imprevisível, que requeira avaliação pelo Conselho Regional de Farmácia, a comunicação formal e documentada deverá ocorrer em 5 (cinco) dias úteis após o fato. c) com antecedência mínima de 10 dias, quando o afastamento ocorrer por motivo de férias. ERRADO. No caso de afastamento por motivo de férias o prazo mínimo de até 48 horas segundo o Art. 13 § 2º - Quando o afastamento ocorrer por motivo de férias, congressos, cursos de aperfeiçoamento, atividades administrativas ou outras previamente agendadas, a comunicação ao Conselho Regional de Farmácia deverá ocorrer com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas. d) com antecedência mínima de 15 dias, quando o afastamento ocorrer por atividades administrativas. ERRADO. No caso de o afastamento por motivo de atividades administrativas o prazo mínimo também é de até 48 horas segundo o Art. 13 § 2º - Quando o afastamento ocorrer por motivo de férias, congressos, cursos de aperfeiçoamento, atividades administrativas ou outras previamente agendadas, a comunicação ao Conselho Regional de Farmácia deverá ocorrer com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas. e) com antecedência mínima de 48 horas, quando o afastamento ocorrer por motivo de participação em congressos ou cursos de aperfeiçoamento. CORRETO, Segundo o Art. 13 do § 2º a RESOLUÇÃO Nº 596 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2014. 7. Nos termos da Lei nº 6.360/76, que dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos é correto afirmar que: a) Os produtos destinados ao uso infantil não poderão conter substâncias cáusticas ou irritantes, terão embalagens isentas de partes contundentes e não poderão ser apresentados sob a forma de aerossol. CORRETA b) Como medida de segurança sanitária, poderá o Ministério da Saúde suspenderá fabricação e venda de produtos que se torne suspeito de ter efeitos nocivos à saúde humana, salvo se devidamente registrados. ERRADA. Art. 7 - Como medida de segurança sanitária e à vista de razões fundamentadas do órgão competente, poderá o Ministério da Saúde, a qualquer momento, suspender a fabricação e venda de qualquer dos produtos de que trata esta Lei, que, embora registrado, se torne suspeito de terefeitos nocivos à saúde humana. c) É vedada a importação de medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos e demais produtos de que trata a Lei, para fins industriais e comerciais, sem prévia e expressa manifestação favorável do Ministério Público. ERRADA. Art.10 - É vedada a importação de medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos e demais produtos de que trata esta Lei, para fins industriais e comerciais, sem prévia e expressa manifestação favorável do Ministério da Saúde. d) Qualquer modificação de fórmula, alteração de elementos de composição ou de seus quantitativos, dependerá de comunicação ao Ministério da Saúde, que deverá se dar em até 90 dias da disponibilização do produto ao mercado. ERRADA Art. 13 - Qualquer modificação de fórmula, alteração de elementos de composição ou de seus quantitativos, adição, subtração ou inovação introduzida na elaboração do produto, dependerá de autorização prévia e expressa do Ministério da Saúde e será desde logo averbada no registro. 8. De acordo com a Lei Orgânica do SUS (Lei 8.080/ 1990) e a Lei nº 9.782 de 26 de janeiro de 1999, responda às perguntas a seguir: a) Qual o conceito legal de Vigilância Sanitária e qual a sua importância no contexto do Sistema Único de Saúde? No § 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde da Lei 8.080/ 1990. Com a importancia no contexto do SUS, Como o foco do trabalho da vigilância sanitária é garantir a promoção, proteção da saúde à população, contando com ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde, intervindo em todo tipo de problema sanitário que possa afetar a relação entre meio ambiente. b) Defina o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e descreva a composição e as atribuições de cada esfera administrativa (federal, estadual e municipal) na execução desse sistema. Nos art. nº 15 a 18 da Lei nº 8.080/90, o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária significa o conjunto de ações executado por instituições da Administração Pública que exerçam atividades de regulação, normatização, controle e fiscalização na área de vigilância sanitária. Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as seguintes atribuições: I - definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde; II - administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, à saúde; III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das condições ambientais; IV - organização e coordenação do sistema de informação de saúde; V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam a assistência à saúde; VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para promoção da saúde do trabalhador; VII - participação de formulação da política e da execução das ações de saneamento básico e colaboração na proteção e recuperação do meio ambiente; VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde; IX - participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento de recursos humanos para a saúde; X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de conformidade com o plano de saúde e etc...
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