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1 Fabiana Nogueira-6º semestre Parada Cardiorrespiratória INTRODUÇÃO: Evento que antecede a morte biológica é a parada cardiorrespiratória (PCR), que pode ocorrer de forma súbita ou progressiva, sendo uma das situações clínicas de maior emergência na medicina. Temos dois ritmos iniciais: Fibrilação ventricular: Ondulações irregulares com frequência > 320 e sem discernimento dos complexos. Taquicardia ventricular: Complexos organizados com QRS largo e frequência elevada. Atividade elétrica sem pulso: Ritmo que não a FV ou TV, mas sem pulso. Assistolia: Ritmo isoelétrico. É o ritmo final de todos os ritmos. Os principais ritmos encontrados em PCR extra hospitalar são→ FV ou TV. Sendo as principais causas: Quadros isquêmicos agudos ou problemas elétricos primários. Já na PCR intra-hospitalar, os principais ritmos encontrados são: AESP ou ASSISTOLIA. Sendo a principal causa: Deterioração de diversas condições clínicas. Suporte básico de vida (SBV) precisamos manter condições mínimas de oxigenação e perfusão cerebral. É necessário avaliar no paciente a responsividade e respiração. Caso: Paciente responder: Converse com? o paciente. Se estiver respirando: Ver a evolução e chamar ajuda se necessário. Se não respirando: Chamar ajuda imediatamente. Apenas compressões torácicas no pré- hospitalar→ Aumenta taxa de sobrevida. RESUMO→ vítima inconsciente (Fale alto com o paciente “SENHOR, VOCÊ ESTÁ BEM?”) se não houver resposta, prossiga pra verificação de respiração e pulsação. Caso não verifique sinais vitais, inicie RCP com 30 compressões e 2 suportes de oxigênio. Para pessoas não treinadas→ Orientação de somente compressões. O QUE SÃO COMPRESSÕES DE ALTA QUALIDADE? Frequência de 100 a 120 compressões/min. Comprimir profundidade de 5 a 6cm. Retorno total do tórax após cada compressão. Minimizar interrupções (no máximo 10s) Lembre que após verificar PCR chame ajuda: 2 Fabiana Nogueira-6º semestre Se estiver sozinho: Ligar para emergência ou buscar DEA disponível. Se não estiver sozinho: Pedir para alguém chamar ajuda e iniciar a sequência do BLS. IMPORTANTE: Assim que o desfibrilador chegar, use imediatamente. A RCP deve ser iniciada após o choque. Após a RCP, cheque o pulso do paciente. POSIÇÃO DAS PÁS: Anterolateral Anteroposterior Antero esquerdo Infra escapular Anterior-direita infra escapular. Situações especiais: Portador MP (afastar pelo menos 8cm do gerador). Retirar excesso de pelos Secar por completo o tórax da vítima. Com relação as VIAS AÉREAS: Desobstrução→ Retire corpo estranho. Abertura das vias aéreas→Inclinação da cabeça e elevação do mento. Ventilação 30:2 (com tempo inspiratório de 1 segundo). Com relação a parada respiratória: Se o paciente não respira e não responde, porém tem pulso, temos que fazer a ventilação 5 a 6 segundos. Se o paciente tiver intoxicação por suspeita de opioides→ NALOXONA. CUIDADO PÓS PCR: CASO EXTRA HOSPITALAR: Se não houver suspeita de trauma e paciente com respiração normal e pulso→ coloque em posição de recuperação. CASO INTRA HOSPITALAR: O Cateterismo Cardíaco - também conhecido como Cinecoronariografia ou Angiografia Coronária ou Estudo Hemodinâmico - é um exame invasivo que pode ser realizado de forma eletiva, para confirmar a presença de obstruções das artérias coronárias ou avaliar o funcionamento das valvas e do músculo cardíaco - especialmente quando está sendo programada uma intervenção (angioplastia, por exemplo) - ou em situações de emergência, para determinar a exata localização da obstrução que está causando o infarto agudo do miocárdio e planejar a melhor estratégia de intervenção. 3 Fabiana Nogueira-6º semestre A angiografia coronariana é feita em caráter de emergência quando o paciente com supra de ST, para determinados pacientes sem supra ST, se houver indicação, independentemente de o paciente estar em coma ou acordado. IMPORTANTE: Todos os pacientes comatosos, precisam ser submetidos ao CDT (controle direcionado de temperatura). Temperatura de 32 a 36 graus Evitar ativamente a febre Evitar e corrigir a hipotensão. PREVENÇÃO INTRA-HOSPITALAR: Times de resposta rápida (TRR). PREVENÇÃO EXTRA-HOSPITALAR: Implantar DEA em locais públicos. atendimento médico com material adequado. Algumas siglas importantes: treinamento em emergências cardiológicas (ACLS), cirúrgicas (ATLS), e pediátricas (PALS) para a realidade da urgência e emergência no Brasil. Via aérea avançada: Intubação orotraqueal→ Não existe evidência do melhor momento para realizar IOT e a IOT pode aumentar intervalo de tempo sem compressão. Se tivermos um caso de FV/TV sem pulso o ideal é realizar a IOT após o segundo choque. Se for um caso de assistolia ou AESP, deve ser PRECOCE. IMPORTANTE: durante a intubação não interromper as compressões torácicas (no máximo 10 segundos). Faça a avaliação da posição do tubo→ Realizar ausculta em 5 pontos (epigástrio, base pulmonar esquerda e direita e ápice pulmonar esquerdo e direito). Se houver disponibilidade, cheque com capnografia. Ventilação: Hiperventilação deve ser evitada. Lembre-se que o retorno venoso já está comprometido, não podemos piorar isso. Se via aérea avançada: 1 ventilação a cada 6 segundos. Não interrompa compressões. Tempo inspiratório de 1 segundo. Circulação: Drogas retiradas do ACLS: Atropina (sem benefício) Vasopressina (benefício semelhante a epinefrina- em prol da simplicidade) Drogas usadas no tubo traqueal: Fazer cerca de 2-2,5x a dose habitual, diluídas em 5 a 10 ml de SF ou AD. Usamos, naloxona, epinefrina e lidocaína. Acesso venoso: preferência ORDEM Periférico antecubital→ periférico jugular externa→ intraósseo→ veia central. Após injeção, fazer 20ml de flush e elevar o membro superior. VASOPRESSOR: vasoconstrição periférica (desvia fluxo para o coração e cérebro)→ epinefrina ANTIARRÍTIMICOS: Aumentam a chance de RCE em paciente com FV/TV refratária→ Lidocaína e Amiodarona. Principais causas de PCR: 4 Fabiana Nogueira-6º semestre PROCEDIMENTOS: FV e TV sem pulso: Adrenalina após segundo choque (1 mg- repetir a cada 3-5 minutos). Amiodarona após adrenalina (terceiro choque- FV e TV refratária) 300mg e repetir a 150 mg após 3 a 5 minutos. Podem ser utilizados: lidocaína (1 a 1,5mg/kg e após repetido até 0,5 a 0,75mg/kg). TV polimórfica com QT longo (torsade des points) ou hipomagnesemia→Sulfato de magnésio 1-2 g IV. Suspeita de hipercalemia, acidose metabólica ou intoxicação por tricíclicos→ bicarbonato de sódio (1 meq/kg). Assistolia/ AESP: Não faça desfibrilação. Apenas use epinefrina 1mg a cada 3 a 5 minutos. PROTOCOLO DE ASSISTOLIA: CA→ checar se os cabos estão ligados e corretos. GA→ aumentar o ganho para diferenciar de TV fina. DA→ trocar as posições das pás ou derivações. MONITORIZAÇÃO: Capnografia de pulso: avalia o dióxido de carbono exalado no final da inspiração, posição do tubo, controlar qualidade de RCP e avaliação de RCE. Aumento abrupto durante RCP: considerar que houve RCE. (para 35 a 40mmHg). Pressão arterial invasiva: pressão arterial diastólica PAS menor que 20mmHg→melhorar RCP.
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