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Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências da Saúde Departamento de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Fitoterapia – Profa. Dra. Leônia Batista Equipe: • Andressa Nayara dos Santos; • Jadon Araújo Macêdo Silva; • Leidyandri Nascimento Pinto Leitão; • Maira Trajano Souza; • Radimila dos Santos Almeida; Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo Integral Universal Gratuito A gestão das ações e dos serviços de saúde deve ser solidária e participativa entre os três entes da Federação: ❑ União ❑ Estados ❑ Municípios Ministério da Saúde, 2020 A rede que compõe o SUS é ampla e abrange tanto ações quanto os serviços de saúde: ❑Atenção primária ❑Média ❑Alta complexidades ❑Serviços urgência e emergência ❑Atenção hospitalar ❑Ações e serviços das vigilâncias epidemiológica ❑Assistência farmacêutica Ministério da Saúde, 2020 Ministério da Saúde, 2020 Princípios do SUS Universalização EquidadeIntegralidade Ministério da Saúde, 2020 Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF-88), a “Saúde é direito de todos e dever do Estado”. No período anterior a CF- 88, o sistema público de saúde prestava assistência apenas aos trabalhadores vinculados à Previdência Social, aproximadamente 30 milhões de pessoas com acesso aos serviços hospitalares, cabendo o atendimento aos demais cidadãos às entidades filantrópicas ➢ Desde os primórdios, o homem busca, na natureza, recursos que melhorem sua condição de vida para, assim, aumentar suas chances de sobrevivência pela melhoria de sua saúde Gratuito ➢ 1978 – O uso de fitoterápicos com finalidade profilática, curativa, paliativa ou com fins de diagnóstico passou a ser oficialmente reconhecido pela OMS Ministério da Saúde, 2020 ➢ O Brasil, com seu amplo patrimônio genético e sua diversidade cultural, estabeleceu um modelo na área de saúde e uso de plantas medicinais e fitoterápicos Linha do Tempo – Plantas Medicinais e Fitoterápicos ➢ 1982 – Criação do Programa de Pesquisa de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos (Ceme) ➢ 1986 – Relatório da 8ª Conferência Nacional de Saúde recomenda a introdução de práticas alternativas nos serviços de saúde ➢ 1988 – Resolução Ciplan nº 8 regulamenta a implantação da Fitoterapia nos serviços de saúde e cria procedimentos e rotinas relativas a sua prática nas unidades assistenciais médicas ➢ 1998 – Portaria GM/MS nº 3.916 aprova a Política Nacional de Medicamentos e estabelece a contínua expansão do apoio às pesquisas, que visam ao aproveitamento do potencial terapêutico da flora e fauna nacionais ➢ 2001 – Proposta de Política Nacional de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos Ministério da Saúde, 2020 Linha do Tempo – Plantas Medicinais e Fitoterápicos ➢ 2005 – 1ª Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica. Aprovação de 48 recomendações, entre elas a implantação de programas para uso de medicamentos fitoterápicos nos serviços de saúde ➢ 2006 – Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares para o SUS (Portaria nº 971/GM/MS) recomenda a Fitoterapia. O documento propõe a implementação de ações e serviços relativos à Fitoterapia/Plantas Medicinais pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos sistemas de atenção à saúde ➢ 2006 – Aprovação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Decreto nº 5.813) que visa desenvolver toda a cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, para atender aos critérios de qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso Ministério da Saúde, 2020 Linha do Tempo – Plantas Medicinais e Fitoterápicos ➢ 2007 – Inclusão de fitoterápicos no Elenco de Referência de medicamentos e insumos complementares para a assistência farmacêutica na atenção básica em saúde (Portaria nº 3.237/GM/MS) ➢ 2011 – Publicação do Formulário Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira 1ª edição, segundo a RDC nº 60 ➢ 2012 – Publicação da Rename com a ampliação do nº de fitoterápicos (12 fitoterápicos) no Elenco de Referência Nacional de Medicamentos e Insumos Complementares para a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica (Portaria nº 533/GM/MS) ➢ 2016 – Publicada a 1ª edição do Memento de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira Ministério da Saúde, 2020 A utilização de fitoterápicos e plantas medicinais valoriza a cultura e o conhecimento tradicional e o popular, fortalece o desenvolvimento da cadeia produtiva e é uma opção terapêutica aos usuários do SUS Ministério da Saúde, 2020 ➢ O serviço de Fitoterapia é ofertado em 1.108 municípios, segundo dados de 2017 do SISAB – Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica ➢ O SUS oferta à população, doze medicamentos fitoterápicos. Eles constam na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) • Maytenus ilicifolia (Espinheira-santa) • Mikania glomerata (Guaco) • Cynara scolymus (Alcachofra) • Schinus terebenthifolius (Aroeira) • Rhamnus purshiana (Cáscara-sagrada) • Harpagophytum procumbens (Garra-do-diabo) Ministério da Saúde, 2020 • Glycine max (Isoflavona-de-soja) • Uncaria tomentosa (Unha-de-gato) • Mentha x piperita (Hortelã) • Aloe vera (Babosa) • Salix alba (Salgueiro) • Plantago ovata Forssk (Plantago) Ministério da Saúde, 2020 Família: Celastraceae; Nome popular: Espinheira-santa; Partes utilizadas: Folhas; Formas distribuídas no SUS: Capsula; Emulsão; Solução e Tintura; Constituintes químicos: • Contém ácidos fenólicos (ácido clorogênico), alcaloides (maitanprina, maitansina, maitanbutina), monoterpenoides, sesquiterpenoides, triterpenoides, flavonoides (catequina, quercetina), taninos hidrolisáveis, saponinas, resina, e mucilagem. Indicações: • Uso Interno: úlceras gástricas e duodenais, gastrites, digestão lenta, constipação intestinal; • Uso Externo: Indicado como cicatrizante acneico e herpético; Modo de usar: • Capsula: 2 cápsulas via oral, 3 x/dia, de 8/8 horas; • Emulsão: 10,0 ml (1 copo dosador) 3 x/dia, de 8/8 horas (equivalente a 30 mg de taninos por dose ou 90 mg de taninos/dia); • Infuso: 3 g de folhas secas para cada xícara (150 ml), até 3 x/dia; • Tintura: 15 a 30 ml/dia; Efeitos adversos e Contraindicações: • É contraindicada em casos de lactantes, por reduzir a secreção láctea. Durante a gestação e em crianças (por falta de mais estudos). • Os efeitos adversos mais relatados são cefaleia, sonolência, boca seca, náuseas, poliúria, cistite e dor articular nas mãos. Família: Asteraceae; Nome popular: Guaco; Partes utilizadas: Folhas; Formas distribuídas no SUS: Capsula; Tintura; e Xarope; Constituintes químicos: • Contém cumarinas (1,2-benzopirona), taninos, óleo essencial (ácido caurenoico), glicosídeos (guacosídeo), friedelina, β-sitosterol, estigmasterol, ácido benzoico (precursor do ácido salicílico), princípio amargo (guacina), saponinas, taninos hidrolisáveis e resinas. Indicações: • Uso Interno: Tosses rebeldes, bronquite, asma; Faringites, laringites, rouquidão; • Uso externo: gargarejos em infecções de garganta, e em eczemas pruriginosos. Modo de usar: • Capsula: 1 cápsula (0,5 – 5 mg de cumarinas) via oral, 3 x/dia, de 8/8 horas; • Infuso: 3g das folhas secas para 1 xícara de água fervente (150 ml). 2 a 3 x/dia. • Tintura: 10 a 25 ml/dia; • Xarope: Adultos: 1 colher de sopa (15 mL), 3 x/dia; Crianças maiores de 2 anos: 1 colher de sopa (15 mL ) 2 x/dia. Efeitos adversos e Contraindicações: • É contraindicados em hepatopatias crônicas, hipertensos graves e gravidez. • Não utilizar em caso de tratamento com anti-inflamatórios não esteroides. A utilização pode interferir na coagulação sanguínea. Doses acima das recomendadas podem provocar vômitos e diarreia. Família: Asteraceae; Nome popular: Alcachofra; Partes utilizadas: Folhas e brácteas; Formas distribuídas no SUS: Capsula; Comprimido revestido; Solução Oral; e Tintura; Constituintes químicos: • As folhas apresentam ácidos fenólicos (ácidos clorogênico, cafeico, cinarina), lactonassesquiterpênicas amargas (cinaropicrina, aguerina B e grosheimina), flavonoides (rutina, hesperitina, quercetina,e etc), fitosteróis (lupeol, taraxasterol e β-taraxasterol), e óleo essencial constituído principalmente de β-selineno, eugenol e cariofileno. Indicações: • Uso Interno: Hepatites e prevenção de hepatotoxicidade; Colelitíases e discinesias biliares; Estimulante do apetite, laxativo e diurético; Lipemias e aterosclerose; Auxiliar em anemias (as brácteas como alimento); e tratamento da Síndrome do intestino irritável. Modo de usar: • Capsula: 2 cápsulas, via oral, 3 x/dia, de 8/8 horas; • Comprimido: 1 Comprimido revestido, até 3 x/dia; • Infuso: 1 g das folhas secas para 1 xícara de água fervente (150 ml). 2 a 3 x/dia, antes das refeições. • Tintura: Acima de 12 anos: 2,5 a 5,0 mL da tintura, de 1 a 3 x/dia; Efeitos adversos e Contraindicações: • É contraindicada na gestação, por insuficiência de dados; durante a lactação, devido à presença de substâncias amargas que podem alterar o sabor e a consistência do leite materno; no caso de obstrução das vias biliares e em crianças menores de 12 anos, também por insuficiência de dados. • Alguns efeitos adversos relatados são de diarreia leve com espasmos abdominais, queixas epigástricas como náuseas e azia, bem como reações alérgicas. Família: Pedaliaceae; Nome popular: Garra-do-diabo; Partes utilizadas: Raízes secundárias; Formas distribuídas no SUS: Cápsula; Comprimido revestido gastrorresistente; Infusão; e Tintura. Constituintes químicos: • Iridoides glicosilados, cumarinas, flavonoídes, fenilpropanoides, triterpenos e diterpenos. Indicações: • Uso Interno: Alívio de dores articulares moderadas; Dor lombar baixa aguda; Possui ação anti-inflamatória. Posologia: • Via de administração: oral. • Infusão: 4 a 8 g do pó em 500 mℓ de água; • Tintura (1:10): 50 a 100 gotas, 2 a 4 vezes/dia; • Cápsula ou comprimido gastroresistente: Dose: extrato seco padronizado (30 a 100 mg de harpagosídeo ou 45 a 150 mg de iridoides totais expressos em harpagosídeo). Frequência de administração: utilizar de 2 a 4 vezes ao dia. Efeitos adversos e Contraindicações: • É contraindicada a pacientes com cálculos biliares, menores de 18 anos, lactantes, grávidas e pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes do fitoterápico. • Alguns efeitos adversos relatados são diarréia, náusea, vômito, dor abdominal, cefaleia, tontura e reações alérgicas cutânea. 1. Embora existam algumas evidências contraditórias, os ensaios clínicos apóiam o Hp como um tratamento benéfico para o alívio da dor e melhora da mobilidade em uma variedade de condições musculoesqueléticas. 2. No entanto, os mecanismos exatos pelos quais o Hp pode reduzir a inflamação ainda precisam ser elucidados. Família: Leguminosae; Nome popular: Isoflavona-de-soja, feijão-chinês, feijão-de- soja, feijão-japonês e feijão-soja; Partes utilizadas: Sementes; Formas distribuídas no SUS: Cápsula; Comprimido. Constituintes químicos: • Antocianinas, isoflavonas (genisteína, daidzina, glicitina, daidzeina). Outros: tocoferol, e saponinas. Indicações: • Uso Interno: Transtornos associados à síndrome climatérica; Prevenção e tratamento da osteopenia; Prevenção da dislipidemia e aterogênese; Prevenção do câncer de mama. Posologia: • Cápsula ou comprimido: • Via de administração: oral. • Dose: a dose diária deve estar entre 50 e 120 mg de isoflavonas. • O pH ácido favorece a absorção das isoflavonas, portanto, deve ser administrada em jejum ou entre as refeições Efeitos adversos e Contraindicações: • É contraindicada em crianças menores de 12 anos, evitar a associação desse fitoterápico com contraceptivos e outros medicamentos de ação estrogênica, também deve ser evitado o uso em pacientes com câncer de mama em tratamento com tamoxifeno, pois a genisteína inibe a ação do mesmo. • Os efeitos adversos relatados foram: uso desse fitoterápico pode provocar distúrbios gastrointestinais leves como constipação, flatulência e náusea. 1. Das centenas de estudos revisados neste relatório, há resultados mistos dos efeitos em mulheres de meia- idade. 2. As isoflavonas à base de soja são modestamente eficazes no alívio dos sintomas da menopausa, porém são necessárias mais estudos para compreender o uso das Isoflavonas nas mulheres. Família: Plantaginaceae; Nome popular: plantago, psyllium, psillium, psílio, ispaghule, ispaghula, isabgol; Partes utilizadas: Cascas das sementes; Formas distribuídas no SUS: Cápsula; e Infusão; Constituintes químicos: • As sementes apresentam de 10 a 30% de mucilagem, a qual é composta de 85% de polissacarídeos solúveis. Outros constituintes incluem fitosteróis, triterpenóides e glicosídeos (aucubina). Indicações: • Uso Interno: Constipação intestinal; Síndrome do cólon irritável; Hipercolesterolemia; Diabetes. Posologia: • Via de administração: oral. • Infusão: 5 a 20 g/dia em 250 mℓ de água; • Crianças de 6 a 12 anos: metade da dose. • Cápsula: Dose: variam de 3g a 30g por dia. Frequência de administração: de 1 a 3 vezes ao dia. Período de utilização é de 1 semana a 3 meses. Sugere-se que o medicamento fitoterápico deve ser utilizado por, pelo menos, 14 dias. Efeitos adversos e Contraindicações: • Pacientes com constrições no trato gastrointestinal de qualquer natureza devem evitar o uso. Além disto, pacientes com dificuldade de controlar diabetes mellitus não devem fazer uso. • Alguns efeitos adversos relatados foram flatulência e dores abdominais. Se as sementes forem consumidas sem hidratação, podem causar irritação gástrica, inflamação, obstrução mecânica e constipação. Hipersensibilidade também foi relatada. 1. Pode-se concluir que Plantago ovata possui propriedades farmacêuticas notáveis, como também possui excelentes propriedades farmacológicas. 2. Plantago ovata pode ser usado na fabricação e formulação de medicamentos seguros, eficazes e econômicos, sem efeitos adversos associados a medicamentos para o tratamento de várias doenças. Família: Rubiaceae; Nome popular: Unha-de-gato; Partes utilizadas: Cascas; Formas distribuídas no SUS: Comprimido e cápsula; Constituintes químicos: • Os princípios ativos responsáveis pela ação anti-inflamatória são: glicosídeo derivado do ácido quinóvico, β-sistosterol. Indicações: • Anti-inflamatório, imunoestimulante, antioxidante e antimutagênico. Modo de usar: Oral: • Extrato fluido: de 2,5 a 5 mL, 1 a 2 vezes ao dia. • Comprimido: contendo 350 mg de extrato seco, duas vezes ao dia. • Cápsula (droga vegetal): 300–500 mg, 2 a 3 vezes ao dia. • Extrato seco (aquoso): 20–35 mg/kg, 1 vez por dia. • Decocto: 500 mg para 150 mL de água. Efeitos adversos e/ou tóxicos • Potencializa a ação de anticoagulantes, aumentando o risco de hemorragia. Contraindicações: • Grávidas, lactantes, crianças, transplantados e pacientes em uso de quimioterapia. Família: Xanthorrhoeaceae; Nome popular: Babosa; Partes utilizadas: Gel incolor mucilaginoso de folhas frescas; Formas distribuídas no SUS: Gel; Constituintes químicos: • Aloeferon, mucilagem, lactato de magnésio, aminoácidos e substância antibradicinina. Indicações: • Queimaduras de primeiro e segundo graus, e como cicatrizante. Modo de usar: • Tópico: Gel hidroalcóolico ou pomada de extrato glicólico de babosa de 10%: Aplicar nas áreas afetadas 1 a 3 vezes ao dia. • Retira-se a casca da folha e o látex que escorre deve ser espalhado na área afetada. Efeitos adversos: • Foram relatados alguns casos de dermatite de contato que podem estar associados à presença de constituintes antracênicos, comumente encontrados na parte externa da folha que não deve ser utilizada nas preparações farmacêuticas. Contraindicações: • Pacientes com hipersensibilidade aos componentes do fitoterápico e, em casos de alergia conhecida às plantas da família Xanthrrorhoeacea. Família: Salicaceae; Nome popular: Salgueiro; Partes utilizadas: Casca; Formasdistribuídas no SUS: Comprimido; Constituintes químicos: Salicina, glicosídeos fenólicos: como a salicortina, a fragilina, a populina, além dos seguintes compostos: triandrina, vimalina, flavonoides e taninos. • Indicações: Antitérmico, anti-inflamatório e analgésico. • Modo de usar: Oral: • 1 a 2 comprimidos de extrato etanólico contendo 60 mg de salicina cada, uma a duas vezes ao dia. • Decocção por 5 minutos, 3g para 150mL. Acima de 12 anos: tomar 150 mL do decocto, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia. • Efeitos adversos: Alergia, epigastralgia, refluxo gástrico e síndrome do estresse respiratório aguda. Contraindicações: Não recomendado para gestantes e lactantes. Família: Lamiaceae Nome popular: Hortelã pimenta; Partes utilizadas: Folhas e influorescências; Formas distribuídas no SUS: Tintura e cápsulas Constituintes químicos: Flavonoides (apigenoides, rutina hesperidina), óleos essenciais (mentol, mentona e acetato de metila), taninos e triterpenos. MONOGRAFIA DA ESPÉCIE Mentha x piperita L. (HORTELÃ PIMENTA) BRASIL, 2015 • Uso Interno; • Antidispéptico, antiflatulento e antiespasmódico (Sem prescrição médica); • Síndrome do cólon irritável (Com prescrição médica). Modo de usar: • Infusão – Uso oral: 1,5 g em 150 mL de água, 2 a 4 vezes por dia (Plantas Medicinais e Fitoterápicos. / CRF SP, 2019). • Tintura – Uso oral: Acima de 12 anos 2 a 3 mL diluída em 75 mL de água 3 vezes dia (Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira./Anvisa, 2011.) Indicações: Fitoterapia Contemporânea: Tradição, ciência e prática clínica, 2018. Modo de usar: • Cápsulas do Óleo volátil – Uso oral: 0,2 mL de óleo volátil, tomar 1 a 2 cápsulas, por 3 vezes ao dia antes das refeições (Suplemento do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 2018). Efeitos adversos e Contraindicações: • Não usar em gestantes, lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. • Pessoas com refluxo gastroesofágico podem ter os sintomas agravados com o uso do fitoterápico Família: Anacardiaceae Nome popular: Aroeira da praia Partes utilizadas: Casca do caule Formas distribuídas no SUS: Gel e óvulo Constituintes químicos: Flavonoides, cumarinas, taninos, polifenóis, metilxantinas, alcaloides, terpenoides MONOGRAFIA DA ESPÉCIE Schinus terebinthfolius (aroeira da praia) BRASIL, 2014 Indicações: • Uso externo; • Anti-inflamatório, cicatrizante ginecológico e antimicrobiano Modo de usar: • Decocção: Utilizar 1 grama em 150 mL (ferimentos) ou 6 gramas em 1 L de água (banho de assento). Aplicar na região afetada por compressas ou banho de assento 2 a 4 vezes ao dia Fitoterapia Contemporânea: Tradição, ciência e prática clínica, 2018. Efeitos adversos: • A resina pode provocar alergia na pele (irritações dérmicas); • O uso vaginal de do extrato de aroeira pode causar desconforto local, como ardor, queimação, irritação e assadura. Contraindicações: • Não pode ser utilizado por grávidas; • Hipersensibilidade a planta. Fitoterapia Contemporânea: Tradição, ciência e prática clínica, 2018. Família: Rhamnaceae Nome popular: Cáscara sagrada Sinônimo: Frangula purshiana Partes utilizadas: Cascas do caule Formas distribuídas no SUS: Cápsulas, tintura Constituintes químicos: Compostos antracênicos e antraquinônicos. Os constituintes majoritários são os cascarosídeos A,B,C,D,E e F. Além de possuir ácidos graxos de cadeia longa e compostos fenólicos diversos. MONOGRAFIA DA ESPÉCIE Rhamnus purshiana(cáscara sagrada) BRASIL, 2014 Indicações: • Uso esporádico, como auxiliar, para constipação intestinal eventual Modo de usar: • Cápsula: Uso Oral. Tomar uma cápsula pela manhã e outra à noite;Cada cápsula contém 20 a 30 mg derivados hidroxiantracênicos expresso em cascarosídeo A. • Decocção: Uso oral. Utilizar 0,5g em 150 mL de água (xícara de chá). Utilizar 8 horas antes da evacuação, se possível Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. 1a. ed. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2016. Efeitos adversos: Contraindicações: • Não deve ser administrado a pacientes com obstrução intestinal e estenose, atonia, doenças inflamatórias do cólon; • Contraindicada em pacientes com dores, cólicas, hemorroidas, nefrite ou quaisquer sintomas de distúrbios abdominais não diagnosticados, como dor, náuseas ou vômitos. MONOGRAFIA DA ESPÉCIE Schinus terebinthifolius (aroeira da praia) BRASIL, 2015 • Pode ocorrer desconforto no trato gastrintestinal, principalmente em pacientes com cólon irritável, além de mudança de coloração na urina • BAGGIO CH, Freitas CS, Otofuji GM et al. Flavonoid-rich fraction of Mart. ex. Reiss protects the gastric mucosa of rodents through inhibition of both H+, K+-ATPase activity and formation of nitric oxide. Journal of Ethnopharmacology. 2007; • BRASIL. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (Primeiro Suplemento) Brasília Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2018. • BRASIL. Instrução Normativa (IN) Nº 2 de 13 de maio de 2014: Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2014. • BRASIL. Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. 1a. ed. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), 2016. • BRASIL. Ministério da Saúde. Monografia da Espécie Salix alba (SALGUEIRO BRANCO). Brasília. 2015. • BRASIL. Ministério da Saúde. Monografia da Espécie Rhamnus purshiana (CÁSCARA SAGRADA). Brasília, 2014 • BRASIL. Ministério da Saúde. Monografia da Espécie Schiminus therebinthifolius (AROEIRA DA PRAIA). Brasilia, 2015 • BRASIL. Ministério da Saúde. Monografia da Espécie Mentha x piperita L. (HORTELÃ PIMENTA) BRASIL, 2015 • Gouveia, G.D.A; Simionato, C. Memento fitoterápico para prática clínica na AB. Universidade Federal de Santa Catarina, Núcleo Telessaúde Santa Catarina. Florianópolis CCS/UFSC, 2019. • Maenthaisong, R. N Chaiyakunapruk, N. Niruntraporn, S. Kongkaew, C. The efficacy of aloe vera used for burn wound healing: A systematic review. Burns 33 (6), 713-718. 2007. • MEHMATCIK G, Ozdemirler G, Kocak-Toker N, Cevikbas U, Uysal M. 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Rev bras ginecol obstet. 2006;28:91-100.Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências da Saúde Departamento de Ciências Farmacêuticas Disciplina: Fitoterapia – Profa. Dra. Leônia Batista Equipe: • andressanayarasdf@gmail.com; • jams@academico.ufpb.br • leidyandrinasc@gmail.com • maira1trajano@gmail.com; • radimilas@gmail.com
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