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Reflexões sobre Gravidez na Adolescência maio 2021

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GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: POLÍTICAS PÚBLICAS DE ACOMPANHAMENTO
O fenômeno da gravidez na adolescência não é novo. Novas são as formas de compreendê-lo, segundo o pensamento da sociedade ocidental moderna. Ou seja, a análise deste fenômeno nas classes populares exige um entendimento que depende das determinações econômicas e socioculturais, bem como dos diferentes valores de cada segmento que interagem em nossa sociedade
Para entender a gravidez na adolescência, é preciso olhar para além da barriga, ouvir também o que está à cabeça e no coração adolescente. Até porque quando nos debruçamos sobre o tema, a questão é reveladora da sua complexidade e sintetiza o sentimento das meninas quanto à forma com que são representadas pela sociedade.
Brasil tem gravidez na adolescência acima da média latino-americana, diz a Organização mundial da Saúde (OMS). 
A cada mil adolescentes brasileiras entre 15 e 19 anos, 68,4 ficaram grávidas e tiveram seus bebês, diz relatório da Organização Mundial da Saúde. O Brasil tem 68,4 bebês nascidos de mães adolescentes a cada mil meninas de 15 a 19 anos, diz relatório da Organização Mundial da Saúde. O índice brasileiro está acima da média latino-americana, estimada em 65,5. No mundo, a média é de 46 nascimentos a cada mil. Outro ponto divulgado pela entidade é que a América Latina é a única região do mundo com uma tendência crescente de gravidez entre adolescentes menores de 15 anos.
“Segundo a Carissa Etienne, diretora da Organização Pan-Americana de Saúde/OPAS, a gravidez na adolescência pode ter um efeito profundo na saúde das meninas durante a vida”. “Não apenas cria obstáculos para o desenvolvimento psicossocial da adolescente, como se associa a resultados deficientes na saúde e a um maior risco de morte materna. Além disso, os filhos dessa têm mais risco de ter uma saúde mais frágil e cair na pobreza”, continua Carissa Etienne. (1. https://g1.globo.com/bemestar/noticia/brasil-tem-gravidez-na-adolescencia-acima-da-media-latino-americana-diz-oms.ghtml
Isso tudo acontece no período que compreende a transição entre a infância e a fase adulta.
ADOLESCÊNCIA
“A adolescência é como um segundo parto: o filho nasce da família para entrar na sociedade”. Aquela que pode ser considerada a fase mais rica da vida está marcada por profundos desafios para os filhos e para os pais. Estar informado sobre as alterações fisiológicas e psicológicas que podem surgir é fundamental para garantir que os laços saiam fortalecidos desta prova de fogo e que as portas permanecem abertas ao diálogo.
Fase caracterizada por incertezas, modificações corporais e psicológicas intensas e maior exposição de idéias contrárias àquelas impostas pela sociedade, ou até mesmo pelos pais. As características conflituosas naturais dessa fase envolvem transformações físicas, psicológicas e sociais que podem fragilizar os adolescentes de diferentes maneiras e intensidades, tornando-os vulneráveis a uma série de riscos à saúde. Aliadas à vulnerabilidade originada da impulsividade, pensamento mágico, imaturidade emocional e influência do grupo identificam-se questões sociais e econômicas como pontos fundamentais de desigualdade na questão da gravidez na adolescência, que é um problema nacional.
Quando começa a adolescência?
A resposta a esta questão não é fácil, mas atualmente os Limites Cronológicos ou Faixas Etárias para a adolescência são assim definidas:
· A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que a adolescência vai dos 10 e 20 anos incompletos. 
· A Organização das Nações Unidas (ONU) traz que a adolescência vai de 15 e 24 anos (critério de juventude).
· No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8.069, de 1990, considera criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos e define a adolescência como a faixa etária de 12 a 18 anos de idade (artigo 2o), e, em casos excepcionais e quando disposto na lei, o estatuto é aplicável até os 21 anos de idade
· A maturidade biológica antecede a psicológica, por isso os primeiros sinais da adolescência surgem no corpo e só mais tarde no comportamento.
· O início e o fim da adolescência variam de pessoa para pessoa, porém, na maioria dos indivíduos, ela ocorre nesse período.
ADOLESCÊNCIA - Fase de mudanças e Conflitos - O que muda?
Muda quase tudo - Infância e Adolescência são períodos dos CICLOS DE VIDA que têm dimensões biológicas e culturais. 
Infância é uma fase da vida do ser humano que vai do nascimento até a puberdade, e a adolescência a sucede, até a idade adulta. Ambas se caracterizam por um crescimento extremamente dinâmico e concomitante em vários domínios do ser: são mudanças anatômicas, fisiológicas, psíquicas e sociais. 
Embora o desenvolvimento biológico seja universal, o recorte desse continuum obedece às diferenças do ritmo fisiológico, e varia de pessoa para pessoa e de acordo com o sexo. 
A idade cronológica não constitui um critério válido de maturação física, pois se observa mudanças nisso de geração para geração. Cada uma delas pode sofrer diferenciações internas, ou seja, ser subdividida, e a definição do tempo de duração trazem conotações diferentes em diferentes sociedades e culturas. Na adolescência, a pessoa vivenciará mudanças físicas marcantes relacionadas ao amadurecimento sexual e físico, ao estabelecimento das relações de grupo, ao desenvolvimento de novas responsabilidades e à construção de valores pessoais relacionados ao seu ambiente social. 
A entrada na puberdade é a fase inicial da adolescência, caracterizada por transformações físicas e biológicas no corpo dos meninos e das meninas. 
· Corresponde a um crescimento significativo, não só em estatura (regra geral, mais cedo no sexo feminino) como a vários níveis do organismo - aumento das células e ligações cerebrais ou formação da massa óssea - e ao desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários (broto mamário, aumento dos testículos, aparecimento dos pelos pubianos). 
· Alterações na massa muscular e na massa gorda são as transformações mais visíveis, mas existem outras como a acne ou transpiração, associadas às mudanças hormonais que acabam influenciando diretamente no comportamento dos adolescentes.
· Meninas: entre 10 e 13 anos 
· Meninos: entre 12 e 14 anos
· Na mulher - ocorre o surgimento da menarca (1ª menstruação), desenvolvimento das glândulas mamárias, desenvolvimento muscular (não tão marcado como no rapaz), desenvolvimento de pelos com a distribuição típica da mulher adulta, alteração da distribuição da gordura corporal para uma distribuição típica da mulher e desenvolvimento do aparelho reprodutor (assinalado pelo início do ciclo menstrual).
· No rapaz - há um significativo aumento da massa muscular, desenvolvimento de pelos com a distribuição típica do homem adulto, aumento do pénis e testículos, alterações de voz, do aparelho reprodutor e a primeira ejaculação.
ADOLESCÊNCIA - MATURAÇÃO SEXUAL E AÇÃO HORMONAL
A maturação sexual constitui-se numa série de modificações universais e ordenadas que culminarão na capacidade reprodutora do indivíduo. 
Hormônios responsáveis pela maturação sexual: Meninas: estrogênio e progesterona
 Meninos: testosterona. 
A PUBERDADE NAS MENINAS 
· Adolescentes da mesma idade podem estar em diferentes fases do desenvolvimento – assincronia de maturação.
· E por terem menarcas que ocorrem em idades diferentes, podem apresentar uma idade ginecológica diferente, apresentando mudanças físicas e hormonais intensas, ciclos menstruais irregulares, e desconhecimento do próprio corpo
 Término da Puberdade: quando o desenvolvimento físico e sexual está completo a pessoa está apta para se reproduzir. Nesta fase surgem dúvidas e incertezas, como também é o momento onde se afloram as capacidades de criar, experimentar e reproduzir. A busca pela liberdade e independência do autoritarismo familiar, rebeldia, conflitos na própria aceitação e no círculo de amigos, descobertas, criação de uma identidade ao se unir e seinserir à um grupo social, tudo isso contribui para o amadurecimento da pessoa. 
Os adolescentes podem variar muito e rapidamente em relação ao humor e ao comportamento. Agressividade, tristeza, felicidade, agitação, depressão, obesidade, preguiça são comuns neste período. A adolescência é um momento de transição que pode ser difícil e custoso, porque o adulto que virá ainda “não nasceu” e a criança que existia ainda “não morreu”. 
Falar de sexualidade é preciso!
A transformação que se dá nesta fase interfere na forma como o adolescente se vê (e vê os outros) e um tema ganha relevância: A SEXUALIDADE. 
· As alterações morfológicas da puberdade despertam habitualmente uma curiosidade progressiva no adolescente. 
· Ao longo das primeiras manifestações da puberdade nota-se um crescente interesse pelo corpo, que desencadeiam comportamentos exploratórios e uma preocupação crescente com a autoimagem. 
· Após esta fase exploratória inicial, inicia-se o interesse e curiosidade pelo sexo oposto, seguido das primeiras experiências e interações sexuais.
· Estas etapas fazem parte do desenvolvimento da identidade sexual, processo de grande importância, que gera crises e múltiplas problemáticas. 
· A falta de diálogo entre pais e filhos é “um erro frequente e potencialmente grave” alerta o médico. 
· 
Puberdade e início da vida sexual
A puberdade para as meninas é o sinal mais óbvio do início de sua vida sexual e reprodutiva. Durante este período, as experiências das meninas, bem como as oportunidades e proteção que suas culturas e sociedades propiciam, podem fazer a diferença em suas vidas, contribuindo à boa saúde e à sua capacidade de contribuir plenamente com a sociedade, ou levando a comportamentos nocivos que geram problemas de saúde e infelicidade. Muitas adolescentes enfrentam restrições e marginalização por causa da pobreza, tradições sociais e culturais nocivas, crises humanitárias e isolamento geográfico. Estes fatores impedem o acesso à informação, educação, atenção em saúde e oportunidades econômicas.
O QUE OCORRE QUANDO, DURANTE TODAS ESSAS MUDANÇAS A ADOLESCENTE ENGRAVIDA? 
 Com a tendência secular de diminuição na idade da menarca, as meninas estão se tornado aptas para a reprodução mais precocemente. (FUZII, 1989; TAVARES,1999). Desde 1970, têm aumentado os casos de gravidez na adolescência e diminuído a idade das adolescentes grávidas no mundo. Nesse sentido a gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com consequências significativas para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão e de suas famílias. Com o início da atividade sexual mais cedo, é comum que a adolescente não seja acompanhada de métodos adequados para a prevenção da gravidez e de DSTs.
· Uma gravidez indesejada na adolescência ocorre por várias razões: 
· Porque o método contraceptivo falhou ou pela má utilização do mesmo; 
· Porque não se utilizou qualquer proteção durante as relações sexuais; 
· Por falta de informação; 
· Pela existência do pensamento mágico de que “só acontece aos outros” ou, ainda, por mitos à volta das relações sexuais.
Gravidez desejada: 
Existem, também, gravidezes que são desejadas durante a adolescência e que são determinadas por padrões culturais ou por questões mais complexas como, por exemplo:
· O sentir que estando grávida se consegue o amor do namorado; 
· A fantasia de que a gravidez lhe trará mais afeto, atenção por parte dos outros; 
· Como forma de sair de casa dos pais mais rapidamente ou até mesmo pela idealização de que o bebé lhe trará o “papel da sua vida”. 
· A decisão de ter um filho implica ponderação e diálogo sobre a responsabilidade de o ter, sobre a forma como um filho altera completamente a nossa vida e sobre as coisas de que é preciso prescindir depois da maternidade/paternidade.
PROBLEMAS A ENFRENTAR:
Grávidas na adolescência enfrentam muitas das mesmas questões obstetrícias que as das mulheres entre os 20 e 30 anos. Com isso, abre-se a questão da maternidade monoparental que apresenta particular incidência na gravidez adolescente. Importante que quando diagnosticada a gravidez a adolescente comece o pré-natal, receba apoio da família e do seu contexto social, tenha auxílio e acompanhamento psicológico e obstetra adequados à situação. Envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Uma jovem de 13 anos, por exemplo, não está preparada para cuidar de um bebê, muito menos de uma família. Entretanto, o seu organismo já está preparado para prosseguir com a gestação, já que, a partir do momento da menstruação, a maturidade sexual já está estabelecida. 
Outra questão, é o de serem mães solteiras, por serem muito jovens. Os rapazes e as meninas não assumem um compromisso sério e na maioria dos casos quando surge a gravidez um dos dois abandona a relação sem avaliar as consequências. Este é apenas um dos motivos que faz crescer consideravelmente a cada ano o número de pais e mães jovens e solteiros.
Decidir prosseguir com a gravidez:
Depois de dada a notícia aos pais pode surgir grandes dificuldades de relacionamento familiar porque, perante o confronto com a gravidez da filha, os pais podem ser invadidos por sentimentos de desilusão, de fracasso, de culpa, de zanga e de grande frustração. Por outro lado, a jovem pode entrar em conflito consigo própria pela necessidade de integrar a gravidez e a expectativa da maternidade, nos seus projetos e interesses pessoais. O receio das alterações no relacionamento com o seu namorado e em conseguir gerir a relação com o seu grupo de amigos também pode constituir fonte de stress na adolescente.
Qual a forma de tornar toda esta situação mais fácil?
Políticas públicas de Acompanhamento
Nas últimas duas décadas, a gravidez na adolescência se tornou um importante tema de debate e alvo de políticas públicas em praticamente todo o mundo. O último relatório da OPAS/MS, UNICEF e UNFPA, publicado em 28/02/2018, mostra que a taxa brasileira de gravidez na adolescência está acima da média latino americana e caribenha — que são consideradas as sub regiões  com a segunda maior taxa de gravidez adolescente no mundo. Estudiosos evidenciam que as políticas instituídas no Brasil ainda não abrangem as necessidades e heterogeneidades da juventude, apontando desafios na construção de ações que possam contemplá-las em sua multidimensionalidade bem como a necessidade de discussão sobre a intersetorialidade. 
Entre os objetivos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), de 2004, está:
· Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento familiar, para homens e mulheres, adultos, jovens e adolescentes - no âmbito da atenção integral à saúde, por meio da ampliação e qualificação da atenção;
· Garantia da oferta de métodos contraceptivos e ampliação do acesso às informações sobre as opções de métodos anticoncepcionais
· Estimulação da participação e inclusão de homens e adolescentes nas ações de planejamento reprodutivo.
· A CGSMU (Coordenação Geral de Saúde das Mulheres) e a CGSAJ (Coordenação Geral de Saúde de Adolescentes e Juventude) são áreas estratégicas do Ministério da Saúde na Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde - norteiam as ações, integradas a outras políticas sanitárias, ações e programas já existentes no SUS, frente aos desafios sobre a situação de saúde dos adolescentes.
O Ministério da Saúde investe em políticas de educação em saúde e em ações para o planejamento reprodutivo buscando reduzir os casos de gravidez não planejada.
· Caderneta de Saúde do Adolescente iniciativa com as versões masculina e feminina - contém informações que orientam o atendimento integral dos adolescentes, com linguagem acessível, possibilitando um maior diálogo entre os profissionais de saúde e os adolescentes. É distribuída durante a consulta na Unidade Básica de Saúde.
A Semana de Prevenção de Gravidez na Adolescência é mais uma das ações preventivas de gravidezindesejada. 
· A Lei 7398/2019, que acrescenta o artigo 8°A no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), para instituir a Semana de Prevenção de Gravidez na Adolescência é mais uma das ações preventivas de gravidez indesejada, visando a proteção da vida da jovem adolescente.
A Rede Cegonha, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde - rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis, e organizada em quatro componentes:
I - Pré-Natal: realizado nas unidades básicas de saúde do SUS, com acolhimento e captação precoce das mulheres que suspeitem ou já saibam da gestação.
II - Parto e Nascimento: vinculação da gestante à maternidade, próxima ao local onde ela reside, favorecendo o acesso e a vaga sempre, para o momento do nascimento do bebê.
III - Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança: continuidade do cuidado no pós-parto e atenção a saúde da criança (0 a 24 meses). Após o nascimento do bebê, a mulher continua seu cuidado na maternidade onde é orientada sobre a nova fase, cuidados com recém-nascido e planejamento das futuras gestações. Tanto a mãe quanto o filho após a alta da maternidade continuarão seus cuidados numa unidade básica de saúde.
IV - Sistema Logístico: Transporte Sanitário e Regulação: garantem internação em unidade de saúde com condições de atendimento compatíveis com o risco da mãe e do bebê.
CONCLUSÕES:
Os adolescentes que vão ser pais devem ser apoiados de um modo coerente, consciente e realista. O bem estar afetivo é muito importante para a adolescente grávida e também para o jovem que vai ser pai, que deve ser ouvido e a quem devem ser criadas as condições para a expressão de sentimentos em relação a si próprio, à gravidez e à alteração dos seus projetos pessoais e profissionais. 
É possível continuar a sair com o grupo de amigos e namorar, mas de forma diferente. A gravidez não torna os adolescentes em adultos de uma hora para a outra, mas provoca grandes mudanças no seu ciclo de vida. É importante a gravidez ser acompanhada por um médico, de modo a ir sendo vigiada a viabilidade da gravidez e o desenvolvimento do feto bem como a saúde da jovem. Este é um assunto que não deve ser subestimado pelos pais, pelos adolescentes, ou pelos educadores e professores. Os adolescentes devem ser estimulados a pensar e a viver a sexualidade, não só como uma maneira de sentir prazer com as suas novas capacidades reprodutivas e sexuais, mas também acompanhadas de um conjunto de responsabilidades perante si e perante a sociedade.
Carmésia Virginia Mesquita e Silva
REFERÊNCIAS 
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