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Palestra PCR e DEA

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Acadêmica Priscilla Sanguine Castro
Resumo da Palestra sobre PCR e uso do DEA ,da disciplina de Urgência e Emergência
À noite do dia 22/04/2021, assistimos a uma palestra ministrada pelo Sr Sergio, médico cardiologista e intensivista, atuante na equipe do SAMU de Montenegro/RS a convite da professora da disciplina, Hanai Minuzzi.
Doutor Sergio introduziu a cerca da Parada Cardiorrespiratória (PCR) e o uso do desfibrilador externo automático (DEA). Trouxe o conceito de PCR:
“onde o coração não está necessariamente parado, mas com um grave comprometimento da função cardíaca básica, impedindo assim a manutenção do débito cardíaco, ou seja, não ejetando do sangue do coração e não mantendo a pressão”.
Pode-se dividir as causas da PCR em basicamente duas:
*Extra-cardíacas: sepses, doença pulmonar grave, DRC, toda vez que haver acidose (diminuição do Ph sanguíneo), distúrbios eletrolíticos ( déficit e aumento de K, Ca);
*Causas cardíacas: doenças isquêmicas cardíacas (Angina, IAM), doenças valvulares e musculares.
A PCR também classifica-se em dois grupos distintos: com ritmo chocável e não chocável, onde chocável pode-se aplicar o choque e haver a reversão da parada ou do ritmo que está causando esse comprometimento do débito cardíaco.
Ritmos chocáveis, temos:
Fibrilação Ventricular (sinusóide), onde o coração não está parado, mas sim onde vários focos no ventrículo assumem o comando, não conseguem manter batimentos, PA 0X0, sem presença de pulso e sem Ausculta cardíaca, no entanto o coração apresenta-se fibrilando, tremendo. Pcte desacordado.
Taquicardia Ventricular, ao contrário da FV, temos apenas um foco assumindo o comando do coração, como este encontra-se no ventrículo ele não consegue manter o débito cardíaco, a FC pode chegar a 210/220 bpm, tão rápido que o coação não consegue abrir para receber o sangue e ejetá-lo, pode haver ou não pulso, normalmente paciente pode permanecer acordado.
Ritmos não chocáveis, temos:
Assistolia, coração totalmente parado, imóvel e relaxado, a legítima PCR
AESP (Atividade Elétrica Sem Pulso) , batimentos cardíacos no monitor, porém não transformados em batimentos cardíacos, parte elétrica funcionante mas o coração não consegue bombear sangue. Paciente sem pulso, desacordado, mas com atividade elétrica.
Assim que identificamos uma PCR, temos em torno de 4 a 5 minutos para iniciarmos as manobras de ressuscitação (ventilação e compressão externa). 
Quanto aos tratamentos, nos ritmos chocáveis além das manobras há a necessidade de desfibrilar o paciente e nos não chocáveis apenas as manobras e atuação médica com a administração de medicamentos que tentam reverter a assistolia, por exemplo.
Se formos classificar por gravidade, teremos a assistolia como ritmo mais grave e a taquicardia menos grave.
Há duas maneiras de chocar um paciente: através do DEA, onde a necessidade do choque é identificada pelos eletrodos do processador e pode ser utilizado por leigos, inclusive em locais de aglomeração ele é preconizado e sua disponibilidade é obrigatória; Outra maneira é o uso do monitor desfibrilador cardioversor, onde pode-se observar o ritmo do paciente, onde em Fibrilação Ventricular pode-se chocar esse paciente e desfibrila; se há Taquicardia ventricular ou outra taquicardia, você cardioverte.
Importante salientar o tempo de início das manobras, pois a partir de 4 minutos há perdas de células cerebrais e dificulta a possibilidade de retorno, principalmente numa assistolia.
Sergio também cita que o DEA está presente na ambulância SB e a Monitor desfibrilador na SA, visto que esse só pode ser operacionalizado por profissional médico. Caso a SB atenda paciente em PCR e que tenha que acionar suporte da SA, as manobras só podem parar quando a avançada chegar, somente o médico pode atestar o óbito. Só pode parar as manobras por dois motivos: quando for atestado o óbito ou por esgotamento da equipe. 
Protocolo de manobra da PCR: 30 compressões por minuto para 2 ventilações.
Quando sem suporte técnico, deve-se priorizar a compressão e nunca a ventilação, visto que com a compressão eu consigo fazer circular sangue rico em 0², mesmo sem aporte de oxigênio externo, pois a dessaturação será lenta.
Principais medicações utilizadas pelo médico na PCR:
*Adrenalina: potente simpaticomimético, força o coração a bater;
*Bicarbonato: em paradas com mais tempo, chegadas de casa,30 min, na tentativa de elevar o Ph sanguíneo;
*Amiodarona: antiarrítmico, para facilitar a desfibrilação;
Basicamente em PCR com suporte avançado, o procedimento é compressão, ventilação e adrenalina.
Conclusão: a palestra do doutor foi de suma importância para nós enquanto futuros profissionais de enfermagem. Esclareceu de maneira concisa alguns aspectos da PCR, no âmbito do APH, com palavras de fácil entendimento. Achei interessante a dinâmica que a professora adotou nesse período de aulas remotas, pois aproximou de certa forma a noite de uma aula prática.

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