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RELATÓRIO SPIVAK · Teórica indiana · Fala de decolonialismo · Desafia discursos hegemônicos · Teoria política deveria ser intervencionista e contestadora · Crítica a intelectuais ocidentais · Questiona discursos sobre subalternos · Faz autocrítica sobre seus escritos · Questiona o poder de voz do próprio subalterno · Subalterno não é o marginalizado, mas o não ouvido Isso significa que pode ser qualquer um, camadas baixas, nacionalidades, etc. · Estudos quase sempre feitos sobre alguém e não alguém falando das próprias condições · Estrutura de poder mantida quando um intelectual fala de um subalterno · Aquele que pode falar e aquele que produz conteúdo para o outro falar Alguém o objeto de estudo de uma área, como o povo indígena era para os antropólogos · Ressignificação 1) Reconhecer o lugar do outro 2) Performar/representar · Homem branco pode falar o que uma mulher sente, mas não pode representar seus sentimentos · Questionamento de como o subalterno pode se representar · Problema social: ser ouvido como parte do estudo · Subalterno ouvido apenas em uma voz hegemônica · Diferença no discurso social se o discurso hegemônico levar até a discussão, o discurso hegemônico da academia · Intelectual não deve apenas falar do subalterno, mas pensar em como inseri-lo no meio, como deixa-lo representar a si mesmo · Mulher subalterna ainda mais abaixo na estrutura de poder · Mulheres intelectuais deveriam pensar em estratégias para as mulheres subalternas serem ouvidas · Pauta do feminismo estudar o colonialismo · Quer compreender como o terceiro mundo é representado no mundo ocidental · Fala da impossibilidade de hegemonizar o pensamento quando dialoga com dois teóricos dos dois extremos do mundo, ocidental e oriental · Necessidade de reconhecer o discurso do outro, ainda que diferente · Teorias pós-estruturalistas ignoram as divisões sociais do trabalho · A luta dos trabalhadores deseja, o desejo e o objeto são uma única coisa · Reprodução da forma de trabalho exige a submissão ao regime dominante · Explorador deve saber manipular a ideologia dominante para manter a ordem · Representação com duas imagens: 1) Falar por alguém, como os políticos falam pela população 2) Atuar, como nas artes, cinema, etc. · Teórico não representa o oprimido · Sujeito oprimido é deslegitimado · Interesses podem não coincidir com os desejos individuais · Violência sistêmica que constrói o objeto · Silenciamento e apagamento de culturas que eram consideradas irrelevantes para a criação do conhecimento · Desenvolvimento subalterno barrado pelo processo imperialista Impedimento da fala do outro, e se fala, com muitas censuras · Relação mútua de interesses O que detém o conhecimento fala pelo outro e o outro se aproveita da visibilidade Para que o silenciamento subalterno diminua · Dois significantes franceses 1) Consciente 2) Sujeito de opressão · Sujeito subalterno não-masculino como o mais silenciado e excluído · Busca de autores que pendam mais para a realidade, que busquem por histórias que foram soterradas ou esquecidas
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