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INTRODUÇÃO DA DISCIPLINA ESTRADAS 1 PROF.ª: LARISSA RIBAS DISCIPLINA ESTRADAS 1 INTRODUÇÃO GERAL CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS ESTUDOS E PROJETOS DE ESTRADAS ELEMENTOS BÁSICOS DE PROJETO GEOMÉTRICO PROJETO EM PLANTA/PERFIL SEÇÕES TRANSVERSAIS ESTRADA VICINAL RODOVIA RURAL CONTEÚDO GERAL O QUE É UMA RODOVIA? ESTRADA DESTINADA A TRANSFERÊNCIA DE PESSOAS E/OU BENS, ENTRE LOCAIS GEOGRÁFICAMENTE SEPARADOS, EFETUADA POR VEÍCULOS AUTOMOTORES. BREVE HISTÓRICO DAS RODOVIAS VIAS PAVIMENTADAS COMÉRCIO LOCOMOÇÃO SEGURANÇA CONQUISTAS TERRITORIAIS EGITO (2500 aC): A primeira estrada “pavimentada” do mundo a ser construída para as obras das Grandes Pirâmides. IMPÉRIO ROMANO (27 aC): Sistema robusto de vias, construído com elevado nível de critério (pavimento de grande espessura, revestimento em pedras, grandes declividades,..). Inclusive com construção de grandes obras de arte especiais BREVE HISTÓRICO DAS RODOVIAS FRANÇA (Séc. X a XII): Construção de estradas, conservação das vias públicas. INGLATERRA (Séc. XVII): Os ingleses, observando a forma como eram calçados os caminhos da França, conseguiram construir as vias mais cômodas, duráveis e velozes da Europa, o que foi importante para o progresso da indústria e comércio do país. A partir da experiência na Inglaterra, Escócia e França, e de sua própria experiência nas províncias de Portugal, Mascarenhas Neto (1790) apresenta um Tratado para Construção de Estradas, numa preciosa referência para o meio rodoviário. Já à época havia uma grande preocupação com diversos aspectos hoje sabidamente importantes de considerar para uma boa pavimentação: drenagem e abaulamento; erosão; distância de transporte; compactação; sobrecarga; marcação. Século XIX (1ª metade): Implantação de Ferrovias. Século XX : Evolução Tecnológica dos automóveis, asfalto (1905), placas de CCP (1909), criação de órgão regulamentadores (USACE – 1940 / AASHO -1960) CENÁRIO INTERNACIONAL BREVE HISTÓRICO DAS RODOVIAS CAMINHO DO MAR (1560) – ligação São Vicente – Pirantininga CAMINHO DO OURO (1726) – ligação Minas Gerais – Rio de Janeiro ESTRADA DE SANTOS (1792) – ligação Santos – São Paulo (lajes de pedra) PRIMEIRA FERROVIA NO BRASIL (1854) – ligação Mauá – Raiz da Serra (RJ) ESTRADA UNIÃO E INDÚSTRIA (1865) – ligação Petrópolis – Juiz de Fora O REVESTIMENTO DO CALÇAMENTO DAS RUAS ERA COM PEDRAS IMPORTADAS DE PORTUGAL CENÁRIO BRASILEIRO BREVE HISTÓRICO DAS RODOVIAS 1906 – Utilização de pavimentação com asfalto em larga escala no Rio de Janeiro 1913 – Rodovia Santos – São Paulo 1937 – Criação do DNER 1942 – Construção de pistas de aeroportos e estradas de acesso por Norte-Americanos (2ª Guerra Mundial); Malha viária pavimentada de 1.300km – uma das menores da América Latina 1945 – Rodovia Rio de Janeiro - Bahia 1959 - Criação da Associação Brasileira de Pavimentação (ABPv) 1960 – Criação de Brasília (Estradas radiais e Plano Nacional deViação) 1964 – Governo militar: Pavimentação da TRANSAMASÔNICA E PONTE RIO-NITERÓI 1986 – Malha rodoviária pavimentada 95.000 km 1988 – Malha rodoviária pavimentada 140.000 km (Maior extensão da América Latina) 1996 – Início do programa de concessões 2005 - Malha rodoviária pavimentada 190.000 km (55.000 km Federais) CENÁRIO BRASILEIRO BREVE HISTÓRICO DAS RODOVIAS PESQUISA CNT DE RODOVIAS, 2010 Condição precária em grande parte da malha federal, muitos acidentes geotécnicos, quedas de pontes, taludes, etc. Rede implantada no auge da construção (décadas de 60 e 70) está se deteriorando intensamente. Condição atual de maior parte da rede é de regular a ruim com tendência a deterioração acelerada. A reabilitação da rede exige recursos três a cinco vezes superiores do que custaria a conservação no momento oportuno. Alguns estados tem ampliado sua malha e introduzido novas técnicas de pavimentação. CENÁRIO BRASILEIRO SISTEMA DE TRANSPORTE BRASILEIRO CENÁRIO BRASILEIRO EXTENSÃO DAS RODOVIAS BRASILEIRAS SITUAÇÃO ATUAL DAS RODOVIAS FEDERAIS 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% PERNAMBUCO SÃO PAULO RIO DE JANEIRO BRASIL 15,6% 1,5% 1,5% 2,8% 15,8% 3,2% 15,3% 13,2% 24,7% 17,4% 22,8% 34,0% 37,5% 5,5% 7,7% 9,7% 6,5% 72,4% 52,6% 40,3% PESQUISA DE RODOVIAS – QUALIDADE DO PAVIMENTO ESTADO DE PERNAMBUCO 3183 km DE EXTENSÃO AVALIADA 39,9% DA SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL ENCONTRA-SE DESGASTADA OU INEXISTE APENAS 11,6% DAS RODOVIAS AVALIADAS POSSUEM CONDIÇÕES GEOMÉTRICAS BOAS E ÓTIMAS FONTE: CTN, 2017 SITUAÇÃO ATUAL DAS RODOVIAS PE-45 BR -101 RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS – EXTENSÃO TOTAL SITUAÇÃO ATUAL DAS RODOVIAS FEDERAIS MALHA RODOVIÁRIA NACIONAL 212.866 km DE RODOVIAS PAVIMENTADAS 1.365.426 km DE RODOVIAS NÃO PAVIMENTADAS CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS BRASILEIRAS 1,QUANTO POSIÇÃO GEOGRÁFICA 2. QUANTO À JURISDIÇÃO 3. QUANTO ÀS CONDIÇÕES TÉCNICAS (CLASSE DE PROJETO) 4. QUANTO AOS ASPECTOS TOPOGRÁFICOS 5. QUANTO AO NÍVEL DE SERVIÇO 6. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DO SISTEMA RODOVIÁRIO BRASILEIRO 7. VELOCIDADE DIRETRIZ NOMENCLATURA DAS RODOVIAS Critério de localização geográfica para designação das rodovias federias. II PNV (1964). 1. QUANTO À POSIÇÃO GEOGRÁFICA O primeiro algarismo define a direção dominante da rodovia: 0 – Rodovias radiais 1 – Rodovias Longitudinais 2 – Rodovias Transversais 3 – Rodovias Diagonais 4 – Rodovias de Ligação CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 1. QUANTO À POSIÇÃO GEOGRÁFICA O primeiro algarismo define a direção dominante da rodovia: 0 – Rodovias radiais 1 – Rodovias Longitudinais 2 – RodoviasTransversais 3 – Rodovias Diagonais 4 – Rodovias de Ligação Radiais Transversais Longitudinais Diagonais CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 1. QUANTO À POSIÇÃO GEOGRÁFICA Rodovias Radiais: Partem de Brasília, ligando as capitais e principais cidades. Têm a numeração de 010 a 080, no sentido horário. (Ex.: BR- 020, Brasília/DF-Fortaleza/CE). Rodovias Longitudinais: Têm direção geral norte-sul. Começam com o número 1, variam de 100 a 199. (Ex.: BR-116, Fortaleza/CE – Jaguarão/RS). Rodovias Transversais: Têm direção leste-oeste. A numeração varia de 200 no extremo norte e 250 em Brasília, indo até 299 no extremo sul. (Ex.: BR-230,Transamazônica). Rodovias Diagonais: As pares têm direção noroeste-sudeste (NO- SE). A numeração varia de 300 no extremo nordeste a 398 no extremo sudeste (350 em Brasília). As ímpares têm direção nordeste-sudoeste (NE-SO) e a numeração varia de 301 no noroeste a 399 no extremo sudeste (351 em Brasília). (Ex.: BR319, Manaus/AM-PortoVelho/RO). Rodovias de Ligação: Ligam pontos importantes das outras categorias. A numeração varia de 400 a 450, se a ligação estiver para o norte de Brasília; e de 451 a 499, se a ligação estiver para o sul de Brasília. CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 2. QUANTO À JURISDIÇÃO Rodovias Federais: são em geral vias arteriais e interessam diretamente à nação, quase sempre percorrendo mais de um Estado e são mantidas pelo Governo Federal. Rodovias Estaduais: ligam as cidades e a capital de um Estado. Atende às necessidades de um Estado, ficando contida em seu território.Têm usualmente a função de arterial ou coletora; Rodovias Municipais: são construídas e mantidas pelos governos municipais. São de interesse de um município ou de municípios vizinhos. Rodovias Vicinais: são estradas municipais, pavimentadas ou não, de uma só pista, de função locais e de padrão técnico modesto. Promovem a integração demográfica e a territorial da região na qual se situam e possibilitam a elevação do nível de renda do setor primário (escoamento de safras). CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 3. CONDIÇÕES TÉCNICAS (CLASSE DE PROJETO) Classes de projeto (DNER): Função do VMD (volume médio diário) – quantidade de veículos/dia que passam na rodovia. Adota-se como critério de classificação o volume de tráfego do 10º ano após a abertura ao tráfego (projeção). CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 3. CONDIÇÕES TÉCNICAS (CLASSE DE PROJETO) Classes 0: Via Expressa – rodovia do mais elevado padrão técnico, com controle total de acesso. O critério de seleção dessas rodovias será decisão administrativa dos órgãos competentes. Em vias expressas, em geral, não são usados cruzamentos ou semáforos. Embora, naturalmente, restrições de velocidade máxima existam. Também são dotadas de serviços especiais, como: postos telefônicos, postos de segurança e pronto socorro, etc. CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 3. CONDIÇÕES TÉCNICAS (CLASSE DE PROJETO) Classes 1: São divididas em classe IA (pista dupla), cujo número total de faixas será função dos volumes de tráfego previstos para o ano-horizonte de projeto, e classe IB (pista simples), caracterizadas por rodovias de alto padrão, suportando volumes de tráfego VMH > 200 veículos bidirecionais ouVMD > 1400 veículos bidirecionais. CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 3. CONDIÇÕES TÉCNICAS (CLASSE DE PROJETO) Classes II: rodovias de pista simples (1400 < VMD ≤ 700) Classes III: rodovias de pista simples (700 < VMD ≤ 300) CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 3. CONDIÇÕES TÉCNICAS (CLASSE DE PROJETO) Classes IV: rodovias de pista simples, as quais podem ser subdivididas em estradas classe IVA ( 50 a 300 veículos bidirecionais) e classe IVB (VMD < 50 veículos bidirecionais). CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 4. ASPECTOS TOPOGRÁFICOS Tendo-se em vista que a topografia das regiões abrangidas influi sensivelmente nos custos de construção das rodovias, temos 3 tipos de relevo diferenciadas pelo desnível máximo por km percorrido, nos seguintes limites: PLANA (declividades de até 8%); ONDULADA (declividades entre 8 e 20%); MONTANHOSA (declividade maiores que 20%); CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 5. NÍVEL DE SERVIÇO CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 5. NÍVEL DE SERVIÇO CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 5. NÍVEL DE SERVIÇO CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 5. NÍVEL DE SERVIÇO CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 5. NÍVEL DE SERVIÇO CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 5. NÍVEL DE SERVIÇO CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 6. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL SISTEMA ARTERIAL: Proporcionam alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego. Atendem ao tráfego de longa extensão interestadual ou internacional. SISTEMA COLETOR: Atendem a núcleos populacionais ou centros geradores de tráfego de menor vulto não servidos pelo sistema arterial. A função deste sistema é proporcionar mobilidade e acesso dentro de uma área específica. SISTEMA LOCAL: Constituído por rodovias de pequenas extensões, destinadas basicamente a proporcionar acesso ao tráfego intra-municipal de áreas rurais e de pequenas localidades às rodovias mais importantes. CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 6. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Estes sistemas são por sua vez, subdivididos em subsistemas em função do VMD: CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 6. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL CLASSIFICAÇÃO DAS RODOVIAS 7. VELOCIDADE DIRETRIZ Velocidade Diretriz: É a velocidade selecionada para fins de projeto da via e que condiciona as principais características da mesma (raio de curvatura, superelevação, superlargura e distância de visibilidade). Representa a maior velocidade com que pode ser percorrido um trecho viário, com segurança e em condições aceitáveis de conforto.
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