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Paulo contratou com a empresa de Plano de Saúde VIVA JÁ S/A um plano de saúde. Contudo, no momento da assinatura do contrato o mesmo negou a informação de uma doença preexistente que expressamente o plano não iria cobrir. Momentos após a feitura do contrato, Paulo necessitou de um procedimento médico por conta da doença preexistente que possui o que foi negado pelo Plano. Diante da situação hipotética narrada, assinale a opção correta: Ainda que tenha omitido informações, deveria a empresa de plano de saúde cobrir as despesas médica e após cobrar de Paulo Tanto o Hospital quanto a empresa VIVA JÁ serão solidariamente responsáveis pelos danos morais e/ou materiais experimentados por Paulo, uma vez que a vida é um bem maior, protegido constitucionalmente O hospital responsável pelo tratamento de Paulo poderá ser civilmente responsabilizado, ainda que a empresa de plano de saúde negou cobrir o tratamento Paulo agiu com má-fé, desta forma não há que se falar em responsabilidade civil por conta da empresa de plano de saúde, conforme pacificado na jurisprudência; Há que se falar em responsabilidade civil por parte da empresa de plano de saúde, podendo esta, entretanto, ingressar com ação regressiva em face de Paulo Explicação: Com base na pacífica jurisprudência a má-fé, caracterizada por omissão de informações, não geram o dever de indenizar Questão (EMAGIS) Em relação à responsabilização civil de médicos e de hospitais, assinale a alternativa correta: É jurisprudência pacífica aquela no sentido de que o hospital sempre responde objetivamente pelo evento ¿ erro médico ¿ ocorrido em seu interior. Assim como o plano de saúde responde objetivamente pelo erro provocado por seu médico credenciado, o hospital responde objetivamente por médico pertencente ao seu corpo clínico. O STJ modificou recentemente sua jurisprudência, por meio de sua Terceira Turma, passando, pela primeira vez, a admitir que o hospital também responda subjetivamente pelo defeito do serviço prestado. É entendimento jurisprudencial do STJ a noção de que a cirurgia estética implica em caso de responsabilização objetiva do médico, e não subjetiva. Maria compareceu para realização de uma cirurgia de retirada de um câncer de pele, operação feita com um cirurgião plástico, com a finalidade de promover correções estéticas após a retirada da ¿mancha¿ maligna na pele. Nesse caso, pode-se afirmar que o médico responde objetivamente em caso de erro. Explicação: Quando o médico é credenciado do plano de saúde, o caso é de responsabilização objetiva e solidária da operadora do plano e do médico realizador do procedimento. Há um evidente acidente de consumo por falha na prestação do serviço: ¿PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. CIRURGIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. 1. OPERADORA DO PLANO DE SAÚDE. LEGITIMIDADE E RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. POSSIBILIDADE. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS E HOSPITALARES. SÚMULA 83/STJ. 2. QUINHÃO CABÍVEL AOS DEVEDORES. 50%. O CREDOR PODE EFETUAR A COBRANÇA INTEGRAL EM RELAÇÃO A QUALQUER UM DELES. 3. AGRAVO IMPROVIDO. 1. No que concerne à legitimidade da agravante para figurar no polo passivo da demanda, a orientação jurisprudencial desta Corte Superior se firmou no sentido de que "Se o contrato é fundado na prestação de serviços médicos e hospitalares próprios e/ou credenciados, no qual a operadora de plano de saúde mantém hospitais e emprega médicos ou indica um rol de conveniados, não há como afastar sua responsabilidade solidária pela má prestação do serviço" (REsp 866.371/RS, Rel. Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, Julgado em 27/3/2012, DJe 20/8/2012). 2. No que se refere ao quinhão que caberia a cada devedor, em se tratando de responsabilidade solidária, mostra-se cabível no percentual de 50% para cada um, ressalvado previsão em contrato. Ademais, não se mostra imperativa a discussão acerca do grau de responsabilidade dos co-devedores, na medida em que, na responsabilidade solidária, todos os devedores respondem cada qual pela sua dívida, tendo o credor o direito de efetuar a cobrança integral da dívida em relação a qualquer um deles, podendo, inclusive, ser apresentado contra o outro ação de regresso para reaver o valor excedente à cota parte por ele paga. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.¿ (AgRg no REsp 1533920/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 01/12/2016, DJe 12/12/2016) Questão (ESAF/2012) - Sobre o Plano de Saúde é correto afirmar: Define as ações que, em seu período de vigência, irão garantir o alcance dos objetivos e o cumprimento das metas do Relatório Anual de Gestão. sua estrutura formal deve explicitar a análise dos resultados obtidos na execução (física, orçamentária e financeir(A) de cada programa apresentado. é instrumento referencial no qual devem estar refl etidas as necessidades e peculiaridades próprias de cada esfera, configurando-se como a base para a execução, o acompanhamento, a avaliação e a gestão do sistema de saúde. tem como bases legais para sua elaboração a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual. é o instrumento que regula os repasses e transferências financeiras do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios. Explicação:Os recursos alocados junto ao FNS destinam-se ainda às transferências para os Estados, o Distrito Federal e os municípios, a fim de que esses entes federativos realizem, de forma descentralizada, ações e serviços de saúde, bem como investimentos na rede de serviços e na cobertura assistencial e hospitalar, no âmbito do SUS. Essas transferências são realizadas nas seguintes modalidades: Fundo a Fundo, Convênios, Contratos de Repasses e Termos de Cooperação. Questão (Exame de Ordem Unficado/XIX/2016 - adaptada) - Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado por força de sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 60 anos, o valor da mensalidade sofreu aumento significativo (cerca de 400%), o que foi questionado por Amadeu, a quem os funcionários do sindicato explicaram que o aumento decorreu da mudança de faixa etária do aposentado. A respeito do tema, assinale a afirmativa correta. O aumento do preço não é abusivo, mas o microssistema consumerista e a legislação civil não devem ser utilizados na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa. O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos serviços cobertos e o equilíbrio contratual exige que não haja onerosidade excessiva para qualquer das partes, não se aplicando o CDC à hipótese, por se tratar de contrato de plano de saúde coletivo envolvendo pessoas idosas. O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser utilizado na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa. O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de preço é natural e periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, motivo pelo qual o CDC autoriza que o critério faixa etária sirva como parâmetro para os reajustes econômicos. O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, mesmo em se tratando de plano de saúde coletivo e, principalmente, que envolva interessado com amparo legal no Estatuto do Idoso. Explicação: O reajuste por mudança de faixa etária é o aumento imposto ao consumidor de plano de saúde com base na variação de sua idade. A Lei de Planos de Saúde ¿ Lei nº 9.656/98, em seu artigo art. 15, previu a possibilidade das operadoras efetuarem este reajuste, desde que o contrato preveja as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentesem cada uma delas. Mas também fez uma única ressalva: proíbe tal reajuste aos consumidores com mais de 60 anos, desde que participassem do plano de saúde há mais de 10 anos.Em princípio, o reajuste após os 60 (sessenta) anos é ilegal, não importando se se trata de contrato firmado antes ou após a entrada em vigor do Estatuto do Idoso.Válido acrescentar que o Tribunal de Justiça tem entendido que os reajustes nas faixas anteriores aos 60 (sessenta) anos, quando superior a 30% (trinta por cento) do valor anteriormente pago, caracteriza-se a abusividade na cobrança, possibilitando a revisão judicial do valor. Questão (CESGRANRIO/Petrobras 2017) - Ao requerer autorização de funcionamento junto ao órgão competente, uma determinada operadora de planos privados de assistência à saúde omitiu-se em informar a descrição pormenorizada de suas instalações, os equipamentos destinados à prestação de serviços e a especificação dos recursos humanos qualificados e habilitados, inclusive com responsabilidade técnica de acordo com as leis que regem a matéria.Assim sendo, e de acordo com a Lei no 9.656/1998 e posteriores alterações, fica a referida operadora impedida de proceder a atendimentos emergenciais. autorizada a funcionar, desde que apresente a documentação pendente no prazo de 15 dias. impedida de funcionar até que apresente a documentação pendente, no prazo estabelecido pela autoridade competente. autorizada a funcionar parcialmente, até que complemente o restante da documentação. impedida de proceder a internações e cirurgias eletivas. Explicação: No caso de empresas que pretendem ingressar no setor de saúde suplementar, primeiro deve-se solicitar o Registro de Operadora (1ª etapa) e após a concessão deste Registro, apresentar o pedido de registro de produto(s) (2ª etapa). Após a concessão do registro de operadora, a empresa deve enviar uma correspondência para a Diretoria de Desenvolvimento Setorial ¿ DIDES solicitando a concessão de senha ¿TXT¿ que permitirá o acesso aos aplicativos da ANS e assim solicitar o registro de produto(s). As operadoras que possuem registro provisório junto à ANS, podem solicitar o registro de operadora e o registro de produto(s) simultaneamente. Na conferência da documentação enviada pela empresa, a ANS verifica se estão presentes os documentos mínimos necessários constantes da lista para o início do processo de solicitação de registro de operadora. Caso não seja constatada a pertinência de algum(ns) documento(s) ou de toda a documentação, a ANS expedirá ofício à empresa solicitante restituindo a documentação que não está em conformidade com as normas que regulamentam a matéria. Verificação pela ANS se a documentação está completa: Documentação incompleta: ANS envia ofício informando que documentação não foi aceita. Questão (CESGRANRIO/Petrobras /2017) - De acordo com a Lei no 9.656/1998 e posteriores alterações, cabe às operadoras de plano de assistência à saúde oferecer qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira, tais como: custeio de despesas; oferecimento de rede credenciada ou referenciada; reembolso de despesas; mecanismos de regulação; qualquer restrição contratual, técnica ou operacional para a cobertura de procedimentos solicitados por prestador escolhido pelo consumidor; e vinculação de cobertura financeira à aplicação de conceitos ou critérios médico- -assistenciaisO ente público competente para normatizar e fiscalizar o cumprimento do dispositivo legal é o(a): Associação dos agentes nacionais de saúde Agência nacional de vigilância sanitária Sindicato dos trabalhadores da categoria Conselho federal de medicina Agência nacional de saúde suplementar Explicação:A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil.Promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais - inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores - e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país. A ANS tem por valores institucionais a transparência e ética dos atos, o conhecimento como fundamento da regulação, o estímulo à inovação para busca de soluções e sustentabilidade setorial e o foco no compromisso social. Questão A ANS define uma lista de consultas, exames e tratamentos, denominada Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que os planos de saúde são obrigados a oferecer, conforme cada tipo de plano - ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia, referência ou odontológico. Com relação ao plano-referência de assistência à saúde, previsto no art. 10 da Lei 9656/98, assinale a única opção que apresenta uma exigência mínima: Fornecimento de medicamentos importados não nacionalizados Cobertura de internações hospitalares com limitação de prazo, quando incluir internação hospitalar Cobertura para tratamento clínico ou cirúrgico experimental Cobertura de serviços de apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais, solicitados pelo médico assistente, quando incluir atendimento ambulatorial Cobertura para inseminação artificial Explicação:Art. 10 e incisos c/c art. 12, incisos e alíneas da Lei 9656/98 Questão Em relação à disposições legais e regulamentares relativas ao contrato de Plano de Saúde/Odontológico, assinale a opção incorreta: Para obter a autorização de funcionamento, as operadoras de planos privados de assistência à saúde devem demonstrar a capacidade de atendimento em razão dos serviços a serem prestados Está subordinada às normas e à fiscalização da ANS qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira Poderão ser Operadoras de Plano de Saúde a pessoa jurídica ou física, privada apenas, internacional ou nacional, empresarial ou simples As pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior podem constituir ou participar do capital, ou do aumento do capital, de pessoas jurídicas de direito privado constituídas sob as leis brasileiras para operar planos privados de assistência à saúde As entidades ou empresas que mantêm sistemas de assistência à saúde, pela modalidade de autogestão ou de administração também estão incluídas na lei 9656/98 que dispõe sobre os planos e seguros de assistência à saúde Explicação: Com base na lei 9656/98 - art. 1º, II, apenas as pessoas jurídicas podem ser consideradas como Operadoras de Plano de Saúde. V. também art. 1, §4º do mesmo Diploma Legal