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ONDAS SONORAS Eduardo Gonçalves Cipriani Prof. Rubiana Catafesta Ramos Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Engenharia Mecanica (EME0108) 11/04/2021 1 INTRODUÇÃO As ondas sonoras estão constantemente presentes em nossa vida diária e podem, por exemplo, criar uma sensação de calma e estresse em nós. O som é dividido em uma onda mecânica (precisa de um meio de propagação), uma onda longitudinal (tem uma propagação paralela à vibração) e três. dimensional (espalha-se em todas as dimensões). 2 CARACTERISTICAS DO SOM As ondas sonoras são ondas mecânicas, portanto, precisam de um meio material para se propagarem. Elas são longitudinais, ou seja, a direção de propagação é a mesma que a direção de vibração, e são tridimensionais porque se propagam em todas as direções. Ele se espalha em meios sólidos, líquidos e gasosos. O valor da velocidade do som depende do meio material em que ele se propaga, sendo maior em sólidos e menor em meio gasoso. A velocidade do som também depende da temperatura do meio. Quanto maior a velocidade no ar, a velocidade do som a uma temperatura de 20 ° C é de cerca de 340 m / s. 2.1 ESPECTRO SONORO O espectro de som mostra a faixa de frequência que pode ser ouvida por humanos. O aparelho auditivo humano pode perceber frequências sonoras entre 20 Hz e 20 kHz, e qualquer frequência acima ou abaixo desses valores é inaudível para humanos. Os mínimos (20 Hz) percebidos pelo ouvido humano são chamados de infra- som. Animais como cães e gatos, devido à sua capacidade auditiva superior, podem perceber sons que os humanos consideram infra-som. Frequências superiores ao máximo percebido pelo ouvido humano (20 kHz = 20.000 Hz) são chamadas de ultrassom. Animais como morcegos e golfinhos produzem ultrassom para sua locomoção e caça. Por exemplo, usamos ondas de ultrassom no diagnóstico por imagem de ultrassom. Figura 1 - Tabela de intensidade 3 DIVISÕES ALTURA, TIMBRE E INTENSIDADE 3.1 ALTURA As ondas sonoras podem apresentar frequências específicas. Chamamos de som grave, aquele que é emitido por uma fonte sonora que vibra com baixa freqüência e som agudo, o que vibra com uma alta freqüência. Para entender melhor basta perceber a diferença entre a voz masculina (grave) e a voz feminina (agudo). Essa caracterização em relação à freqüência de um som é chamada de altura. 3.2 TIMBRE Timbre é a característica sonora que nos permite distinguir sons de uma mesma freqüência, porém emitidos por fontes sonoras conhecidas, permitindo-nos identificar o emissor do som. Ele é a forma da onda. Figura 2 – Exemplos de diferentes timbres com a mesma nota 3.3 INTENSIDADE Está relacionado com a energia transportada pela onda sonora e permite classificar o som em forte ou fraco. A intensidade também depende da amplitude da onda. Um som com uma amplitude mais alta é um som forte, enquanto um som com uma amplitude pequena é um som fraco. Pode ser classificado como físico quando se trata da medida numérica da energia transportada por unidade de tempo e por unidade de área, e também pode ser fisiológico quando se trata da relação entre a intensidade de um determinado som e o mais fraco que ouve-se pode. A intensidade fisiológica, também chamada de nível de som (NS), é medida em bel (B) ou decibel (dB) e resulta da fórmula: NS = 10 log (I / Io), onde Io é a intensidade física audível mais baixa e corresponde a Io = 10-12 W / m2, e I é a intensidade física do outro som em consideração. Figura 3 - Diferença de Onda 6 CONCLUSÃO As ondas sonoras são criadas por vibrações no meio material em que se propagam, na maioria dos casos, o ar. Um violão e suas cordas podem ser usados como exemplo. Quando a corda é tocada, sua vibração é transmitida para o ar. O ar assume moléculas ao redor da corda, que também começam a vibrar. A partir dessas moléculas, a vibração é transmitida para aqueles em sua vizinhança e assim por diante, fazendo com que o som e as vibrações viajem em direções gerais. Os sons desempenham um papel fundamental no nosso dia a dia e fazem parte do ramo da Física denominado Ondulatória, responsável pelo estudo das ondas. REFERÊNCIAS JúNIOR, Joab Silas da Silva. "Ondas sonoras"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/ondas-sonoras.htm. Acesso em 11 de abril de 2021. RIBEIRO, Renato Ribeiro. "Ondas sonoras e o sentido da audição"; Estado de Minas Enem. Disponível em: www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/enem/2015/11/11/noticia-especial- enem,706844/ondas-sonoras-e-a-capacidade-do-homem-em-emitir-sons.shtml. Acesso em 11 de abril de 2021. TEIXEIRA, Mariane Mendes Teixeira. "As Ondas sonoras"; PrePara Enem. Disponível em: https://www.preparaenem.com/fisica/as-ondas-sonoras-.htm. Acesso em 11 de abril de 2021. JúNIOR, Joab Silas da Silva. "Ondas sonoras"; Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/ondas-sonoras.htm. Acesso em 11 de abril de 2021. GOUVEIA, Rosimar Gouveia. "Ondas sonoras"; Toda Materia. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/ondassonoras/#:~:text=As%20ondas%20sonoras%20sã o%20ondas,propagam%20em%20todas%20as%20direções. Acesso em 11 de abril de 2021.
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