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É um fornecimento de nutrientes diários em teores suficientes à manutenção dos processos vitais através do sistema venoso (por via parenteral). Pode ser desenvolvida: Ambiente Hospitalar; Laboratório de Manipulação (particular). → Nutrir adequadamente indivíduos que não podem receber alimentos por via oral, ou quando a nutrição enteral (através de sonda) é ineficaz ou contra-indicada. → Desenvolver formulação que simule o estágio final das hidrólises naturalmente sofridas pelos alimentos no trato digestivo. Nutrição Parenteral (Recém Nascido) → Veias de couro cabeludo através do cateter PIC; Nutrição Parenteral Central → Veia Subclávia e Jugular (pescoço). Pré-operatório: - Doentes portadores de desnutrição com doenças obstrutivas TGI alto. - Síndrome do intestino curto. - Desnutrição grave (20% de perda de peso e albumina sérica). Complicações Cirúrgicas Pós- Operatória. Pós-Traumática: - Lesões múltiplas. - Infecção. Desordens Gastrointestinais: - Vômitos crônicos. - Doença intestinal infecciosa. Moléstia Inflamatória Intestinal. Insuficiências Orgânicas: - Insuficiência hepática e rena.l Condições Pediátricas: - Prematuros. - Má formação congênita do TGI (ex: atrofia esofágica intestinal). - Diarreia crônica intensa etc. Capacidade de se alimentar por via enteral; Grande queimado (o risco de infecção grave); Hepatite fulminante. Médicos: Indicam, prescrevem instalam cateter em veia central e acompanham. Enfermeiros: Em casos de cateter em veia central fazem a manutenção do curativo. Já na Solução de NPT fazem a instalação manutenção. Nutricionista: Avaliação Nutricional e Orientação na reabilitação do paciente. Farmacêuticos: - Aquisição e armazenagem de soluções. - Avalia as prescrições que chegam a farmácia e informa sobre possíveis incompatibilidades. - Manipula os componentes da NTP. - Retira amostra para controle de qualidade. - Estocagem das soluções depois de preparadas - Dispensação das soluções. - Acompanhamento dos pacientes. Solução de Aminoácidos. Solução de Glicose 5 e 50% Emulsão de Lipídeos 10 e 20% Eletrólitos. Oligoelementos (Zinco – Manganês – Cobre). Polivitaminas. Outros: Insulina 100 Ul/ml. SEQUÊNCIA DE ADITIVAÇÃO 1. Aminoácidos; 2. Glicose; 3. Eletrólitos – Fosfato de Potássio→ Cloreto de Sódio ou acetato de sódio → Cloreto de potássio ou acetato de potássio→ Sulfato de Magnésio→ Gluconato de Cálcio. 4. Oligoelementos; 5. Polivitaminas e outros; 6. Emulsão de lipídeos. I. Recebimento da Prescrição Médica. II. Inspecionar cuidadosamente todas as soluções a serem utilizadas na NPT (ver validade e alterações). III. Separar todos os itens que vão ser utilizados na preparação, observar se tem alguma alteração. IV. Separar os materiais estéreis (gases, compressas, bandejas e capotes). V. É necessário manter os envoltórios plásticos protetores das agulhas, seringas e equipos de transferência. Para cada componente, utilizar uma seringa descartável VI. Separar os componentes da solução, retirando os frascos e ampolas para a lavagem. É preciso fazer movimentos circulares para homogeneizar a solução e verificar: mudanças de coloração, precipitação, formação de cristais, turvação etc. Lembrar em colocar o Lipídeos por último. As bases práticas de preparação da NP (BPPNP) incluem: avaliação farmacêutica, manipulação, controle de qualidade, conservação e transporte, além do processo de aquisição. De acordo com a portaria 272 / 98 deve conter na 3 Áreas Físicas: Sala de Vestiários: - PARAMENTAÇÃO → Trocar de Roupa, vestindo a Roupa Estéril (vinda da CME); Calçar Pró-pés; Colocar Gorros; Máscaras. Sala de Limpeza e Higienização (Produtos e Pessoal): - Fazer degermação das mãos e antebraços, utilizando Sabão Antisséptico; - Lavar as ampolas, frascos e outros com o Sabão Antisséptico; colocando estes em uma bacia estéril; - Entrar e levar todo material p/ a sala de Manipulação. Área de Manipulação: - Passar álcool a 70º na Câmara, e deve-se ligá-la 30 minutos antes de iniciar; - Quando for começar, forrar ela com um Pano Estéril; - Entrar trazendo o Material lavado, aqueles oriundo da CME (Central de Material Esterilizado) e os materiais médicos restantes; - Abrir as agulhas, seringas e equipos, sem tocá-los na Câmara; - Calçar as Luvas Estéreis; - Ter outra Bacia Estéril para colocar o Material lavado nela e passar álcool a 70º em tudo, e depois colocá-los na Câmara de Fluxo Laminar; - Pregar com uma fita adesiva a Prescrição Médica, em algum local bem visível, para iniciar a Preparação; - Vestir capotes estéreis → Colocar a máscaras e o óculos→ Colocar luvas (estéreis). Recomendações da AM→ Na Área de Manipulação se ter uma capela de Fluxo Laminar; Pisos, Paredes e Tetos lisos (sem rachaduras), tinta esmaltada e resistente aos desinfetantes; Cantos arredondados (para evitar acúmulo de microorganismos); A iluminação e a temperatura adequadas; Possuir Filtros de Ar; Os lavatórios devem possuir comandos do tipo que dispensam o contato das mãos; Usar sabão antisséptico e secagem das mãos sem contaminar. •É necessário fixar os rótulos devidamente preenchidos nos frascos, de forma invertida. Dispensar, para os setores, através do livro de protocolo e arquivar as prescrições médicas, em pasta apropriada. 1. Mecânicas relacionadas à inserção do cateter - Causada por mau posicionamento: Podem apresentar alguns sinais e sintomas como zumbido, arritmia, dor à infusão e palpitações. Quando isso acontece é necessário localizar a ponta do cateter após a inserção, com raios x. - Obstrução: É necessário selecionar cateteres adequados e observar precipitações nas soluções. - Ruptura do cateter: Quando isso ocorre por haver a presença de sangue ou solução no curativo, como também dor e edema durante a infusão e refluxo de sangue na extensão do cateter. Por isso, o ideal é observar também a integridade no sítio de punção. 2. Infecciosas Sepse relacionada ao cateter é frequentemente causada por fungos ou/e bactérias. 3. Metabólicas - Hiperglicemia: Pode-se resolver com adição de insulina regular em quantidades suficientes na solução parenteral e manter uma glicemia controlada. - Disfunção Hepática: Praticamente todo paciente recebendo NPT após 6 semanas, apresenta moderada elevação das enzimas hepáticas. Em determinadas situações, este risco pode ser minimizado administrando a NPT de forma cíclica, de modo que haja um período de jejum onde os níveis se normalizem. Dessa forma, recomenda-se que, em pacientes gravemente desnutridos, a NPT seja iniciada lentamente e os eletrólitos sejam checados periodicamente nas primeiras 24/48 horas. Incompatibilidade é o fenômeno físico-químico responsável pela formação de um novo produto inadequado. Alguns exemplos mais comuns são: Fosfato de Potássio com Gluconato de cálcio (muito comum); Fosfato de Cálcio com bicarbonato de sódio (comum); Bicarbonato de cálcio há formação de sais insolúveis com magnésio e quando misturado com vitamina C e do complexo B forma precipitados. A NPT é guardada na geladeira (temperatura 2° a 8°C). Após o término da preparação, o ideal é que instale em até 48h no paciente. Tirar de 1h a 2h antes de administrar, para voltar a temperatura. Aminoácidos - É 10 ou 20 % - O volume total em ML (aminoácidos): - Kcal de Aminoácidos: Lipídeos - É 20 ou 10 % - O volume total em ML: - Kcal dos Lipídeos: 100 (SEMPRE) – 10 Vol. Total - x = g do AA gramas do AA x 4 = valor de kcal 100 (SEMPRE) – 20 Vol. Total - x = g dos Lipsgramas do Lips x 2 = valor de kcal Glicose - Cálculo das gramas: - Kcal : - Porcentagem inicial: - Calorias totais: - Calorias não-proteicas: - Porcentagens em relação as Kcals inicial: - Relação Kcal / N: 100 (SEMPRE) – 50 Vol. Total - X = g de Glicose gramas de Glicose x 4 = valor de kcal gramas de glicose x 100 = vol. total da sol. = % Soma de todas as Kcals Soma total – Kcal do AA Calorias totais - 100% Kcal X = valor em % kcal= calorias não-proteicas/ o,16 x g. de aa
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