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BOLDO-DO-CHILE ou BOLDO VERDADEIRO Peumus boldus Molina CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA – UNEC BACHARELADO EM FARMÁCIA – 3º PERÍODO REBECA DIAS ESPÉCIES São duas as espécies de boldo mais utilizadas, sendo: o boldo do Chile ou boldo verdadeiro e o boldo brasileiro, boldo da terra ou falso boldo, Plectranthus barbatus, são cultivados e encontrados no Brasil. CARACTERÍSTICAS O boldo do Chile é originário dos Andes Chilenos. Estes mesmos povos descobriram suas propriedades digestivas ao observarem que os animais doentes, comiam suas folhas. Essas foram estudadas pela primeira vez na Europa em 1869. Em 1872, outro estudioso descreve pela primeira vez a boldina, componente responsável pelo seu efeito digestivo. O Boldo do Chile pode chegar até 6 metros de altura. As partes utilizadas são suas folhas. ONDE ENCONTRAR E SUAS FORMAS Lojas de produtos naturais e ervanárias; Em folhas secas ou em saches para chás; Cápsulas; Óleo Essencial Sendo componente de outros produtos. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS • Indicado como colagogo: é o aumento da produção de bile pelo fígado, protegendo-o de problemas digestivos. • Colerético: diz que um medicamento tem efeito colerético quando ele aumenta o fluxo biliar, ou seja, faz com que a quantidade de bile aumente no fígado ou na vesícula • Dispepsias funcionais: é o nome dado a um quadro de dor ou desconforto estomacal. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E POSOLOGIA • Via oral; • Uso adulto e infantil acima de 12 anos; • Infuso (chá); • Cápsulas ou comprimidos contendo extrato seco; • Óleo Essencial; aplicação ou consumo. PRECAUÇÕES • Não ingerir doses maiores do que as recomendadas; • não deve ultrapassar quatro semanas consecutivas; • não deve ser utilizado por lactantes e mulheres grávidas sem orientação médica. CONTRAINDICAÇÕES • Contraindicado para menores de 6 anos • pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes do fitoterápico. • Contraindicado nos casos de obstrução das vias biliares, cálculos biliares, infecções ou câncer de ducto biliar e câncer de pâncreas. • Pacientes com quadro de afecções severas no fígado, como hepatite viral, cirrose e hepatite tóxica não deverão fazer uso desse fitoterápico.
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