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Paralisia Cerebral Gabriella Costa Nogueira Vieira INTRODUÇÃO Definição: Histórico: 1843 1862 Revisão e Expansão da GMFCS 1897 1997 2007 Grupo de desordens no desenvolvimento motor e controle postural causadas por uma lesão do cérebro não progressiva nos primeiros estágios da vida, provocando limitações funcionais heterogêneas e de graus variados Descrita pela primeira vez por Little Associada a dificuldades no parto Sugestão do termo ‘’Paralisia Cerebral’’, por Freud Desenvolvimento da versão original da Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) INCIDÊNCIA Países desenvolvidos Países em desenvolvimento Entre 1,5 e 2,5 por 1000 nascidos vivos Cerca de 7 por 1000 nascidos vivos • Em países não desenvolvidos: Precariedade dos serviços de cuidados pré-natais e atendimento à gestante • É considerada a causa mais comum de deficiência física grave na infância ETIOLOGIA Pré-natais Perinatais Pós-natais Hipóxia Asfixia perinatal Acidentes vasculares Infecção Prematuridade Icterícia neonatal Substâncias tóxicas Traumas durante o parto Traumatismo craniano Doença tireoidiana materna durante a gestação Descolamento prematuro da placenta Meningite e Encefalite Associação de predisposições genéticas e fatores exógenos CLASSIFICAÇÃO Quanto à distribuição do quadro motor: Quanto ao tônus muscular: Hemiparesia Comprometimento em apenas um lado do corpo Disparesia Maior comprometimento dos membros inferiores Tetraparesia Comprometimento dos membros superiores e inferiores, em grau semelhante Espástica Tônus elevado e redução da capacidade de força do músculo Discinética Postura e movimentação atípica e involuntária Atáxica Distúrbio no equilíbrio e na coordenação dos movimentos DIAGNÓSTICO • Em alguns casos, dificuldades cognitivas e sensoriais estão associadas às alterações no controle motor • Possibilidades de distúrbios progressivos do Sistema Nervoso Central devem ser eliminadas • Alguns procedimentos indicados são: Exame de Eletroencefalograma, Tomografia Computadorizada e Classificação de acordo com a GMFCS TRATAMENTO Farmacoterapia: Fisioterapia: Intervenções complementares: Uso de anticonvulsionantes e, se necessário, medicamentos psiquiátricos Uso de técnicas e instrumentos para melhoria do quadro e prevenção de complicações Procedimento cirúrgico; Acompanhamento psicológico; Equoterapia REFERÊNCIAS Leite, J. M. R. S., & Prado, G. F. do. (2004). Paralisia cerebral Aspectos Fisioterapêuticos e Clínicos. Revista Neurociências, 12(1), 41-45. https://doi.org/10.4181/RNC.2004.12.41 Rebel, Marcos Ferreira, Rodrigues, Rafaela Fintelman, Araújo, Alexandra Prufer de Queiroz Campos, & Corrêa, Clynton Lourenço. (2010). Prognóstico motor e perspectivas atuais na paralisia cerebral. Journal of Human Growth and Development, 20(2), 342-350. Recuperado em 21 de feveiro de 2021, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12822010000200016&lng=pt&tlng=pt. Ferreira, Jackeline Tuan Costa, Carvalho, Diego Lorenzi de, Carbonero, Flávia Cristina, & Campos, Denise. (2017). Análise qualitativa do efeito da equoterapia para crianças com paralisia cerebral. Cadernos de Pós- Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, 17(1), 62-68. https://dx.doi.org/10.5935/cadernosdisturbios.v17n1p62-68 Nossa Casa. (2018, April 15). Sistema de Classificação da Função Motora Grossa Ampliado e Revisto. Retrieved February 21, 2021, from https://nossacasa.org.br/gmfcs/?v=9a5a5f39f4c7 Ministério da Saúde. (2013). Diretrizes de Atenção à pessoa com paralisia cerebral. Retrieved February 21, 2021, from http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_paralisia_cerebral.pdf https://doi.org/10.4181/RNC.2004.12.41 http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12822010000200016&lng=pt&tlng=pt https://dx.doi.org/10.5935/cadernosdisturbios.v17n1p62-68 https://nossacasa.org.br/gmfcs/?v=9a5a5f39f4c7 OBRIGADA!
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