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NUTRIÇÃO PARENTERAL

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NUTRIÇÃO PARENTERAL 
1. Definições 
✓ É um fornecimento de nutrientes diários em 
teores suficientes à manutenção dos 
processos vitais através do sistema venoso 
(por via parenteral). 
 
✓ Segue a portaria 292/96 – CFF 
✓ Segue a portaria 272/98 – SVS (atual 
ANVISA). 
 
✓ Pode ser desenvolvida no ambiente 
hospitalar; 
 
✓ Em um laboratório de manipulação 
(particular); 
 
2. Objetivo 
 
✓ Nutrir adequadamente indivíduos que não 
podem receber alimentos por via oral, ou 
quando a nutrição enteral (através de sonda) 
é ineficaz ou contra-indicada. 
 
✓ Desenvolver formulação que simule o estágio 
final das hidrólises naturalmente sofridas 
pelos alimentos no trato digestivo. 
 
3. Indicações 
Pré-operatório: 
➢ Doentes portadores de desnutrição com 
doenças obstrutivas TGI alto. 
 
➢ Síndrome do intestino curto. 
 
➢ Desnutrição grave (20% de perda de peso e 
albumina sérica). 
 
➢ Complicações cirúrgicas pós-operatória. 
Pós-traumática: 
➢ Lesões múltiplas 
 
➢ Infecção 
 
 
Desordens gastrointestinais: 
➢ Vômitos crônicos; 
 
➢ Doença intestinal infecciosa 
Moléstia inflamatória intestinal 
Insuficiências orgânicas: Insuficiência hepática e 
renal. 
Condições pediátricas: 
➢ Prematuros 
 
➢ Má formação congênita do TGI (Ex: atrofia 
esofágica intestinal). 
 
➢ Diarréia crônica intensa etc. 
 
4. Vias de acesso 
Nutrição parenteral 
• RN – veias de couro cabeludo 
 
• Através do cateter PIC 
Nutrição Parenteral Central 
• Veia subclávia e jugular (pescoço). 
 
5. Contra-indicações 
✓ Capacidade de se alimentar por via enteral; 
 
✓ Grande queimado (o risco de infecção grave); 
 
✓ Hepatite fulminante. 
 
6. Comissão de suporte Nutricional. 
1.Médicos: 
❖ Indicam, prescrevem instalam cateter em 
veia central e acompanham. 
2.Enfermeiros: 
❖ Cateter em veia central: manutenção 
curativo. 
 
❖ Solução de NPT: instalação manutenção 
 
 
3.Farmacêuticos 
❖ Aquisição e armazenagem de soluções; 
 
❖ Avaliar as prescrições que chegam a farmácia 
e informa sobre possíveis incompatibilidades; 
 
❖ Manipular os componentes da NTP; 
 
❖ Retirar amostra para controle de qualidade; 
 
❖ Estocagem das soluções depois de 
preparadas; 
 
❖ Dispensação das soluções; 
 
❖ Acompanhamento dos pacientes. 
4.Nutricionista 
❖ Avaliação nutricional; 
 
❖ Orientação na reabilitação do paciente. 
 
7. Composição NPT 
 
• Solução de aminoácidos; 
 
• Solução de glicose 5 e 50%; 
 
• Emulsão de lipídeos 10 e 20%; 
 
• Eletrólitos; 
 
• Oligoelementos (Zinco – Manganês – Cobre); 
 
• Polivitaminas; 
 
• Outros: Insulina 100 UL/ml 
 
8. Sequência de aditivação 
 
▪ Aminoácidos; 
 
▪ Glicose; 
 
▪ Eletrólitos – Fosfato de potássio – Cloreto de 
sódio ou acetato de sódio – Cloreto de 
potássio ou acetato de potássio – Sulfato de 
Magnésio – Gluconato de Cálcio; 
▪ Oligoelementos; 
 
▪ Polivitaminas e outros; 
 
▪ Emulsão de lipídios. 
 
9. Setor de nutrição Parenteral. 
1.As bases práticas de preparação da NP (BPPNP) 
inclui: avaliação farmacêutica, manipulação, controle 
de qualidade, conservação e transporte, além do 
processo de aquisição. 
2.Área Física: (portaria 272/98) – São 3: 
✓ Salão de vestiários; 
 
✓ Sala de limpeza e higienização (produtos e 
pessoal); 
 
✓ Área de manipulação. 
3.Recomendações 
✓ Capela de fluxo laminar (na área de 
manipulação – imprescindível); 
 
✓ Pisos, paredes e tetos lisos (sem rachaduras), 
tinta esmaltadas e resistente aos 
desinfetantes; 
 
✓ Cantos arredondados (para evitar acúmulo de 
microrganismo); 
 
✓ A iluminação e a temperatura adequadas; 
 
✓ Possuir filtros de ar (para garantir a 
qualidade do ar); 
 
✓ Os lavatórios devem possuir comandos do 
tipo que dispensam o contato das mãos; 
 
✓ Usar sabão antisséptico e secagem das mão 
sem contaminar. 
OBS.: Não tendo uma área na farmácia, fazer em 
uma sala no bloco de cirúrgico. 
10. Preparação da NPT 
1.Procedimento iniciais: 
✓ Recebimento da prescrição médica 
✓ Inspecionar cuidadosamente todas as 
soluções a serem utilizadas na NPT (ver 
validade e alterações). 
 
✓ Separar todos os itens que vão ser utilizados 
na preparação, observar se tem alguma 
alteração. 
 
✓ Separar os matérias estéreis (gases, 
compressas, bandejas e capotes). 
 
✓ Manter os envoltórios plásticos protetores 
das agulhas, seringas e equipo de 
transferência. 
 
✓ Separar os componentes da solução, 
retirando os frascos e ampolas para a 
lavagem. 
 
 a)Sala de vestiários (Ante-sala) 
 
Entrou na sala: para parlamentação: 
 
➢ Trocar de roupa, vestindo a roupa estéril 
(vinde da CME); 
 
➢ Calçar pró-pés; 
 
➢ Colocar Gorros, máscaras. 
 
a) Sala de higienização e limpeza 
 
➢ Fazer Degermação das mão e antebraços, 
utilizando sabão antisséptico; 
 
➢ Lavar as ampolas, fracos e outros com o sabão 
antissépticos, colocando estes em uma bacia 
estéril; 
 
➢ Entrar e levar todo material p/ a sala de 
manipulação. 
 
 c)Sala de manipulação 
 
➢ Passar álcool a 70° na câmara, e deve-se liga-
la 30 min antes de iniciar. Quando for 
começar, forrar esta com um pano estéril; 
 
➢ Entrar trazendo o material lavado, aqueles 
oriundo da CME (Central de Material 
Esterilizado) e os materiais-médicos 
restantes; 
 
➢ Abrir as agulhas, seringas e equipo, sem tocá-
los na câmara; 
 
➢ Sala de manipulação; 
 
➢ Calça as luvas estéreis; 
 
➢ Ter outra estéril, colocar o material lavado 
nela e passar álcool a 70° em tudo, e depois 
coloca-los na câmara de fluxo laminar; 
 
➢ Pregar com uma fita adesiva a prescrição 
médica, em algum local bem visível, para 
iniciar a preparação; 
 
➢ Vestir capotes estéreis; 
 
➢ Colocas máscaras, óculos; 
 
➢ Retirar as luvas e calçar outras luvas 
(estéreis). 
Preparação da NPT 
✓ Para cada componente, utilizar uma seringa 
descartável; 
 
✓ Fazer movimentos circulares para 
homogeneizar a solução e verificar a 
presença: mudança de coloração, 
precipitação, formação de cristais, turvação 
etc.); 
 
✓ Lembrar em colocar o lipídeos por ultimo. 
NPT 
✓ Fixar os rótulos devidamente preenchidos 
nos frascos, de forma invertida; 
 
✓ Dispensar, para os setores, através do livro 
de protocolo; 
 
✓ Arquivar as prescrições medicas, em pasta 
apropriada. 
 
 
Complicações de NPT 
1) Mecânicas relacionadas à inserção 
do cateter; 
✓ Mau posicionamento, obstrução e ruptura do 
cateter. 
 
2) Infecciosas; 
✓ Sepse relacionado ao cateter 
(fungo/bactéria). 
 
3) Metabólicas; 
 
✓ Hiperglicemia (controlar com insulina); 
 
✓ Disfunção hepática (uso de NPT por 6 
semanas, eleva as enzimas hepáticas, 
normaliza na forma cíclica a adm da NPT, 
onde corre período de jejum.) 
 
4) Incompatibilidade e estabilidade. 
 
✓ Incompatibilidade→fenômeno físico- químico 
responsável pela formação de um novo 
produto inadequado. 
Exemplos 
▪ Fosfato de Potássio com Gluconato de cálcio 
(muito comum); 
 
▪ Fosfato de Cálcio com bicarbonato de sódio – 
comum no preparo da NP; 
 
▪ Bicarbonato de cálcio – A formação de sais 
insolúveis com magnésio - Misturado com 
vitamina C e do complexo B (forma 
precipitados). 
Validade 
✓ NPT – guardar em geladeira (temperatura 2° 
a 8°C); 
 
✓ Após o termino da preparação – instalar (até 
48h – no paciente); 
 
✓ Tirar de 1h a 2h antes de adm, para voltar a 
temperatura. 
 
 
 
Cálculos em nutrição parenteral total. 
AMINOÁCIDOS 
É 10 ou 20% 
O volume total em ML (aminoácidos) 
100 (sempre) -----------------------10 ou 20 
Vol. Total-------------------------x gramas do AA 
Kcal de aminoácidos 
Gramas do AA X 4 = Valor de Kcal. 
 
LIPÍDIOS 
É 20% ou 10% 
O volume total em mL 
100 (sempre)-----------------------20 
Vol. Total de lip.------------- X = gramas de lip. 
Kcal dos lipídios 
Gramas do lip. X 11 = valor de Kcal. 
 
GLICOSE 
Cálculo das gramas100 (sempre)-------------------------------50 
Vol. Total da glicose ----------------- X gramas 
Kcal da glicose 
Gramas da glicose x 4 = kcal. 
Porcentagem inicial (%) 
Gramas de glicose x 100 : vol. Total da sol. = X% 
Calorias Totais = soma das Kcal 
Calorias não-protéicas = soma total – Kcal AA 
Porcentagens em relação as Kcals 
Calorias totais -----------------100% 
Kcal --------------------------- X = valor em % 
(esta fórmula serve para o cálculo de cada um) 
Relação Kcal/N 
Kcal = calorias não-protéicas/0,16 X g. de 
aminoácidos.

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