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ESTÚDIO DE ARQUITETURA CRIAÇÃO Profª Me. Ana Paula Silva da Costa Profª Drª Lúcia Gomes Ribeiro Ou programa de necessidades. “O programa traduz, (...), os espaços onde se desenvolverão as funções e atividades previstas para o tema, levando em conta as características da clientela” (Adoção do partido na arquitetura, Laert Pereira Neves, 1998). Registro de desejos, necessidades e condições limitantes para o projeto. (Voordt e Wegen, 2013). Padrão Holandês: ▪ Condições Limitantes: Normas e Leis Aplicáveis; ▪ Características dos usuários: - Número de usuários; - Perfil dos usuários (classe, faixa etária, escolaridade, etc.); - Comportamento do usuário (cultura e atividade realizada). ▪ Necessidades do Objeto: Terreno, espaço, etc. Padrão “Building Research Foundation”: ▪ Necessidades dos usuários; ▪ Funções e desempenho; ▪ Qualidade visual esperada; ▪ Condições impostas internamente: Custos, tempo, sustentabilidade; ▪ Condições impostas externamente: Entorno (urbano), sítio (local), leis e normas, etc. Análise e síntese dos resultados: ▪ Funcionograma; ▪ Fluxograma; ▪ Setorização / Zoneamento; ▪ Pré-dimensionamento (Quadro síntese). Funcionograma: “As relações funcionais (...) podem ser expressas de maneira gráfica, num diagrama com as respectivas ligações, indicando grau de intimidade entre elas” (Neves, 1998). Conceito: é um gráfico de organização que tem por objetivo demonstrar detalhadamente as principais atividades desempenhadas em cada órgão do organograma. ... Portanto, é um gráfico derivativo do organograma – não há funcionograma se não existir organograma. Nesse momento, os estudos de Análise da Tarefa (fluxograma das atividades e tabela de descrição e meios da tarefa) irão contribuir no entendimento de cada função e, consequentemente, no delineamento das demandas espaciais. Setorização e/ou Zoneamento: A setorização é definida de acordo com as funções e atividades exercidas em cada ambiente. É uma forma de organizar e hierarquizar os ambientes. Ela visa agrupar ambientes e espaços do programa de necessidade que sejam coesos de alguma maneira entre si, diminuindo a complexidade do projeto. Primeiramente deve-se, portanto, definir os ambientes a partir da identificação das demandas espaciais dos usuários e das atividades de cada função. Importante: ▪ Estabelecer uma lógica para criar os setores; ▪ Levar em conta os fluxos e a hierarquia dos espaços; ▪ Levar em conta a tridimensionalidade do projeto; McCORMICK (1970) apud PHEASANT (1996) aponta alguns princípios/requisitos para um projeto “inteligente” que contribuem com a setorização: ▪ Princípio de importância – os itens mais importantes devem estar nos locais mais acessíveis; ▪ Princípio de freqüência do uso – os itens mais freqüentemente usados devem estar nos locais mais acessíveis; ▪ Princípio funcional – itens com funções similares devem ser colocados juntos; ▪ Princípio seqüência do uso – itens que são normalmente utilizados em seqüência devem estar organizados na mesma seqüência.” Setorização e/ou Zoneamento: Para cada setor, atribui-se uma cor que o identificará. Fluxograma (estudo de fluxos): “A noção de fluxo de pessoas, objetos e veículos no edifício é um dado importante para o planejamento arquitetônico” (Neves, 1998). Pré-dimensionamento / Quadro Síntese: “O pré-dimensionamento é sempre estabelecido interpretando-se as exigências dimensionais, em área, das atividades que serão exercidas em cada cômodo listado no programa e das funções previstas” (Neves, 1998). As dimensões adotadas devem atender a funcionalidade e fluxos presentes em cada ambiente. Além das recomendações da ergonomia, acessibilidade e desenho universal. Com o total do pré-dimensionamento se obtém a área total útil da edificação, possibilitando assim, a definição volumétrica (tamanho tridimensional) e o desenvolvimento formal. Pré-dimensionamento / Quadro Síntese: PROGRAMA DE NECESSIDADES NOME DO PROJETO SETOR SUB SETORES SEÇÕES DEPARTAMENTOS AMBIENTES ATIVIDADES DIMENSÕES DE MOBILIÁRIOS E EQUIPAMENTOS NÚMERO DE AMBIENTES ÁREA UNITÁRIA MÍNIMA ÁREA TOTAL SETOR SUB SETORES SEÇÕES DEPARTAMENTOS AMBIENTES ATIVIDADES DIMENSÕES DE MOBILIÁRIOS E EQUIPAMENTOS NÚMERO DE AMBIENTES ÁREA UNITÁRIA MÍNIMA ÁREA TOTAL ▪ Adoção do partido na arquitetura, Laert Pereira Neves, 1998; ▪ Arquitetura sob o olhar do usuário – programa de necessidades, projeto e avaliação de edificações, Theo J. M. van der Voordt e Herman B. R. van Wegen; ▪ O Processo de Projeto em Arquitetura: da Teoria à Tecnologia, DK Kowaltowski, D de Carvalho Moreira, JRD Petreche, MM Fabrício. 1º momento: Setorização (aula de hoje) 2º momento: Fluxograma 3° momento: Pré-dimensionamento – Quadro síntese
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