Buscar

Aula 1 - A História do Autismo e Deficiência Intelectual

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 1 - A HISTÓRIA DO AUTISMO E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Como o Autismo e a Deficiência Intelectual eram vistos antes do advento da ciência:
· Epistemologia = significa o processo por meio do qual eu produzo um certo conhecimento. E eu assumo que o certo conhecimento é verdadeiro ou não.
· Ciência = Utiliza evidências da realidade.
· Na idade média, as pessoas compreendiam o mundo de uma maneira muito religiosa e metafísica.
· Esse fenômeno que chamamos de Transtorno do Espectro Autista ou, o fenômeno que chamamos de Deficiência Intelectual, ambos são recentes, de 2013. DSM-5.
· Na antiguidade já existia o TEA e o DI, porém eles tinham uma forma diferente de serem compreendidos. 
Exemplo: O autismo pode ser encontrado de uma maneira oblíqua nos relatos dos changelings. (No folclore europeu e na crença popular, uma criança trocada (em francês changelin ou changeon, e, em inglês, changeling) é a prole de uma fada, troll ou outra criatura lendária que foi deixada secretamente em troca de uma criança humana.) Espécie de duende que trocava as crianças quando elas tinham por volta de 1 a 3 anos, trcava a criança por uma outra, só que era duende, mas era igualzinha a criança, só que não falava, não gostava e agredia os pais.
Isso é uma descrição que coincide com aquilo que chamamos de Autismo Regressivo. Que é um individuo que tem uma certa fala, uma certa comunicação, uma certa postura, e depois ele perde isso. 
Então a partir dessa mudança de comportamento, as pessoas da antiguidade acreditavam que duendes trocavam crianças. 
· A mitologia, na verdade, é uma explicação da realidade. Só que, nessa explicação, ao invés de ter elementos racionas, que conseguimos mostrar por meio da experimentação, por meio da observação da realidade, eles apelam aos processos, coisas que acontecem foram do mundo natural. (metafísica).
· O mesmo acontece na Deficiência Intelectual: Pessoas que foram chamas de vários nomes diferentes. Mas era entendido como um tipo de loucura, de doença mental. Eram reconhecidas pela sociedade como que a pessoa cometeu algo de mal e está sendo castigado pelo que fez.
· A partir do século XVIII, XIX, a partir de um fenômeno chamado Iluminismo, foi olhado para a realidade e tomado um conhecimento que fosse racional. Isso não quer dizer que a religião está eliminada e nem que isso é antirreligioso.
· No século XIX, temos a formação, mais sólida, desse campo da ciência. E da ciência médica.
· Retardo e deficiência intelectual têm uma semântica diferentes. 
· No século XIX ou XVIII, encaravam como uma doença que ninguém sabia o que era e como causava. E esse indivíduo era incapaz. 
TESTE – AULA 1
1) Como aquilo que hoje chamamos de Transtorno do \espectro Autista – TEA era entendido na Idade Média e Antiguidade?
Os antigos medievais encontravam formas míticas e religiosas para explicar o fenômeno do autismo.
2) Qual nome foi utilizado, no passado, para designar a condição que hoje chamamos de Deficiência Intelectual?
Retardo Mental.
3) Quais foram as semelhanças exploradas no vídeo entre o Transtorno do Espectro Autista e Deficiência Intelectual?
 Ambos são Transtornos do Neurodesenvolvimento e constituem Deficiência. 
4) Qual foi a principal contribuição de Bernard Rimland à história do Autismo?
Realizou as primeiras pesquisas que afastaram a hipótese da mãe geladeira.
5) Segundo o Psicanalista Bruno Bettelheim, qual era a causa do utismo?
As mães geladeiras, que odiavam e queriam a morte de seus filhos. 
AULA 2 - CAUSA E CARACTERIZAÇÃO DO AUTISMO E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
· Atualmente, esses dois quadros estão classificados como transtornos do neurodesenvolvimento. O indivíduo tem uma certa formação neurológica previsível, e nessa regularidade há desajustes e diferenças que em certas pessoas causa diagnóstico. 
· O transtorno do neurodesenvolvimento não é uma única coisa. No TEA e no DI temos uma causação de múltiplos fatores, sobretudo genéticos. Uso de drogas e bebidas alcóolicas na gravidez podem aumentar a probabilidade de uma deficiência intelectual na criança. 
· Diferente do autismo, a deficiência intelectual pode ser adquirida no decorrer da vida; Exemplo: acidentes traumáticos podem acarretar a DI.
· Já o autismo não se adquiri no decorrer da vida, você nasce ou não autista. Uso de medicamentos como antidepressivos, anticonvulsivos, o uso de maconha, e infecções na gravidez aumentam as chances de autismo na criança. Esses fatores não causam o autismo, mas juntamente com fatores ambientais podem levar a este caso.
· NEURÔNIO-ESPELHO: uma das descobertas mais importantes da neurociência na última década, está ligado à visão e ao movimento. Permite o aprendizado por imitação, já que é acionado quando é necessário observar ou reproduzir o comportamento de outros seres da mesma espécie. O espectro autista, afeta o sistema nervoso podendo afetar s neurônios espelhos que tem função de imitar gestos ou ações de outros, uma intervenção nas estruturas de neurônios espelhos, poderia melhorar esse aspecto da vida dos autistas. 
· Prejuízo nas habilidades sociais: Muitas crianças e até mesmo adultos com TEA sentem dificuldades em agir em diferentes tipos de situações sociais e precisam de ajuda para isso. Geralmente, eles têm o desejo de interagir, mas não sabem o que fazer em novas situações. As habilidades sociais são as regras, costumes que orientam nossas interações com outras pessoas e o mundo ao nosso redor. Pessoas neurotípicas costuma 
Adquirir essas habilidades sociais de forma natural e sozinhas apenas observando comportamentos. Essas habilidades permitem a interação adequada com outras pessoas nos mais diversos contextos. Mas com os autistas funciona de outra forma e eles precisam de um suporte para melhorar e aprender essas habilidades.
· Teoria da mente: também designada por mentalização, pé a habilidade de atribuir e representar, em si próprio e nos outros, os estados mentais independentes – crenças, intenções, desejos, conhecimentos etc. – e de compreender que os outros possuem crenças, desejos e intenções que são distintas da sua própria. 
· Segundo o estudo, a testosterona e seus derivados têm efeitos diretos na ação do gene, o que contribui para o surgimento do autismo. Como meninos possuem mais nível de testosterona, a estimativa é de 1 menina para cada 4 meninos com autismo. 
TESTE – AULA 2
1) Em que categoria estão descritos o Transtorno do Espectro Autista e a Deficiência Intelectual, segundo o DSM 5?
Transtorno do Neurodesenvolvimento.
2) O que determina o diagnóstico de Deficiência Intelectual?
O prejuízo adaptativo causado pelos prejuízos de inteligência. 
3) Sobre genética do TEA, é correto afirmar que:
É predominantemente genético, mas normalmente de genética complexa, envolvendo uma grande quantidade de genes.
4) Sobre as causas da Deficiência Intelectual, é correto afirmar?
Pode ser congênita e também adquirida a primeira infância. 
5) Sobre as causas do TEA, a afirmação incorreta é:
74% das vezes é causado pela alimentação. 
AULA 3 – DIAGNÓSTICO DE AUTISMO E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
· A Classificação Internacional de Doenças (CID) é a base para identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mudo e contém cerca de 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte. (adquirido no Brasil).
· O Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5ª edição é um manual diagnóstico e estatístico feito pelo Associação Americana de Psiquiatria para definir como é feito o diagnóstico de transtornos mentais. Usado por psicólogos, fonoaudiólogos, médicos e terapeutas ocupacionais. 
· Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) sãos distúrbios nas interações sociais recíprocas que costumam manifestar-se nos primeiros cinco anos de vida. Caracterizam-se pelos padrões de comunicação estereotipados e repetitivos, assim como pelo estreitamento nos interesses e nas atividades. 
· CID 10 – F84 TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO. 
· CID 10 – F84.1 – AUTISMO TÍPICO
· CID 10 – F84.2 – Síndromede Rett
· CID 10 – F84.3 – Outro transtorno Desintegrativo da Infância
· CID 10 – F84.4 – Transtorno com hipercinesia associada a retardo mental e a movimentos estereotipados.
· CID 11 – Reuniu os transtornos que fazem parte do espectro do autismo, como o autismo infantil, a Síndrome de Rett, a Síndrome de Asperger, o transtorno Desintegrativo da infância (F84.3) e o transtornos com hipercinesia, por exemplo, em apenas um único diagnóstico: o TEA. 
AUTISMO - Dagnóstico
O diagnóstico do autismo é essencialmente clínico, realizado por meio de observação direta do comportamento do paciente e de uma entrevista com os pais ou cuidadores. Os sintomas característicos dos transtornos do espectro do autismo (TEA) estão sempre presentes antes dos 3 anos de idade, com um diagnóstico possível por volta dos 18 meses. Normalmente os pais começam a se preocupar entre os 12 e os 18 meses, na medida em que a linguagem não se desenvolve. Ainda não há marcadores biológico e exames específicos para autismo, mas alguns exames, como o cariótipo com pesquisa de X frágil, o eletroencefalograma (EEG), a ressonância magnética nuclear (RNM), os erros inatos do metabolismo, o teste do pezinho, a sorologia para sífilis, rubéola e taxoplasmose; a audiometria e testes neuropsicológicos podem ser necessários para investigar as causas e doenças associadas. Os dois manuais diagnósticos utilizados internacionalmente são o CID e o DSM. Também existem algumas escalas padronizadas para o diagnóstico e rastreio de autismo, mas elas somente devem ser utilizadas por profissionais treinado e capacitados para isso. Um diagnóstico de TEA envolve prejuízos na interação social e na comunicação, além da presença de padrões restritos de comportamento e interesses.
O prejuízo nas interações sociais inclui déficit no uso de formas não-verbais de comunicação e interação social; não desenvolvimento de relacionamentos com colegas; ausência de comportamentos que indiquem compartilhamento de experiências e de comunicação (Ex.: habilidade de “atenção compartilhada” – mostrando, trazendo ou apontando objetos de interesse para outras pessoas); e falta de reciprocidade social ou emocional.
O prejuízo na comunicação inclui atrasos no desenvolvimento da linguagem verbal, não acompanhados por uma tentativa de compensação por meio de modos alternativos de comunicação, tais como gestos em indivíduos não-verbais; prejuízo na capacidade de iniciar ou manter uma conversa com os demais (em indivíduos que falam); uso estereotipado e repetitivo da linguagem; e falta de brincadeiras de faz-de-conta ou de imitação social (em maior grau do que seria esperado para o nível cognitivo geral daquela criança).
Os padrões restritivos repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades incluem preocupações abrangentes, intensas e rígidas com padrões estereotipados e restritos de interesse; adesão inflexível a rotinas ou rituais não-funcionais específicos; maneirismos estereotipados e repetitivos (tais como abanar a mão ou o dedo, balançar todo o corpo); e preocupação persistente com partes de objetos (Ex.: a textura de um brinquedo, as rodas de um carro em miniatura, as pás de ventiladores, etc.).
O termo transtorno do espectro do autismo foi cunhado devido a variação notável na expressão de sintomas e graus de acometimento no autismo.
As crianças com um grau mais baixo de funcionamento geralmente não apresentam uma linguagem funcional, seja verbal ou não-verbal, somado a um marcado isolamento da interação social.
Em um nível médio de funcionamento, as crianças podem aceitar a interação social passivamente, mas geralmente não a procuram. Nesse nível, pode-se observar alguma linguagem espontânea.
Entre as que possuem grau mais alto de funcionamento e são um pouco mais velhas, seu estilo de vida social é diferente: elas podem interessar-se pela interação social, mas tem dificuldade em iniciá-la ou mantê-la de forma típica. Podemos incluir aqui as pessoas com Síndrome de Asperger.
As características comportamentais do autismo se alteram durante o curso do desenvolvimento. Há um considerável potencial para diagnósticos equivocados, especialmente nos extremos dos níveis de funcionamento intelectual.
A avaliação da criança com autismo deve incluir um histórico detalhado, avaliações de desenvolvimento, psicológicas e de comunicação abrangentes, além da avaliação de habilidades adaptativas, ligadas às atividades de vida diária.
Deficiência Intelectual – Diagnóstico
· O que é deficiência intelectual
Trata-se de um transtorno do desenvolvimento que faz com que o indivíduo tenha um nível cognitivo e comportamental abaixo da sua idade cronológica.
· A deficiência intelectual é classificada em 4 graus, conforme o funcionamento intelectual do indivíduo e a sua capacidade em se adaptar as novas situações:
Leve.
Moderada.
Grave.
Profunda.
· Como é feito o diagnóstico de deficiência intelectual
O diagnóstico é feito por uma avaliação neurológica, além de relato da escola e avaliação com psicoterapeutas para melhor quantificação do grau de inteligência (através de escalas específicas). Vale ressaltar que a avaliação é baseada no comprometimento global e não em uma área específica.
Causas da deficiência intelectual
Causas pré-natais (durante a gestação)
Genéticas (Síndrome de Down, etc.).
Associada a erros inatos do metabolismo (fenilcetonuria, hiperglicinemia não cetotica).
Má formação no sistema nervoso central (defeitos no fechamento do tubo neural, hidrocefalia).
Influências ambientais (desnutrição materna, uso de drogas, etc …).
Causas perinatais (entre 22 semanas de gravidez e o 7º dia após o nascimento)
Intrauterinas (infecções, intercorrência no parto, gestações múltiplas, etc.).
Neonatais (infecções, hemorragias, hidrocefalia, desnutrição, etc.).
Causas pós-natais (após o nascimento)
Traumatismo cranioencefálico (acidentes).
Infecções (meningites).
Doenças desmielinizantes (leucodistrofias).
Doenças degenerativas (esclerose múltipla, ADEM).
Encefalopatias epilépticas (Síndrome de West).
Tóxico metabólicas.
Desnutrição.
Social (criança negligenciada, etc.)
· Tratamento para deficiência intelectual
O tratamento dependerá da gravidade do quadro, e consiste em terapias de reabilitação e estimulação além de suporte medicamentoso. Os exames complementares (ressonância magnética de crânio, cariótipo, etc.) dependerão da suspeita clínica de cada caso.
TESTE – AULA 3
1) Como se fazem os diagnósticos de TEA e DI?
Através de observação e testagem clínica dos comportamentos.
2) Entre os DSM’s 4 e 5, diversos Transtornos Globais do Desenvolvimento se tornaram parte do Transtorno do Espectro Autista – TEA, qual das alternativas baixo NÂO corresponde a um desses tipos incorporados na noção de espectro do autismo?
Síndrome de Rett.
3) O que determina o nível de gravidade (nível 1,2 e 3 no TEA e leve, moderado, grave e profundo, na DI) dos transtornos aqui estudados?
A necessidade de apoio necessário para o indivíduo.
4) Quais são os manuais fundamentais para o diagnóstico de condições de saúde?
Manuela Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais – DSM e a Classificação Internacional de Doenças e Problemas relacionados à saúde – CID.
5) Que profissionais devem realizar os testes psicométricos para a avaliação diagnóstica de Deficiência Intelectual?
Neuropsicólogos. 
AULA 4 – PRÁTICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS PARA AUTISMO E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
· Pirâmide de evidência (também chamados de pirâmide de evidência) foram descritos pela primeira vez em 1970 no Canadá. Uma pirâmide de evidência é construída por estudos com base na qualidade da metodologia ou do desenho experimental, validade e aplicabilidade ao atendimento ao paciente. Nessa pirâmide, são classificados os tipos de estudo, de acordo com a evidência clínica e científica que eles possuem. Essas decisões dão o “grau (ou força) da recomendação”. A classificação dos níveis de evidência foi motivada pela necessidade de usar o conhecimento científico como suporte n parte clínica, pois devidoao grande número de publicações, não é qualquer estudo que pode ser usado para basear uma decisão clínica. Por isso, os estudos são classificados quanto ao tipo e a qualidade.
· A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é, sem dúvida, a abordagem clínica que tem se tornado mais popular entre aquelas indicadas para indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Isso se deve a alguns motivos, entre eles, o fato de possibilitar aos pais e cuidadores a clara visibilidade de resultados na mudança de comportamentos de seus filhos que passam por uma intervenção consistente. Entretanto, o que se deve sempre destacar é que a ABA é o tratamento baseado em evidências cientificas. Desde a década de 60 pesquisadores no EUA têm se preocupado em validar práticas baseadas em evidências na medicina. Para isso, em 1992 foi criado o manual denominado Evidence-based medicine ou Medicina baseada em evidência (EBM), uma ferramenta que tem o objetivo de guiar de forma mais precisa a decisão de profissionais da saúde na indicação de tratamentos que possam, de forma mais eficaz, promover a saúde do paciente ao integrar as melhores evidências científicas disponíveis. Em seguida, a mesma linha de raciocínio foi seguida por diversas outras áreas como fonoaudiologia, educação e psicologia constituindo o manual Evidence-based practice ou Práticas baseadas em evidência (EBP).
· Análise do Comportamento Aplicada é o nome em português para a sigla ABA – Applied Behavior Analysis. Trata-se de uma abordagem da Psicologia que tem demonstrado eficácia em diversas áreas de atuação, onde é necessária uma mudança de comportamento e relacionamento entre pessoas.Qualquer comportamento deficitário ou em excesso no desenvolvimento de um indivíduo e que prejudique seu bem-estar com o meio, pode ser alvo da intervenção, que terá como objetivo a promoção de habilidades que tornem esse indivíduo capaz de produzir relações saudáveis com a sociedade em que vive. Uma das demandas sociais atendidas pela ABA é o tratamento de pessoas com desenvolvimento atípico, seja ele leve, moderado ou muito invasivo. Entre os diagnósticos, destacam-se: Transtornos do Espectro do Autismo (TEA), X Frágil, Síndrome de Down, Atrasos de Linguagem, Dificuldades de Aprendizagem, Distúrbio de Atenção e Hiperatividade, Dificuldades de Interação Social. A prestação de serviço se estende para crianças e adolescentes que, eventualmente, apresentem dificuldades circunstanciais com socialização, acompanhamento escolar e aspectos gerais da rotina (como sono, alimentação e autocuidado, entre outros). A intervenção ocorre em cinco frentes comportamentais: Acadêmica, Profissional, Social, Verbal, Atividades de vida diária – AVD e pode envolver profissionais de diversas áreas, sempre considerando a máxima eficácia do tratamento.
TESTE – AULA 4
1) Algumas Práticas possuem evidência para comportamentos focais no TEA. Qual das alternativas abaixo NÃO apresenta uma prática com evidência?
DIR Floortime
2) Em estudos Controlados Randomizados, como se dividem as pessoas nos dois ou mais grupos?
De maneira aleatória
3) O que estipulou a lei “Nenhuma Criança Deixada para Trás”, nos EUA, em 2001?
Na Educação Especial pública só se poderia usar práticas com evidência. 
4) Qual é o processo fundamental da ciência contemporânea?
A realização de afirmações e a busca de seu falseamento.
5) Segundo os parâmetros padrão-ouro no campo dos Transtornos do Neurodesenvolvimento, que metodologia são consideradas para a avaliação das Práticas Baseadas em Evidências? 
Estudos controlados randomizados e estudos de delineamento de sujeito-único.

Outros materiais