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FITOTERAPIA NOS CICLOS DE VIDA

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2 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 
2 FITOTERAPIA E SUA HISTÓRIA AO LONGO DOS TEMPOS .................. 5 
3 FITOTERAPIA ............................................................................................ 7 
4 FITOTERAPIA X PLANTAS MEDICINAIS .................................................. 9 
5 FITOTERAPIA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA .................................. 11 
5.1 Plantas de uso medicinal em pediatria para tratamento de doenças do 
sistema respiratório ............................................................................................... 13 
6 FITOTERAPIA NA FASE ADULTA ........................................................... 14 
6.1 Antiinflamatórios ................................................................................. 14 
6.2 Circulação/ Venoso ............................................................................ 15 
6.3 Depressão .......................................................................................... 17 
6.4 Doenças renais .................................................................................. 18 
6.5 Estimulante do SNC ........................................................................... 19 
6.6 Estômago e Intestino .......................................................................... 20 
6.7 Insônia ................................................................................................ 21 
6.8 Pulmonar ............................................................................................ 22 
6.9 Vesícula e fígado ................................................................................ 23 
7 FITOTERApIA E SAÚDE DA MULHER .................................................... 23 
7.1 Queixas climatéricas .......................................................................... 23 
7.2 Síndrome pré-menstrual ..................................................................... 24 
7.3 Distúrbios funcionais da menstruação ................................................ 25 
8 FITOTERAPIA NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃO .......................................... 28 
9 FITOTERAPIA NA TERCEIRA IDADE...................................................... 30 
9.1 Próstata e fitoterápicos ....................................................................... 32 
 
3 
 
 
 
 
10 O RISCO DO USO INADEQUADO DA FITOTERAPIA ......................... 35 
10.1 Efeitos adversos relacionados ao uso de fitoterápicos ................... 37 
11 CONCLUSÃO ........................................................................................ 38 
12 BIBLIOGRAFIAS ................................................................................... 39 
13 BIBLIOGRAFIAS SUGERIDAS ............................................................. 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante 
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - 
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma 
pergunta , para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum 
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão 
a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as 
perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão 
respondidas em tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da 
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à 
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da 
semana e a hora que lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
2 FITOTERAPIA E SUA HISTÓRIA AO LONGO DOS TEMPOS 
 
Fonte: vidaeacao.com.br 
O uso de remédios à base de ervas remonta às tribos primitivas em que as 
mulheres se encarregavam de extrair das plantas os princípios ativos para utilizá-los 
na cura das doenças. À medida que os povos dessa época se tornaram mais 
habilitadas em suprir as suas necessidades de sobrevivência, estabeleceram-se 
papéis sociais específicos para os membros da comunidade em que viviam. O 
primeiro desses papéis foi o de curandeiro. Esse personagem desenvolveu um 
repertório de substancias secretas que guardava com zelo, transmitindo-o, 
seletivamente, a iniciados bem preparados. 
Os primeiros registros fitoterápicos datam do período 2838-2698 a.C. quando 
o imperador chinês Shen Nung catalogou 365 ervas medicinais e venenos que eram 
usados sob inspiração taoísta de Pan Ku, considerado deus da criação. Esse primeiro 
herbário dependia da ordenação de dois polos opostos: yang - luz, céu, calor, 
esquerdo; e o yin - trevas, terra, frio, direito. Por volta de 1500 a C. a base da medicina 
hindu já estava revelada em dois textos sagrados: Veda (Aprendizado) 
e Ayurveda (Aprendizado de Longa Vida). 
No século XIX o empirismo da alquimia foi suplantado pela química 
experimental que permitiu a síntese laboratorial de novas substâncias orgânicas. Esse 
 
6 
 
 
 
 
fato foi um dos fatores determinantes da revolução industrial e tecnológica que 
desencadeou a produção acelerada de novos medicamentos e à medida que 
derivados mais puros e concentrados de plantas se tornaram disponíveis os médicos 
priorizaram as drogas sintéticas e passaram a desconsiderar o papel importante da 
fitoterapia. 
O advento da medicina científica contribuiu para o aumento da sobrevida 
humana. E, no cotidiano das práticas de saúde, a aplicação de princípios científicos 
desencadeou a descoberta de terapêuticas que melhoraram a qualidade de vida das 
pessoas. Esse avanço da ciência fez com que o paradigma cartesiano passasse a ser 
adotado para explicar o processo saúde-doença. Contudo, desde o século XX, esse 
paradigma vem cedendo espaço ao paradigma holístico graças às teorias de Einstein. 
Para esse cientista a matéria é uma manifestação de energia. Os seres humanos são 
formados de matéria e os seus vários sistemas energéticos interagem entre si e com 
o meio, formando um todo que deve sempre estar harmonizado. O todo só estará 
harmônico se o complexo mente-corpo-meio ambiente estiver em equilíbrio. 
A fitoterapia permite que o ser humano se reconecte com o ambiente, 
acessando o poder da natureza, para ajudar o organismo a normalizar funções 
fisiológicas prejudicadas restaurar a imunidade enfraquecida, promover a 
desintoxicação e o rejuvenescimento. 
De acordo com a Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância) um fitoterápico é 
um medicamento obtido a partir de plantas medicinais, sendo estes derivados 
somente de drogas vegetais como por exemplo: extratos, tintura, óleo, 
exsudato, cera, suco, etc. (BRASIL, 2017, apud ROSCADO, 2017). 
Percebe-se, na atualidade, o interesse governamental e profissional em 
associar o avanço tecnológico ao conhecimento popular e ao desenvolvimento 
sustentável visando a uma política de assistência em saúde eficaz, abrangente, 
humanizada e independente da tecnologia farmacêutica. Nesse sentido, o Estado 
brasileiro instituiu a Portaria nº22/1967 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e 
a Resolução-RDC nº17/2000 que classifica os fitoterápicos como medicamentos. 
Paralelo ao interesse governamental em debater a comercialização dos 
fitoterápicos, a adesão da população a esses produtos incrementou a sua 
comercialização de modo que o Estado precisou regulamentar esse mercado editando 
 
7 
 
 
 
 
a Resolução RDC nº 17/00, queestabelece os parâmetros de qualidade para o 
registro desses produtos junto ao Ministério da Saúde. 
3 FITOTERAPIA 
 
Fonte: portalsaudenoau.com.br 
O uso de plantas medicinais com o intuito de promover a saúde acompanha a 
história da humanidade, sendo resultado do acúmulo de conhecimentos empíricos ao 
longo dos séculos. 
Os vegetais fazem parte da vida do homem, desde seus primórdios, como fonte 
de alimentos, de materiais para o vestuário, habitação, utilidades domésticas, defesa 
e ataque, na produção de meios de transporte, como utensílios para manifestações 
artísticas, culturais e religiosas e como meio restaurador da saúde. Sua importância, 
medida pela intensidade de seu uso, tem assumido, nos diversos estágios de 
desenvolvimento da sociedade, altos e baixos. A partir do século XIX, a humanidade 
deparou-se com o inesgotável arsenal terapêutico, presente nas ditas plantas 
medicinais. A descoberta de substâncias ativas, que em estado natural, ou após 
sofrerem processos de transformação química, possuíam atividade farmacológica 
muitas vezes, já confirmadas pelo uso popular e comprovadas cientificamente, 
passaram a gerar interesse e incentivos institucionais e governamentais. 
 
8 
 
 
 
 
O Brasil é um país que tem servido como campo de coleta de plantas para 
estudos em muitas nações com tecnologia avançada, os resultados, porém, ainda não 
são uma realidade da maioria das regiões que sofrem com a má distribuição de renda. 
Dessa forma, em regiões mais pobres, o uso da medicina popular é bastante comum, 
especialmente onde aparecem muitas vezes, como único recurso terapêutico, sendo 
uma prática alternativa para as comunidades de baixo poder aquisitivo, devido à 
grande diversidade, não necessitar de cultivo, baixo custo, além da eficácia e 
convergência cultural passada de gerações entre as famílias. 
O difícil acesso a assistência de saúde atua como instrumento potencializador 
da população em buscar meio de tratamento mais acessível, e isto pode ser visto mais 
comumente no público infantil, visto que apresentam déficits nutricionais que 
aumentam a fragilidade orgânica, tornando-os mais vulneráveis aos efeitos das 
doenças e suas consequências. 
A experiência mais antiga que influenciou a criação de programas de fitoterapia 
no Brasil foi o Programa Farmácias Vivas, criado pelo professor Francisco José de 
Abreu Matos da Universidade Federal do Ceará, há mais de vinte anos. É o primeiro 
programa de assistência social farmacêutica baseado no emprego científico de 
plantas medicinais desenvolvido no Brasil, tendo por objetivo produzir medicamentos 
fitoterápicos acessíveis à população carente. Após a sua criação no estado do Ceará, 
tornou-se referência para o do Nordeste brasileiro e, posteriormente, para todo o país. 
 
9 
 
 
 
 
4 FITOTERAPIA X PLANTAS MEDICINAIS 
 
Fonte: altoastral.com.br 
A população em geral confunde a fitoterapia com o uso de plantas medicinais. 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) considera como medicamento 
fitoterápico aquele obtido exclusivamente de matérias-primas de origem vegetal, com 
qualidade constante e reprodutível e que tantos o risco quanto à eficácia seja 
caracterizado por levantamentos etnofarmacológicos, documentações técnico 
científicas em publicações ou ensaios clínicos. As profundas raízes culturais da 
população brasileira facilitaram a sobrevida da Fitoterapia até os dias atuais, uma vez 
que a consciência popular reconhece a eficácia e legitimidade desta modalidade 
terapêutica. A crença popular em Curandeiros, raizeiros, parteiras, médiuns e a 
própria tradição oral ancestral transforma o uso de plantas medicinais em verdadeiro 
sincretismo de concepções. Além disso, a fitoterapia faz com que o ser humano volte 
a se conectar com a natureza e assim buscar na vegetação uma forma de ajudar o 
organismo em vários sentidos, como a restaurar a imunidade enfraquecida, normalizar 
funções fisiológicas, desintoxicar órgãos e até mesmo para rejuvenescer. 
Fitoterápicos são considerados medicamentos produzidos a partir de partes de 
plantas (folha, caule, raiz, semente, entre outros) cuja eficácia e segurança foi 
assegurada no tratamento de determinadas doenças. Passam por testes de qualidade 
 
10 
 
 
 
 
e são registrados no órgão federal de vigilância sanitária (ANVISA) antes de serem 
comercializados. 
Planta medicinal é a espécie vegetal. Partes da planta é utilizada para aliviar 
ou curar enfermidades com base em seu uso na população ou comunidade. Não são 
submetidas a um processo industrializado de fabricação e controle de qualidade. 
Normalmente é utilizada no preparo de chás. 
As plantas possuem muitas substâncias químicas. Algumas podem ser muito 
úteis no alívio de enfermidades, outras podem ser perigosas. Dependendo de qual 
parte da planta está sendo utilizada, o tipo e a quantidade dessas substâncias 
químicas variam. Assim, por exemplo, o conteúdo das folhas não é necessariamente 
o mesmo das raízes, de modo que uma parte da planta pode trazer benefício 
terapêutico e a outra parte causar algum tipo de dano. 
Infelizmente, a maior parte dos fitoterápicos que são utilizados atualmente por 
automedicação ou por prescrição médica não tem o seu perfil tóxico bem 
conhecido (CAPASSO, 2000, apud VEIGA-JUNIOR, 2008). 
Podemos encontrar nas grandes e pequenas cidades brasileiras a 
comercialização de plantas medicinais livremente em feiras livres, mercados 
populares, quitandas residenciais e em outros estabelecimentos. Esses produtos são 
comercializados por ervanários e raizeiros que não cumprem com os critérios de 
adequação à saúde nem atendem ao binômio segurança e eficácia exigidos nos 
demais produtos, mostrando assim uma comercialização inadequada e 
consequentemente má utilização das plantas medicinais, já que essas, neste caso, 
não passam por sistemas de qualificação da farmacovigilância. 
De acordo com a Resolução da diretoria colegiada - RDC n° 26, de 13 de maio 
de 2014, parágrafo 1º: São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com 
emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia 
sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância 
de sua qualidade. 
 
11 
 
 
 
 
5 FITOTERAPIA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA 
 
Fonte: vittude.com 
A prática da fitoterapia em crianças é muito comum como alternativa para 
alguns problemas de saúde, porém na grande maioria das vezes, esse costume é 
realizado sem supervisão de um profissional de saúde, por acreditar que por ser algo 
natural não irá trazer qualquer malefício. 
Atualmente, muitas pessoas procuram métodos mais naturais para tratar as 
doenças de seus filhos, seja em menor quantidade como forma de complemento ao 
tratamento alopático ou na espera de menores efeitos colaterais. Com isso, o uso de 
plantas medicinais e fitoterápicos começaram a ganhar muito mais destaque no 
tratamento alternativo. 
Assim, a fitoterapia ganhou muito mais espaço e se amplificou. O conhecimento 
científico aliado ao conhecimento popular, muitas vezes pode gerar confusão para as 
pessoas, principalmente quando se trata de crianças. Afinal, alguém sempre tem 
alguma receita caseira para aquele resfriado ou para aquela tosse, por isso 
precisamos ficar atentos. 
É preciso ter em mente que o uso de qualquer tipo de medicamento e/ ou 
fitoterápicos em crianças precisa de acompanhamento de um profissional habilitado, 
visto que a utilização inadequada de plantas, ainda que haja benefícios, seja de 
 
12 
 
 
 
 
nossos antepassados e esteja tradicionalmente arraigados em nossa cultura. 
O mito de que por ser natural não faz mal, não os isentam de efeitos colaterais, sem 
contar a administração de forma inadequada, podendo causar danos à saúde. 
O uso de fitoterápicos em crianças varia de acordo com a idade e com 
recomendação de um profissional capacitado com especialização em fitoterapiae que 
tenha título para prescrição. 
O tipo de erva e a dosagem irão depender da idade da criança. Algumas são 
recomendadas somente após os dois anos, outras após os quatro anos, outras ainda 
após os 12 anos, por exemplo. As formas mais usuais para o consumo são chás ou 
xaropes. Pesquisas mostram que ervas como camomila, erva-doce e hortelã são 
comumente ofertadas para bebés para alívio de cólicas e como calmantes, embora 
sejam claras as recomendações do Ministério da Saúde que, crianças até os seis 
meses de idade devem receber apenas leite materno ou, na impossibilidade, a fórmula 
infantil indicada pelo pediatra. Outro exemplo muito comum é o eucalipto, que é 
recomendado somente após os dois anos e é frequentemente utilizado para afecções 
respiratórias. Muitos fitoterápicos como alho, erva doce, boldo, eucalipto, alcaçuz, 
camomila, melissa, cidreira, hortelã, passiflora (maracujá) e guaraná não precisam de 
prescrição do nutricionista ou do pediatra e por isso tem a facilidade na aquisição e 
uso. Mas, isso não implica na ausência dos efeitos colaterais. Por exemplo, a 
camomila em excesso pode causar distúrbios digestivos, a dose excessiva de 
passiflora pode causar efeito contrário. Por isso, é sempre importante consultar um 
profissional antes de utilizar esses produtos com finalidade terapêutica para seus 
filhos. 
Para crianças maiores, às vezes as pessoas até pensam em utilizar as mesmas 
plantas que são utilizadas para adultos, principalmente quando se trata de casos de 
crianças e adolescentes que estão com sobrepeso e/ou obesidade. Alguns estudos 
têm sido realizados, mas ainda não há nada conclusivo, a maioria deles são realizados 
com adultos. Portanto, mais uma vez fica o reforço de nunca administrar nada sem 
orientação profissional. A fitoterapia em crianças é algo muito delicado, pois pode 
ocorrer intoxicação ou reações adversas podendo ser fatal. 
 
13 
 
 
 
 
Outro ponto importante é que cada organismo é único e reage de uma forma. 
Muitas vezes o que deu certo para uma criança pode não dar certo para outra. Antes 
da prescrição de um fitoterápico, a conduta mais adequada é a avaliação criteriosa 
através de exames bioquímicos. Também se certifique de que o profissional está 
devidamente habilitado para prescrever. 
Em relação ao uso de plantas medicinais em crianças, a prática “cuidativa” 
das mães, envolvendo esse recurso baseia- -se em saberes repassados de 
geração a geração, que garantem a manutenção da saúde e a cura de 
doenças. (ARAÚJO, 2012, apud FREIRE, 2018). 
5.1 Plantas de uso medicinal em pediatria para tratamento de doenças do 
sistema respiratório 
Nome da planta Indicação clínica Parte utilizada 
ABACAXI Tosse, expectorante, gripe Fruto e casca 
ACEROLA Expectorante Fruto e caule 
AGRIÃO Expectorante e tosse Caule e folha 
ALECRIM Obstrução nasal, expectorante, 
febre 
Folha e caule 
ALHO Tosse, gripe, expectorante Bulbo 
BETERRABA Tosse, expectorante, gripe Bulbo Suco 
CANSANÇÃO Tosse Caule 
MALVA Expectorante Folha 
LIMÃO Gripe, expectorante, tosse Fruto 
JURUBEBA Tosse Semente e fruto 
HORTELÃ Tosse, chiado no peito Folha 
GUACO Expectorante, gripe Folha 
GENGIBRE Tosse, gripe, expectorante Rizoma 
EUCALIPTO Febre, tosse Folha 
CHUMBINHO Tosse Flor 
CHICÓRIA Tosse Folha 
CEBOLINHA BRANCA Tosse, expectorante Bulbo 
MANJERICÃO Tosse, obstrução nasal Folha 
MASTRUZ Expectorante Folha 
 
 
14 
 
 
 
 
As doenças do trato respiratório são um importante problema de saúde 
pública, sendo atualmente a principal causa de mortalidade em crianças 
menores de 5 anos. De causa infecciosa ou não, podem acometer tanto as 
vias aéreas superiores (nariz, fossas nasais, boca, faringe e laringe) quanto 
às vias aéreas inferiores (traqueia, brônquios, bronquíolos e pulmões), com 
esta última localização apresentando maior gravidade (DUARTE, 2000 e 
FIORAVANTI, 2005). 
6 FITOTERAPIA NA FASE ADULTA 
Os fitoterápicos são considerados uma modalidade de terapia complementar 
ou alternativa em saúde e seu uso tem sido crescente. Inquéritos de saúde realizados 
em vários países têm focalizado o uso desses medicamentos entre os idosos, sendo 
que alguns apontam uma maior utilização desses em comparação aos adultos jovens 
e que os principais fitoterápicos utilizados por idosos são gingko, equinacea e ginseng. 
Uma preocupação com os fitoterápicos advém do fato de que seu uso é, muitas vezes, 
associado ao conceito de inocuidade, de forma que se não fazem bem, não farão mal. 
Consequentemente, vários autores alertam que há grande probabilidade de que parte 
considerável de usuários faça uso dessa terapia sem, entretanto, informar aos 
prescritores ou outros profissionais de saúde. Esse fato é de especial importância para 
os adultos que, em geral, utilizam elevado número de medicamentos e por período 
prolongado, o que os torna mais vulneráveis aos riscos associados à poli farmácia, 
tais como o maior potencial de interações medicamentosas. 
6.1 Antiinflamatórios 
Alecrim-bravo (Lippia sidoides): Encontrado no Nordeste do Brasil, o 
alecrim-bravo (ou alecrim-pimenta) não é a mesma espécie do tempero culinário. 
Forma de uso: Sabonete líquido, gel, infusão e tintura. 
Indicação: Anti-inflamatório e antisséptico da cavidade oral, trata infecções na 
pele e no couro cabeludo causadas por fungos ou ácaros. 
Contraindicação: Grávidas, mulheres que estão amamentando, crianças com 
menos de 2 anos, dependentes de álcool e diabéticos. Isento de prescrição médica. 
 
15 
 
 
 
 
 Garra-do-diabo (Harpagophytum procumbens): O nome um tanto sinistro 
dessa planta de origem africana vem do formato de seus galhos e folhas. 
Forma de uso: Cápsula ou comprimido. 
Indicação: Dores moderadas nas articulações e incômodos agudos nas costas, 
com destaque para a região lombar da coluna. 
Contraindicação: Pessoas com cálculos biliares, menores de 18 anos, grávidas, 
mulheres que estão amamentando, alérgicos ou sensíveis a algum dos compostos. 
Isento de prescrição médica. 
Contraindicação: Grávidas e mulheres que estão amamentando. Isento de 
prescrição médica. 
Salix alba L.: Nome popular : Salgueiro branco 
Parte usada : Casca 
Padronização /Marcador : Salicina 
Formas de uso : Extratos 
Indicações / Ações terapêuticas: Antitérmico, antiinflamatório, analgésico 
Dose Diária: 60-120 mg de salicina; Via de Administração : Oral 
Restrição de uso: Venda sem prescrição médica. 
Unha-de-gato (Uncaria tomentosa): Os incas, antigo povo que habitava o 
Peru, já se valiam do extrato do vegetal para melhorar o aspecto de ferimentos e 
amenizar descompassos intestinais. Substâncias como a mitrafilina e a pteropodina 
respondem por suas capacidades terapêuticas. 
Forma de uso: Cápsula, comprimido e extrato. 
Indicação: Anti-inflamatório. 
6.2 Circulação/ Venoso 
Ginkg o biloba L.: Nome popular : Ginkgo 
Parte usada : Folhas, partes aéreas (caule e flore s) 
Padronização /Marcador : Extra to a 24% ginkgoflavonóides (Quercetina, 
Kaempferol, Isorhamnetina), 6% de terpenolactonas (Bilobalide, Ginkgol ide 
A,B,C,E); 
 
16 
 
 
 
 
Formas de uso : Extrato; 
Indicações / ações terapêuticas : Ve rtigens e zumbidos (tinidos) 
resultantes de distúrbios circulatório s; distúrbios circulatórios periféricos 
(claudicação intermitente), insuficiência vascular cerebral. 
Dose Diária : 80-240 mg de extrato padronizado, em 2 ou 3 tomadas o 
u 28,8-57,6 mg de ginkgoflavonóides e 7,20 -14,4 mg de terpenolac tonas/ Via de 
Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sob prescrição médica. 
Matricaria recutita L.: Nome popular : Camomila 
Parte usada : Capítulos 
Padronização /Marcador : Apigenina -7 - glucosídeo 
Formas de uso : Tintura, extratos; 
Indicações / Ações terapêuticas : Antiespasmódico, anti-inflamatório 
tópico, distúrbios, digestivos, insônia leve. 
Dose Diária : 4 a 24 mg de Apigenina-7 – glucosídeo/ Via de Administração 
: Oral e tópico, tintura apenas tópico; 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica. 
Maytenu silicifolia Ma rt. ex Reiss.: Nome popular : Espinheira-Santa 
Parte usada : Folhas 
Padronização /Marcador: Taninos totais 
Formas de uso : Extratos , tintura. 
Indicações / Ações terapêuticas : Dispepsias, coadjuvante no tratamento 
de úlcera gástrica. Dose Diár ia : 60 a 90 mg de Taninos ao dia 
Via de Administração: Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica. 
Melissa officinalis L.: Nome popular : Melissa , Erva-cidreira 
Parte usada : Folhas 
Padronização /Marcador : Ácidos hidroxicinâmicos cal culados como ácido ros 
marínico. 
Formas de uso : Tintura, extratos 
 
17 
 
 
 
 
Indicações / Ações terapêuticas : Carminativo, antiespasmódico, distúrbios 
do sono. 
Dose Diária : 60-180 mg de ácido rosmarínico; Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica. 
Castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum) 
A escina, substância que marca presença nesta semente, fortalece os vasos 
sanguíneos; Forma de uso – Cápsula, comprimido e gel. 
Indicação – Fragilidade dos cabelos e insuficiência venosa, que pode ocorrer 
em quadros de varizes nas pernas ou hemorroidas. 
Contraindicação: Crianças, alérgicos ou sensíveis a algum dos componentes 
do fitoterápico e pacientes com insuficiência renal ou hepática. Isento de prescrição 
médica. 
6.3 Depressão 
Erva-de-são-joão- Hypericum perforatum L.: Nome popular : Hipérico. 
Parte usada: Partes aéreas. 
Padronização /Marcador: Hipericinas totais. 
Formas de uso: Extratos , tintura. 
Indicações / Ações terapêuticas: Estados depressivos leves a moderados, 
não endógenos. Dose Diária: 0,9 a 2.7 mg hipericinas. 
Via de Administração: Oral. Restrição de uso: Venda sob prescrição médica. 
Passiflora incarnata L.: Nome popular : Maracujá, Passiflora 
Parte usada : Folhas 
Padronização /Marcador : Flavonóides totais expressos na forma de 
isovitexina ou vitexina 
Formas de uso : Tintura, extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Sedativo, Calmante 
Dose Diária: 25mg a 100 mg de vitexina/isovitexina; Via de Administração : 
Oral. Restrição de uso : Vendas em prescrição médica. 
 
18 
 
 
 
 
6.4 Doenças renais 
As doenças renais são condições clínicas que debilitam drasticamente o 
sistema excretor, causando complicações graves ou irreversíveis. Além disso, os 
pacientes se queixam de dores e cansaço extremo em virtude de complicações renais. 
As plantas medicinais utilizadas para doenças possuem ações diuréticas e 
antibacterianas e os benefícios serão observados por meio da infusão do extrato seco, 
chás ou cápsulas obtidas em farmácias de manipulação. 
Exemplo disso são as frutas vermelhas e mirtilos que inibem o crescimento 
bacteriano, pois impedem a fixação desse microrganismo na parede renal. Por isso é 
recomendada com adjuvante às infecções do trato urinário. Também possui ação 
antioxidante e pode diminuir os níveis de potássio. 
O gengibre (Zingiber officinalis) também é muito usado no tratamento renal, 
pois suas propriedades farmacológicas se relacionam à redução da inflamação renal, 
proteção contra a nefrotoxicidade de alguns antibióticos, além de outras ações 
igualmente importantes como a atividade antiplaquetária e anti-inflamatória. 
Também é importante mencionar o chá de quebra-pedra que dissolve os 
cristais de oxalato de cálcio daqueles pacientes com pedras nos rins, curcumina e 
betaína que podem melhorar a doença do rim policístico e a Artemísia, que minimiza 
os efeitos graves da nefrite lúdica. 
Quebra-pedra, Phyllanthus niruri L..: Também conhecida como Arrebenta-
pedra, Erva-pomba, Quebra-pedra-branco, Origem: Região tropical; 
Propriedades: Diurética, aperiente (abre o apetite), analgésica, relaxante 
muscular, anti-infecciosa. 
Forma de uso / dosagem indicada: Prepara-se o chá por fervura durante 10 
minutos, de 30 a 40 g da planta fresca, ou 10 a 20 g da planta seca para 1 litro de 
água. O cozimento (decocto) filtrado pode ser conservado em geladeira até o dia 
seguinte. Toma-se uma xícara de cada vez, 3 vezes ao dia. 
Observação: Devido ao potencial tóxico dos alcaloides, não devemos 
ultrapassar as dosagens recomendadas. É conveniente, no uso prolongado, 
interrompermos por uma semana o uso do chá a cada 3 semanas. 
 
19 
 
 
 
 
A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) possui tradição milenar no uso da 
fitoterapia. Sua prescrição é fundamentada no diagnóstico holístico 
característico da filosofia oriental. (SHAO, 2013, apud KUBA, 2015). 
6.5 Estimulante do SNC 
 Guaraná (Paullinia cupana) 
Fruto tipicamente brasileiro, é encarado como medicamento e tônico 
revigorante pelas tribos indígenas amazônicas há séculos. 
Forma de uso – Cápsula e comprimido. 
Indicação – Atua contra fraqueza e cansaço crônico e estimula o cérebro. 
Contraindicação – Crianças, alérgicos, pessoas com hipertensão, arritmia 
cardíaca, gastrite, úlcera, cólon irritável, infecções renais, hipertireoidismo, cirrose e 
predisposição a espasmos musculares. Isento de prescrição médica. 
Panax ginseng C. A. Mey: Nome popular : Ginseng 
Parte usada : Raiz 
Padronização /Marcador : Ginsenosídeos 
Formas de uso : Extratos , tintura 
Indicações / Ações terapêuticas : Estado de fadiga física e mental, 
adaptógeno. 
Dose Diária : 5mg a 30 mg de ginsenosídeos totais (Rb1, Rg1); Via de 
Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica (utilizar por no máximo 3 
meses). 
Paullinia cupana H.B. &K. :Nome popular : Guaraná 
Parte usada : Sementes 
Padronização /Marcador : Trimetilxantinas (cafeína) 
Formas de uso : Extratos , tinturas 
Indicações / Ações terapêuticas : Astenia, estimulante do SNC 
Dose Diária : 15 a 70 mg de cafeína; Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Vendas em prescrição médica 
https://saude.abril.com.br/alimentacao/o-novo-poder-do-guarana/
 
20 
 
 
 
 
6.6 Estômago e Intestino 
Cáscara-Sagrada (Rhamnus purshiana): Essa planta norte-americana tem 
vocação para ajudar o intestino. 
Forma de uso – Cápsula, comprimido, tintura, extrato e fluido. 
Indicação – Constipação intestinal ocasional. 
Contraindicação – Crianças, grávidas, mulheres amamentando, pessoas com 
cólicas, hemorroidas, náuseas, doença de Crohn, desidratação, constipação crônica, 
insuficiência renal, hepática e cardíaca. Isento de prescrição médica. 
 Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia): Quercetina, campferol e maetanino, 
são os elementos responsáveis pelo alívio da azia. Seus poderes foram comprovados 
numa série de estudos realizados em universidades brasileiras. 
Forma de uso – Cápsula, comprimido e infusão. 
Indicação – Combate dificuldades de digestão, tem ação antiácida e protege a 
mucosa do estômago. 
Contraindicação – Grávidas, mulheres que estão amamentando e crianças com 
menos de 6 anos. Isento de prescrição médica. 
Mentha piperita L.: Nome popular : Hortelã-pimenta 
Parte usada: Folhas 
Padronização /Marcador: Mentol 30%-55% e mentona 14%-32% 
Formas de uso: Óleo essencial 
Indicações / Ações terapêuticas: Carminativo, expectorante, cólicas 
intestinais. 
Dose Diária : óleo 0,2g a 0,8 g; Via de Administração: Oral 
Restrição de uso: Venda sem prescrição médica. 
Sene (Senna alexandrina): Ele tem propriedades fitoterápicas estudadas desde 
o século IV. 
Forma de uso – Cápsula, comprimido e extrato. 
Indicação – Constipação intestinal ocasional. 
Contraindicação – Crianças menores de 12 anos, grávidas, mulheres que estão 
amamentando ou em período menstrual, alérgicos à planta, indivíduos com 
 
21 
 
 
 
 
desidratação, hemorroida, apendicite, insuficiência renal, hepática e cardíaca, 
constipação crônica e outros distúrbios intestinais. 
Peumus boldus Molina: Nome popular : Boldo , Boldo-do-ChileParte usada : Folhas 
Padronização /Marcador : Alcalóides totais calculados como boldina 
Formas de uso : Tintura e extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Colagogo, colerético, tratamento 
sintomático de distúrbios gastrointestinais espásticos. 
Dose Diária: 2 a 5 mg de boldina; Via de Administração: Oral. 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica. 
Rhamnus purshiana D C.: Nome popular : Cáscara Sagrada 
Parte usada: Casca 
Padronização /Marcador: Cascarosídeo A 
Formas de uso: Extratos ,Tintura. 
Indicações / Açõe s terapêuticas : Constipação ocasional 
Dose Diária: 20-30 mg cascarosídeo A; Via de Administração: Oral 
Restrição de uso: Venda sem prescrição médica. 
6.7 Insônia 
Camomila: Por sua ação sedativa, é mais aconselhada a pessoas ansiosas. 
Erva-de-são-joão: Possui ação análogo ao de alguns antidepressivos e, por 
isso, suas cápsulas combatem quadros de insônia ligados à depressão. 
Kava-kava: Geralmente utilizada em cápsulas, é mais efetiva se ingerida após 
as refeições, mas pode demorar algumas semanas para começar a fazer efeito. 
Contraindicada em pacientes com problemas renais. 
 Lavanda: O óleo essencial é indicado no combate no estresse e a ansiedade. 
Passiflora: Originário do maracujazeiro, é um dos fitoterápicos calmantes mais 
cotados para facilitar o sono. 
Piper methysticum Forst. f.: Nome popular: Kava- kava 
Parte usada: Rizoma 
 
22 
 
 
 
 
Padronização /Marcador: Kavapironas Kavalactonas 
Formas de uso: Extratos, tintura. 
Indicações / Ações terapêuticas: Ansiedade, insônia, tensão nervosa, agitação 
Dose Diária: 60-120 mg de Kavapironas; Via de Administração Oral 
Restrição de uso: Venda sob prescrição médica - utilizar no máximo por 2 
meses. 
Valeriana: A Valeriana officinalis melhora a qualidade do sono, apesar da 
carência de provas contundentes em relação ao tratamento da insônia em si. Seria 
mais eficaz em quadros leves e moderados, especialmente se associada a outros 
fitoterápicos. É mais segura na forma de cápsulas e contraindicada a portadores de 
doenças no fígado e usuários de outras drogas sedativas. 
6.8 Pulmonar 
Echinacea purpurea Moench: Nome popular : Equinácea 
Parte usada : Caule e Folhas (partes aéreas) 
Padronização /Marcador : Derivados do ácido cafeico - ác. Clorogênico, ác. 
Chicórico; 
Formas de uso : Extratos 
Indicações / Ações terapêuticas : Preventivo e coadjuvante na terapia 
de resfriados e infecções do trato respiratório urinário 
Dose Diária : 12-31 mg de ácido Chicórico/ Via de Administração: Oral 
Restrição de uso : Venda sob prescrição médica 
Mentha piperita L. :Nome popular : Hortelã-pimenta 
Parte usada : Folhas/ Padronização /Marcador : Mentol 30%-55% e mentona 
14%-32%; 
Formas de uso : Óleo essencial 
Indicações / Ações terapêuticas : Carminativo, expectorante, cólicas 
intestinais. 
Dose Diária : óleo 0,2g a 0,8 g/ Via de Administração: Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
 
23 
 
 
 
 
Pimpinella anisum L.: Nome popular : Erva- doce, Anis 
Parte usada : Frutos/ Padronização /Marcador : Trans-anetol 
Formas de uso : Tinturas , extratos 
Indicações / Ações terapêuticas: Antiespasmódico, carminativo, 
expectorante, distúrbios dispépticos; 
Dose Diária : 0-1 a no: 16-45 mg de trans-anetol; 1-4 anos: 32-90 mg 
de trans-anetol; adultos: 80- 225mg de trans-anetol; 
Via de Administração : Oral 
Restrição de uso : Venda sem prescrição médica 
6.9 Vesícula e fígado 
Cynara scolymus L.: Nome popular : Alcachofra 
Parte usada : Folhas 
Padronização /Marcador: Cinarina ou Derivados do ácido cafeoilquínico 
expressos em Ácido Clorogênico 
Formas de uso : Tintura, extratos 
Indicações / Açõe s terapêuticas : Colerético, colagogo. 
Dose Diária : 7,5 mg a 1 2,5 mg de cinarina ou derivados; Via de 
Administração: Oral/ Restrição de uso : Venda sem prescrição médica. 
7 FITOTERAPIA E SAÚDE DA MULHER 
7.1 Queixas climatéricas 
O climatério é a fase da vida em que ocorre a transição do período produtivo 
ou fértil para o não reprodutivo, devido à diminuição dos hormônios sexuais 
produzidos pelos ovários, é um mecanismo interessante, pois a sexualidade 
ganha prioridades em relação à reprodução; enquanto a menopausa é um 
evento dentro do climatério e representa a última menstruação da vida da 
mulher; o climatério e a menopausa estão intrinsecamente ligados, ocorrendo 
em determinada fase na vida feminina, podendo trazer várias alterações, 
tanto psicológicas como fisiológicas (ALVES, 2015, apud ROCHA, 2017). 
 
24 
 
 
 
 
O climatério é um fenômeno endócrino decorrente do esgotamento dos 
folículos ovarianos que ocorre em todas as mulheres de meia idade. Inicia-se entre os 
35 e 40 anos, estendendo-se aos 65 anos, caracterizando-se por um estado de 
hipoestrogenismo progressivo. 
O esgotamento folicular inicia-se ainda na vida intrauterina, na 22ª semana de 
gestação, o ovário possui entre seis e oito milhões de oócitos primários que, por meio 
de um processo contínuo de atresia, reduzem-se a dois milhões no nascimento e a 
300.000 ou 400.000 na menarca. O processo de atresia continua-se a cada ciclo 
menstrual até o total esgotamento folicular, levando a uma queda progressiva da 
secreção de estradiol, com manifestações sistêmicas. A suspensão definitiva dos 
ciclos menstruais ou menopausa reflete a ausência de níveis de estradiol suficientes 
para proliferar o endométrio. 
Aproximadamente 50% a 70% das mulheres referem sintomas somáticos e 
dificuldades emocionais nos anos que seguem a menopausa, com destaque para 
ondas de calor ou fogachos, devido as suas implicações negativas para a sua 
qualidade de vida. 
O mecanismo fisiopatológico das ondas de calor ainda não é totalmente 
conhecido, porém, sabe-se que o declínio dos níveis de estradiol interfere no centro 
regulador da temperatura localizado no hipotálamo, favorecendo a sua ocorrência. 
Caracterizam-se por uma sensação transitória e súbita de aumento da temperatura 
corporal, frequentemente acompanhada de sudorese, palpitações e cefaleia, que 
acaba por interferir nas atividades diárias e na qualidade do sono. 
7.2 Síndrome pré-menstrual 
A Síndrome Pré-Menstrual (SPM) é caracterizada por sintomas somáticos e 
comportamentais, sendo o hormônio antimülleriano (HAM) reconhecido como um 
marcador de declínio da capacidade reprodutiva das mulheres. A dinâmica hormonal 
da fase lútea associada à SPM é pouco conhecida. 
Dentre os fitoterápicos utilizados na síndrome pré-menstrual, podemos citar o 
Vitex agnus. O Vitex agnus castus é uma planta nativa da Ásia e da Europa 
 
25 
 
 
 
 
mediterrânea, utilizada amplamente na Europa nos últimos 50 anos para vários 
sintomas ginecológicos. O Vitex agnus castus regula o ciclo menstrual, a SPM, a 
mastalgia, a infertilidade e fornece suporte a lactação. É rico em iridoides e 
flavonoides, apresentando também componentes com estrutura semelhante aos 
hormônios sexuais. Seu mecanismo de ação é baseado na modulação da secreção 
de prolactina induzida pelo estresse via dopamina, sem afetar diretamente o LH e 
FSH. Vitex agnus castus promove melhora superior a 50% em sintomas psicológicos 
e físicos da SPM quando comparado com placebo. Pode ser utilizado na dosagem de 
40 mg ao dia. 
O ciclo menstrual é caracterizado por alterações fisiológicas peculiares 
ocorridas nas mulheres em idade reprodutiva. Esse ciclo é regulado pelo 
sistema neuroendócrino: surge a partir da menarca, que consiste no início do 
período fértil durante a puberdade; e termina com a menopausa, que marca 
o final do período reprodutivo por volta dos 52 anos. O ciclo menstrual está 
subdividido didaticamente em fase folicular, fase de ovulação e fase lútea, 
tendo duração média de 28 dias consagrada como modelo pela literatura 
científica. (COMASCO, 2015, apudSANTOS, 2016). 
7.3 Distúrbios funcionais da menstruação 
Amenorreia e menopausa: A despeito de referências acerca do climatério 
possam ser encontradas em textos escritos por Aristóteles (384-322 a.C.), até a 
poucas décadas, a condição de mulher menopausada era raramente expressa em 
público, devido ao constrangimento que isso causava, fazendo com que pouco se 
conhecesse acerca das suas necessidades e demandas. Em parte, a pouca atenção 
prestada ao climatério no passado deveu-se à menor expectativa de vida feminina até 
então. Poucas mulheres viviam o suficiente para chegar ao climatério, situação que 
mudou com o progressivo aumento da expectativa de vida feminina a partir da 
segunda metade do século XX. 
Atualmente, várias são as razões pelas quais o período do climatério tem 
merecido uma maior atenção no âmbito da saúde pública. Inicialmente, o aumento do 
número de mulheres e a crescente participação das mesmas no mercado de trabalho 
e geração de divisas. 
 
26 
 
 
 
 
 Cimicifuga (Actaea racemosa): Também conhecida como black cohosh, é 
utilizada há séculos pelos povos da América do Norte. 
Forma de uso – Cápsula, comprimido e extrato. 
Indicação – Alívio dos sintomas da menopausa, como fogachos, suadouro, 
vermelhidão, alterações de humor, ansiedade e depressão. 
Contraindicação – Alérgicos ou sensíveis a algum dos componentes da 
fórmula, grávidas e portadores de insuficiência hepática. Exige prescrição médica. 
A menopausa é definida como a última menstruação e o climatério como o 
período de transição entre a fase reprodutiva para a não reprodutiva. O 
climatério é caracterizado por mudanças endócrinas devido ao declínio da 
atividade ovariana; mudanças biológicas em função da diminuição da 
fertilidade; e mudanças clínicas consequentes das alterações do ciclo 
menstrual e de uma variedade de sintomas. (GUARISI, 1998, apud PEDRO, 
2003). 
Trevo-vermelho (Trifolium pratense): Largamente encontrado na África, na 
Ásia e na Europa, faz parte da farmácia tradicional indiana. 
Forma de uso – Cápsula, comprimido e extrato. 
Indicação – Melhora dos sintomas da menopausa, dor nas mamas e tensão 
pré-menstrual (TPM). 
Contraindicação – Grávidas, mulheres que estão amamentando, alérgicos e 
sensíveis, crianças menores de 12 anos e portadores de doenças hormonais (como 
os distúrbios na tireoide e diabete). Exige prescrição médica. 
Dismenorreia: A dismenorreia, popularmente conhecida como cólica 
menstrual, é um sintoma que não afeta todo o público feminino. A dismenorreia não 
tem uma causa específica, mas as cólicas menstruais são muito associadas ao 
aumento dos níveis de prostaglandinas. Essa substância é um sinal químico das 
células que responsável por processos do corpo como o fluxo de sangue, inflamação 
e formação de coágulos. Ela é dividida em: 
Dismenorreia primária, onde os níveis mais altos de prostaglandinas 
desencadeiam as contrações uterinas e Dismenorreia secundária, sempre é 
causada por outro fator, como inflamações na região pélvica, tumores nessa região, 
miomas, cistos e também o uso do DIU. 
https://saude.abril.com.br/tudo-sobre/alergias
 
27 
 
 
 
 
 Cimicifuga (Actaea racemosa): Também conhecida como black cohosh, é 
utilizada há séculos pelos povos da América do Norte. 
Forma de uso – Cápsula, comprimido e extrato. 
Indicação – Alívio dos sintomas da menopausa, como fogachos, suadouro, 
vermelhidão, alterações de humor, ansiedade e depressão. 
Contraindicação – Alérgicos ou sensíveis a algum dos componentes da 
fórmula, grávidas e portadores de insuficiência hepática. Exige prescrição médica. 
Vitex agnus-castus L. (Verbenaceae): Originalmente nativa do Mediterrâneo, 
sendo popularmente conhecida como agno- casto, árvore- da- castidade, alecrim-de-
angola, cordeiro-casto, flor-da-castidade. A parte utilizada são as folhas e os frutos, 
que se utiliza popularmente na forma de chá para o tratamento da TPM, menopausa. 
Inibe a liberação do Hormônio Folículo Estimulante (FSH), e estimula a 
liberação do Hormônio Luteinizante (LH), levando a um aumento indireto de 
progesterona, normalizando os níveis de prolactina. 
Leucorreia: corrimento vaginal, que pode ser crônico ou agudo, podendo 
também provocar coceira e irritação genital. Seu tratamento é realizado com o uso 
antibióticos ou antifúngicos em dose única ou durante sete ou dez dias dependendo 
de cada situação. O fluxo vaginal ou corrimento pode ser causando por diversas 
doenças do aparelho reprodutor, como a inflamação dos ovários ou do útero, 
candidíase ou mesmo uma simples alergia, por isso um diagnóstico bem feito é o 
método ideal para identificar e tratar sua causa de forma eficiente. 
Folha de goiaba- Psidium guajava L. (P. aromaticum L.): Partes utilizadas: 
Folhas, cascas, frutos e até a raiz, em menor escala; Indicações: Antidiarreica, 
antiespasmódica (combate as cólicas), antimicrobiana (aplicação tópica em lesões de 
pele e mucosas–infecções diversas e herpes- e para banhos de assento), 
hipoglicemiante, antioxidante e antiagregante plaquetária; Formas de uso e dosagem: 
infusão das folhas ou decocção das cascas: 10 a 20 gs/litro de água; Efeitos colaterais: 
Obstipação intestinal; Contraindicações: Gravidez, lactação e em crianças menores. 
https://saude.abril.com.br/tudo-sobre/alergias
 
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8 FITOTERAPIA NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃO 
 
Fonte:neosante.com.br 
Há poucos estudos clínicos sobre segurança do uso de plantas medicinais 
durante a gestação. A maioria das publicações relacionam as contraindicações de 
espécies vegetais à presença de princípios-ativos (ácido aristolóquico I e II, alcalóides 
pirrolizidínicos, tujonas, metafuranos, ascaridol) abortivos, teratogênicos ou com ação 
emenagoga, justificando o uso com cautela e orientada durante a gravidez. 
Entre os fitoterápicos indicados na gravidez, podemos citar: 
Acerola (Malpighia glabra L.): A acerola pode ser recomendada, durante a 
gestação, como suplemento de aminoácidos e ácido ascórbico (como fonte de 
vitamina C). In natura (suco da fruta): preferencialmente centrifugada e consumida 
imediatamente, 1 copo 3 a 4x ao dia ou fruta fresca: 1 xícara fornece 3780mg de 
vitamina C. 
Alho- (Allium sativum L.): Recomendada após o terceiro mês de gestação 
para a prevenção de anemia falciforme. Modo de uso: Cápsulas de óleo de alho 
250 mg: Utilizar 1 a 3 cápsulas ao dia ou Cápsulas de extrato seco de alho de 300 
mg: Utilizar 1 a 3 cápsulas ao dia; Preparação extemporânea (maceração): 2 ou 3 
dentes de alho em uma xícara de água por dia; Tintura 20%: tomar 10 ml da tintura 
 
 
29 
 
 
 
 
diluídos em 75 ml de água, três vezes ao dia; In natura: 04 g/dia(um dente de alho 
cru). 
Babosa (Aloe Vera (L.) Burm f.): Recomendado para uso externo na forma 
de gel durante a gravidez, para pele seca ou dermatite de contato irritativa (como 
hidratante). Gel de extrato glicólico de babosa 10%. Aplicar nas áreas afetadas 1 a 
3x ao dia. 
Calêndula (Calêndula officinalis L.): Recomendado para uso externo 
durante a gravidez para infecções vaginais e dermatites. Uso externo: Fazer banho 
de assento três vezes ao dia com 250mL da tintura diluídos em 1000mL de água2, 
2x ao dia para infecções vaginais. 
Castanha da índia- (Aesculus hippocastanum L.): Recomendado após o 
terceiro mês da gestação para prevenção de edema nas pernas atribuído a 
insuficiência venosa induzida pela gravidez (Nível de evidência 1A). Cápsulas de 
240-290mg (extrato seco padronizado equivalentes à 50mg escina (marcador 
químico do fitoterápico). Tintura: 3 a 12mL de tintura divididas em 2 ou 3 tomadas 
diárias, diluída em água. 
 
Crambery (Vaccinium macrocarpon Aiton): Recomendado durante a 
gestação para prevenção de infecções do trato urinário na forma de extrato como 
In natura (como alimento): Usar até 4L/ dia do suco em indivíduos. 
 
Dente de leão (Taraxacum officinale L.): Recomendado como alimento após 
o terceiro meses da gestação paraprevenção de infecção do trato urinário e como 
antiinflamatórios: Modo de uso: In natura: as folhas podem ser servidas como 
salada fervida ou aperitivo. 
 
Equinácia (Echinacea purpúrea): Recomendado após o terceiro mês da 
gestação para prevenção e tratamento de infecção do trato respiratório superior. 
Cápsula 200mg.Utilizar 2 a 3 cápsulas ao dia. 
 
Framboesa (Rubus idaeus L.): Recomendado a partir da 32ª semana para 
auxiliar no trabalho de parto, reduzindo o tempo de trabalho de parto e as 
complicações. Também, ajuda a reduzir a probabilidade de parto artificial (cesárea, 
fórceps ou nascimento a vácuo) e nascimento de prematuros. Preparação 
extemporânea (infuso): O infuso das folhas de framboesa (máximo de 1,2g/dia). 
 
 
30 
 
 
 
 
9 FITOTERAPIA NA TERCEIRA IDADE 
 
Fonte: cassind.com.br 
De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), em dez anos, o número de idosos passou de 15,5 milhões (2001) 
para 23,5 milhões (2011) e o percentual de pessoas com 60 anos ou mais 
passou de 9,0% para 12,1% nesse período (IBGE, 2012, apud MACHADO, 
2014). 
O envelhecimento da pele é um processo biológico muito complexo, sendo 
influenciado por fatores intrínsecos e extrínsecos. Com o avançar da idade, a pele, 
como todos os órgãos do corpo, sofre alterações morfológicas e estruturais, que 
comprometem muitas das suas funções como barreira, termorregulação, percepção 
sensitiva, vigilância imunitária, entre outras. Além disso, estas alterações contribuem 
também para o aparecimento de determinados sintomas na pele, incluindo formação 
ou aprofundamento de rugas, secura excessiva, despigmentação, dificuldade em 
curar feridas, irritação da pele e incidência de tumores. 
Longevidade não é mais um assunto para o futuro. Vivenciamos nas últimas 
décadas a chamada transição demográfica, onde se verifica uma considerável 
redução da taxa de mortalidade e natalidade, contribuindo para o aumento na 
expectativa de vida da terceira idade a nível mundial. 
O termo terceira idade originou- se em 1974, na cidade de Poullose, França, 
por Pierre Vellas. O objetivo de Vellas era encontrar meios educacionais para os 
 
31 
 
 
 
 
recém aposentados, sendo ele, portanto pioneiro na criação de um modelo de 
universidade da terceira idade. 
O conhecimento das indicações terapêuticas das plantas medicinais 
geralmente é uma atribuição das pessoas idosas, que também são responsáveis 
pelo preparo das formulações à base de plantas. A terapêutica com plantas medicinais 
entre os idosos parece se sobressair principalmente como prática de automedicação, 
mesmo quando existem disponibilidade e acesso aos medicamentos industrializados. 
Segundo a Organização das Nações Unidas1 a proporção de pessoas com 
60 anos ou mais deve duplicar entre 2007 e 2050, e seu número atual deve 
mais que triplicar, alcançando dois bilhões em 2050, sendo necessário ter um 
olhar direcionado para a saúde dessa população. Com o processo do 
envelhecimento, sobretudo a partir dos 60 anos ocorrem transformações com 
sinais de deterioração evidentes em todos os sentidos (visão, paladar, olfato, 
tato e audição). (MORAES, 2012, apud MENDES, 2017). 
Aloe barbadensis Miller, Aloe vera (L.) Burm. Fil.: O Aloe barbadensis, 
vulgarmente chamado de aloé, é uma planta que tem sido utilizada há séculos pelas 
suas propriedades relacionadas com a beleza, saúde e cuidados de pele. Muitos dos 
benefícios associados ao aloé têm sido atribuídos aos polissacáridos contidos no gel 
das folhas. 
Argania spinosa L.: A Argania spinosa é uma árvore exclusivamente 
endémica de terras áridas do Sudoeste de Marrocos. O óleo de argão, extraído do 
fruto desta árvore, tem sido considerado como o óleo vegetal mais caro do mundo, 
devido seus efeitos benéficos na hidratação e proteção da pele, atrasando o 
aparecimento de rugas, apresentando também, melhoria da elasticidade da mesma. 
É constituído maioritariamente por ácidos gordos insaturados (ácido linoleico e ácido 
oleico) e por matéria insaponificável contendo tocoferóis (vitamina E), álcoois 
triterpénicos, fitoesteróis, compostos fenólicos, carotenos e xantofilas. 
Calêndula officinalis L: A Calêndula officinalis, conhecida vulgarmente por 
calêndula e por maravilhas-dos-jardins, é uma planta herbácea anual, originária da 
região Mediterrânea. A flor de calêndula é frequentemente utilizada em produtos de 
cuidados de pele, dado o seu papel no rejuvenescimento celular, cura de feridas, 
redução da inflamação e aumento de suavidade da pele. 
 
32 
 
 
 
 
Camellia sinensis (L.) O. Kuntze: A Camellia sinensis, conhecida como planta 
do chá verde, tem sido muito utilizada em produtos cosméticos, dada a sua poderosa 
fonte de polifenóis. 
Fucus vesiculosus L.: A Fucus vesiculosus, também conhecida como 
bodelha, é uma macroalga marinha castanha, distribuída naturalmente pela costa do 
Atlântico Norte e do Mediterrâneo Ocidental. 
Glycine max L. Merrill: A Glycine max, vulgarmente conhecida como soja, é 
uma planta originária do Sudoeste da Ásia, muito cultivada em climas temperados 
quentes. A aplicação tópica de constituintes da soja visa reduzir a hiperpigmentação, 
melhorar a elasticidade e hidratação da pele e controlar a produção de gordura. A soja 
possui também potencial para reduzir o fotoenvelhecimento e prevenir cancros de 
pele, através do efeito antioxidante dos seus metabolitos. 
Vitis vinifera L.: A Vitis vinifera, vulgarmente conhecida como cepa, videira e 
uva europeia, é uma planta presente em Portugal, nativa da Europa Meridional e Ásia 
Ocidental. 
A atividade antioxidante dos extratos de plantas é principalmente atribuída 
aos compostos fenólicos, flavonoides e proantocianidinas. (BINIC, 2013, 
apud ALVES, 2015). 
9.1 Próstata e fitoterápicos 
A próstata é uma pequena glândula localizada na pélvis, encontrada apenas 
nos homens. Tem o tamanho semelhante ao de uma noz, fica entre o pênis e a bexiga 
e produz um fluido espesso e branco que é misturado com o esperma e secretado na 
ejaculação. 
Entre os fitoterápicos indicados para o tratamento da próstata podemos citar: 
Saw palmetto: Que é uma planta medicinal que pode ser usada como remédio 
caseiro para impotência, problemas de urina e próstata aumentada. As propriedades 
medicinais da planta vêm dos seus pequenos frutos preto-azulados semelhantes a 
amoras. Também conhecida como sabal, é uma pequena palmeira de hastes 
espinhosas e serreadas, que tem até quatro metros de altura, sendo comum na 
Flórida, nos Estados Unidos. 
 
33 
 
 
 
 
A Saw palmetto serve para o tratamento dos sintomas da hiperplasia da 
próstata, tumor benigno da próstata, prostatite, problemas urinários, cistite, queda de 
cabelos, ejaculação precoce, impotência sexual, eczema, tosse e asma, pois possui 
propriedades anti-inflamatórias, antiestrogênicas, diuréticas, antisseborreicas 
e afrodisíacas. Atua também como inibidora do crescimento das células da próstata 
no caso de tumores benignos nessa glândula. Seus efeitos colaterais são raros. 
Contraindicação: Mulheres grávidas, lactantes e indivíduos com 
hipersensibilidade à planta. 
Urtiga- Urtica dioica L.: também conhecida como cansanção, Urtiga-brava, 
Urtiga-mansa, Urtiga-maior, Urtigão. 
Deve-se ter cuidado na manipulação da urtiga fresca, por seu efeito urticante, 
que pode provocar queimaduras e irritações cutâneas. O efeito urticante desaparece 
após decocção. 
A urtiga é uma excelente planta para se usar contra a próstata aumentada, pois 
contém substâncias que diminuem as enzimas responsáveis pela inflamação da 
glândula, além de regular os níveis de testosterona. Assim, a urtiga reduz o tamanho 
da próstata e alivia os sintomas mais frequentes, especialmente a dificuldade para 
urinar. Para tratar a inflamação da próstata, é indicada a ingestão de 120 mg de 
cápsulas de raiz de urtiga, três vezes ao dia, após as refeições, por exemplo. 
Semente deabóbora- Cucúrbita moschata: As sementes de abóbora são 
outro dos remédios caseiros mais populares para tratar problemas de próstata, pois 
contêm substâncias anti-inflamatórias e antioxidantes que, além de reduzirem a 
inflamação da glândula, também previnem o surgimento de câncer. 
Para obter esses benefícios deve-se comer um punhado de sementes todos os 
dias, com o café da manhã, por exemplo, ou usar o óleo de semente de abóbora no 
preparo de pratos. 
Hortelã- Mentha x villosa: De origem europeia, apresenta propriedades 
espasmolítica (reduz contrações musculares involuntárias), antivomitiva (evita 
vômitos), carminativa (eliminador de gases intestinais), estomáquica (favorece a 
digestão), e anti-helmíntica (elimina vermes intestinais), por via oral, bem como 
 
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antisséptica (contenção de microrganismos) e anti-prurido (redução da coceira), por 
via local. 
Utilizado no tratamento da síndrome do cólon irritável, Babosa, indicada para 
queimaduras e psoríase e Salgueiro, para dor lombar. 
Tribulus terrestres (TT): É um fitoterápico rico em compostos biologicamente 
ativos, como alcaloides e glicosídeos, conhecido e utilizado há muito tempo em 
diversas medicinas tradicionais. Trata-se de uma planta arbustiva anual, encontrada 
no Mediterrâneo, em regiões de clima desértico e subtropical, tida como uma 
colonizadora agressiva e globalmente distribuída, razão pela qual recebe diversos 
nomes regionais. A planta é indicada para o tratamento de inúmeras moléstias, sendo 
a paliação de disfunções sexuais um dos usos mais frequentemente encontrados nas 
diferentes culturas. Inicialmente, atribuiu-se à planta um efeito afrodisíaco devido à 
sua capacidade de interferir no metabolismo de andrógenos, elevando os níveis 
séricos do hormônio luteinizante (LH), da deidroepiandrosterona (DHEA), da di-
hidrotestosterona (DHT) e da testosterona propriamente dita. Em tese, a 
protodioscina, uma saponina esteroidal com estrutura semelhante à da DHEA, foi 
creditada como o princípio ativo do fitoterápico, podendo ser encontrada em toda a 
planta, com maior concentração nas partes aéreas, especialmente nos frutos. 
A incontinência urinaria é uma das principais consequências nos pacientes 
com câncer de próstata, gerando piora na qualidade de vida do paciente 
(BOETTCHER ET AL, 2011, apud SAUD, 2018). 
A planta que antes era indicada para manutenção do equilíbrio hormonal para 
homens em idade avançada, passou a ser utilizada por homens e mulheres de 
diferentes idades e por tempo indeterminado. Isto porque o uso de produtos naturais 
cresce em todo o mundo, encorajado pelo fácil acesso, o baixo custo, o apelo histórico 
e cultural e pela crença de que os produtos naturais não oferecem riscos à saúde. No 
entanto, esta segurança é questionável, pois o uso dessas substâncias é baseado em 
conhecimentos populares e raramente são estudados experimentalmente, de forma 
que a atuação dos compostos envolvidos não é clara. Além disso, por não serem 
considerados como medicamentos, negligencia-se a fiscalização de sua qualidade e 
eficácia biomédica, o que gera riscos, já que essas substâncias podem não ser 
 
35 
 
 
 
 
funcionais de fato ou, o que é mais perigoso, podem trazer efeitos nocivos à saúde, 
assim como substâncias sintéticas. A respeito da próstata, que é um órgão alvo da 
ação de andrógenos, o risco oferecido pelo consumo do TT reside na possibilidade de 
interferência na homeostasia prostática, caso o extrato seja realmente capaz de 
alterar o perfil hormonal. Isto porque a manutenção da histoarquitetura e da fisiologia 
da glândula está intimamente relacionada com os níveis de hormônios sexuais, e altos 
níveis de testosterona podem influenciar a instalação e a progressão de tumores 
prostáticos. 
A próstata começa a se formar durante o período embrionário a partir de 
múltiplas evaginações do epitélio da uretra prostática que se projetam para o 
mesênquima circundante. A porção epitelial da uretra prostática dá origem ao 
epitélio das glândulas prostáticas, e a porção mesenquimal dá origem ao 
estroma fibromuscular (MOORE et al., 2012, apud SILVA, 2017). 
10 O RISCO DO USO INADEQUADO DA FITOTERAPIA 
 
Fonte: plenilunia.com 
Os grandes centros brasileiros têm apresentado um crescente 
desenvolvimento de indústrias, o aumento de veículos automotores que lançam 
inúmeros poluentes ao ambiente, provocando a contínua queda na qualidade do ar 
atmosférico, favorecendo o surgimento e agravamento de doenças respiratórias. Entre 
as várias enfermidades que afetam as vias respiratórias, a sinusite é uma das mais 
 
36 
 
 
 
 
frequentes, representando importante fator de comorbidades, que ocorre geralmente 
após rinites ou infecções das vias aéreas superiores. 
É uma inflamação da mucosa dos seios paranasais e das cavidades que 
existem no interior dos ossos da face. As distorções decorrentes do uso inadvertido 
de plantas medicinais estão relacionadas à crença equivocada de que “tratamentos 
com plantas são naturais e não fazem mal”. Problemas podem acontecer em função 
da má procedência da planta, erros na identificação botânica, armazenamento 
inadequado, dose e preparo indevidos, interação medicamentosa que pode levar 
também a complicações pré-operatórias, fato que deve ser considerado pelos 
diversos especialistas de áreas cirúrgicas. 
O país é visto em destaque por possuir um terço da flora mundial, além de 
ser a Amazônia a maior reserva de produtos naturais com ação fitoterápica 
do planeta. Esta intensa presença vegetal faz com que as pesquisas e o 
próprio desenvolvimento de medicamentos fitoterápicos possam ocorrer 
como destaque no cenário científico mundial (FRANÇA, 2008, apud, 
SANTOS, 2011). 
A utilização de chás, de forma indiscriminada, em crianças portadoras de 
enfermidades hepáticas, renais ou outras doenças, poderá lhes trazer sérias 
consequências para sua saúde se não houver acompanhamento médico. A utilização 
indiscriminada de remédios e associação de fármacos aumenta em toda a população 
o risco de morbimortalidade causados pelos efeitos adversos e toxicidade provocada 
por estes produtos. Antes de serem utilizadas pela população é necessário que as 
plantas medicinais passem por vários processos que no final vão chegar a 
formulações com indicações de uso seguro e adequado para assim fornecer 
resultados desejados a quem for utilizá-la. Tais processos englobam a química 
orgânica, fotoquímica (onde ocorre o isolamento, purificação e caracterização de 
princípio ativo), a farmacologia (investigando farmacologicamente os extratos e os 
constituintes químicos isolados), a química orgânica sintética (fazendo as 
transformações químicas de princípios ativos) a química medicinal e farmacológica 
(estudando a relação estrutura/atividade e os mecanismos de ação dos princípios 
ativos) e por fim a preparação de formulações para a produção do fitoterápico. 
 
37 
 
 
 
 
10.1 Efeitos adversos relacionados ao uso de fitoterápicos 
Pelo fato de serem medicamentos ditos naturais devido a origem vegetal, o 
consumo de fitoterápicos tem crescido rapidamente, e consequentemente tem 
ocorrido com muita frequência, é o seu uso indiscriminado que pode levar a alergias 
dentre outros diversos efeitos colaterais tão graves quanto os de qualquer outro 
medicamento industrializado. 
 Além de passarem pelo mesmo processamento dos medicamentos sintéticos, 
eles ainda têm em sua composição a espécie vegetal que pode ser a fonte de alergia. 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária é responsável por avaliar e regulamentar 
a utilização dos medicamentos no Brasil e sua atenção tem sido voltada aos 
fitoterápicos. Um exemplo disso, foi a contraindicação de Hedera helix (utilizado para 
melhorar secreção e quadros de tosse), em crianças menores de dois anos devido à 
falta de comprovação da segurança e possível agravamento dos quadros de 
obstrução das vias respiratórias. Com isso, éimportante se pensar na administração 
desses medicamentos naturais, pois a comprovação de sua eficácia, sua correta 
indicação e prescrição e a segurança devem ser estudadas pelos órgãos 
responsáveis, e pelos profissionais da saúde, evitando com isso a manifestação de 
sintomas indesejáveis, que podem ser semelhantes aos de qualquer medicamento 
sintético. 
A comercialização dos fitoterápicos também deve seguir alguns critérios. A 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o órgão responsável por 
regulamentar todos os medicamentos, incluindo os fitoterápicos, e fiscalizar as 
indústrias produtoras de medicamentos com o intuito de proteger e promover a saúde 
da população. Sendo assim, a Anvisa controla a produção, a liberação para consumo 
(registro) e acompanha a comercialização dos medicamentos, podendo retirá-los do 
mercado caso seu consumo apresente risco para a população. 
 
38 
 
 
 
 
11 CONCLUSÃO 
A revitalização das práticas médicas antigas, hoje consideradas medicina 
integrativa, é um fenômeno que contribui para a forma hegemônica gradual destas 
modalidades, uma vez que sua organização mais ampla e integrada permite respostas 
mais apropriadas aos problemas gerados pela mecanicista especialização excessiva 
dos métodos médicos convencionais. 
A fitoterapia auxilia em muitos fatores desencadeantes no organismo humano, 
tais como: o envelhecimento, a tensão pré-menstrual, melhora na libido, dentre outros. 
Porém seu uso indiscriminável pode causar sérios danos à saúde de quem os 
consome. Devido a este problema é aconselhado a utilização de fitoterápicos 
liberados pela ANVISA e indicado pelo médico ou responsável habilitado a prescrever 
tais substâncias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
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