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Luciana Parente - Trabalho 3 - G1

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Rio de Janeiro, 02 de maio de 2021
Trabalho 3 – Ética Cristã
Nome: Luciana Parente Perez Jorge
Matrícula: 1520839
1. Em última estancia, qual a estrutura de sociedade que deve ficar encarregada para identificar o que é moralmente correto?
R. Na política, é o parlamento que tem legitimidade para promulgar leis, mas no terreno da moral, ou os cidadãos assumem a responsabilidade de formular juízos humanizadores, e não desumanizadores, ou ninguém poderá fazê-Io por eles. Aqueles que estão acostumados a receber respostas prontas para todas as possíveis perguntas vão se sentir incomodados. Pois terão de pensar, de informar-se, de estudar, de fazer um juízo moral e comprometer-se com suas próprias decisões. E isso exige esforço e acarreta riscos. Se quisermos tirar da breve análise dessa primeira crise alguma "indicação" capaz de propiciar o crescimento e não a morte, que seja esta: a hora é a da "cidadania moral", e se nós, os cidadãos, não assumirmos nossa responsabilidade, ninguém poderá fazê-lo em nosso lugar.
2. Em que sentido se pode ir além de uma “moral de camaleões e dinossauros”?
R. É fato evidente que as sociedades se transformam, assim como é evidente que os valores hão de modular-se para que possam continuar orientando as ações em sociedades inevitavelmente mutantes. É preciso ter a flexibilidade do camaleão para sobreviver, pois os dinossauros - dizia ele-, que são animais incapazes de adaptar-se a novas situações, perecem irremediavelmente quando há uma mudança de clima. Pode-se dizer que quem só tem mecanismos de defesa para viver em uma determinada época, é incapaz de sobreviver na seguinte. Isto pode ser perfeitamente aplicado às sociedades, que passam por mudanças freqüentes, o que não quer dizer necessariamente que estejam progredindo nem que estejam piorando. Aquele que permanece ancorado no passado é incapaz de compreender o que pode haver de valioso numa nova situação.
3. Por que podemos afirma que estamos passando por uma crise de sentido?
R. O momento crítico é aquele em que ocorre uma mudança marcante, cujo desenlace não se deixa adivinhar. A autora compara a crise com um termo médico de quando o paciente entra em estado critico é quando ele muda o quadro para viver ou morrer. Segundo a mesma, a sociologia diz que não podemos usar esse termo para a sociedade porque a sociedade não pode morrer. Mas, para a Adela, podemos usar porque temos a capacidade de destruir a terra e a vamos exercendo pouco a pouco, na medida em que estamos aniquilando o ecossistema. Não se pode, portanto, falar pura e simplesmente de "crise de valores", pois continuamos apreciando certas atitudes e ações como sendo mais valiosas do que outras. Tampouco se pode dizer que todos os valores morais apreciados durante um tempo não interessam a mais ninguém. A meu ver, estamos num momento crítico no sentido de que o modo de descobrir valores e o modo como se quer encarná-los está mudando.
4. Como explicar, de modo positivo, a frase: “a ampla sombra de Deus”? Quais as perspectivas que ela aponta para a ética?
R. Significa que esses valores continuam presentes em nossa cultura, ainda que Deus tenha morrido, porque estão encarnados nas proclamações dos direitos humanos, da igualdade e da solidariedade. O super-homem pode florescer num mundo aristocrático, mas não no mundo sobre o qual se estende a sombra de Deus, e com ela a proposta de valores como igualdade e solidariedade. A reanimação de nossas exige, portanto, que tenhamos em mente os bens internos das diferentes atividades e adquiramos as virtudes necessárias para alcançá-los, pois em caso contrário o tecido social se desfará e uma grande quantidade de pessoas será deixada à margem. Essa reanimação só terá êxito se fortalecermos o sentido do que é justo, o que implica em tomar decisões que levem em conta os que são afetados por elas, recriando e encarnando a justiça social em nossas atividades e instituições.

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