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Infectologia Letícia Contextualização dos Protozoários Existem protozoários, metazoários (helmintos) e ectoparasitos (artrópodes). O foco será protozoário e metazoário. Protozoários: sarcódios (unicelulares), esporozoário, mastigóforo, ciliados Metazoários: são multicelulares, nematelminto (cilíndricos) e platelmintos (achatados): trematódea com ventosa e cestoda com escolece de fixação. A esquistossomose afeta o individuo para a vida toda, enquanto a malária tem alto grau de morbidade e complicações. A leishmaniose é uma doença comum no Brasil devido à urbanização da doença. Patogenicidade Temos a resposta imune aos protozoários, como a inata e a adaptativa. A inata é pouco eficiente e induz secreção de citocina gerando uma inflamação local. Já a resposta adaptativa é celular, ideal para esses indivíduos que são intracelulares, estimulando resposta Th1 para protozoários intracelulares e Th2 pra agentes circulantes, em forma ativa livre. Tipos de danos: • Mecânico: obstrução • Irritativo: antigenicidade do parasito e resposta Th2 de hipersensibilidade. • Destruição capilar: macrófago, hemácias, células do sistema retículo endotelial. • Ação espoliativa: absorção de sangue e nutrientes do hospedeiro Fatores que determinam o estabelecimento da infecção são: número de partículas infectantes, agressividade do agente, falha imunológica do hospedeiro e mecanismos de escape de protozoários, como a presença nos tecidos em diferentes estágios evolutivos e diversidade antigênico e tropismo. Resposta Imune Adaptativa Diagnóstico das infecções No diagnóstico clinico eu analiso os sintomas genéricos e história do paciente. No diagnostico laboratorial eu encontro e identifico a forma evolutiva diagnostica do paraíso com: • Material biológico: fezes, urina, aspirados, sangue e fragmento de tecido. • Pesquisa direta: biópsia, esfregaços, aspirados. • Cultivo em meios específicos • Testes de biologia molecular: identificação de material genético E imunodiagnósticos, como as sorologias. Malária Protozoários do gênero Plasmodium, transmitida pelo mosquito Anopheles fêmea. Suas espécies são o vivax e falciparum. Ciclo exoeritrocitico/pré eritrocítico: acontece no fígado. Depende muito do tipo de Plasmodium, que pode formar os hipnozoitos. A proteína CS e a TRAP ligam a superfície do esporozoíto aos receptores proteoglicanos do hepatócito. Pra sair do hepatócito ocorre a esquizogonia, reprodução assexuada com formação de esquizontes que liberam merozoitos (40 mil no falciparum e 10 mil no vivax). OBS: Vivax e Ovale s diferenciam em forma latente, os hipnozoitos, que são responsáveis pelas recaídas tardias e malária com longo tempo de incubação. Ciclo eritrocítico: acontece na hemácia. Os merozoitos procuram hemácias (especificas para cada especie) e ocorre dupla diferenciação, na qual os gametófitos fazem um ciclo que vão para o mosquito (infectando um mosquito não infetado) e o trofozoíto que infecta a hemácia formando o esquizonte que lisa a hemácia. O ciclo sanguíneo do falciparum, vivax e ovale gasta 48h e o malariae gasta 72h. nesse ciclo produz se pigmentos maçaricos, a hemozoína. Cada especie tem um tipo: • Granulações de Schuffner: vivax e ovale. • Granulações de Maurer: falciparum. • Granulações de Ziemann: malariae. Falciparum invade qualquer hemácia, sendo mais perigoso, tem proteína de membrana pfEMP-1s que facilita sua adesão dos eritrócitos infectados a ligastes do endotélio da microcirculação, Fenômeno de cito aderência. Vivax: invade somente reticulócito pela presença da proteína ligante de reticulócito, apenas hemácias de indivíduos Duffy positivos e possui de Hipnozoitos. Assim, o vivax é menos agressivo do que o falciparum. Os sintomas gerais da Malária acontecem na ruptura da hemácia. Esporozoíto: forma extracelular que é inserido pelo mosquito. Tem a proteína CS que auxilia a invasão dele no hepatócito. Mesozoico: liderado pelo hepatócito e pela hemácia. Patogênese: Toxoplasmose Toxoplasma gondii é esporozoário intracelular obrigatório. Possui forma infectante, o oocisto (eliminados nas fezes do gato, é uma forma de resistência ambiental e alberga os esporozoítos., os bradizoitos (forma quiescente no interior dos cistos teciduais) e os taquizoitos, forma de intensa multiplicação e circulante. Existe os hospedeiros intermediários que são os mamíferos e as aves e os hospedeiros definitivo que são os felídeos. • Intermediários: bradizoitos dentro dos cistos pela carnívora vão para as células intestinais onde se transformam em taquizoitos que invadem os monólitos por endodiogenia e dissemina pela corrente sanguínea para os órgãos e tecidos ou cistos quiescentes. • Definitivos: gato ingere o cisto que se rompe e por esquizogonia nas células intestinais liberam esquizontes que por gamofobia nas mesmas células que formam oocisto não esporulado que pode ser novamente ingeridos ou na esporogonia que passa a ser esquizontes e podem ser ingeridos para hospedeiros intermediários. Diagnóstico é feito pela histopatologia, por PCR, inoculação em cultura de células e animais, sorologias (IF, aglutinação e ELISA), IgA, IgE e IgM (marcadores de infecção recente) e IgG (marcador de infecção crônica). Toxoplasmose Congênita: diagnostico por ELISA e IFI. Definitivo por amniocentese (17 – 32 semanas) e PCT RNA Toxo – Soroconversao e/USG alterado. IgG e IgM negativos: susceptivel IgG positivo e IgM negativo: risco de infecção. IgG e IgM positivos: infecção aguda ou crônica – IgA e Teste de avidez de IgG (maior tempor de infecção). Referências: Reinaldo Salomão e Neves. Lívia Alves
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