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Imunização

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Sala de Vacina 
Lugar designado exclusivamente para a vacinação. 
• Instância final da rede de frio 
Equipamento 
distante de fonte 
de calor e raios 
solares; 
Afastar o 
refrigerador 
da parede 
pelo menos 
20cm; 
Usar tomada 
exclusiva para 
cada 
equipamento. 
Temperatura 
interna 
preferencialmente 
de +5°C, > +2°C e 
< +8°C; 
Verificar a 
temperatura 
2 vezes ao 
dia; 
Usar os 
equipamentos 
exclusivamente 
para conservar 
imunobiológicos 
 
+ indicado é o refrigerador comum. 
Refrigerador duplex – não é recomendado 
Limpeza do Refrigerador- feita a cada 15 dias ou 
com camada de gelo > 0,5 cm; 
Falta de Energia Elétrica- na temperatura a partir 
de 7 °C, os imunobiológicos passam para uma 
caixa térmica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vacina BCG 
• Contra as formas de tuberculose (miliar e 
meníngea) 
• Bactéria atenuada do Mycobcterium bovis 
• Ausência de cicatrização não revacinar* 
• Ao nascer até 4 anos, 11 meses e 29 dias 
• 0,05 ou 0,1 ml** 
• Intradérmica (ID) 
• RN > 2kg 
Depois da administração da vacina BCG, a lesão 
vacinal evolui da seguinte forma: 
 
 
 
Imediatamente 
Formação da pápula 
(aspecto 
esbranquiçado e 
poroso- tipo casca de 
laranja, com bordas 
bem nítidas e 
delimitadas); 
De 3 a 4 semanas Surgimento do nódulo 
(caroço) 
Entre 4 e 5 semanas Evolução para Pústula 
(ferida com pus) 
 
Em seguida 
Evolução para úlcera 
(Ferida aberta de 4 a 
10 mm de diâmetro) 
 
Entre 6 e 12 semanas 
Formação da crosta 
(ferida com casca em 
processo de 
cicatrização) 
 
 
 
Imunização 
Vacinas Virais: Tríplice viral, 
tretra viral, febre amarela, 
Vacina Inativada Poliomielite 
(VIP) e Vacina Oral Poliomielite 
(VOP), Varicela, Hepatite A, 
Hepatite B, Vacina 
Papilomavírus Humano (HPV), 
Influenza e Raiva Humana 
Vacinas Bacterianas: Bacilo de Calmette e 
Guérin (BCG), Vacina Adsorvida Difteria, 
Tétano, Pertussis (DTP), vacina adsorvida 
difteria e tétano (dT), pneumocócica 
conjugada 10 valente, pneumocócica 23 
valente (polissacarídea), meningocócica C ( 
conjugada); dilente de vacinas. 
BCG nos contatos de Hanseníase: 
< 1 ano 
• Não Vacinados- 1 dose 
• Vacinados- não faz 
• Vacinado sem cicatriz- 1 dose 6 meses 
depois 
>1 ano 
• Sem cicatriz- 1 dose 
• Vacinados- 1 dose depois de 6 meses 
• Vacinados 2 doses- não faz 
 
BCG em indivíduos expostos ao 
HIV 
• Administrar ao nascimento ou o mais 
precoce possível; 
• Menores de 5 anos ainda não vacinados 
(se assintomáticos e sem sinais de 
imunossupressão) - poderão receber a 
BCG 
• Maiores de 5 anos, HIV+ (mesmo que 
assintomático e sem sinais de 
imunossupressão) - não devem ser 
vacinados 
• A revacinação não é indicada 
 
Vacina Hepatite B 
• Ao nascer até 30 dias** 
• 0,5 ml até 19 anos* 
• 1 ml até > 20 anos 
• 3 doses na pentavalente 
• Intramuscular (IM) 
Vacina Contra Hepatite B 
➢ Em recém nascidos de mães portadoras de 
Hepatite B – além da vacina, deve-se 
administrar a imunoglobulina humana 
anti- hepatite B, preferencialmente nas 
primeiras 12 horas até 7 dias de vida. 
➢ Em grupos de risco (renais crônicos, 
politransfundidos, hemofílicos, entre 
outros) – recomenda-se o dobro do 
volume da dose; 
➢ Pacientes com discrasias sanguíneas (ex: 
hemofílicos) – pode-se utilizar a via 
subcutânea (SC). 
 
Vacinas Pentavalente, DTP e dT. 
 Pentavalente-> 2,4 e 6 meses-> <7 anos: 
Inserida em 2012/ Tetravalente + Hepatite 
B. 
 
 DTP-> 15 meses e 4 anos-> <7anos: aos 4 
anos, só 1 reforço; no mínimo,6 meses 
após a penta. 
 
 dT-> >7 anos-> cada 10 anos: 5 anos, 
ferimento e gestação/3 doses entre 30 e 
60 dias. 
 
• As vacinas penta e DTP estão 
contraindicadas para crianças a partir de 7 
anos de idade. 
• A 3a dose da pentavalente não deverá ser 
administrada antes dos 6 meses de idade. 
• Criança com 6 anos sem nenhuma dose de 
reforço, administrar o 1º reforço. Na 
impossibilidade de manter o intervalo de 6 
meses entre as doses de reforços, agendar 
a dT para 10 anos depois desse 1o reforço. 
Neste caso, essas crianças ficam liberadas 
do 2o reforço da DTP. 
• Na indisponibilidade da vacina DTP, como 
reforço, administrar a penta. 
 
Crianças > 1 mês, < 7 
anos 
3 doses na 
pentavalente. 
>7 anos 3 doses (0, 1, 6 
meses) 
Gestantes em 
qualquer faixa etária 
3 doses (0,1 e 6 
meses) 
Grupos vulneráveis, 
independentemente 
da idade 
3 doses (0, 1, 6 
meses) 
 
 
Vacinas VRH, Pneumo, 
Meningo C e Influenza 
 
Vacina Rotavírus 
• 2 a 4 meses 
• 1,5 ml 
• Via Oral 
• Não Repetir em casos de vômito, ou cuspir 
 
Contraindicações da vacina rotavírus 
Crianças com histórico de invaginação intestinal 
ou malformação congênita não corrigida do trato 
gastrointestinal. 
Crianças com quadro agudo de gastroenterite 
(vômitos, diarreia, febre), adiar a vacinação até a 
resolução do quadro. 
Crianças com imunodepressão deverão ser 
avaliadas e vacinadas mediante prescrição 
médica. 
 
 
 
 
 
 
Vacinas Pneumocócica 10 
valente e Meningocócica C 
 
Crianças que iniciaram o esquema primário após 4 
(Pneumo 10) e após 5 (Meningo C) meses de 
idade devem completá-lo até 12 meses, com 
intervalo mínimo de 30 dias; 
Recomenda-se o reforço com intervalo mínimo de 
60 dias depois da última dose; 
Meningo C - Adolescentes de 11 a 12 anos, 
administrar 1 reforço ou dose única, conforme 
situação vacinal encontrada; 
Na rotina dos serviços, a vacina Meningo C não é 
indicada para gestantes e para mulheres no 
período de amamentação. No entanto, diante do 
risco de contrair a doença, a relação risco-
benefício deve ser avaliada; 
Pneumo 10v - Para crianças de 2 meses a < 5 
anos, com indicação clínica especial, manter 
esquema de 3 doses e reforço, conforme 
indicação do CRIE. 
Vacina Pneumocócica 23 
valente 
 
O esquema da vacina: 
Administrar uma dose em todos os indígenas a 
partir de 5 anos sem comprovação vacinal com as 
vacinas pneumocócicas conjugadas. 
• A partir dos 60 anos, administrar uma única 
dose adicional, respeitando o intervalo mínimo de 
5 anos da dose inicial. 
Contraindicada para as crianças menores de 2 
anos de idade. 
Não administrar em crianças com menos de 5 
anos de idade. 
Criança de 2 a 4 anos, 11 meses e 29 dias que 
recebeu dose da vacina pneumocócica 23 valente 
e não tem histórico de vacinação com 
pneumocócica conjugada 10 valente, administrar 
uma dose desta vacina (pneumocócica conjugada 
10 valente), não sendo necessárias doses 
adicionais. 
Vacina Pneumocócica 13-
valente (conjugada) 
Fica incorporada a vacina pneumocócica 
conjugada 13-valente contra doenças 
pneumocócicas em pacientes de alto risco acima 
de 5 anos de idade nos Centros de Referência 
Imunobiológicos Especiais (CRIE). 
• pacientes vivendo com HIV/AIDS; 
• pacientes oncológicos; 
• pacientes transplantados de medula óssea e de 
órgãos sólidos. 
 
Vacina Influenza (fracionada, 
inativada) – Gripe 
 
*As crianças não indígenas, a partir de 7 anos de 
idade, somente serão vacinadas com 1 dose, se 
portadoras de comorbidades e condições clínicas 
especiais. 
 
 
 
 
Vacinas Tríplice, Tetra Viral e 
Varicela 
 
• A regra geral é a vacinação de crianças aos 12 
meses com a tríplice viral e aos 15 meses com a 
tetra viral, desde que tenham recebido a 1a dose 
da vacina tríplice viral. 
• Outra possibilidade aos 15 meses é a 2a dose da 
tríplice viral e a varicela atenuada. Além disso, 
desde 2018, é recomendada uma 2a dose da 
varicela para crianças entre 4 a 6 anos, 11 meses e 
29 dias. 
• Em pessoas de 30 a 59 anos não vacinadas ou 
que não comprovem a vacinação da tríplice viral, 
recomenda-se a vacinação com 1 dose. 
• A criança precisa receber 2 doses da vacina 
contra a varicela (atenuada), com as seguintes 
possibilidades: a 1a dose na tetravalente ou 
varicela, preferencialmente aos 15 meses; a 2a 
dose da varicela atenuada (incluída no PNI, desde 
de 2018) entre4 aos 6 anos, 11 meses e 29 dias. 
• Pessoas de 5 a 29 anos de idade não vacinadas 
ou com esquema incompleto: devem ser 
vacinadas com a vacina tríplice viral conforme 
situação encontrada, considerando o intervalo 
mínimo de 30 dias entre as doses. 
 
Vacina Tríplice Viral 
 
• Para profissionais de saúde independentemente 
da idade: administrar 2 doses, conforme situação 
vacinal encontrada, observando o intervalo 
mínimo de 30 dias entre as doses. 
• Pode ser administrada simultaneamente com as 
demais vacinas do PNI, exceto contra a febre 
amarela em crianças com menos de 2 anos. Nessa 
situação, o intervalo mínimo entre as doses é de 
30 dias, salvo em situações que impossibilitem 
manter esse intervalo (com um mínimo de 15 
dias). 
 
Vacinas Tríplice Viral e Tetra Viral 
• Em situações onde existe o risco epidemiológico 
concomitante para febre amarela e os vírus 
contidos na vacina tríplice viral, o risco da não 
vacinação é maior que a possibilidade que a 
possibilidade da diminuição da resposta imune. 
Dessa forma, a vacinação simultânea deverá ser 
realizada sem levar em conta o intervalo entre 
doses. 
• Para a criança que recebeu anteriormente as 
vacinas tríplice viral e febre amarela, não há 
evidências de interferência na imunogenicidade 
entre elas, as duas poderão ser administradas 
simultaneamente ou sem intervalo mínimo entre 
as doses. Se a criança recebeu apenas uma das 
vacinas (tríplice viral ou febre amarela), 
estabelecer preferivelmente o intervalo de 30 dias 
entre as doses (mínimo 15 dias). 
• Caso a vacina tríplice viral não seja administrada 
simultaneamente com a vacina varicela 
(atenuada), considerar o intervalo mínimo de 30 
dias entre as doses, salvo em situações que 
impossibilitem manter este intervalo (com um 
mínimo de 15 dias). 
• Esta vacina é contraindicada para gestantes e 
crianças abaixo dos 6 meses de idade, mesmo em 
situações de surto de sarampo ou rubéola. 
 
Vacinação com dose zero de tríplice viral em 
crianças de 6 a 11 meses de idade 
 
Em situação epidemiológica de risco para o 
sarampo ou a rubéola, a vacinação de crianças 
entre 6 a 11 meses de idade pode ser 
temporariamente indicada, devendo-se 
administrar a dose zero da vacina tríplice viral; 
A dose zero não é considerada válida para 
cobertura vacinal de rotina; Após a administração 
da dose zero de tríplice viral, deve-se manter o 
esquema vacinal recomendado no Calendário 
Nacional de Vacinação. 
 
Vacinas Tríplice Viral e Tetra Viral 
 
• Mulheres em idade fértil devem evitar a 
gravidez até pelo menos 1 mês após a vacinação. 
• A vacina tetra viral é contraindicada para 
crianças expostas ao HIV. A vacinação destas 
crianças deve ser feita com as vacinas tríplice viral 
e varicela (atenuada). 
• Em situações emergenciais e na 
indisponibilidade da vacina tetra viral, as vacinas 
tríplice viral e varicela (atenuada) poderão ser 
utilizadas. 
• Pessoas comprovadamente portadoras de 
alergia à proteína do leite de vaca (APLV) devem 
ser vacinadas com a vacina tríplice viral dos 
laboratórios Bio-Manguinhos ou Merck Sharp & 
Dohme (MSD). 
 
 
 
 
Vacinação de contatos de casos suspeitos ou 
confirmados de sarampo ou rubéola 
 
• Administrar 1 dose de tríplice viral em crianças 
na faixa etária entre 6 a 11 meses, não sendo 
considerada válida para rotina, devendo ser 
mantido o esquema vacinal aos 12 meses e aos 15 
meses de idade; 
• Contatos entre 12 meses a 59 anos devem ser 
vacinados de acordo com as indicações do PNI. 
• Indica-se uma dose de vacina contendo os 
componentes sarampo e rubéola em pessoas a 
partir dos 60 anos não vacinadas ou sem 
comprovante de vacinação para o sarampo e a 
rubéola. 
 
Vacinação de contatos de casos suspeitos ou 
confirmados de caxumba 
 
• A vacinação dos contatos dos casos suspeitos ou 
confirmados da doença deve ser realizada em 
conformidade com as indicações do Calendário 
Nacional de Vacinação. 
 
Vacina Varicela (atenuada) 
 
• Indígenas a partir dos 7 anos não vacinados ou 
sem comprovação vacinal, administrar 1 ou 2 
doses de vacina varicela (atenuada), a depender 
do laboratório produtor. 
• Profissionais de saúde não vacinados e que 
trabalham na área assistencial, especialmente em 
contato com pessoas imunodeprimidas e os da 
área de pediatria devem receber 1 ou 2 doses de 
vacina varicela (atenuada), a depender do 
laboratório produtor. 
• Esta vacina é contraindicada para gestantes, 
crianças menores de 9 meses e indivíduos 
imunodeprimidos ou que apresentaram anafilaxia 
à dose anterior. 
 
• A vacina varicela (atenuada) pode ser 
administrada simultaneamente com a vacina 
tríplice viral e a vacina febre amarela. Na 
impossibilidade de realizar vacinação simultânea, 
adotar o intervalo mínimo de 30 dias entre as 
doses, salvo em situações que impossibilitem 
manter este intervalo (com um mínimo de 15 
dias). 
• Mulheres em idade fértil devem evitar a 
gravidez até 1 mês após a vacinação. 
• Gestantes vacinadas inadvertidamente com a 
vacina varicela não têm indicação para 
interromper a gravidez. Entretanto, essas 
gestantes deverão ser acompanhadas no pré-natal 
para identificar possíveis intercorrências. 
 
Vacinas Pólio, HPV e Hepatite 
A 
 
 
Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) - VOP 
 
• Administrar o 1o reforço com intervalo mínimo 
de 6 meses depois da última dose do esquema 
primário (3 doses). 
• Administrar o 2o reforço com intervalo mínimo 
de 6 meses depois do primeiro reforço. 
• Na rotina dos serviços, a vacina é recomendada 
para crianças até 4 anos 11 meses e 29 dias. 
• Pessoas com 5 anos ou mais, sem comprovação 
vacinal ou com esquema incompleto, deverão 
receber a VOP, excepcionalmente, se residentes 
no Brasil e estiverem viajando para áreas com 
recomendação da vacina. 
• Não repetir a dose imediatamente se a criança 
regurgitar, cuspir ou vomitar depois da 
administração da vacina. 
• Esta vacina é contraindicada para pessoas 
imunodeprimidas, contatos de pessoa HIV positiva 
ou com imunodeficiência, bem como aqueles que 
tenham histórico de paralisia flácida associada à 
dose anterior da VOP. 
 
Vacina HPV 
 
 
• Meninas e meninos que receberam a D1 e não 
completaram o esquema vacinal, mesmo depois 
do período de 6 meses, devem receber a D2. 
• Para as meninas e meninos que iniciaram a 1a 
dose da vacina aos 14 anos, a segunda dose 
deverá ser administrada com um intervalo mínimo 
de 6 meses e máximo de até 12 meses. 
• Meninas e meninos que receberam a D2 com 
menos de 6 meses depois de terem recebido a D1, 
devem receber uma 3a dose para completar o 
esquema, visto que a resposta imune está 
comprometida pelo espaço de tempo entre a 1a e 
a 2a dose. 
• Não administrar D1 para adolescentes maiores 
de 14 anos, 11 meses e 29 
dias (15 anos). Para meninas e meninos de 15 
anos, só deverá ser completado esquema vacinal 
(D2). 
• Meninas que já completaram o esquema vacinal 
com a vacina bivalente não devem ser 
revacinadas. 
• A vacina é contraindicada na gestação. Caso a 
mulher engravide após a 1ª dose da vacina HPV 
ou receba a vacina inadvertidamente durante a 
gravidez, suspender a dose subsequente e 
completar o esquema vacinal, preferencialmente 
em até 45 dias após o parto. Nenhuma 
intervenção adicional é necessária, somente o 
acompanhamento do pré-natal. 
• Lactantes podem ser vacinadas com a vacina 
HPV. 
• OBSERVAÇÃO: Para vacinação do público-alvo 
com esta vacina, o PNI reforça que o indivíduo 
deverá ser acompanhado por pelo menos 15 
minutos após a vacinação e orientado o seu 
retorno a um serviço de saúde mediante qualquer 
sintomatologia. 
 
Vacina Hepatite A 
 
Vacina Febre Amarela 
 
 
 
 
Precauções da Vacina Febre Amarela 
• Casos de doenças agudas febris moderadas ou 
graves: recomenda-se adiar a vacinação até a 
resolução do quadro clínico, com o intuito de nãose atribuir à vacina as manifestações da doença. 
• Indivíduos com doenças de etiologia 
potencialmente autoimune: deve ser avaliada 
caso a caso, pois há indicações de maior risco de 
eventos adversos nesse grupo. 
• Pacientes com histórico pessoal de doença 
neurológica de natureza desmielinizante (ex.: SGB 
e esclerose múltipla): avaliar caso a caso 
anteriormente à vacinação. 
• História de evento adverso grave após a vacina 
de febre amarela em familiares próximos (pais, 
irmãos, filhos): avaliar caso a caso anteriormente 
à vacinação, pois há indicações de maior risco de 
eventos adversos nesse grupo. 
• Indivíduos com história de reação anafilática 
grave relacionada a substâncias presentes na 
vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina 
bovina ou outras): avaliar caso a caso 
anteriormente à vacinação. 
 
Contraindicações da Vacina Febre Amarela 
 
• Crianças menores de 6 meses de idade. 
• Pacientes com imunossupressão de qualquer 
natureza. 
• Crianças menores de 13 anos infectadas pelo 
HIV com alteração imunológica grave. Adultos 
infectados pelo HIV com < 200 CD4/mm3 (< 15% 
do total de linfócitos). 
• Pacientes em tratamento com drogas 
imunossupressoras (corticosteroides, 
quimioterapia, radioterapia). 
 
Pessoas vivendo com HIV/Aids 
 
A indicação deverá ser realizada conforme 
avaliação clínica e imunológica. Pessoas com 
alteração imunológica pequena ou ausente 
deverão ser vacinadas, pessoas com alteração 
imunológica moderada poderão ser oferecidas a 
vacinação a depender da avaliação clínica e do 
risco epidemiológico. A vacina está contraindicada 
para pessoas com alteração imunológica grave. 
 
 
Outros tipos de imunossupressão 
• A vacina febre amarela é habitualmente 
contraindicada em pacientes imunossuprimidos 
(doenças reumatológicas, neoplasias malignas, 
transplantados de órgão sólidos, transplantados 
de células-tronco hematopoiéticas). 
• No entanto, a depender do grau de 
imunossupressão e do risco epidemiológico ela 
poderá ser considerada em certas situações, 
sendo necessário nesses casos avaliação médica 
criteriosa. 
• Para maiores informações referentes a 
vacinação nesses grupos consultar o Manual dos 
Centros de Referência para Imunobiológicos 
Especiais (CRIE) 
 
Contraindicações da Vacina Febre Amarela 
• Crianças menores de 6 meses de idade. 
• Pacientes em tratamento com imunobiológicos 
(Infliximabe, Etarnecepte, Golimumabe, 
Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe, 
Ustequinumabe, Canaquinumabe, Tocilizumabe, 
Rituximabe, inibidores de CCR5 como Maraviroc), 
em pacientes que interromperam o uso dessa 
medicação é necessária avaliação médica para se 
definir o intervalo para vacinação, conforme 
manual dos CRIE. 
• Pacientes submetidos a transplante de órgãos 
sólidos. 
• Pacientes com imunodeficiências primárias 
graves. 
• Pacientes com história pregressa de doenças do 
timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência 
de timo ou remoção cirúrgica). 
• Pacientes portadores de doença falciforme em 
uso de hidroxiureia e contagem de neutrófilos 
menor de 1500 cels/mm3. 
• Pacientes recebendo corticosteroides em doses 
imunossupressoras (prednisona 2 mg/kg por dia 
nas crianças até 10 kg por mais de 14 dias ou 20 
mg por dia por mais de 14 dias em adultos). 
 
Resumo esquemático

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