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Fitoterápicos no SUS

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Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina: Fitoterapia – Profa. Dra. Leônia Batista
Equipe:
• Andressa Nayara dos Santos;
• Jadon Araújo Macêdo Silva;
• Leidyandri Nascimento Pinto Leitão;
• Maira Trajano Souza;
• Radimila dos Santos Almeida;
Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais
complexos sistemas de saúde pública do mundo
Integral Universal Gratuito
A gestão das ações e dos serviços de saúde deve ser solidária
e participativa entre os três entes da Federação:
❑ União
❑ Estados
❑ Municípios
Ministério da Saúde, 2020
A rede que compõe o SUS é ampla e abrange tanto ações
quanto os serviços de saúde:
❑Atenção primária
❑Média
❑Alta complexidades
❑Serviços urgência e emergência
❑Atenção hospitalar
❑Ações e serviços das vigilâncias epidemiológica
❑Assistência farmacêutica
Ministério da Saúde, 2020
Ministério da Saúde, 2020
Princípios 
do SUS
Universalização
EquidadeIntegralidade
Ministério da Saúde, 2020
Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF-88), a “Saúde é
direito de todos e dever do Estado”. No período anterior a CF-
88, o sistema público de saúde prestava assistência apenas
aos trabalhadores vinculados à Previdência Social,
aproximadamente 30 milhões de pessoas com acesso aos
serviços hospitalares, cabendo o atendimento aos demais
cidadãos às entidades filantrópicas
➢ Desde os primórdios, o homem busca, na
natureza, recursos que melhorem sua
condição de vida para, assim, aumentar
suas chances de sobrevivência pela
melhoria de sua saúde Gratuito
➢ 1978 – O uso de fitoterápicos com
finalidade profilática, curativa, paliativa ou
com fins de diagnóstico passou a ser
oficialmente reconhecido pela OMS
Ministério da Saúde, 2020
➢ O Brasil, com seu amplo patrimônio genético e sua diversidade
cultural, estabeleceu um modelo na área de saúde e uso de
plantas medicinais e fitoterápicos
Linha do Tempo – Plantas Medicinais e Fitoterápicos
➢ 1982 – Criação do Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais
da Central de Medicamentos (Ceme)
➢ 1986 – Relatório da 8ª Conferência Nacional de Saúde
recomenda a introdução de práticas alternativas nos serviços de
saúde
➢ 1988 – Resolução Ciplan nº 8 regulamenta a implantação da
Fitoterapia nos serviços de saúde e cria procedimentos e rotinas
relativas a sua prática nas unidades assistenciais médicas
➢ 1998 – Portaria GM/MS nº 3.916 aprova a Política Nacional de
Medicamentos e estabelece a contínua expansão do apoio às
pesquisas, que visam ao aproveitamento do potencial terapêutico
da flora e fauna nacionais
➢ 2001 – Proposta de Política Nacional de Plantas Medicinais e 
Medicamentos Fitoterápicos
Ministério da Saúde, 2020
Linha do Tempo – Plantas Medicinais e Fitoterápicos
➢ 2005 – 1ª Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência
Farmacêutica. Aprovação de 48 recomendações, entre elas a
implantação de programas para uso de medicamentos fitoterápicos
nos serviços de saúde
➢ 2006 – Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares
para o SUS (Portaria nº 971/GM/MS) recomenda a Fitoterapia. O
documento propõe a implementação de ações e serviços relativos à
Fitoterapia/Plantas Medicinais pelas Secretarias de Saúde dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, nos sistemas de atenção à saúde
➢ 2006 – Aprovação da Política Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos (Decreto nº 5.813) que visa desenvolver toda a cadeia
produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, para atender aos
critérios de qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso
Ministério da Saúde, 2020
Linha do Tempo – Plantas Medicinais e Fitoterápicos
➢ 2007 – Inclusão de fitoterápicos no Elenco de Referência de
medicamentos e insumos complementares para a assistência
farmacêutica na atenção básica em saúde (Portaria nº
3.237/GM/MS)
➢ 2011 – Publicação do Formulário Fitoterápicos da Farmacopeia
Brasileira 1ª edição, segundo a RDC nº 60
➢ 2012 – Publicação da Rename com a ampliação do nº de
fitoterápicos (12 fitoterápicos) no Elenco de Referência Nacional
de Medicamentos e Insumos Complementares para a Assistência
Farmacêutica na Atenção Básica (Portaria nº 533/GM/MS)
➢ 2016 – Publicada a 1ª edição do Memento de Fitoterápicos da
Farmacopeia Brasileira
Ministério da Saúde, 2020
A utilização de fitoterápicos e plantas medicinais valoriza a
cultura e o conhecimento tradicional e o popular, fortalece o
desenvolvimento da cadeia produtiva e é uma opção
terapêutica aos usuários do SUS
Ministério da Saúde, 2020
➢ O serviço de Fitoterapia é ofertado
em 1.108 municípios, segundo dados
de 2017 do SISAB – Sistema de
Informação em Saúde para a Atenção
Básica
➢ O SUS oferta à população, doze medicamentos
fitoterápicos. Eles constam na Relação Nacional de
Medicamentos Essenciais (Rename)
• Maytenus ilicifolia (Espinheira-santa)
• Mikania glomerata (Guaco)
• Cynara scolymus (Alcachofra)
• Schinus terebenthifolius (Aroeira)
• Rhamnus purshiana (Cáscara-sagrada)
• Harpagophytum procumbens (Garra-do-diabo)
Ministério da Saúde, 2020
• Glycine max (Isoflavona-de-soja)
• Uncaria tomentosa (Unha-de-gato)
• Mentha x piperita (Hortelã)
• Aloe vera (Babosa)
• Salix alba (Salgueiro)
• Plantago ovata Forssk (Plantago)
Ministério da Saúde, 2020
Família: Celastraceae;
Nome popular: Espinheira-santa;
Partes utilizadas: Folhas;
Formas distribuídas no SUS: Capsula; Emulsão;
Solução e Tintura;
Constituintes químicos: 
• Contém ácidos fenólicos (ácido clorogênico), alcaloides (maitanprina,
maitansina, maitanbutina), monoterpenoides, sesquiterpenoides, triterpenoides,
flavonoides (catequina, quercetina), taninos hidrolisáveis, saponinas, resina, e
mucilagem.
Indicações:
• Uso Interno: úlceras gástricas e duodenais, gastrites, digestão
lenta, constipação intestinal;
• Uso Externo: Indicado como cicatrizante acneico e herpético;
Modo de usar:
• Capsula: 2 cápsulas via oral, 3 x/dia, de 8/8 horas;
• Emulsão: 10,0 ml (1 copo dosador) 3 x/dia, de 8/8 horas
(equivalente a 30 mg de taninos por dose ou 90 mg de
taninos/dia);
• Infuso: 3 g de folhas secas para cada xícara (150 ml), até 3 x/dia;
• Tintura: 15 a 30 ml/dia;
Efeitos adversos e Contraindicações:
• É contraindicada em casos de lactantes, por reduzir a secreção láctea. Durante a gestação
e em crianças (por falta de mais estudos).
• Os efeitos adversos mais relatados são cefaleia, sonolência, boca seca, náuseas, poliúria,
cistite e dor articular nas mãos.
Família: Asteraceae;
Nome popular: Guaco;
Partes utilizadas: Folhas;
Formas distribuídas no SUS: Capsula; Tintura; e
Xarope;
Constituintes químicos: 
• Contém cumarinas (1,2-benzopirona), taninos, óleo essencial (ácido caurenoico),
glicosídeos (guacosídeo), friedelina, β-sitosterol, estigmasterol, ácido benzoico
(precursor do ácido salicílico), princípio amargo (guacina), saponinas, taninos
hidrolisáveis e resinas.
Indicações:
• Uso Interno: Tosses rebeldes, bronquite, asma; Faringites,
laringites, rouquidão;
• Uso externo: gargarejos em infecções de garganta, e em
eczemas pruriginosos.
Modo de usar:
• Capsula: 1 cápsula (0,5 – 5 mg de cumarinas) via oral, 3 x/dia, de
8/8 horas;
• Infuso: 3g das folhas secas para 1 xícara de água fervente (150
ml). 2 a 3 x/dia.
• Tintura: 10 a 25 ml/dia;
• Xarope: Adultos: 1 colher de sopa (15 mL), 3 x/dia; Crianças
maiores de 2 anos: 1 colher de sopa (15 mL ) 2 x/dia.
Efeitos adversos e Contraindicações:
• É contraindicados em hepatopatias crônicas, hipertensos graves e gravidez.
• Não utilizar em caso de tratamento com anti-inflamatórios não esteroides. A utilização pode
interferir na coagulação sanguínea. Doses acima das recomendadas podem provocar
vômitos e diarreia.
Família: Asteraceae;
Nome popular: Alcachofra;
Partes utilizadas: Folhas e brácteas;
Formas distribuídas no SUS: Capsula;
Comprimido revestido; Solução Oral; e Tintura;
Constituintes químicos: 
• As folhas apresentam ácidos fenólicos (ácidos clorogênico, cafeico, cinarina),
lactonassesquiterpênicas amargas (cinaropicrina, aguerina B e grosheimina),
flavonoides (rutina, hesperitina, quercetina,e etc), fitosteróis (lupeol, taraxasterol e
β-taraxasterol), e óleo essencial constituído principalmente de β-selineno, eugenol
e cariofileno.
Indicações:
• Uso Interno: Hepatites e prevenção de hepatotoxicidade;
Colelitíases e discinesias biliares; Estimulante do apetite,
laxativo e diurético; Lipemias e aterosclerose; Auxiliar em
anemias (as brácteas como alimento); e tratamento da Síndrome
do intestino irritável.
Modo de usar:
• Capsula: 2 cápsulas, via oral, 3 x/dia, de 8/8 horas;
• Comprimido: 1 Comprimido revestido, até 3 x/dia;
• Infuso: 1 g das folhas secas para 1 xícara de água fervente (150
ml). 2 a 3 x/dia, antes das refeições.
• Tintura: Acima de 12 anos: 2,5 a 5,0 mL da tintura, de 1 a 3 x/dia;
Efeitos adversos e Contraindicações:
• É contraindicada na gestação, por insuficiência de dados; durante a lactação, devido à presença
de substâncias amargas que podem alterar o sabor e a consistência do leite materno; no caso de
obstrução das vias biliares e em crianças menores de 12 anos, também por insuficiência de dados.
• Alguns efeitos adversos relatados são de diarreia leve com espasmos abdominais, queixas
epigástricas como náuseas e azia, bem como reações alérgicas.
Família: Pedaliaceae;
Nome popular: Garra-do-diabo;
Partes utilizadas: Raízes secundárias;
Formas distribuídas no SUS: Cápsula; Comprimido
revestido gastrorresistente; Infusão; e Tintura.
Constituintes químicos: 
• Iridoides glicosilados, cumarinas, flavonoídes, fenilpropanoides, triterpenos
e diterpenos.
Indicações:
• Uso Interno: Alívio de dores articulares moderadas; Dor lombar
baixa aguda; Possui ação anti-inflamatória.
Posologia:
• Via de administração: oral.
• Infusão: 4 a 8 g do pó em 500 mℓ de água;
• Tintura (1:10): 50 a 100 gotas, 2 a 4 vezes/dia;
• Cápsula ou comprimido gastroresistente:
Dose: extrato seco padronizado (30 a 100 mg de harpagosídeo ou 45 a
150 mg de iridoides totais expressos em harpagosídeo).
Frequência de administração: utilizar de 2 a 4 vezes ao dia.
Efeitos adversos e Contraindicações:
• É contraindicada a pacientes com cálculos biliares, menores de 18 anos, lactantes, grávidas
e pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes
do fitoterápico.
• Alguns efeitos adversos relatados são diarréia, náusea, vômito, dor abdominal, cefaleia,
tontura e reações alérgicas cutânea.
1. Embora existam algumas evidências contraditórias, os ensaios clínicos apóiam o Hp como um tratamento
benéfico para o alívio da dor e melhora da mobilidade em uma variedade de condições
musculoesqueléticas.
2. No entanto, os mecanismos exatos pelos quais o Hp pode reduzir a inflamação ainda precisam ser
elucidados.
Família: Leguminosae;
Nome popular: Isoflavona-de-soja, feijão-chinês, feijão-de-
soja, feijão-japonês e feijão-soja;
Partes utilizadas: Sementes;
Formas distribuídas no SUS: Cápsula; Comprimido.
Constituintes químicos: 
• Antocianinas, isoflavonas (genisteína, daidzina, glicitina, daidzeina). Outros:
tocoferol, e saponinas.
Indicações:
• Uso Interno: Transtornos associados à síndrome climatérica;
Prevenção e tratamento da osteopenia; Prevenção da
dislipidemia e aterogênese; Prevenção do câncer de mama.
Posologia:
• Cápsula ou comprimido:
• Via de administração: oral.
• Dose: a dose diária deve estar entre 50 e 120 mg de isoflavonas.
• O pH ácido favorece a absorção das isoflavonas, portanto, deve
ser administrada em jejum ou entre as refeições
Efeitos adversos e Contraindicações:
• É contraindicada em crianças menores de 12 anos, evitar a associação desse fitoterápico com
contraceptivos e outros medicamentos de ação estrogênica, também deve ser evitado o uso em
pacientes com câncer de mama em tratamento com tamoxifeno, pois a genisteína inibe a ação do
mesmo.
• Os efeitos adversos relatados foram: uso desse fitoterápico pode provocar distúrbios
gastrointestinais leves como constipação, flatulência e náusea.
1. Das centenas de estudos revisados neste relatório, há resultados mistos dos efeitos em mulheres de meia-
idade.
2. As isoflavonas à base de soja são modestamente eficazes no alívio dos sintomas da menopausa, porém são
necessárias mais estudos para compreender o uso das Isoflavonas nas mulheres.
Família: Plantaginaceae;
Nome popular: plantago, psyllium, psillium, psílio,
ispaghule, ispaghula, isabgol;
Partes utilizadas: Cascas das sementes;
Formas distribuídas no SUS: Cápsula; e Infusão;
Constituintes químicos:
• As sementes apresentam de 10 a 30% de mucilagem, a qual é composta de 85% de
polissacarídeos solúveis. Outros constituintes incluem fitosteróis, triterpenóides e
glicosídeos (aucubina).
Indicações:
• Uso Interno: Constipação intestinal; Síndrome do cólon irritável;
Hipercolesterolemia; Diabetes.
Posologia: 
• Via de administração: oral.
• Infusão: 5 a 20 g/dia em 250 mℓ de água;
• Crianças de 6 a 12 anos: metade da dose.
• Cápsula:
Dose: variam de 3g a 30g por dia.
Frequência de administração: de 1 a 3 vezes ao dia. Período de
utilização é de 1 semana a 3 meses.
Sugere-se que o medicamento fitoterápico deve ser utilizado por,
pelo menos, 14 dias.
Efeitos adversos e Contraindicações:
• Pacientes com constrições no trato gastrointestinal de qualquer natureza devem evitar o uso.
Além disto, pacientes com dificuldade de controlar diabetes mellitus não devem fazer uso.
• Alguns efeitos adversos relatados foram flatulência e dores abdominais. Se as sementes forem
consumidas sem hidratação, podem causar irritação gástrica, inflamação, obstrução mecânica e
constipação. Hipersensibilidade também foi relatada.
1. Pode-se concluir que Plantago ovata possui propriedades farmacêuticas notáveis, como também possui
excelentes propriedades farmacológicas.
2. Plantago ovata pode ser usado na fabricação e formulação de medicamentos seguros, eficazes e
econômicos, sem efeitos adversos associados a medicamentos para o tratamento de várias doenças.
Família: Rubiaceae;
Nome popular: Unha-de-gato;
Partes utilizadas: Cascas;
Formas distribuídas no SUS: Comprimido e
cápsula;
Constituintes químicos: 
• Os princípios ativos responsáveis pela ação anti-inflamatória
são: glicosídeo derivado do ácido quinóvico, β-sistosterol.
Indicações:
• Anti-inflamatório, imunoestimulante, antioxidante e antimutagênico.
Modo de usar:
Oral:
• Extrato fluido: de 2,5 a 5 mL, 1 a 2 vezes ao dia.
• Comprimido: contendo 350 mg de extrato seco, duas vezes ao dia.
• Cápsula (droga vegetal): 300–500 mg, 2 a 3 vezes ao dia.
• Extrato seco (aquoso): 20–35 mg/kg, 1 vez por dia.
• Decocto: 500 mg para 150 mL de água.
Efeitos adversos e/ou tóxicos
• Potencializa a ação de anticoagulantes, aumentando o risco de
hemorragia.
Contraindicações:
• Grávidas, lactantes, crianças, transplantados e pacientes em uso de quimioterapia.
Família: Xanthorrhoeaceae;
Nome popular: Babosa;
Partes utilizadas: Gel incolor mucilaginoso de
folhas frescas;
Formas distribuídas no SUS: Gel;
Constituintes químicos: 
• Aloeferon, mucilagem, lactato de magnésio, aminoácidos e 
substância antibradicinina.
Indicações:
• Queimaduras de primeiro e segundo graus, e como cicatrizante.
Modo de usar:
• Tópico: Gel hidroalcóolico ou pomada de extrato glicólico de babosa
de 10%: Aplicar nas áreas afetadas 1 a 3 vezes ao dia.
• Retira-se a casca da folha e o látex que escorre deve ser espalhado
na área afetada.
Efeitos adversos:
• Foram relatados alguns casos de dermatite de contato que podem
estar associados à presença de constituintes antracênicos,
comumente encontrados na parte externa da folha que não deve ser
utilizada nas preparações farmacêuticas.
Contraindicações:
• Pacientes com hipersensibilidade aos componentes do fitoterápico e, em casos
de alergia conhecida às plantas da família Xanthrrorhoeacea.
Família: Salicaceae;
Nome popular: Salgueiro;
Partes utilizadas: Casca;
Formasdistribuídas no SUS: Comprimido;
Constituintes químicos: 
Salicina, glicosídeos fenólicos: como a salicortina, a fragilina, a 
populina, além dos seguintes compostos: triandrina, vimalina, 
flavonoides e taninos. 
• Indicações:
Antitérmico, anti-inflamatório e analgésico.
• Modo de usar:
Oral:
• 1 a 2 comprimidos de extrato etanólico contendo 60 mg
de salicina cada, uma a duas vezes ao dia.
• Decocção por 5 minutos, 3g para 150mL. Acima de 12
anos: tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo,
duas a três vezes ao dia.
• Efeitos adversos:
Alergia, epigastralgia, refluxo gástrico e síndrome do
estresse respiratório aguda.
Contraindicações:
Não recomendado para gestantes e lactantes.
Família: Lamiaceae
Nome popular: Hortelã pimenta;
Partes utilizadas: Folhas e influorescências;
Formas distribuídas no SUS: Tintura e
cápsulas
Constituintes químicos: Flavonoides (apigenoides, rutina
hesperidina), óleos essenciais (mentol, mentona e acetato de
metila), taninos e triterpenos.
MONOGRAFIA DA ESPÉCIE Mentha x piperita L. (HORTELÃ PIMENTA) BRASIL, 2015
• Uso Interno;
• Antidispéptico, antiflatulento e
antiespasmódico (Sem prescrição médica);
• Síndrome do cólon irritável
(Com prescrição médica).
Modo de usar:
• Infusão – Uso oral: 1,5 g em 150 mL de água, 2 a 4 vezes por dia
(Plantas Medicinais e Fitoterápicos. / CRF SP, 2019).
• Tintura – Uso oral: Acima de 12 anos 2 a 3 mL diluída em 75 mL de
água 3 vezes dia (Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia
Brasileira./Anvisa, 2011.)
Indicações:
Fitoterapia Contemporânea: Tradição, ciência e prática clínica, 2018.
Modo de usar:
• Cápsulas do Óleo volátil – Uso oral: 0,2 mL
de óleo volátil, tomar 1 a 2 cápsulas, por 3
vezes ao dia antes das refeições (Suplemento
do Formulário de Fitoterápicos da
Farmacopeia Brasileira, 2018).
Efeitos adversos e Contraindicações:
• Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e diabéticos, em
função do teor alcoólico na formulação.
• Pessoas com refluxo gastroesofágico podem ter os sintomas
agravados com o uso do fitoterápico
Família: Anacardiaceae
Nome popular: Aroeira da praia
Partes utilizadas: Casca do caule
Formas distribuídas no SUS: Gel e óvulo
Constituintes químicos: Flavonoides, cumarinas, taninos,
polifenóis, metilxantinas, alcaloides, terpenoides
MONOGRAFIA DA ESPÉCIE Schinus terebinthfolius (aroeira da praia) BRASIL, 2014
Indicações:
• Uso externo;
• Anti-inflamatório, cicatrizante ginecológico e
antimicrobiano
Modo de usar:
• Decocção: Utilizar 1 grama em 150 mL (ferimentos) ou 6 gramas em
1 L de água (banho de assento). Aplicar na região afetada por
compressas ou banho de assento 2 a 4 vezes ao dia
Fitoterapia Contemporânea: Tradição, ciência e prática clínica, 2018.
Efeitos adversos:
• A resina pode provocar alergia na pele (irritações
dérmicas);
• O uso vaginal de do extrato de aroeira pode
causar desconforto local, como ardor, queimação,
irritação e assadura.
Contraindicações:
• Não pode ser utilizado por grávidas;
• Hipersensibilidade a planta.
Fitoterapia Contemporânea: Tradição, ciência e prática clínica, 2018.
Família: Rhamnaceae
Nome popular: Cáscara sagrada
Sinônimo: Frangula purshiana
Partes utilizadas: Cascas do caule
Formas distribuídas no SUS: Cápsulas, tintura
Constituintes químicos: Compostos antracênicos e antraquinônicos.
Os constituintes majoritários são os cascarosídeos A,B,C,D,E e F.
Além de possuir ácidos graxos de cadeia longa e compostos fenólicos
diversos.
MONOGRAFIA DA ESPÉCIE Rhamnus purshiana(cáscara sagrada) BRASIL, 2014
Indicações:
• Uso esporádico, como auxiliar, para
constipação intestinal eventual
Modo de usar:
• Cápsula: Uso Oral. Tomar uma cápsula pela manhã e outra à
noite;Cada cápsula contém 20 a 30 mg derivados
hidroxiantracênicos expresso em cascarosídeo A.
• Decocção: Uso oral. Utilizar 0,5g em 150 mL de água (xícara de
chá). Utilizar 8 horas antes da evacuação, se possível
Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. 1a. ed. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2016.
Efeitos adversos:
Contraindicações:
• Não deve ser administrado a pacientes com obstrução intestinal e
estenose, atonia, doenças inflamatórias do cólon;
• Contraindicada em pacientes com dores, cólicas, hemorroidas,
nefrite ou quaisquer sintomas de distúrbios abdominais não
diagnosticados, como dor, náuseas ou vômitos.
MONOGRAFIA DA ESPÉCIE Schinus terebinthifolius (aroeira da praia) BRASIL, 2015
• Pode ocorrer desconforto no trato
gastrintestinal, principalmente em pacientes
com cólon irritável, além de mudança de
coloração na urina
• BAGGIO CH, Freitas CS, Otofuji GM et al. Flavonoid-rich fraction of Mart. ex.
Reiss protects the gastric mucosa of rodents through inhibition of both H+,
K+-ATPase activity and formation of nitric oxide. Journal of Ethnopharmacology.
2007;
• BRASIL. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (Primeiro
Suplemento) Brasília Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2018.
• BRASIL. Instrução Normativa (IN) Nº 2 de 13 de maio de 2014: Lista de
medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e Lista de produtos
tradicionais fitoterápicos de registro simplificado. Brasília: Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2014.
• BRASIL. Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. 1a. ed. Brasília:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2016.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Monografia da Espécie Salix alba (SALGUEIRO
BRANCO). Brasília. 2015.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Monografia da Espécie Rhamnus purshiana
(CÁSCARA SAGRADA). Brasília, 2014
• BRASIL. Ministério da Saúde. Monografia da Espécie Schiminus
therebinthifolius (AROEIRA DA PRAIA). Brasilia, 2015
• BRASIL. Ministério da Saúde. Monografia da Espécie Mentha x piperita L.
(HORTELÃ PIMENTA) BRASIL, 2015
• Gouveia, G.D.A; Simionato, C. Memento fitoterápico para prática clínica na
AB. Universidade Federal de Santa Catarina, Núcleo Telessaúde Santa
Catarina. Florianópolis CCS/UFSC, 2019.
• Maenthaisong, R. N Chaiyakunapruk, N. Niruntraporn, S. Kongkaew, C. The
efficacy of aloe vera used for burn wound healing: A systematic review.
Burns 33 (6), 713-718. 2007.
• MEHMATCIK G, Ozdemirler G, Kocak-Toker N, Cevikbas U, Uysal M. Effect of
pretreatment with artichoke extract on carbon tetrachloride-induced liver
injury and oxidative stress. Exp Toxicol Pathol. 2008.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. MONOGRAFIA DA ESPÉCIE Plantago ovata
FORSSK. (PSYLLIUM). Organização: Ministério da Saúde e Anvisa. Fonte do
Recurso: 20K5 (DAF/SCTIE/MS)/2012 Brasília 2014.
• Mncwangi N, Chen W, Vermaak I, Viljoen AM, Gericke N. Devil’s claw – a review
of the ethnobotany, phytochemistry and biological activity of Harpagophytum
procumbens. Journal of Ethnopharmacology, 143 (2012), pp. 755-771.
• PEREIRA, A. M. S. et al. Formulário Fitoterápico da Farmácia da Natureza. 1a.
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Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Disciplina: Fitoterapia – Profa. Dra. Leônia Batista
Equipe:
• andressanayarasdf@gmail.com;
• jams@academico.ufpb.br
• leidyandrinasc@gmail.com
• maira1trajano@gmail.com;
• radimilas@gmail.com

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