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1Amanda Britto – Odontologia Unichristus @HimeTiger Trabalho de patologia geral REPARO TECIDUAL Amanda Britto @HimeTiger RESUMO Introdução: A importância do reparo tecidual e ósseo se torna um fator indispensável para a vida humana, levando em consideração os processos de reparo em frente a efeitos externos e suas complicações como o uso de componentes farmacológicos no organismo, o presente trabalho apresenta uma análise com base em estudos já realizados do efeito dos bifosfonatos e suas reações adversas que desencadeiam uma nova patologia descoberta em 2003, a osteonecrose maxilar pelo uso de bifosfonatos. Palavras-chave: Reparo tecidual, reparo ósseo, bifosfonatos, osteonecrose maxilar. 1. INTRODUÇÃO SOBRE REPARO TECIDUAL Uma lesão nas células ou tecidos desenvolve uma série de mecanismos para reparar e combater os danos causados, contando com a interação de diferentes proteínas, migração, proliferação e a diferenciação de várias células, exigindo uma maior interação entre elas e a matriz extracelular. Alterações nesse sistema podem desencadear uma resposta de cicatrização anormal ou inferior a esperada, isso vai variar de acordo com a intensidade da lesão, pois o organismo vai definir a proporção de tecido para a reconstrução do local. Esses possíveis resultados geram uma resposta inflamatória aguda, assim iniciando o processo de cura que pode ser dividido em Regeneração e Reparo. A regeneração se trata da restituição completa do tecido danificado ou perdido sendo capaz de retornar ao seu estado normal quando existe pouca lesão do estroma, um exemplo disso seria um corte superficial na epiderme. A regeneração depende do tipo celular que foi prejudicado e por qual objeto/fator foi danificado. Reparação substitui o tecido lesado por um novo tecido conjuntivo vascularizado. A reparação envolve a regeneração de células especializadas, a formação de tecidos de granulação e a reconstrução dos tecidos. Esses eventos não acontecem isoladamente, e sim, sobrepondo e se completando, podendo restaurar estruturas originais, mas com risco de ocorrer danos estruturais. O processo de reparação se da por lesões mais extensas, em que o tecido não pode simplesmente proliferar e recuperar sua função original. Quanto à capacidade regenerativa possuímos três tipos celulares, sendo eles os tecidos lábeis, estáveis e permanentes. Os tecidos lábeis apresentam divisão contínua e possuem alta capacidade proliferativa, tendo como exemplo os epitélios, a pele, tecido hematopoiético (responsável pela produção de hemácias) e medula óssea. Já os tecidos estáveis são responsáveis por tecidos quiescentes, 1Amanda Britto – Odontologia Unichristus @HimeTiger tecidos que estão em repouso, mas que no momento precisa pode se dividir e proliferar, um exemplo deste podem ser o tecido hepático, tecidos fibrosos e musculatura lisa. E por fim tecidos permanentes, que não possuem a capacidade de se dividir, como neurônios e a musculatura estriada, tanto estriado cardíaco quanto esquelético. Existem três etapas do processo de reparo, tendo início a formação do coágulo, para suprir o dano causado pela ferida e um processo inflamatório simultâneo, seguindo da proliferação de tecidos observando principalmente a formação de tecidos de granulação até o remodelamento ou retração da ferida. Em uma lesão de grande dano tecidual, a primeira coisa que ocorre é o extravasamento de substâncias do sangue para então assim preencher o local exposto, é composto por hemácias, fibrina e fibronectina , independente da lesão ser causada por um corpo estranho ou um patógeno vai haver a liberação de substâncias sinalizadoras da inflamação, tais como a citosina , proteínas do sistema de coagulação que vai desencadear o processo da resposta inflamatória, com a chegada de leucócitos e alguns fibroblastos começa a secreção de alguns fatores crescimento que vão reduzir a proliferação do endotélio vascular (VEGF, TGF, PDGF) iniciando a formação do tecido de granulação que corresponde aos vasos neoformados aos leucócitos presentes, macrófagos e alguns fibroblastos que com o tempo vão secretando substancias da matriz extracelular que irão preencher a estrutura lesada, como por exemplo colágeno tipo 3 que depois será substituído pelo colágeno de tipo 1 , mas para isso acontecer é preciso antes degradar as substancias que antes estavam ali danificadas , e para isso fazem uso de metaloproteases para finalizar o processo de remodelamento . FILHO, G. B. - Bogliolo - Patologia Geral - 8ª Ed. - Editora Guanabara Koogan. Link na amazon: https://amzn.to/36mcqd1 ABBAS, A. K. , FAUSTO, N. , KUMAR, V. - Robbins & Cotran Bases Patológicas das Doenças - 8ª Edição - Editora Elsevier. 2. SISTEMA DE REPARO ÓSSEO As fraturas podem ocorrer por perda da continuidade do tecido ósseo, causada por uma carga que ultrapassa a capacidade de resistência do osso ou através de um processo de desgaste da estrutura do mesmo. O osso tem capacidade de iniciar um processo de reparação e regeneração em reposta a uma lesão ou tratamento cirúrgico. Ambos os processos envolvem uma complexa integração de células, fatores de crescimento e matriz extracelular. O reparo ósseo é dividido em três etapas, sendo elas a fase inflamatória, fase reparativa e a fase de remodelamento. O processo da fase inflamatória se inicia com os rompimentos dos vasos sanguíneos que estão presentes no osso fraturado, começando a formação de um coágulo no local da fratura que interrompe o fluxo de sangue para as extremidades partidas do osso impossibilitando a chegada de nutrientes para as células ósseas que acarretam uma necrose de coagulação ou isquemia da região, essas células danificadas liberam mediadores inflamatórias que causam edemas na região afetada e atraem células inflamatórias que provem o processo de formação de vasos sangüíneos a partir de vasos preexistentes, conhecido como angiogênese, um https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&q=https%3A%2F%2Famzn.to%2F36mcqd1&redir_token=ccMY1OBLb_ejIfHveNpwP3-9CS58MTU4OTMwOTk3NEAxNTg5MjIzNTc0&v=DFdAqoijNjE 1Amanda Britto – Odontologia Unichristus @HimeTiger fenômeno complexo no qual participam inúmeras moléculas que estimulam e inibem a formação dos neovasos. Para remoção desses tecidos mortos e danificados os fagócitos, neutrófilos, macró fagos migram para a região da fratura para auxiliar os fagócitos que residentes, desencadeando inchaço e inflamação. Seguindo para fase reparativa, o recrutamento e diferenciação de células progenitoras mesenquimais, também conhecidas como células tronco, que invadem o hematoma em forma de fibroblastos que começam a sintetizar fibras de colágeno assim formando o calo ó sseo mole, e depois os condroblastos que produzem fibrocartilagem, formando o calo duro. Chegando ao estágio final, a cicatrização da fratura durante o estágio de calo duro é lentamente remodelada a partir do osso reticulado imaturo para o osso lamelar maduro. Vale ressaltar que o estado original do osso pode ser comprometido gerando relevos no formato e o local lesado se torna mais forte pois acaba que a medula amarela é estimulada, porém nessa região não vai mais existir a produção de células sanguíneas. Para melhores resultados é feita a imobilização do local com faixas, gessos para facilitar uma recuperação sem grandes deformidades. Patologia Básica Por Abul K. Abbas, Nelson Fausto, Vinay Kumar, Richard N. Mitchell 3. MECANISMO DE AÇÃO DOS BIFOSFONATOS O principal efeito dos bifosfonatos ocorre no tecido ósseo, eles diminuem a quantidade de osteoclastos , consequentemente a célula que reabsorve o tecido ósseo, e altera a forma dos osteoclastos, de forma que os osteoclastos ficam com a superfície lisa, perdendo a borda em 1Amanda Britto – Odontologia Unichristus @HimeTiger escova, que é exatamente o quefaz a reabsorção do tecido ósseo. Secundariamente exerce um efeito sobre a neoformação de vasos, conhecida como angiogênese, recebendo um menor aporte sanguíneo, e menor quantidade de oxigenação. E por fim também foi descoberto que os bifosfonatos alteram o tecido epitelial , dessa maneira, compromete um pouco mais ainda o processo de cicatrização de mucosa , então o efeito que inicialmente é apresentado só sobre o tecido ósseo, hoje sabe-se que não é apenas sobre o tecido ósseo, ele possui um efeito genérico, muitas vezes comprometendo o processo de cicatrização de reparo, não só de tecido ósseo, mas também de tecidos moles dos pacientes. Como já foi citado, o tecido ósseo sofre remodelação constante e osteoblastos reparam os ossos que os osteoclastos desfizeram, esse equilíbrio é importante porque os ossos são reserva de sais minerais como cálcio e magnésio. Os bifosfonatos inibem a digestão do osso, estimulando os osteoclastos a sofrerem apoptose (morte celular programada) retardando a digestão óssea. A carga e quantidade dos bifosfonatos limita seu efeito de penetração na membrana celular, evidenciando a baixa absorção do intestino de 1% a 7%. Estes quando absorvidos, tem uma elevada afinidade pelo mineral ósseo, ligando-se ao cálcio nos cristais de hidroxiapatia, com duração variável no esqueleto que pode chegar até 10 anos, essa constatação pode ser detectada na urina do paciente. O que não é vinculado e não absorvido é excretado e inalterado. A afinidade pela hidroxiapatia evidência a singular ação farmacológica destes compostos sobre os tecidos minerais, com efeito são depositados onde o mineral ósseo é exposto aos líquidos circundantes especialmente nos sítios de remodelação óssea. A reabsorção e a formação óssea são reduzidas, como evidenciado por uma redução na superfície de neoformação. Como não há comprovação de atividade osteoblástica reduzida em sítios de formação óssea individuais, conclui-se que a redução da superfície total de formação óssea é secundária à diminuição da reabsorção. Os efeitos sobre o recrutamento de osteoclastos podem ser diretos e/ou indiretos. É normalmente aceito que as células da linhagem osteoblástica podem controlar o recrutamento e atividade dos osteoclastos nos termos fisiológicos e condições patológicas. O efeito de 3 a 5 anos de tratamento com bisfosfonatos pode durar por outros 3 a 5 anos. Os bifosfonatos reduzem o risco de fraturas entre 35 e 62%. Porém o uso de bifosfonatos pode desencadear reações como adversas como alergias, dores musculares, ósseas e articulares, mas sua maioria envolvendo o sistema digestório. Recentemente foi constatado curiosos casos de interesse odontológico envolvendo graves reações decorrentes do uso de bifosfonatos, denominada de osteonecrose dos maxilares. 1Amanda Britto – Odontologia Unichristus @HimeTiger CAVALCANTI et al, Rev. Fac. Odontol. Porto Alegre, v. 51, n. 1, p. 31-38, jan./abr., 2010 4. INDICAÇÃO DO USO DE BIFOSFONATOS Bifosfonatos são drogas que foram idealizadas por serem análogos do pirifosfato endógenas , tem o principal efeito nos osteclastos, evitando que os absorção o tecido ósseo, mas seu potencial de ação infelizmente não inibi só os osteoclastos, nem a forma dos osteoclastos, ele inibi també m os osteoblastos que neoformam o osso. Dessa forma, pode-se afirmar que o principal efeito da droga é inibir o processor de reabsorção do tecido ósseo. Estas drogas são indicadas para pacientes que possuem doenças que reabsorvem o tecido ósseo, podendo ser separadas em dois grandes grupos, pacientes que apresentam osteoporose e osteopenia, que levam a absorção de tecido ósseo mais leve, e pacientes que tem algum tipo de neoplasia, normalmente maligna dentro de algum tecido ósseo, entre eles podemos destacar os pacientes portadores de mieloma múltiplo, que são as neoplasias verdadeiras do tecido ósseo medular e os pacientes com tumores sólidos , que venham a ter algum tipo de metástase óssea dentro da doença oncológica. Existem no mercado uma grande variedade de bifosfonatos, de primeira (Etidronato e clodronato), segunda e terceira geração (Pamidronato, Zoledronato,Alendronato,Ibandronato), mas a cada vez que se aumenta uma geração, maior é a sua potência. Entretanto clinicamente, divide-se em dois tipos de grupos de drogas, os bifosfonatos indicados para pacientes que vão tomar o medicamento por via oral, sendo normalmente receitado para pacientes portadores de osteoporose e osteopenia, estas são pouco absorvidas pelo trato gastrointestinal, por serem bifosfonatos com menor potência. E drogas que são utilizadas por via endovenosa, que são as drogas mais potentes e utilizadas em pacientes oncológicos, estas são fortemente absorvidas quando comparadas as drogas por via oral. Como a droga é pouco absorvida pelo trato gastrointestinal, os pacientes que tomam a droga por via oral, além de serem bifosfonatos menos potentes, são menos absorvidos , entretanto os pacientes oncológicos que tomam a droga endovenosa, tem a droga fortemente absorvida por essa via, e são muito mais potentes quando comparadas as drogas por via oral. CAVALCANTI et al, Rev. Fac. Odontol. Porto Alegre, v. 51, n. 1, p. 31-38, jan./abr., 2010. 5. OSTEONECROSE DOS MAXILARES POR USO DO BIFOSFONATO [ETIOPATOGENIA-CAUSA] Osteonecrose maxilar associada ao uso dos bifosfonatos é uma doença caracterizada por pacientes que usam ou usaram algum tipo de bifosfonato, que evoluíram com alguma exposição de tecido ósseo nos ossos mandibulares, maxilares ou até mesmo os dois, e que não cicatriza, essa exposição perdura por semanas, e consequentemente não cicatriza, essa exposição pode ser sintomática, apresentando dor ao paciente, aumento de 1Amanda Britto – Odontologia Unichristus @HimeTiger volume, odor característico, muitas vezes quando se infecciona a drenagem de secreção purulenta, quanto assintomática, cada paciente evolui de uma determinada forma de acordo como seu próprio organismo reagiu ao medicamento. [CARACTERISTICAS CLÍNICAS] Relato do caso clínico de uma paciente do sexo feminino, idosa de 78 anos de idade já com a prótese definitiva instalada, queixava-se de incômodo na região dos implantes, sendo solicitada uma tomografia computadorizada, a qual revelou área hipodensa próxima a um dos implantes, indicando rarefação óssea e perda óssea peri-implantar. Após a descoberta das alterações nos implantes, a paciente decidiu interromper o uso do bisfosfonato sem comunicar nenhum profissional. Embora tenha suspendido o uso da medicação, o quadro clínico piorou, ocorrendo inflamação, infecção e perda dos implantes (Fig. 3). Essa paciente apresentava quadro de abscesso agudo, com aumento de volume em região submandibular, eritema, trismo, dor severa, disfagia e drenagem ativa intrabucal em rebordo alveolar inferior (Fig. 4). Em análise de uma nova TC (cortes axiais e reconstrução 3D), notou-se ausência dos implantes e extensa destruição do osso da sínfise mandibular (Fig. 6). 1Amanda Britto – Odontologia Unichristus @HimeTiger Meira HC, Rocha MM, Noronha VRAS, Aguiar EG, Sousa AA, Rodrigues Neto DJ. Mandibular osteonecrosis associated with bisphosphonate use after implant placement: Case report. Dental Press Implantol. 2013 Apr-June;7(2):107-14. [TRATAMENTO] O tratamento ainda é bastante discutido por ser uma patologia nova que foi relatada pela primeira vez no ano de 2003. Existem várias terapêuticas, como nesta patologia o paciente já apresenta complicação de reparo, é preciso tentar induzir situações de reparo, então esse paciente usa continuamente antisséptico para evitar quadros infecciosos. Já o tecido necrótico exposto não vai voltar a se regenerar, pelo contrário, a tendência do organismo é separar esse osso necrótico, e formar um sequestro ósseo (O sequestro ósseoé um fragmento de osso necrótico que se separa do osso vitalizado. Radiograficamente, pode aparecer como uma área de radiopacidade dentro das áreas radiolúcida. Os sequestros podem apresentar esfoliação ou serem expulsos espontaneamente pelo organismo). O ideal para tentar acelerar esse processo de reparo e tentar buscar esse reparo tecidual é remover o tecido necrótico uma vez que ele não vai ser reparado. Muito importante são as cirurgias que são realizadas nesses casos, para além de remover o tecido ósseo, conseguir aproximar as bordas da ferida cirúrgica, de forma que o paciente não fique com o osso exposto sendo suscetível a entrada de alguma bactéria em um ambiente repletamente contaminado por diversos tipos de microrganismo, que é a boca. Então pode-se afirmar que o tratamento para essa recente patologia se trata de um somatório de ações que se faz para buscar o reparo, sendo muito difícil conseguir a resolução completa, visto a condição que se encontra o tecido ósseo, pois este se encontra vivo, porém com poucas células, pouco oxigênio, pouco sangue circulante, então a somatória de atitudes e manobras, fazem com que se possa ter um processo de reparo. 1Amanda Britto – Odontologia Unichristus @HimeTiger Sendo medidas atualmente escolhidas o uso antissépticos, antibióticos, pequenas ou grandes remoções de ossos necróticos, laser terapia pode ser utilizada também para o fechamento dessa mucosa, uma série de condições para que possam levar a uma resolução completa. MARTINS, Marco Antonio T. et al. Osteonecrose dos maxilares associados ao uso de bisfosfonatos: complicação importante do tratamento oncológico. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. São Paulo, v. 31, n. 1, p. 41-46, fevereiro de 2009. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516- 84842009000100013&lng=en&nrm=iso>. acesso em 21 de maio de 2020. Epub 06 de março de 2009. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842009005000008. [PREVENÇÃO] Muito se fala sobre as formas de tratamento, mas a palavra chave não é tratar a osteonecrose, a palavra-chave é a prevenção dos pacientes que vão fazer uso de algum bifosfonato, estes devem ser encaminhados para um dentista, para ser feita uma triagem inicial, uma adequação bucal inicial, antes do tratamento, pois dessa maneira pode-se prevenir futuras complicações, o papel do cirurgião dentista é fundamental na orientação quanto à higiene bucal e eliminação de quaisquer focos infecciosos ou irritativos em pacientes que fazem uso de bisfosfonatos. O uso da medicação por bifosfonatos deve ser acompanhada regularmente junto ao médico para que o tratamento possa ser efetuado de maneira correta e qualquer efeito adverso causado seja rapidamente diagnosticado evitando complicações que desenvolvam quadros graves como a osteonecrose maxilar associada aos bisfosfonatos, esta é uma complicação séria, de difícil manejo na clínica odontológica, que pode trazer grande morbidade e sequelas aos pacientes. Meira HC, Rocha MM, Noronha VRAS, Aguiar EG, Sousa AA, Rodrigues Neto DJ. Mandibular osteonecrosis associated with bisphosphonate use after implant placement: Case report. Dental Press Implantol. 2013 Apr-June;7(2):107-14. 6. CONCLUSÃO A capacidade do corpo em substituir células lesionadas ou mortas e reparar tecidos após inflamação é crítica e essencial à sobrevivência. Os osteoblastos são responsáveis pela osteogênese, ou seja, pela síntese e secreção da matriz orgânica, além de armazenarem minerais e revestirem a maioria das superfícies ósseas. Esse conjunto de ações em reparo e regeneração se faz indispensável para combater exposições que o corpo humano venha a enfrentar, sejam elas pelo uso de medicamentos, cortes em tecido cutâneo ou até mesmo fraturas ou degradações ósseas, ou até o conjunto das mesmas como no caso da osteonecrose maxilar, uma patologia recém descoberta que pode levar o paciente a graves complicações, tanto em questões estéticas quanto funcionais. 7. REFERÊNCIAS Meira HC, Rocha MM, Noronha VRAS, Aguiar EG, Sousa AA, Rodrigues Neto DJ. Mandibular osteonecrosis associated with bisphosphonate use after implant placement: Case report. Dental Press Implantol. 2013 Apr-June;7(2):107-14. 1Amanda Britto – Odontologia Unichristus @HimeTiger MARTINS, Marco Antonio T. et al. Osteonecrose dos maxilares associados ao uso de bisfosfonatos: complicação importante do tratamento oncológico. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. São Paulo, v. 31, n. 1, p. 41-46, fevereiro de 2009. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516- 84842009000100013&lng=en&nrm=iso>. acesso em 21 de maio de 2020. Epub 06 de março de 2009. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842009005000008. CAVALCANTI et al, Rev. Fac. Odontol. Porto Alegre, v. 51, n. 1, p. 31-38, jan./abr., 2010. Patologia Básica Por Abul K. Abbas, Nelson Fausto, Vinay Kumar, Richard N. Mitchell FILHO, G. B. - Bogliolo - Patologia Geral - 8ª Ed. - Editora Guanabara Koogan. Link na amazon: https://amzn.to/36mcqd1 ABBAS, A. K. , FAUSTO, N. , KUMAR, V. - Robbins & Cotran Bases Patológicas das Doenças - 8ª Edição - Editora Elsevier. https://www.youtube.com/redirect?event=video_description&q=https%3A%2F%2Famzn.to%2F36mcqd1&redir_token=ccMY1OBLb_ejIfHveNpwP3-9CS58MTU4OTMwOTk3NEAxNTg5MjIzNTc0&v=DFdAqoijNjE
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