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Adenovirus, Coronavirus, Influenza e Parainfluenza

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ADENOVIRUS
· Podem replicar-se e causar doenças principalmente no trato respiratório, GI, urinário e nos olhos
· Muitas infecções são subclínicas e o vírus pode persistir no hospedeiro por muitos meses
· Isolados pela primeira vez em 1953 em uma cultura de cels adenoides
· Encontrados em todas as partes do mundo.
· Existem mais de 100 sorotipos conhecidos, dos quais pelo menos 52 infectam o homem. Os sorotipos mais comuns em amostras clínicas são os tipos respiratório (1 a 7) e os tipos das gastrenterites (40 a 41)
PROPRIEDADES:
INTRODUCAO:
· Simetria icosaedrica, com capsídeos constituídos de 252 capsômeros
· Não apresentam envelope
· São peculiares entre os vírus icosaedricos, devido a presença de uma estrutura denominada fibra que se projeta a partir de cada um dos 12 vértices ou bases pêntons
· Os exons, os petons e as fibras constituem os principais antígenos do adenovírus importantes na classificao do vírus e no diagnostico da doença 
· As fibras contem as proteínas de fixação viral 
· O DNA pode ser isolado em uma forma infecciosa, e a infecciosidade relativa desse DNA diminuirá pelo menos 100 vezes se a proteína terminal for removida por proteólise 
EPIDEMIOLOGIA:
· Os virions do adenovírus (não envelopados) resistem a ressecamento, detergentes, secreções do TGI (ácido, protease e bile) e mesmo ao tratamento brando com cloro
· Portanto, esses virions são disseminados em aerossóis e pela via fecal-oral, pelas mãos, por fômites (incluindo toalhas e instrumentos médicos) e em lagoas ou piscinas inadequadas cloradas 
· Os adenovírus podem ser liberados intermitentemente e por longos períodos pela faringe, e em especial, nas fezes 
REPLICAÇÃO DO ADENOVIRUS:
· Só se replicam adequadamente em célula de origem epitelial 
· O ciclo de replicação é claramente dividido em eventos iniciais e tardios 
· Fixação, penetração e desnudamento do vírus 
· O vírus fixa-se as células por meio das fibras nos mesmos receptores específicos da célula. O mesmo receptor é usado por muitos vírus coxsackie B, o que resultou na denominação de receptor de adenovírus coxsackie
· O desnudamento começa no citoplasma e termina no núcleo, ocorrendo a liberação do DNA talvez na membrana nuclear
· A replicação do DNA viral ocorre no núcleo e é mediada pela DNA polimerase codificada pelo vírus 
· As proteínas do capsídeo são produzidas no citoplasma e então transportadas ate o núcleo para a montagem viral 
· Muitas vezes, no adenovírus, ele são ineficientes e propensos a erros, então a replicação produz poucas partículas infecciosas e muitas partículas defeituosas 
· DNA, proteína e numerosas partículas defeituosas se acumulam em corpúsculos de inclusão nuclear
· O vírus permanece na célula e é liberado quando esta se degenera e é lisada
PATOGÊNESE E IMUNIDADE:
· São capazes de causar infecções líticas, latentes (ficam em células linfoides e adenoides)
· Inicialmente esses vírus infectam o revestimento das células epiteliais da orofaringe, assim como órgãos respiratórios e entéricos 
· O vírus é transmitido em: 
· Aerossóis
· Na matéria fecal 
· Contato intimo 
· A disseminação do vírus p olhos, geralmente se daatravés das mãos contaminadas
· O vírus infecta as células mucoepiteliais de trato respiratório, TGI e da conjuntiva ou córnea, causando lesão celular direta 
· A doença é determinada pelo tropismo tecidual do grupo ou sorotipo específico da cepa viral 
· O vírus persiste no tecido linfoide (p. ex., amígdalas, adenoides, placas de Peyer)
· Os anticorpos são importantes para profilaxia e resolução da infecção. Imunidade mediada por células também é importante 
· A marca histopatológica da infecção pelo adenovírus se dapela inclusão intranuclear densa e central que consiste no DNA viral e proteínas dentro de uma célula epitelial infectada 
· A viremia pode ocorrer após a replicação local do vírus, com subsequente disseminação para os órgãos virais, essa disseminação tem maior probabilidade de ocorrer em pacientes imunocomprometidos
· O vírus é propenso a se tonar latente e persistir em tecidos linfoides e de outros tipos (adenoides,amigdalas)
· Pode ser reativado em pacientes imunossuprimidos
· Embora alguns adenovírus sejam oncogenicos em alguns roedores, a transformação de células humanas de adenovírus, dessa parte ontogenica, não foi observada ate então 
SINDROME CLÍNICAS:
· Infectam primariamente crianças e menos comumente adultos
· 5% das doenças respiratórias agudas em crianças de pouca idade 
· A maior parte das infecções é benigna e autolimitada 
· Em certas ocasiões, os vírus provocam doenças em outros órgãos, particularmente nos olhos e no TGI
DOENÇAS:
· Os distúrbios mais comuns causados pelos adenovírus incluem:
· Infecção do trato respiratório 
· Faringoconjuntivite (olho vermelho)
· Cistite hemorrágica 
· Gastroenterite
Outras doenças do trato respiratório, gastroenterite e diarreia 
PREVENÇÃO E CONTROLE:
· É altamente contagioso, pois consegue sobreviver por um longo período fora do corpo 
· Outra forma de contaminação acontece por via oral/fecal
· A melhor maneira de prevenir este vírus é com a higiene de alimentos e principalmente, com o simples ato de lavar as mãos 
CORONAVIRUS (CoV)
HISTÓRICO:
· Coronavirus do resfriado comum 
· Coronavirus da síndrome respiratória aguda grave (SARS) (Surto China) 2002
· Coronavírus da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS – CoV) 2012
· Coronavirus da síndrome respiratória aguda grave coronavirus 2 (SARS-CoV-2) 2019
ESTRUTURA:
· Os coronavirus são virions envelopados 
· Genoma RNA
· As glicoproteínas na superfície do envelope aparecem como projeções em forma de taco que aparecem como um halo (coroa) em torno do vírus. Essa coroa permite que tolere um pouco mais condições do TGI, que poderiam ser instáveis aos vírus envelopados e de alguma parte em relação ao meio ambiente 
SARS-CoV2 – NOVO CORONAVIRUS (PANDEMIA)
NOVEMBRO 2020
· Beta coronavirus, do mesmo subgênero do vírus SARS
· Receptores nas células do hospedeiro (onde o vírus faz a fixação)
· Enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2)
· Protease celular TMPRSS2
PROTEINAS:
· Importantes patógenos de infecções conhecidas em humanos e também em animais 
· Final de 2019, um novo coronavirus foi identificado como a causa de um grupo de casos de pneumonia em Wuhan, na China
· Em fevereiro de 2020, a OMS designou a doença COVID-19. O vírus que causa COVID-19 é denominado síndrome respiratória aguda grave coronavirus 2 (SARS-CoV-2)
INTRODUÇÃO:
· Alta transmissibilidade 
· Período de incubação da COVID-19 pode ser de 1 a 14 dias. Geralmente, vê os sintomas apresentados 5-6 dias do contágio 
· O quadro clínico inicial mais comum da doença é caracterizado como Síndrome Gripal
· Entretanto, outras manifestações podem ocorrer, principalmente relacionados a sistemas GI e a perda do paladar e do olfato 
SINAIS E SINTOMAS:
· Ate o momento, os sinais e sintomas mais comuns da COVID-19 incluem: febre, tosse e falta de ar. No entanto, outros sintomas não específicos ou atípicos podem incluir:
· Cefaleia 
· Calafrios
· Dor de garganta 
· Diarreia 
· Anosmia (incapacidade de sentir dores) ou hiposmia (diminuição do olfato)
· Ageusia (perda do sentido do paladar)
· Mialgia (dores musculares, dores no corpo)
· Cansaço e fadiga 
· Os idosos podem apresentar um quadro diferente da população mais jovens, como: não apresentar febre, apresentar mais sistemas gastro
· Crianças podem apresentar diferenças nos sintomas
DEFINIÇÕES DE CASOS OPERACIONAIS:
A ANVISA definiu para o Brasil o que se enquadra em casos suspeitos:
CASO CONFIRMADO:
· Laboratorial 
Biologia Molecular
Imunológico 
· Clínico-epidemiológico 
· Clínico-imagem 
TRANSMISSÃO:
· Quando um individuo se contamina, pode ter 3 transmissões:
1- Transmissão assintomática: tem o vírus e não vai desenvolver sintomas em momento algum, mas pode transmitir 
2- Transmissãopré-assintomatica: tem o vírus, ainda não tem sintomas, mas vai apresentar, também pode transmitir 
3- Transmissão sintomática: teve o contágio, começou a desenvolver os sintomas e está transmitindo· A transmissão pode acontecer via pessoa-pessoa, acredita-se que esta é a forma mais importante de transmissão, transmissão direta através de particular respiratórias
· O vírus é liberado nas secreções respiratórias quando uma pessoa com infecção tosse, espirra ou fala pode infectar outra pessoa se for inalado ou entrar em contato direto com as membranas mucosas 
· A infecção também pode ocorrer através de objetos ou mãos contaminadas, quando a pessoa toca superfícies contaminadas e, em seguida, tocarem seus olhos, nariz ou boca 
PRECAUÇÕES:
· Além das precauções padrão, devem ser implementadas por todos os serviços de saúde:
· Precauções por contato
· Precauçõesrespiratória 
- Precauções para gotículas
- Precauções para aerossóis(em algumas situações especificas)
OBS: alguns procedimentos realizados em pacientes com infecção pelo SARS-CoV-2, podem gerar aerossóis, como por exemplo, intubação ou aspiração traqueal, ventilação mecânica não invasiva, ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual antes da intubação, coleta de amostras nasotraqueais, broncoaspiração, 
PARAMYXOVIRIDAE
PARAMIXOVIRUS
· A família Paramyxoviridae inclui os gêneros:
· Morbillivirus
· Paramyxovirus (Parainfluenza)
· Pneumovirus (VCR)
PARAMYXOVIRUS
· Relativamente grandes
· RNA
· Nucleocapsideoheicoidal
· Envelope
· Nucleocapsideo associado a 
· Nucleoproteína (N) – ajuda manter a estrutura do genômica
· Fosfoproteina polimerase (P) – facilita a síntese de RNA
· Proteína grande (L) – é a RNA polimerase 
· O núcleo capsídeo se associa com uma outra proteína, a proteína matriz (M), revestindo o interior do envelope viral 
· O envelope contém 2 glicoproteinas:
· Proteína de fusão (F)
· Proteína viral de ligação 
· Hemaglutinina-neuraminidase (HN)
· Hemaglutinina (H) ou 
· Glicoproteina (G) proteína 
REPLICAÇÃO
· É iniciada com a ligação das glicoproteínas HN, H ou G presentes no envelope do virion aos seus receptores. Ela se liga aos seus receptores na célula do hospedeiro 
· A proteína F promove a fusão do envelope com a membrana plasmática celular 
· Os novos genomas se associam com as proteínas L, N, para formar os nucleocapsideos, que junto às proteínas M e em associação com a membrana plasmática, formam glicoproteínas virais 
· Os virions maduros brotam da membrana plasmática da célula hospedeira e são liberados por brotamente, liberados deixando a célula viva, sem lise celular
· Os paramixovirus também são capazes de induzir a fusão célula a célula, criando células gigantes multinucleadas (sincícios)
PARAINFLUENZA
· Um paramixovirus
· Existem 4 sorotipos que causam doenças em humanos (1,2,3 e 4)
· 1,2 e 3 = geralmente doenças em bebês
· 4 = pode causar em bebês, mas normalmente em adultos 
· São vírus respiratórios que normalmente causam sintomas brandos como os do resfriado 
· Os vírus da parainfluenza não causam viremia ou disseminação sistêmica 
· Esses vírus estão especialmente associados a laringotraqueobronquite (crupe). Esse quadro geralmente começa após um quadro gripal na criança, da característica de rouquidão na tosse e o estridor na inspiração 
· Cerca de 25% dos casos que se infectam por parainfluenza, o vírus se propaga no trato respiratório inferior. Apenas 2% dessas pessoas podem desenvolver a forma mais grande = laringotraqueobronquite
IMUNIDADE
· A resposta imune celular causa o dano celular, mas também confere proteção. Porem essa proteção é fugaz, geralmente mediada pela IgA; é protetora, mas não dura por toda vida 
· A existência de múltiplos sorotipos e a curta duração da imunidade após infecção natural tornam a reinfecção muito comum, porem, mais branda, sugerindo, no mínimo imunidade parcial 
EPIDEMIOLOGIA
· Estão em todos os locais, infecção comum
· Transmitido por contato pessoa a pessoa, por meio de gotículas respiratória 
· As infecções primarias normalmente ocorrem em bebês e crianças menores de 5 anos de idade 
· As reinfecções acontecem por toda vida = imunidade de curta duração 
· Infecções do tipo 1 e 2 = principais responsáveis da crupe
SINDROME CLÍNICAS:
· Infecções do trato respiratório superior, além de bronquiolite e pneumonia 
· A infecção pelo vírus parainfluenza pode ser mais grave em crianças pequenas que em adultos, causando bronquiolite, pneumonia e mais particularmente o crupe. O crupe traz como consequência, um edema subglotico, com possível obstrução das vias aéreas, sintoma como rouquidão (tosse de cachorro), taquipneia, taquicardia, retração subesternal, desenvolve após o paciente fazer o quadro inicial da infecção do trato respiratório superior 
· Principal diagnostico da crupe = epiglotite, causa pelo Haemophilusinfluenzae
· Traqueolaringobronquite é um quadro potencialmente grave, acontece geralmente nas crianças. Pode acontecer por outros vírus, mas o parainfluenza é o principal causador. Não é frequente a complicação, mas é necessário estar atento 
· Crianças maiores e adultos geralmente fazem uma infecção mais branda
· Pneumonias importantes em idosos, principalmente se estiverem comprometidos 
VIRUS SINCICIAL RESPIRATORIO 
· Causa mais comum de infecção aguda fatal do trato respiratório em bebês e crianças 
· Infecta praticamente todas as pessoas ate os dois anos de idade e as reinfecções ocorrem por toda a vida, mesmo entre os idosos. 
· O vírus não provoca viremia ou disseminação sistêmica
· Causa infecção localizada do trato respiratório 
· A pneumonia resulta da disseminação citopatologica do vírus (incluindo a formação dos sincícios)
· A bronqueoliteestá mais relacionada com a resposta imune do hospedeiro
· As vias aéreas mais estreitas dos bebês são facilmente obstruídas pelos efeitos patológicos da infecção do vírus, que forma uma secreção, fazer um tampão e obstruir essas vias aéreas 
· O anticorpo materno é insuficiente para proteger o bebê da infecção 
DOENÇA/FATORES VIRAIS:
· Envelope – facilmente inativado por ressecamento ou acidez 
· O período de contagio também pode preceder o aparecimento de sinais e sintomas 
· Transmissão: inalação de gotículas de aerossóis 
· Quem está sob risco? 
· Bebês; infecção do trato respiratório inferior (bronqueolite e pneumonia)
· Neonatos prematuros: doença grave 
· Crianças: o risco pode variar de doença branda a pneumonia 
· Adultos: risco de reinfecção com sintomas brandos 
· Indivíduosimunocomprometidos, com problemas cardíacos e pulmonares crônicos: doença grave 
· O vírus é encontrado em todo o mundo 
· Acontece mais no inverno, como as infecções respiratórias 
· É altamente contagioso, com período de incubação de 4-5 dias 
· Transmissão na eliminação nas secreções respiratórias, durante muitos dias podem estra eliminando após o iníciodas infecções. Também transmitido através de contaminação de materiais, objetos, mãos contaminadas
· Virtualmente todos os bebês estão contaminados e a infecção esta associada a morbidade alta 
· O VSR pode causar qualquer doença no trato respiratório, desde resfriado comum ate pneumonia 
· Quadro mais grave da doença no trato respiratório inferior, a bronquiolite, pode ocorrer em bebês
· Em consequência da inflamação nos bronquíolos, há bloqueio aéreo e diminuição da ventilação 
INFLUENZA:
· 1918-1919 Pandemia conhecida como “gripe espanhola”
· 1957 ocorreu a gripe asiática 
· 1968 ocorreu a gripe de Hong Kong
· 1977 surgiu a gripe Russa 
· 2009 Pandemia causada pelo vírus influenza A do subtipo H1N1
· Os vírus influenza A, B e C são os membros da família Ortomyxoviridae
· Somente os vírus A e B da influenza causam doença humana 
· Apenas a influenza A pode ser uma zoonose 
· Envelopados 
· RNA segmentado
· As glicoproteínasde superfície são a: hemaglutinina e neuraminidase
ESTRUTURA:
· Somente os vírus da influenza A possuem subtipos, que são diferenciados de acordo com as proteínas de superfície:
· Hemaglutinina (HA)
· Neuraminidade (NA)
· São descritos 18 subtipos de HA e 11 de NA
· O envelope do vírus contem essas 2 glicoproteínas, na parte externa. E a proteína de membrana M2, sendo internamente revestido pela M1
· A proteína M1 – proteína damatriz, proteína mais abundante do vírion. Essa proteína interage com o citoplasma e com o complexo ribonucleico 
· As glicoproteínas presentes na superfície (HA e NA), apresentam forma de espiculas. São as glicoproteínas mais reconhecidas pelos anticorpos e são responsáveis por determinar os sorotipos virais 
· O genoma dos vírus influenza A e B consiste em 8 segmentos nucleocapsideos helicoidais diferentes 
· O vírus C tem apenas 7 segmentos genômicos
GENOMA SEGMENTADO 
· O genoma segmentado do vírus facilita o desenvolvimento de novas cepas por meio de mutação e reagrupamento dos segmentos genéticos
· Essa instabilidade genética é responsável pelas epidemias anuais e pandemias periódicas da infecção de influenza em todo o mundo 
· O genoma segmentado promove a diversidade genética provocada por mutação e rearranjo dos segmentos infectantes com duas cepas diferentes, a HA e NA
· A diversidade genética do vírus influenza A é fomentada pela sua estrutura do genoma segmentado e pela sua capacidade de infectar e se replicar em seres humanos e em muitas espécies animais (zoonose), incluindo aves e porcos 
EPIDEMIOLOGIA:
· A natureza fragmentada do material genético do vírus influenza induz altas taxas de mutação durante a fase de replicação, em especial da hemaglutinina e neuraminidase, as duas glicoproteínas de superfície do vírus. Essas mutações ocorrem de forma independente e habitualmente provocam o aparecimento de novas variantes, para as quais a população ainda não apresenta imunidade, já que a infecção previa por determinada cepa confere pouca ou nenhuma proteção contra os vírus de surgimento mais recentes 
· Soma-se a isso, a facilidade de transmissão do vírus influenza. 
· Os vírus se replicam nas células epiteliais colunares do trato respiratório e, a partir dai, misturam-se as secreções respiratórias e são espelhados por pequenas partículas de aerossol geradas durante o ato de espirrar, tossir ou falar
· O período de incubação: 1 a 4 dias. Um único individuo infectado pode transmitir para um grande número de pessoas 
· A frequência de infecções graves com necessidade de internação ou complicações fatais é significantemente maior nas infecções causadas pelo influenza A do que nas causadas pelo influenza B
PATOGÊNESE E IMUNIDADE:
· O vírus da influenza estabelece infecção no trato respiratório superior 
· O vírus tem como alvo primário a infecção das células secretoras de muco, das células ciliadas e de outras células epiteliais, provocando a perda desse sistema de defesa primário. Com essa perda, falta de ação eficaz dessas células, as pessoas infectadas pelo influenza ficam predispostas a infecções por bactéria. Exposição dos pontos de ligação das células epiteliais
· Além de comprometer as defesas mucociliares do trato respiratório, a infecção pelo vírus influenza promove a adesão bacteriana as células epiteliais 
· A pneumonia pode resultar da patogênese viral como de infecções bacterianas secundarias 
· Pode provocar viremia transitória. Mas raramente envolve outros tecidos que não o pulmão 
· A produção de vírus pode ser controlada dentro de 4-6 dias após a infecção, mas as lesões nos tecidos, devido as respostas inflamatórias inatas e imunitárias, podem continuar pormas tempo
· A reparação dos tecidos comprometidos é iniciada em 3-5 dias após o início dos sintomas, mas pode levar ate um mês ou mais, especialmente em idosos
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