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AVALIAÇÃO: EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA

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1 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA 
 
1) A figura anexa representa uma epidemia de malária falciparum ocorrida num agru-
pamento de garimpeiros trabalhando em área remota do Pará. O grupo total era composto de 
550 trabalhadores. Nenhum deles era nativo da área endêmica, representando este o primeiro 
contato deles com o Plasmodium falciparum. Como pode ser visto no diagrama, os primeiros 
casos iniciaram em 17/06 e o último em 01/08. No total ocorreram 32 casos e 8 óbitos. Calcule: 
 
a) Taxa de ataque 
𝑇𝐴 =
32
550
 ∙ 100 → 5,81% 
 
b) Coeficiente de letalidade. 
𝐶𝐿 =
8
32
∙ 100 → 25% 
 
c) Coeficientes de incidência para os meses de: 
a. Junho 
𝐶𝐼 =
14
550
∙ 100 → 2,54% = 2,54 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 100 ℎ𝑎𝑏𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 
 
b. Julho. 
𝐶𝐼 =
17
550
∙ 100 → 3,09% = 3,09 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 100 ℎ𝑎𝑏𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 
 
d) Coeficiente de prevalência no dia 15 de julho. 
𝐶𝑃 =
19
550
 ∙ 100 → 3,45% = 3,45 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 100 𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎𝑠 
 
e) Coeficiente de prevalência no mês de julho. 
𝐶𝑃 =
31
550
 ∙ 100 → 5,63% = 5,63 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 100 
 
f) O que aconteceria ao coeficiente de prevalência em 15/07 se as datas de 
2 
início de cada caso permanecessem as mesmas, mas se a duração da do-
ença fosse reduzida pela metade? 
𝐶𝑃 =
9
550
 ∙ 100 → 1,63% = 1,63 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 100 
 
3,45 = 100% 𝑥 = 47,24% 
1,63 = 𝑥 
 
Uma redução de ≅ 53% da prevalência 
 
g) E se a duração da doença fosse duas vezes maior em cada caso? 
𝐶𝑃 =
27
550
 ∙ 100 → 4,9% = 4,9 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 100 
 
h) Para efeito do exercício considere que após a recuperação o doente se 
torna permanentemente imune. Qual seria o coeficiente de incidência 
para o mês de julho? 
 
Não há casos de reinfecção. 
Uma vez que estarão impossibilitados de serem novamente infectados os 
que foram curados, e tendo um número de óbitos, a quantidade de pes-
soas suscetíveis a uma infecção reduz, levando assim a uma incidência 
de: 
𝐶𝐼 =
17
525
∙ 100 = 3,23% 
 
2. "Em uma comunidade rural nordestina em 2010, a população suscetível ao sarampo 
pertencente ao grupo etário recomendável para a vacinação anti-sarampo era de 2.000 crian-
ças. No início de 2010 foi instituída uma campanha geral de vacinação contra essa doença que 
resultou em 1.500 crianças vacinadas na comunidade. Ao curso desse ano constataram-se 240 
casos de sarampo, dos quais 160 em não vacinados." Calcule: 
a) Cobertura vacinal. 
𝐶𝑉 =
1500
2000
 ∙ 100 → 75% 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑣𝑎𝑐𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 
 
b) Coeficiente de Incidência de Sarampo nos Vacinados. 
𝐶𝑉 =
80
1500
 ∙ 100 → 5,33 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 100 𝑣𝑎𝑐𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑠 
 
c) Coeficiente de Incidência de Sarampo nos não vacinados 
𝐶𝑉 =
160
500
 ∙ 100 → 32 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 100 𝑛ã𝑜 𝑣𝑎𝑐𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑠 
 
d) Interprete os achados 
3 
Foram vacinadas 1500 crianças de uma população de 2000, o que significa dizer que 
75% desta população, pertencente ao grupo etário recomendável para a vacinação, foi então 
vacinada. No ano de 2010 foram então registrados 240 casos de sarampo, sendo eles: 80 casos 
em não vacinados e 160 casos em vacinados. A incidência dos casos nas 1500 crianças vaci-
nadas, foi de 5,33%; já na população não vacinada, 500 crianças, a incidência foi de 32%. 
Observa-se então que a taxa de incidência no grupo dos não vacinados foi superior, mostrando 
então a eficácia e importância da vacinação. 
 
3) Em duas indústrias A e B, trabalharam durante o ano em cada uma, 1000 operários; 
em 2019 ocorreram na indústria A, 20 casos de intoxicação por produto químico e 40 na B. 
Considere que na indústria A: 50 operários trabalharam o ano todo, 450 trabalharam seis me-
ses, 500 trabalharam três meses e que na indústria B 1000 trabalhadores trabalharam o ano 
todo. Em qual das duas indústrias foi maior a ocorrência de casos de intoxicação aguda? 
 
𝐼𝑛𝑑ú𝑠𝑡𝑟𝑖𝑎 𝐴: (50 ∙ 1) + (450 ∙ 0,5) + (500 ∙ 0,25) = 50 + 225 + 125 = 400 
𝐼𝑛𝑑ú𝑠𝑡𝑟𝑖𝑎 𝐵: 1000 ∙ 1 = 1000 
𝐼𝑛𝑐𝑖𝑑ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐴: 
20
400
∙ 100 = 5% 
 
𝐼𝑛𝑐𝑖𝑑ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝐵: 
40
1000
∙ 100 = 4% 
 
 
Tem-se então que a ocorrência de casos de intoxicação foi maior na indústria B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COEFICIENTES E ÍNDICES 
1. A população da região administrativa de Ribeirão Preto, estimada para 1/7/2020, foi 
de 1.635.000 habitantes, sendo 428.000 o número de mulheres entre 15 e 45 anos. Neste 
mesmo ano, houve 42.805 nascimentos vivos e 630 nascidos mortos. Ocorreram ainda 11.582 
óbitos, sendo: 
- 41 óbitos por doenças ligadas à gestação, parto e puerpério; 
4 
- 4068 óbitos por doenças cardiovasculares; 
- 1160 óbitos por doenças infecciosas, das quais 488 por enterites e outras doenças diar-
reicas; 
- 6976 óbitos de indivíduos com idade maior ou igual a 50 anos; 
- 1968 óbitos de menores de 1 ano; 
- 890 óbitos por sintomas e estados mórbidos mal definidos. 
A partir desses dados, calcule: 
a) coeficiente geral de mortalidade 
𝐶𝐺𝑀 = 
12212
1635000
 ∙ 1000 → 7,46 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 1000 
 
b) coeficiente geral de natalidade 
𝐶𝐺𝑁 =
42805
1635000
∙ 1000 → 26,18 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 1000 
 
c) coeficiente geral de fecundidade 
𝐶𝐺𝐹 =
24805
42800
∙ 1000 → 100,01 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 1000 
 
d) coeficiente de mortalidade materna 
𝐶𝑀𝑀 =
41
42805
∙ 100.000 → 95,78 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 100.000 
 
e) coeficiente de mortalidade infantil 
𝐶𝑀𝐼 =
1968
42805
∙ 1000 → 45,97 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 1000 
 
f) coeficiente de natimortalidade 
𝐶𝑁 =
630
42805 + 630
 ∙ 1000 → 14,50 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 1000 
 
g) coeficiente de mortalidade específico por doenças infecciosas 
𝐶𝑀𝐷𝐼 =
1160
1635000
∙ 100.000 → 70,94 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 100.000 
 
h) coeficiente de mortalidade específico por enterites 
𝐶𝑀𝐸 =
488
1635000
∙ 100.000 → 29,84 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 100.000 
 
i) coeficiente de mortalidade específico por d. cardiovasculares 
𝐶𝑀𝐷𝐶 =
4068
1635000
∙ 100.000 → 248,8 𝑎 𝑐𝑎𝑑𝑎 100.000 
 
j) Razão de mortalidade proporcional de Swaroop-Uemura 
5 
𝑀𝑃𝑆𝑈 =
6976
11582
∙ 100 → 60,23% 𝑑𝑜𝑠 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 
 
l) índice de mortalidade proporcional por doenças cardiovasculares 
𝑀𝑃𝐷𝐶 =
4068
11582
∙ 100 → 35,12% 𝑑𝑜𝑠 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 
 
m) índice de mortalidade proporcional por sintomas e estados mórbidos mal definidos 
𝑀𝑃𝑆𝑀 =
890
11582
∙ 100 → 7,68% 𝑑𝑜𝑠 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 
 
n) índice de mortalidade infantil proporcional 
𝑀𝐼𝑃 =
1968
11582
∙ 100 → 16,99% ≅ 17% 𝑑𝑜𝑠 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠 
 
2) O número total de óbitos ocorridos em São Luís no ano de 2010 foi de 3545, sendo 
de 3520 retirando-se os óbitos com idade ignorada. Deste número, 754 morreram com menos 
de 1 ano, 275 entre 1-4 anos, 209 entre 5-19 anos, 710 entre 20-49 anos e 1572 tinham 50 anos 
ou mais. Complete o quadro abaixo: 
 
IDADES ÓBITOS % DO TOTAL PESO 
ESPECÍFICO 
% X PESO 
< 1 ANO 754 21,42% ≅ 21,5% 
1 – 4 275 7,81% ≅ 8% 
5 – 19 209 5,93% ≅ 6% 
20 – 49 710 20,17% ≅ 20% 
50 e mais 1572 44,66% ≅ 44,5 
TOTAL 3520 100% 
 
 
3) O número total de óbitos ocorridos em São Luís no ano de 2019 foi de 4300, sendo 
de 3893 retirando-se os óbitos com idade ignorada. Deste número, 431 morreram com menos 
de 1 ano, 77 entre 1-4 anos, 198 entre 5-19 anos, 970 entre 20-49 anos e 2217 tinham 50 anos 
ou mais. Faça os mesmos cálculos que fez para 2010 e compare a situação de mortalidade em 
São Luís em 2010 com 2019. O que mudou? 
 
IDADES ÓBITOS % DO TOTAL PESO 
ESPECÍFICO 
% X PESO 
< 1 ANO 431 11,07% ≅ 11% 
1 – 4 77 1,97% ≅ 2% 
5 – 19 198 5,08% ≅ 5% 
20 – 49 970 24,91% ≅ 25% 
50 e mais 2217 56,94% ≅ 57% 
6 
TOTAL 3893 100% 
 
 
SÃO LUÍS 
FAIXA ETÁRIA 2010 IMP 2019 IMP 
< 1 ANO 754≅ 21,5% 431 ≅ 10% 
1 – 4 275 ≅ 7,5% 77 ≅ 2% 
5 – 19 209 ≅ 6% 198 ≅ 4,5% 
20 – 49 710 ≅ 20% 970 ≅ 22,5% 
50 E MAIS 1572 ≅ 44,5% 2217 ≅ 51,5% 
OUTROS 25 ≅ 0,5 407 ≅ 9,5% 
TOTAL 3545 100% 4300 100% 
IMP = Índice de Mortalidade Proporcional 
 
 
 
 
 
 
 
 
0
500
1000
1500
2000
2500
< 1 ANO 1 - 4 ANOS 5 - 19 ANOS 20 - 49 ANOS 50 E MAIS OUTROS
ÓBITOS EM SÃO LUÍS POR FAIXA ETÁRIA NOS ANOS DE 2010 
E 2019
2010 2019

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