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Primeiros socorros 1 TCE e TRM TCE Trauma cranioencefálico 1 TCE a cada 15 segundos ↳ Mais homens que mulheres 2.8 : 1 e em mortalidade 3.5 :1 Jovens/adultos/crianças -> acidentes de trânsito Idosos -> quedas Outras causas -> tiro, bolada... Líquor -> água e proteína ao redor do encéfalo e medula espinhal que funciona como amortecedor de impacto. Sistema nervoso Proteção encefálica Espessura do osso -> muda dependendo da posição. Couro cabeludo -> + externo e vascularizado Periósteo -> envolve o osso do crânio Osso -> proteção do cérebro. Meninges ↳ Dura-máter: mais próxima ao osso ↳ Aracnoide: transição ↳ Pia-máter: colada ao tecido encefálico Cérebro -> substância cinzenta (núcleo de neurônios) e substância branca Base do crânio ↳ Repouso do cérebro ↳ Suturas totalmente consolidadas aos 20 anos ↳ Irregular: rugosidades ↳ Forame magno: abertura para medula, nervos, carótida e meníngea. Encéfalo Córtex cerebral Tronco encefálico Comunicação de neurônios -> neurotransmissores na sinapse Isquemia do tecido nervoso -> não se regenera Nervos cranianos Biomecânica do TCE Pode ser -> apenas no osso, no osso e encéfalo, apenas no encéfalo Intensidade -> determinada pelo movimento (velocidade) Impacto direto -> mecanismo de inércia Lesão -> reação inflamatória (vaso dilatação e vazamento de líquido para intersticio) -> edema (inchaço) -> calota não deixa o cérebro expandir -> compressão das estruturas internas -> menos sangue e oxigenação -> isquemia -> sequelas neurológicas TCE compensado -> próprio organismo resolve Edema cerebral -> incha Hipertensão craniana -> incha excessivamente Lesão traumática do crânio Lesão do couro cabeludo -> “galo” Lesão do crânio Fratura da base do crânio ↳ Sinal de Guaxinim (1º): hematoma ao redor dos olhos ↳ Sinal de Battle: hematoma atrás da orelha ↳ Estrabismo divergente: lesão do nervo oculomotor ↳ Rinorragia: sangue com líquor (duplo anel) ↳ Otorragia: sangue com líquor (duplo anel) Hemorragias -> epidural, subdural e subaracnóide. ↳ Edema + efeito em massa Lesões do encéfalo -> hematomas, concussão e lesão axonal difusa. Fisiopatologias PIC –> Pressão Intracraniana ↳ 80 a 85%: tecido encefálico ↳ 8 a 12%: líquido céfalo raquidiano ↳ 3 a 10%: sangue (60% é venoso) ↳ PIC aumenta quando proporção de cérebro (edema), sangue (aneurisma), líquor (hidrocefalia) altera. ↳ Normal: ≤ 15 mmHg ↳ Fluxo sanguíneo cerebral: PPC e mecanismo regulador · Diretamente proporcional a pressão adequada (PPC) · Inversamente proporcional à resistência (RVC) ↳ Pressão = fluxo x resistência ↳ Doutrina de Monro-Kellie: organismo despreza liquor (drenado pelo sistema linfático) e volume venoso em até 75 ml para conseguir restabelecer o equilíbrio e normalizar PIC ↳ Hipertensão intracraniana: ciclo vicioso · Primeiro sinal: nível de consciência rebaixado · Cefaléia · Pupilas desiguais · Vômito em jato (sem náusea) · Otorragia / Rinorragia · Coma Síndrome de Cushing: conjunto de sinais e sintomas provocados por uma desordem endócrina causada por níveis elevados de glicocorticoides, especialmente cortisol, no sangue. ↳ Hipertensão arterial ↳ Braquicardia ↳ Alterações respiratórias HIC Descompensada: cliclo vicioso (edema – hipóxia - edema); corpo entende que precisa de mais sangue – hora que dilata os vasos, aumenta a pressão Herniação Uncal ↳ Cérebro começa a escorrer pelo forame magno (herniano – perdendo massa encefálica pelo uncus) ↳ Estágio grave e irreversível do trauma de crânio Diagnóstico Raio X e tomografia Conduta 1º Chamar SAMU A e B 2º Avaliar frequência e ritmo respiratório – Respiração de Cheyne Stokes (apneia seguida de contração forçada e posterior diminuição para recomeçar a apneia) 3º Coloração do paciente 4º Dinâmica respiratória – tiragem supraesternal e intercostal 5º Determinar a causa do TCE (álcool, coma urêmico, coma hepático, cetoacidose) 6º Estabilizar coluna cervical C 7º Avaliação da frequência cardíaca 8º Avaliação da Pressão arterial, atentar para HIPOTENSÃO 9º Pulsos carotídeos 10º Controle das hemorragias, cuidado com curativos compressivos na cabeça/pescoço D 11º Avaliação da consciência 12º Pupilas 13º Força motora 14º Glasgow – avaliar a gravidade do TCE E 15º Não elevar cabeça mais de 30º 16º Se não houver monitoramento da PIC atentar para: ↳Diminuição de 2 ou mais pontos na ECG ↳Diminuição da reatividade pupilar ↳Desenvolvimento de Hemiplegia ou Hemiparesia ↳ Fenômeno de Cushing (Hipertensão+ bradicardia+ bradipnéia) ↳Exames complementares: Glicemia capilar Escala de coma de Glasgow Avaliação neurológica e parâmetro de melhora ou piora que classifica os TCE. ↳ Descrição: O4 V5 M6 P0 = 15 ↳Classificação Tratamento Apenas hospitalar Eliminar causa primária Reduzir volume intracraniano (cirurgia, drogas...) TRM Trauma raquimedular Todo mundo q tem TCE pode ter tido TRM Causas Cervicais -> mais críticas (mais expostas e responsáveis por estímulos vitais) CI e CII -> parada respiratória Medula responsável pela distribuição de estímulos cerebrais. Lesão da Medula Espinhal Contusão Compressão Laceração Transecção (rompimento) completa e incompleta Lesão primária -> ocorre na hora do impacto Lesão secundária -> consequência da primaria Sintomas ↳ Formigamento dos membros ↳ Falta de sensibilidade ↳ Priapismo: pênis ereto ↳Sinal de Babinski: estímulo na sola do pé promove reflexo de encolher e esticar os dedos. Consequências da lesão Conduta 1º Ligar para SAMU 2º Pedir para que não se movimente Tratamento/Prevenção Lesão cervical acompanhada de dor como forma de prevenir uma lesão pior (consciente). Colar cervical -> não retira ↳ 4 tamanhos de colar e 1 regulável ↳Não coloca cervical na vítima em pé Prancha -> locomoção Head block -> retira quando chega ao hospital
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