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A obesidade

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Conceito 
A obesidade poder ser definida como o excesso de gordura corporal de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) ¹. Conceituada como uma doença crônica, em razão alterações no sistema nervosos central e indispensável tratamento específico de longo prazo. Caracterizada como uma doença epidêmica por afetar pessoas de diferente sexo, etnia, idade e cultura a obesidade é considerada a doença do século XXI visto que sua prevalência vem se mostrando cada vez maior. 
Classificação
Para classificação da obesidade a Organização Mundial de Saúde OMS ¹¹ (utiliza-se (IMC) índice de massa corpórea para realização do cálculo é necessário o peso em quilogramas e a altura ao quadrado, dessa forma realizando a divisão utilizando a seguindo regra (IMC = kg/h2(m) . 
Desse modo, pacientes que apresentam resultado IMC menor que 18,5 significa que está abaixo do peso ideal e o risco de comorbidades apresenta-se baixo. Resultado 18,5 a 24,9 peso considerado normal e risco de comorbidade médio. 25,0 a 29,9 classificado como sobrepeso risco de comorbidade aumentado. A obesidade é definida quando o resultado está acima de 30,00 á 34,9 o que tem por denominação obesidades grau I risco de comorbidade moderada, nos índices 35,0 a 39,9 obesidades grau II risco de comorbidade grave e números superior a 40 obesidade grau III risco muito grave de comorbidade 
IMC (kg/m2): 
• < 18,5–peso subnormal - baixo
• 18,5–24,9 – Normal – médio
• 25,0–29,9 – Sobrepeso- aumentado
 • 30,0–34,9 – Obesidade grau I -moderado
• 35,0–39,9 – Obesidade grau II - grave
• > 40,0 – Obesidade grau III – muito grave 
Diagnóstico 
Evolução 
A evolução se apresenta em diferentes sistemas do corpo humano designada por fatores genéticos, emocionais, metabólicos e externos em proporções responsáveis para desdobramentos de novas patologias , o que levará ao comprometimento da saúde em geral e qualidade de vida. 
Mediante a estes fatores ocorre o surgimento de novas patologias como podemos citar as doenças respiratórias, doenças coronarianas, doenças hepáticas, neoplasias, alteração do sistema locomotor, hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo II morbilidades e mortalidades. 
As doenças respiratórias aliada a obesidade resultam em uma limitação da mecânica ventilatória, reduzindo os volumes e capacidades pulmonares o que resulta em um padrão respiratório cada vez mais restritivo. 
 As Doenças coronarianas estão inteiramente ligadas a disposição de gordura no tecido adiposo que predispõe a obstrução das artérias, pois além da apresentação de acumulo de lipídeos na parede da artéria tem se mostrado uma origem de mediadores pró-inflamatórios que contribuem para dano vascular. 
Bem como o surgimento de doenças hepáticas que por resistência a insulina promove alterações morfológicas e acumulo de gordura no fígado evoluindo para fibroses, neoplasias e cirrose. 
Ademais, as neoplasias que possui interligação a disposição da gordura corporal pois resultam em alterações hormonais que predispõe a resistência insulínica e por conseguinte hiperinsulinêmia crônica contribui para crescimento tumoral.
As alterações do sistema locomotor estão cada vez mais crescente visto que a sobrecarga corporal e a distribuição desigual sucede a um estresse corporal acarretando o desenvolvimento de desgastes nas articulações como artrite e artrose, alterações de equilíbrio, postura e dores no sistema musculo esqueléticas 
A hipertensão arterial provém de uma série de hábitos alimentares contendo muito sódio aliado ao sedentarismo que resultam em alterações fisiológicas pertinentes a HAS como por exemplo a expansão do volume extracelular e o aumento do fluxo sanguíneo regional resultando em aumento do débito cardíaco ¹
A diabetes mellitus tipo II 
Morbidades e mortalidade 
1- World Health Organization. Obesity: Preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO Consultation on Obesity. Geneva: WHO; 1998.      
2- SILVA, Randal Alberto da. Índices de sobrepeso, obesidade e o volume da atividade física, como preditores da condição de saúde, de escolares adolescentes no nordeste do Estado de São Paulo. 2007. 78 f. Dissertação (Mestrado em Promoção de Saúde) - Universidade de Franca, Franca, S.P.
3- WANDERLEY, Emanuela Nogueira; FERREIRA, Vanessa Alves. Obesidade: uma perspectiva plural. Ciênc. saúde coletiva,  Rio de Janeiro ,  v. 15, n. 1, p. 185-194,  Jan.  2010 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000100024&lng=en&nrm=iso>. access on  13  Apr.  2021.  https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000100024.
4- MELO, Luciana Costa; SILVA, Maria Alayde Mendonça da; CALLES, Ana Carolina do Nascimento. Obesidade e função pulmonar: uma revisão sistemática. Einstein (São Paulo),  São Paulo ,  v. 12, n. 1, p. 120-125,  Mar.  2014 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-45082014000100023&lng=en&nrm=iso>. access on  14  Apr.  2021.  http://dx.doi.org/10.1590/S1679-45082014RW2691.
5- GOMES, Fernando et al . Obesidade e doença arterial coronariana: papel da inflamação vascular. Arq. Bras. Cardiol.,  São Paulo ,  v. 94, n. 2, p. 273-279,  Feb.  2010 .   Available from 
6- <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010000200021&lng=en&nrm=iso>. access on  15  Apr.  2021.  https://doi.org/10.1590/S0066-782X2010000200021.
7- ARAUJO, Leila Ma. Batista et al . Esteatose hepática em mulheres obesas. Arq Bras Endocrinol Metab,  São Paulo ,  v. 42, n. 6, p. 456-460,  Dec.  1998 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27301998000600008&lng=en&nrm=iso>. access on  15  Apr.  2021.  https://doi.org/10.1590/S0004-27301998000600008.
8- O69c Siqueira, Luciana Teixeira. Associação entre obesidade e câncer: análise proteômica / Luciana Teixeira de Siqueira. – 2014. 121 f.: il.; tab. 30 cm.
9- Lemos LFC, David AC, Teixeira CS, Mota CB. Obesidade infantil e suas relações com o equilíbrio corporal. Acta Fisiátr 2009;16(3):138-141.
10- FRANCISCHI, Rachel Pamfilio Prado de et al . Obesidade: atualização sobre sua etiologia, morbidade e tratamento. Rev. Nutr.,  Campinas ,  v. 13, n. 1, p. 17-28,  Apr.  2000 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732000000100003&lng=en&nrm=iso>. access on  15  Apr.  2021.  https://doi.org/10.1590/S1415-52732000000100003.
11-  World Health Organization. Body mass index classification - report of a WHO consultation on obesity. Geneva: WHO; 1995. Technical Report Series 854. [Citado em 2008 dez.13]. Disponível em: http://www.who.int/bmi/index.jsp?introPage=intro_3.htm
12- JARDIM, Paulo César B. Veiga et al. Hipertensão arterial e alguns fatores de risco em uma capital brasileira. Arq. Bras. Cardiol. , São Paulo, v. 88, n. 4, 2007 . GALVÃO, Roberto; KOHLMANN Osvaldo Jr. Hipertensão arterial no paciente obeso. Rev. Bras. Hipertens., Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, 2002.
13- GODOY-MATOS, A.F.; OLIVEIRA, J. Sobrepeso e obesidade: diagnóstico. Projeto diretrizes, Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina. São Paulo: Revista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2004. Disponível em: . Acesso em: 25 out. 2008.
14- Carroll JF, Huang M, Hester RL, Cockrell K, Mizelle HL. Hemodynamic alterations in hypertensive obese rabbits. Hypertension 1995; 26: 465-70
15- Carroll JF, Huang M, Hester RL, Cockrell K, Mizelle HL. Hemodynamic alterations in hypertensive obese rabbits. Hypertension 1995; 26: 465-70
16- FILHO, B; LOPES, C. C; Hipertensão arterial e obesidade: causa secundária ou sinais independentes da síndrome plurimetabólica? Rev Bras Hipertens 9: 174-184, São Paulo, 2002. Disponivel em: http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/9- 2/hipertensao3.pdf. Acesso em: 02 de Nov.2016.
 Conceito 
Classificação
Diagnostico
Evolução
Tratamento 
Prognostico

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