Buscar

Autismo: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O que é? 
O autismo — nome técnico oficial: Transtorno 
do Espectro do Autismo (TEA) — é uma 
condição de saúde caracterizada por déficit 
na comunicação social (socialização e 
comunicação verbal e não verbal) e 
comportamento (interesse restrito e movimentos 
repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos 
do transtorno. Tão abrangente que se usa o 
termo “espectro”, pelos vários níveis de suporte 
que necessitam — há desde pessoas com 
outras doenças e condições associadas 
(concorrências), como deficiência intelectual e 
epilepsia, até pessoas independentes, com 
vida comum, algumas nem sabem que são 
autistas, pois jamais tiveram diagnóstico. 
Causas 
As causas do autismo são majoritariamente 
genéticas. Confirmando estudos recentes 
anteriores, um trabalho científico de 
2019 demonstrou que fatores genéticos são os 
mais importantes na determinação 
das causas (estimados entre 97% e 99%, 
sendo 81% hereditário), além de 
fatores ambientais (de 1% a 3%) ainda 
controversos, que também podem estar 
associados como, por exemplo, a idade 
paterna avançada ou o uso de ácido 
valpróico na gravidez. Existem atualmente 
(março/2021) 1.003 genes já mapeados e 
sendo estudados como possíveis fatores de 
risco para o transtorno. 
Tratamento e Sinais 
Alguns sinais de autismo já podem aparecer a 
partir de um ano e meio de idade, até 
mesmo antes em casos mais graves. Há uma 
grande importância de se iniciar 
o tratamento o quanto antes — mesmo que 
ainda seja apenas uma suspeita clínica, ainda 
sem diagnóstico fechado —, pois quanto antes 
comecem as intervenções, maiores são as 
possibilidade de melhorar a qualidade de vida 
da pessoa. O tratamento psicológico com 
mais evidência de eficácia, segundo a 
Associação Americana de Psiquiatria, é a 
terapia de intervenção comportamental — 
aplicada por psicólogos. A mais usada delas é 
o ABA (sigla em inglês para Applied Behavior 
Analysis — em português, análise aplicada do 
comportamento). O tratamento para autismo é 
personalizado e interdisciplinar, ou seja, além 
da psicologia, pacientes podem se beneficiar 
com intervenções de fonoaudiologia, terapia 
ocupacional, entre outros profissionais, 
conforme a necessidade de cada autista. Na 
escola, um mediador pode trazer grandes 
benefícios, no aprendizado e na interação 
social. Alguns sintomas como irritabilidade, 
agitação, autoagressividade, hiperatividade, 
impulsividade, desatenção, insônia e outros 
podem ser tratados com medicamentos, que 
devem ser prescritos por um médico. Dentre os 
medicamentos indicados a risperidona, que é 
da classe dos antipsicóticos atípicos, é o mais 
comum deles. 
Quais são os sinais de autismo 
• Não manter contato visual por 
mais de 2 segundos; 
• Não atender quando chamado 
pelo nome; 
• Isolar-se ou não se interessar por 
outras crianças; 
• Alinhar objetos; 
• Ser muito preso a rotinas a ponto 
de entrar em crise; 
• Não brincar com brinquedos de 
forma convencional; 
https://www.psychiatry.org/patients-families/autism/what-is-autism-spectrum-disorder
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28973605
https://jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/fullarticle/2737582
https://jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/fullarticle/2737582
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25038753
https://jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/fullarticle/2737582
https://jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/fullarticle/2737582
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28102992
https://jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/fullarticle/2737582
https://www.sfari.org/resource/sfari-gene/
http://tismoo.us/destaques/quais-os-sinais-e-sintomas-de-autismo/
https://www.psychiatry.org/patients-families/autism/expert-q-and-a
https://www.cdc.gov/ncbddd/autism/treatment.html
https://www.psychiatry.org/newsroom/news-releases/children-diagnosed-with-autism-at-earlier-age-more-likely-to-receive-evidence-based-treatments
• Fazer movimentos repetitivos sem 
função aparente; 
• Não falar ou não fazer gestos 
para mostrar algo; 
• Repetir frases ou palavras em 
momentos inadequados, sem a 
devida função (ecolalia); 
• Não compartilhar seus interesses e 
atenção, apontando para algo ou 
não olhar quando apontamos algo; 
• Girar objetos sem uma função 
aparente; 
• Interesse restrito por um único 
assunto (hiper foco); 
• Não imitar; 
• Não brincar de faz-de-conta; 
• Hipersensibilidade ou hiper-
reatividade sensorial.

Continue navegando