Prova Regular e integradora de ética crista

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Prova Regular ética crista
IncorretaPergunta 1
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Outro conceito muito importante para organizarmos a nossa estrutura ética é o de autoridade. Essa palavra deve ser entendida aqui na sua definição de fundamento, base e se liga à ética, pois, quando buscamos saber o que é certo e errado, a resposta precisa ser justificável e real (verdadeira), precisa de uma base, um parâmetro.
Qual definição abaixo se relaciona mais com o conceito de autoridade?
  
Normas de conduta de uma pessoa ou grupo.
 
  
Fundamento sobre o qual se justifica o certo e o errado.
 
  
Princípios importantes escolhidos para determinar o certo e o errado.
 
  
Reflexão sobre o bom comportamento.
 
  
Preceitos que estabelecem a atitude que deve ser tomada.
 
 
Pergunta 2
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	Nível
	Estágios
	1
	Pré-convencional
	1
	Foca as consequências e é obediente por medo da punição.
	
	
	2
	Age por interesse próprio e cumpre as regras negociando trocas.
	2
	Convencional
	3
	Busca a aprovação do grupo e toma as decisões a fim de manter as relações mútuas.
	
	
	4
	Segue rigidamente as regras sociais, pois acha importante manter a ordem social.
	3
	Pós-convencional
	5
	Reconhece que dilemas éticos podem ser resolvidos por meio de um contrato moral entre as partes.
	
	
	6
	Utiliza princípios éticos universais para avaliar suas decisões.
 
Qual a relação correta entre os estágios do desenvolvimento moral de Kholberg e suas definições?
A. Tem mais foco nos resultados, e não no que é certo;
B. Tomam decisões a partir da reflexão sobre valores universais;
C. Busca benefícios pessoais e negociar a obediência.
 
I. Pré-convencional.
II. Convencional.
III. Pós-convencional.
 
A alternativa correta é:
  
A-III, B-II e C-I.
 
  
A-I, B-I e C-II.
 
  
A-II, B-III e C-I.
 
  
A-II, B-I e C-III.
 
  
A-I, B-II e C-III.
 
 
Pergunta 3
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Vimos desde o início deste livro que a razão tem um papel muito importante, o queremos frisar é que ela não é o único fator quando tomamos decisões éticas; inclusive, em alguns momentos, ela fica em segundo plano, pois alguns juízos morais que fazemos não são resultado de nossa razão, mas das emoções, intuições e absorção de tradições culturais (BLOOM, 2014, p. 236).
Talvez uma analogia que possa ajudá-lo seja comparar o nosso processo de decisão moral com uma câmera fotográfica que tenha função automática e manual. Quem já utilizou uma dessas câmeras sabe que no modo automático só é preciso apertar um botão, e o mecanismo da máquina organiza tudo que é necessário para que a foto seja feita. Esse é o papel das emoções. Enquanto no modo manual é preciso se preocupar com abertura do diafragma, velocidade de exposição e sensibilidade à luz. Se alguém escolhe este último modo para tirar fotografias, tem que lidar com vários elementos que podem gerar, no mínimo, aos menos experientes, certa confusão. Esse é o papel da razão (EDMONDS, 2014, p. 326).
Um fato ainda curioso sobre o funcionamento desse sistema duplo é que, diante de situações de pressão, estresse ou quando estamos em estado de alerta, buscamos o modo manual, não o automático. Isso, até certo ponto, pode parecer fazer sentido, pois esse estado de tensão pede que tomemos melhores decisões, mas ao mesmo tempo pode gerar uma desorientação da mesma forma que alguns de nós teríamos se tivéssemos que tirar fotos no modo automático.
Segundo alguns estudos da neuroética qual a relação entre a emoção e a razão na tomada de decisão ética?
I. Boas decisões éticas são tomadas quando somente a razão é utilizada;
II. Temos dois modos de tomarmos decisões éticas: um é mais instintivo e rápido, e outro, mais lento;
III. A fisiologia do cérebro tem certo impacto em nosso comportamento e ações.
Quais afirmações acima estão corretas?
  
Somente a afirmação II.
 
  
Somente a afirmação III.
 
  
As afirmações II e III.
 
  
As afirmações I e II.
 
  
Somente a afirmação I.
 
 
Pergunta 4
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Ainda se deve considerar aqui o fato de algumas pessoas não terem uma fonte de autoridade exclusiva: alguns podem, em casa, se posicionar como a fonte de autoridade, no trabalho adotar uma postura de acordo social, e na igreja, de sujeição à divindade. Podemos questionar da situação apresentada a viabilidade e coerência do trânsito de fontes de autoridades da mesma forma que se transita em diferentes espaços, mas apesar disso e até certo ponto é comum as pessoas utilizarem essa estratégia.
Os valores têm um papel fundamental na ética e criação de regras de comportamento. As vezes eles são explícitos, como na introdução ou preâmbulo da Constituição Brasileira.
Na verdade, os valores são pontos de referência que recebemos das figuras de autoridade, principalmente no início de nossas vidas e que se mantêm como marcadores ou limites que gostamos de ter. Assim sendo, se admiramos alguém em nossa vida que foi honesto e olhamos para essa característica como algo com que desejo me identificar, esse valor passa a ser um guia, uma fronteira que, quando corre o risco de ser cruzado, cria uma tensão ou alerta em minha vida. Atravessar um desses marcos ou quebrar um desses valores pode nos afetar negativamente e destruir nosso bem-estar, portanto preservamos esses limites como guardas protegem as divisas entre países.
Apesar de podermos concordar com a importância dos valores, isso não quer dizer que todas as pessoas concordem com a definição de cada um deles.
Sobre a relação entre os conceitos de autoridade e valores, pode-se dizer que:
I. Os valores são gerados a partir da autoridade;
II. Apesar de as pessoas poderem concordar com a importância de certo valor, a interpretação dele pode variar entre elas;
III. Podemos ter muitos valores, mas somente uma autoridade ética na vida.
Quais afirmativas acima estão corretas?
  
As afirmações I e II
 
  
Somente a afirmação II
 
  
Somente a afirmação III
 
  
As afirmações II e III
 
  
Somente a afirmação I
 
 
IncorretaPergunta 5
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Na Bíblia, a sabedoria é apresentada como um atributo de Deus, ela não é simplesmente conhecimento intelectual, mas algo para ser aplicado em nossa vida e expresso por cada atividade na qual nos envolvemos. Para tê-la é preciso que você possua o temor do Senhor, que não é medo de Deus, mas respeito, obediência e reverência. Diante dessa sabedoria é estabelecida uma lógica de causa e efeito: se você a alcançar, terá prosperidade e felicidade, será chamado de sábio ou justo; se não a buscar, será um tolo ou ímpio.
Esses textos costumam compilar orientações morais recolhidas no contexto da corte real, e em sua escrita costuma aparecer uma figura palaciana, um rei ou um instrutor que conhece a tradição do povo ou recebe instruções de sua família, geralmente em forma de máximas, enquanto um servo copia o que é dito [O temor do Senhor prolonga a vida, mas a vida do ímpio é abreviada.
O que o justo almeja redunda em alegria, mas as esperanças dos ímpios dão em nada. (Pv 10:27–28)
Quais as características encontradas no texto acima que o identificam com uma ênfase ética do Velho Testamento?
I. Máximas da tradição do povo ou familiares;
II. Possui uma ênfase social:
III. Tem autoridade divina:
IV. Logica de causa e efeito. 
  
As alternativas II e III.
 
  
As alternativas I e IV.
 
  
As alternativas II e IV.
 
  
As alternativas I e II.
 
  
As alternativas III e IV.
 
 
Pergunta 6
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A última palavra vem a ser a mais utilizada, ágape, e deve ser entendida como benevolência, caridade ou boa vontade. Seu sentido se aproxima da ideia de uma preferência moral, ou melhor, amor como um princípio, uma escolha, um compromisso de demonstrar atenção, cuidado, que não seja sujeito a variações emocionais.
 
“E por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” (Mt 24:12)
Sabendo que no verso acima a palavra amor é tradução do grego ágape, como podemos entender o significado do texto?
I. O mal cresceu na sociedade a ponto de os pais deixarem de ser afetuosos com seus filhos;
II. Porque cresce a crueldade, muitos deixarão de ser bondosos uns com os outros;
III. O romantismo desapareceu do mundo,pois as pessoas têm se tornado mais cruéis.
Quais afirmações acima estão corretas?
  
As afirmações I e II.
 
  
As afirmações II e III.
 
  
Somente a afirmação II.
 
  
Somente a afirmação I.
 
  
Somente a afirmação III
 
 
Pergunta 7
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Para Agostinho, o mal era entendido como a ausência ou o afastamento do bem. Ele desenvolve esse conceito como resposta à crença maniqueísta que diz que o mal era uma entidade com forças equilibradas com o bem, portanto, indo contra essa ideia, Agostinho diz que o mal não existe, que surge onde o bem não está, de forma semelhante com a escuridão, que surge onde a luz não alcança. Mas como explicar o mal nas pessoas? Agostinho diz que por conta da graça, uma operação divina em nós, e de um resquício da imagem de Deus, por termos sido criados por Ele, produzem no homem, que nunca achará felicidade até voltar a ter um relacionamento com Ele, uma busca por Deus. Em sua lógica, o que impede esse relacionamento é o pecado. E o que é o pecado? É a vontade não orientada ou organizada. Para ele, quando o primeiro casal resolveu pecar, transmitiu para a próxima geração essa tendência, que se espalharia por toda a humanidade; o pecado original. Por consequência, apesar de termos sido criados bons por Deus, escolhemos sempre o mal, nossa vontade ficou desorganizada. Para Agostinho, tanto nós fomos criados bons quanto todas as coisas foram criadas boas, pois afinal Deus é bom e só pode criar o bem (GRENZ, 2006, p. 156–157).
Como Deus criou tudo bom, aquilo que nós desejamos (dinheiro, fama, prazeres) é bom, o problema é que eles precisam ser organizados numa ordem correta de valores. Deus precisa estar em primeiro lugar, é preciso amar a Deus sobre todas as coisas, e todo o resto deve se submeter a isso, por isso eu posso buscar realizar meus desejos, desde que na ordem certa.
Num determinado momento de sua Carta aos romanos, Paulo diz o seguinte: “Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.” (Rm 7:19). De que forma Agostinho explicaria esse conflito que Paulo apresenta?
I. Por você buscar satisfazer seus desejos que são maus, não consegue fazer o bem;
II. Você não consegue fazer o bem pois a sua vontade não está organizada;
III. Todas as pessoas que buscam a felicidade se afastam de Deus e ficam fracas.
Quais afirmações acima estão corretas?
  
Somente a afirmação II.
 
  
As afirmações I e II.
 
  
Somente a afirmação I.
 
  
As afirmações II e III.
 
  
Somente a afirmação III.
 
 
Pergunta 8
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Em suma, o utilitarismo é bem claro em sua aplicação; para tomar decisões usando essa lógica, só é preciso pensar qual ação trará mais utilidade para a coletividade como consequência. Uma boa forma de entender utilidade é compreendê-la no seu sentido de benefício; dessa forma, ao perguntar: “qual será a consequência dessa minha ação? Quantas pessoas serão afetadas por ela?”, o que se quer dizer é: o que trouxer mais benefícios como consequência para a maioria das pessoas, isso é o que cada um deveria fazer.
 
A prefeitura de Corumbá, em 1997, organizou viagens de ônibus para expulsar mendigos da cidade. Os pedintes criam um problema social pela ocupação de locais públicos e, em alguns casos, envolvimento com drogas e criminalidade. Eles foram colocados num ônibus e deixados em pontos diversos do Centro Oeste e Sudeste do país. (https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff03029901.htm).
Segundo a ética utilitarista, essa ação é:
  
Correta, pois mesmo que os mendigos não gostassem, a maioria da população ficou mais feliz.
 
  
Errada, pois nossas ações devem ser guiadas pelo amor.
 
  
Errada, pois a prefeitura tem o dever de ajudar os pobres.
 
  
Errada, pois não foi respeitada a dignidade humana dos mendigos.
 
  
Errada, pois não podemos usar as pessoas contra a sua vontade para nosso bem-estar.
 
Pontuação do teste: 6 de 8
Prova Integradora
 
Pergunta 1
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	Em suma, o utilitarismo é bem claro em sua aplicação; para tomar decisões usando essa lógica, só é preciso pensar qual ação trará mais utilidade para a coletividade como consequência. Uma boa forma de entender utilidade é compreendê-la no seu sentido de benefício; dessa forma, ao perguntar: “qual será a consequência dessa minha ação? Quantas pessoas serão afetadas por ela?”, o que se quer dizer é: o que trouxer mais benefícios como consequência para a maioria das pessoas, isso é o que cada um deveria fazer.
[No primeiro século, quando os cristãos eram perseguidos pelos romanos, alguns deles foram levados até o Coliseu e, diante de uma multidão em êxtase e euforia, lançados aos leões para serem devorados. Como esse ato pode ser avaliado pela teoria utilitarista?
 
  
Foi um ato imoral, pois os cristãos eram inocentes e não mereciam sofrer daquele jeito. E
 
  
Se uma maioria ficou feliz com o resultado do ato, então está correto.
 
  
Foi um ato correto, já que, segundo essa ética, todos têm o dever de buscar alguma utilidade social.
 
  
Como os cristãos foram utilizados como um meio para agradar a massa romana, então está errado.
 
  
Foi errado, pois era dever do imperador preservar a vida de todos.
 
 
Pergunta 2
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No sexto e último estágio, encontramos uma moralidade autônoma, que não é impressionada pela opinião dos outros e que se volta para os seus valores internos. Para Kohlberg, esse é o alvo, a posição mais elevada que o indivíduo pode alcançar eticamente.
 O alvo moral, de acordo com a teoria de desenvolvimento moral de Lawrence Kholberg, é:
  
A autonomia moral.
 
  
Conquistar a aprovação do grupo.
 
  
Escolher uma figura de autoridade adequada
 
  
Cumprir as normas sociais sem falhas
 
  
Manter a ordem social.
 
Pontuação do teste: 2 de 2
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