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Capítulo 16 - Som e Audição

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Capítulo 16
Som e Audição
1
Ondas Sonoras
• O som é o tipo de onda mais comum e importante no nosso 
cotidiano.
• Tais ondas são muito importante e para alguns seres vivos, 
são vitais.
• O som é uma onda mecânica que depende no meio em que 
a onda se propaga.
2
Objetivos deste capítulo
• Descrever uma onda sonora em termos de flutuações de 
densidade e pressão.
• Determinar a velocidade e a intensidade do som.
• Interferência de ondas sonoras e batimentos.
• Efeito Doppler.
3
Ondas Sonoras
• O som é uma onda mecânica longitudinal que se propaga 
num meio material: sólido, líquido ou gasoso.
• Aqui nos preocuparemos com a propagação do som no ar.
• As mais simples ondas sonoras são senoidais, com 
frequência variando de 20Hz a 20000Hz para som audível 
aos humanos.
• Esses limites definem o chamado intervalo audível.
4
Ondas Sonoras
• Num caso ideal a onda sonora pode ser expressa 
matematicamente por:
Lembrando que o som é uma onda longitudinal!
5
Ondas Sonoras
• Um pulso de onda se move 
um comprimento l num 
intervalo de tempo T. 
• A amplitude A também é 
chamada de amplitude de 
deslocamento.
6
Ondas Sonoras como Flutuação da Pressão
Numa onda sonora a pressão flutua senoidalmente em torno 
da pressão atmosférica.
O ouvido capta essas variações de pressão.
7
Flutuação da Pressão
Considere um volume 
cilíndrico de um meio material. 
Um gás, por exemplo.
Seja
Uma flutuação na pressão. 
Diferença em relação a 
pressão atmosférica.
8
Flutuação da Pressão
Existe uma conexão entre a a 
variação de pressão e o 
deslocamento y(x,t).
Vejamos...
9
Flutuação da Pressão
Quando não existe onda 
sonora, o volume do cilindro 
não se altera.
1
0
Flutuação da Pressão
Quando não existe onda 
sonora, o volume do cilindro 
não se altera (figura de cima).
Quando uma onda sonora está 
presente num tempo t as 
extremidades:
se deslocam por
e
por
1
1
Flutuação da Pressão
Isso provoca uma variação de 
volume, representada pelas 
flexas vermelhas e pelo cilindo
em linhas pretas.
< na lousa > 
1
2
Flutuação da Pressão
13
14
15
Façam em casa!
16
Percepção do Som – Efeito da Amplitude
• As características de uma onda sonora são o que define 
como o som será percebido.
• Para uma dada frequência, quanto maior for a amplitude,
maior será a intensidade!
De fato, veremos mais adiante que:
17
Percepção do Som – Efeito da frequência
• O ouvido é sensível as diferenças na frequência do som.
• Para uma dada amplitude (mesma intensidade), um som 
pode parecer mais forte que outro, dependendo da 
frequência.
18
• É a frequência que 
determina a “altura” do 
som; o que nos permite 
distinguir os sons graves 
dos agudos. Quanto maior a 
frequência, mais agudo é o 
som!
A
um
ento na frequência
Percepção do Som
• A percepção do som depende do ouvinte. 
• Pessoas mais velhas ouvem uma janela de frequências 
mais estreita. 
< áudio > 
19
Sons muito altos prejudicam 
a audição!
Velocidade do Som
Do capítulo anterior vimos que:
Um som num meio causa compressões e rarefações. 
20
Velocidade do Som
• Logo a força de restauração está relacionada com a 
facilidade ou dificuldade em se comprimir o fluido: Bulk 
modulus (módulo de compressão), B.
• A massa de uma grande quantidade de fluido é 
representada por sua densidade, r.
21
Velocidade do Som
• Logo a força de restauração está relacionada com a 
facilidade ou dificuldade em se comprimir o fluido: Bulk 
modulus (módulo de compressão), B.
• A massa de uma grande quantidade de fluido é 
representada por sua densidade, r.
Logo a velocidade do som num fluido (ar, agua, etc) pode ser 
obtida por:
22
Velocidade do Som num Gás
• Para um gás o módulo de compressão B depende da 
pressão do gás. Quanto maior a pressão aplicada mais o 
gás resiste a uma compressão adicional e maior será B.
• Uma expressão para o módulo de compressão que pode 
ser usada para um gás é:
Po é a pressão de equilíbrio do gás e g é a razão entre as 
capacidades térmicas.
23
Velocidade do Som num Gás
• Então:
Mas para um mol de um gás temos:
De forma que:
24
Velocidade do som num gás
Essa expressão é análoga à velocidade media das moléculas 
do gás e depende somente de T.
Velocidade do Som num Sólido
• A velocidade do som num sólido é dada por uma expressão 
semelhante:
Onde Y é o módulo de Young do sólido.
25
O Módulo de Young é uma medida da rigidez de um material sólido. É obtido como a razão entre a tensão exercida e a 
deformação sofrida pelo material. É uma propriedade intrínseca dos materiais, dependente da composição química, 
microestrutura e defeitos
26
27
28
Intensidade do Som 
Deduziremos uma expressão para a intensidade do som em 
função da:
• Amplitude de deslocamento; e da
• Amplitude de pressão
< na lousa > 
29
30
31
32
A Escala Decibel
• O ouvido humano é sensível a um enorme intervalo de 
intensidades.
• Numa frequência de 1000Hz, o limite inferior (limite 
audível) é de apenas 10-12W/m2 enquanto que o limite 
superior (limite da dor) é de 1 W/m2.
• São 12 ordens de grandeza!
• Logo é conveniente usar uma escala logaritma.
33
A Escala Decibel
• O nível de intensidade sonora, b, é definido por:
onde
é a intensidade de referência (limiar auditivo inferior).
b é medido em dB 
(decibels = 1/10 bel; homenagem a Graham Bell) 
34
Nível de intensidade sonora
Pela definição de nível sonoro:
• Se a intensidade do som for I = Io então b = 0.
• Se I = 1W/m2, então b = 120dB.
35
Nível de intensidade sonora
Pela definição de nível sonoro:
• Se a intensidade do som for I = Io (limite inferior) então b = 0.
• Se I = 1W/m2 (limite da dor), então b = 120dB.
36
Níveis típicos
37
38
39
Ondas estacionárias
• As ondas podem se propagar no interior de um tubo, com 
uma extremidade fechada.
• Elas são refletidas pelas extremidades e as ondas (incidentes 
e refletidas se superpõem, dando origem a ondas 
estacionárias.
40
Ondas estacionárias: Tubo de Kundt
• Estas ondas produzem modos normais específicos e podem 
gerar ondas sonoras no meio vizinho.
41
Ondas estacionárias: Tubo de Kundt
• Esse é o principio da formação da voz humana e do 
funcionamento dos instrumentos de sopro.
42
< FOTOS > 
Ondas estacionárias: 
Tubo de Kundt
43
• O gerador de frequências (através 
do diafragma) produzem nós e 
anti-nós. 
• Um pó espalhado no tubo, se 
acumularia nos nós.
• A distância entre os nós é de meio 
comprimento de onda: l/2.
• A frequência que produz esses nós 
é então usada para calcular a 
velocidade da onda.
Ondas estacionárias: 
Tubo de Kundt
44
Partículas nos nós 
não se movem.
Ondas estacionárias: 
Tubo de Kundt
45
Partículas nos nós 
não se movem.
Partículas nos anti-
nós se movem com 
amplitude máxima.
Ondas estacionárias: 
Tubo de Kundt
46
Partículas em lados 
opostos aos nós, 
oscilam em fases 
opostas!
Estas partículas oscilam 
comprimindo e rarefazendo o meio.
Ondas estacionárias: 
Tubo de Kundt
47
• Os nós de deslocamento 
correspondem a anti-nós de 
pressão; e vice-versa.
• Num nós de pressão existe a 
compressão máxima, num anti-nó, 
uma rarefação.
• A extremidade fechada é um anti-
nó de pressão e a extremidade 
aberta é um nó (a pressão não 
varia).
48
Faça em casa!
Aplicações das Ondas estacionárias: 
49
• Produção de tons musicais. Orgão é o caso mais simples:
Aplicações das Ondas estacionárias: 
50
• Produção de tons musicais. Orgão é o caso mais simples:
• A coluna de ar começa a vibrar e 
produzir modos normais.
• A boca do tubo é a extremidade 
aberta.
• A outra extremidade pode ser 
aberta ou fechada.
Aplicações das Ondas estacionárias: 
51
< video > 
Aplicações das Ondas estacionárias: 
52
Tubo aberto: nó de pressão.
MODO FUNDAMENTAL TEM MEIO 
COMPRIMENTO DE ONDA 
n = 1, 2, 3,...
Aplicações das Ondas estacionárias: 
53
Tubo fechado: anti-nó de pressão.
O MODO FUNDAMENTAL TEM UM QUARTO DE 
COMPRIMENTO DE ONDA 
n= 1, 3, 5,...
Ondas estacionárias num tubo ABERTO 
54
Se o comprimento do tubo é L então, então para modo 
fundamental:
Como:
Portanto:
55
Para o enésimo harmônico é fácil verificar que:
E portanto:
Além disso teremos que:
Ondas estacionárias num tubo ABERTO 
Ondas estacionárias num tubo FECHADO 
56
Se o comprimento do tubo é L então, então para modo 
fundamental:
Como:
Portanto:
57
Para o enésimo harmônico é fácil verificar que:
E portanto:
Além disso teremos que:
Ondas estacionárias num tubo FECHADO
58
59
• A onda estacionária, como combinação de duas ondas 
progressivas, é um exemplo de interferência de ondas.
Interferência de Ondas
Aqui as ondas tem as mesmas 
amplitude e frequência.
60
• Contudo pode ocorrer interferência entre ondas com 
mesma amplitude mas frequências ligeiramente 
diferentes.
• Isso significa que na superposição elas estarão 
periodicamente em fase e fora de fase.
• Ou seja, haverá alternância entre interferência construtiva 
e destrutiva.
• Isso ocorre quanto tocamos dois diapasões de frequências 
diferentes ao mesmo tempo.
Interferência de Ondas
61
• Esse tipo interferência denomina-se batimento.
Interferência de Ondas: Batimentos
62
Vejamos a dedução matemática de um batimento.
< na lousa > 
Interferência de Ondas: Batimentos
63
< video > 
Interferência de Ondas: Batimentos
64
Quando ouvimos a ambulância passar temos a sensação que 
sua sirene vai diminuindo a frequência do som que emite. 
Efeito Doppler
“Quando existe um 
movimento relativo entre uma 
fonte sonora e um ouvinte, a 
frequência do som percebido é 
diferente da frequência do 
som emitido”.
Christian Doppler, 1842
65
Para se analisar o efeito Doppler estabelecemos uma relação 
entre o desvio na frequência e as velocidades da fonte e do 
ouvinte.
Efeito Doppler
66
Barco parado:
Uma crista das onda batem no barco a cada período T (com uma frequência f 
= 1/T). 
Efeito Doppler
67
Barco se movendo para direita (indo de encontro com as cristas):
As cristas da onda batem no barco em um tempo menor que T! (logo com uma
frequencia maior).
Efeito Doppler
68
Barco se movendo para esquerda (se afastando das cristas):
As cristas da onda batem no barco em um tempo maior que T! (logo com uma
frequencia menor).
Efeito Doppler
69
A VELOCIDADE RELATIVA ENTRE O BARCO E AS ONDAS
DEPENDE DO SENTIDO DO MOVIMENTO 
E DA VELOCIDADE DO BARCO
Efeito Doppler
70
Efeito Doppler
Consideremos agora o mesmo fenômeno, mas com uma onda 
sonora ao invés de uma onda na água
71
Onda na água
Homem no barco se movendo
Onda sonora
Ouvinte se movendo
Efeito Doppler
72
A o som do cara parado é uma fonte
sonora, S.
O homem se movendo é um 
observador, O.
Efeito Doppler
73
Efeito Doppler: Ouvinte em movimento
Considere que o homem se move com velocidade 
e se aproxima de uma fonte sonora S.
A onda sonora tem comprimento de onda dado por:
As cristas da onda se aproxima do ouvinte com velocidade 
relativa:
Logo a frequência que chega até o ouvinte é:
74
Efeito Doppler: Ouvinte em movimento
Rearranjando:
ou
(Ouvinte se movendo e fonte em repouso)
75
Efeito Doppler: Ouvinte em movimento
Rearranjando:
ou
(Ouvinte se movendo e 
fonte em repouso)
76
Efeito Doppler: Ouvinte em movimento
Rearranjando:
ou
(Ouvinte se movendo e 
fonte em repouso)
• Se o ouvinte se aproxima (vL > 0), fL vai ser maior que a frequência 
emitida pela fonte!
• Se o ouvinte se afasta (vL < 0), fL vai ser menor que a frequência 
emitida pela fonte!
77
Efeito Doppler: Fonte e ouvinte em movimento
Consideremos agora o caso onde ambos, fonte e ouvinte se 
movem.
78
Efeito Doppler: Fonte e ouvinte em movimento
A velocidade da onda continua igual a , mas o comprimento 
de onda não é mais . 
O tempo para onda emitir um ciclo é de
Neste tempo a onda se deslocou por uma distância:
enquanto a fonte se deslocou por uma distância:
79
Efeito Doppler: Fonte e ouvinte em movimento
Como o comprimento de onda é a distancia entre duas cristas 
sucessivas, e neste caso ele vai depender do deslocamento 
relativo entre a fonte e o ouvinte: lfrente < latrás
80
Efeito Doppler: Fonte e ouvinte em movimento
lfrente < latrás
Isso significa que o som ouvido por quem está na frente será 
diferente do som ouvindo por quem está atrás!
81
Efeito Doppler: Fonte e ouvinte em movimento
Para região à frente da onda sonora, o comprimento será 
mais curto:
Para região atrás da onda sonora, o comprimento será mais 
longo:
82
Efeito Doppler: Fonte e ouvinte em movimento
Para encontrarmos a frequência percebida pelo ouvinte 
usamos:
e substituindo uma na outra escrevemos:
83
Efeito Doppler: Fonte e ouvinte em movimento
Ou seja:
(Ouvinte e fonte se 
movendo)
Esta é a equação mais geral do efeito Doppler, pois incluiu 
todas os movimentos relativos possíveis!
< video > 
84
85
86
87
88
89
Exercícios Recomendados
90
• Leitura do Capítulo 16
• Exercícios Recomendados
Página 171:
Questões: 16.2; 16.9; 16.10; 16.18
Exercícios: 16.2; 16.4; 16.5; 16.7; 16.9; 16.10; 16.13---16.23; 16.25---
16.29; 16.38---16.49; 16.55; 16.74; 16.74; 16.76
Todos relativos à 12ª edição de Young and Freedman

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