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04.05.2020, segunda-feira • Observada superficialmente como uma depressão na face anterior do cotovelo; • Profundamente, há um espaço preenchido com quantidade variável de gordura anterior à parte mais distal do úmero e à articulação do cotovelo; • É delimitada: 1. Superiormente por uma linha imaginária que une os epicôndilos medial e lateral; 2. Medialmente pela a massa de músculos flexores do antebraço originados na fixação comum dos flexores ao epicôndilo medial (mais especificamente, o músculo pronador redondo); 3. Lateralmente pela massa de músculos extensores do antebraço originada do epicôndilo lateral e da crista supraepicondilar (mais especificamente, o músculo braquiorradial.); • O assoalho da fossa cubital é formado pelos músculos braquial e supinador, do braço e antebraço, respectivamente. O • teto da fossa cubital é formado pela continuidade das fáscias do braço e do antebraço (muscular) reforçadas pela aponeurose do músculo bíceps braquial (Figuras 6.52 e 6.58), tela subcutânea e pele. • O conteúdo da fossa cubital consiste em (Figuras 6.52 e 6.57A): 1. Parte terminal da artéria braquial e o início de seus ramos terminais, as artérias radial e ulnar. £ U § £ U ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO BRAÇO E FOSSA CUBITAL por Carlos Eduardo Campos Mendes Superfície da Fossa cubital Anatomia profunda da Fossa cubital ANATOMIA DE SUPERFÍCIE DO BRAÇO E FOSSA CUBITAL U § £ U 1. Veias acompanhantes (profundas) das artérias 2. Tendão do músculo bíceps braquial 3. Nervo mediano 4. Nervo radial, situado profundamente entre os músculos que formam o limite lateral da fossa (o braquiorradial, em especial) e o braquial, que se divide em ramos superficial e profundo. • Os músculos têm de ser afastados para expor o nervo. superficialmente, na tela subcutânea sobre a fossa cubital estão a veia intermédia do cotovelo, situada anteriormente à artéria braquial, e os nervos cutâneos medial e lateral do antebraço, relacionados às veias basílica e cefálica • Margens do músculo deltoide visíveis quando o braço é abduzido contra resistência; • Fixação distal do músculo deltoide pode ser palpada na face lateral do Úmero; • Cabeças longa, lateral e medial do músculo tríceps braquial formam saliências na face posterior do braço e podem ser identificadas quando o antebraço é estendido a partir da posição fletida contra resistência. • O olécrano, ao qual o tendão do músculo tríceps braquial está fixado distalmente, é palpado com facilidade; • O tendão do músculo tríceps braquial é facilmente palpado no trajeto de descida ao longo da face posterior do braço até o olécrano. • O acúmulo anormal de líquido na articulação do cotovelo ou na bolsa subtendínea do músculo tríceps braquial ou bolsa intratendínea do olécrano é palpável nesses locais; a bolsa situa-se profundamente ao tendão do músculo tríceps braquial • O músculo bíceps braquial forma uma saliência na face anterior do braço; • O tendão do músculo bíceps braquial pode ser palpado na fossa cubital. • A parte proximal da aponeurose do músculo bíceps braquial pode ser palpada com facilidade quando segue obliquamente sobre a artéria braquial e o nervo mediano. • Os sulcos bicipitais medial e lateral separam as saliências formadas pelos músculos Anatomia superficial do braço U § £ • bíceps e tríceps braquiais e indicam a localização dos septos intermusculares medial e lateral • A veia cefálica segue superiormente no sulco bicipital lateral, e a veia basílica ascende no sulco bicipital medial. • Nenhuma parte do corpo do úmero é subcutânea; mas ele pode ser palpado com distinção variável através dos músculos que o circundam, sobretudo em muitas pessoas idosas. • A cabeça do úmero é circundada por músculos em todos os lados, exceto na região inferior; consequentemente, pode ser palpada introduzindo-se os dedos profundamente na axila. O braço deve estar próximo ao lado do corpo, de modo que a fáscia da axila esteja frouxa. A cabeça do úmero pode ser palpada quando se mexe o braço enquanto o ângulo inferior da escápula é fixado no lugar. • A artéria braquial pode ser palpada profundamente à margem medial do músculo bíceps braquial. • Os epicôndilos medial e lateral do úmero são subcutâneos e podem ser facilmente palpados nas faces medial e lateral da região do cotovelo. O epicôndilo medial é mais proeminente. Exame da superfície do braço e da fossa cubital U § U § U § • Reflexo miotático bicipital o É um dos reflexos tendíneos avaliados na rotina dos exames físicos. o O membro relaxado é pos. em pronação passiva e extensão parcial no cotovelo. o O polegar do examinador é firmemente posicionado sobre o tendão do músculo bíceps braquial e, com o martelo de reflexo, golpeia-se rapidamente a base do leito ungueal do polegar do examinador. o A resposta normal (positiva) é a contração involuntária do músculo bíceps braquial palpada como uma tensão momentânea do tendão, geralmente com uma rápida flexão espasmódica do cotovelo. o A resposta positiva confirma a integridade do nervo musculocutâneo e dos segmentos C5 e C6 da medula espinal. o Respostas excessivas, diminuídas ou prolongadas (lentas) podem indicar doença do sistema nervoso central ou periférico, ou distúrbios metabólicos (p. ex., doença da glândula tireoide). • Interrupção do fluxo sanguíneo na artéria braquial o A interrupção do sangramento mediante controle manual ou cirúrgico do fluxo sanguíneo é denominada hemostasia. o O melhor local para comprimir a artéria braquial a fim de controlar a hemorragia é medialmente ao úmero, perto da porção média do braço ( o Embora as vias colaterais confiram alguma proteção contra a oclusão gradual temporária e parcial, a oclusão completa súbita ou a laceração da artéria braquial é uma emergência cirúrgica porque a isquemia do cotovelo e antebraço acarreta paralisia dos músculos em algumas horas. • Punção venosa na fossa cubital o A fossa cubital é o local comum de coleta e transfusão de sangue e de injeções intravenosas em razão da proeminência e acessibilidade das veias. o A veia intermédia do cotovelo é selecionada quando o padrão de veias superficiais é o mais comum