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Resumo - Núcleo interfásico

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Núcleo interfásico: 
 O núcleo controla o metabolismo celular 
pela transcrição do DNA nos diferentes 
tipos de RNA, que são traduzidos em 
proteínas, os efetores finais da informação 
genética; 
 O ciclo de vida da célula é dividido em duas 
fases principais: a mitose e a intérfase. Na 
mitose ocorre a divisão da célula, enquanto 
o período entre as duas divisões constitui a 
intérfase. Assim, de acordo com a fase em 
que a célula se encontra, distinguem-se o 
núcleo interfásico e o núcleo mitótico; 
 Separação do processo de transcrição e 
tradução; 
 Organização espacial do material genético; 
 Determinação da forma e proteção 
mecânica. 
Componentes do núcleo interfásico: 
 Envoltório nuclear; 
 Cromatina; 
 Nucléolos; 
 Nucleoplasma. 
Envoltório nuclear: 
- separa o núcleo do citoplasma, sendo 
responsável pela manutenção do núcleo 
como um compartimento distinto e permitindo 
que a célula controle o acesso ao seu 
material genético; 
- é constituído por duas unidades de 
membrana concêntricas, que limitam uma 
cavidade interna, o espaço perinuclear, que 
contém proteínas solúveis; 
I) Membrana nuclear interna: lamina nuclear; 
interação com a cromatina; 
II) Espaço perinuclear: proteínas solúveis; 
III) Membrana nuclear externa: ribossomos 
aderidos; continuidade com o RER. 
 Complexo de poro nuclear: associação 
de proteínas que permitem e regulam o 
trânsito de macromoléculas entre núcleo e 
citoplasma (quanto mais alta a atividade de 
síntese proteica, maior o número de 
complexos de poro). 
 
 Formado por dois anéis proteicos que 
estabelecem o perímetro do poro; 
 Moléculas com até 60 KD atravessam o 
poro por difusão – água, íons e pequenas 
moléculas; 
 Moléculas com mais de 60 KD atravessam 
o poro por transporte ativo – RNA e 
proteínas (DNA polimerase); 
 Para o seu pleno funcionamento são 
necessários sinais de sinalização nuclear 
(NLS), transporte ativo, hidrólise de GTP, 
receptores de importação/exportação 
(importinas e exportinas), interação com as 
nucleoporinas (sequências de fenilalanina e 
glicina–FG);
 
 Para a entrada de uma proteína no núcleo 
a proteína precisa estar com uma 
Sequência de Localização Nuclear (NLS) 
que se liga a importina e é transportada 
para o núcleo passando pelo complexo de 
poro. No núcleo a importina se liga a Ran – 
GTP e perde afinidade com a proteína que 
estava carregando. Essa importina ligada 
ao Ran – GTP vai para o citoplasma de 
volta e lá o GTP é clivado por uma enzima 
específica que só existe no citoplasma 
(GAP) e se dissociam, onde a importina fica 
livre para reconhecer outra proteína. 
 Para a saída de uma proteína do núcleo 
uma exportina reconhece uma proteína lá 
presente, se liga ao Ran – GTP, atravessa o 
complexo de poro e vai para o citoplasma. 
No citoplasma o Ran – GTP é clivado 
formando o Ran – GDP e assim o complexo 
perde afinidade e libera a proteína. A 
exportina consegue voltar para o núcleo e 
fica livre para formar um novo ciclo de 
exportação. 
Lâmina nuclear: 
- associa-se à face nucleoplasmática da 
membrana interna; 
- é uma rede de filamentos intermediários 
denominados laminas; 
- manutenção do formato do núcleo; 
- laminas A-C e B; 
- associação de fibras cromatínicas ao 
envoltório; 
- participação no controle da expressão 
gênica na manutenção do citoesqueleto e na 
sobrevivência da célula. 
Cromatina: 
- as proteínas que se associam ao DNA para 
formar a cromatina são classificadas em 
histônicas e não histônicas; 
- DNA complexado a proteínas específicas; 
- organização dinâmica; 
- compactada  heterocromatina; 
- descompactada  eucromatina; 
- a unidade estrutural básica da cromatina foi 
denominada de nucleossomo, onde cada 
nucleossomo é constituído por 200 pares de 
bases de DNA associados a um octâmero de 
histonas, com um tetrâmero central de H3 e 
H4 e dois dímeros de H2A e H2B;] 
- o primeiro nível de compactação da 
cromatina é representado pela fibra de 10 
NM, que está em seu nível máximo de 
descompactação podendo ser transcrita, 
também denominada de eucromatina ativa; 
- o segundo nível de compactação da 
cromatina é apresentado pela fibra de 30 
NM, onde ocorre um entrelaçamento entre os 
segmentos, onde não é possível a 
transcrição do material genético, sendo 
denominada de eucromatina inativa. 
 Eucromatina: 
 Distribuída por todo o núcleo de forma 
descondensada, sendo constituída por 
genes que codificam proteínas, ou seja, 
genes transcricionalmente ativos; 
 Pode ser ativa ou inativa. 
 Heterocromatina: 
 Preferencialmente na periferia do núcleo; 
 Constituída por sequências de DNA que 
não codifica proteínas, permanece 
altamente condensada, sendo esta porção 
bem visível ao microscópio óptico; 
 Sempre inativa. 
Nuclélo: 
- estruturas nucleares esféricas não 
envolvidas por membrana; 
- presente em todas as células eucariontes 
nucleadas; 
- seu tamanho é relacionado com a 
intensidade da síntese proteica que ocorre no 
citoplasma; 
- as células que sintetizam proteínas 
ativamente, ou por secretarem proteínas, ou 
por se reproduzirem frequentemente, têm 
nucléolos maiores que outros tipos celulares; 
- geralmente é único; 
- desorganizado durante a divisão celular; 
O nucléolo é composto por três regiões 
específicas: 
1- Centro fibrilar; 
2- Componente fibrilar denso; 
3- Componente granular. 
Nucleoplasma: 
- constituído por uma solução aquosa de 
protéinas, RNA, nucleosídios e íons, na qual 
estão mergulhados os nucléolos e a 
cromatina; 
- existe no núcleo um endoesqueleto: a 
matriz nuclear ( organização da cromatina – 
eucromatina no centro e heterocromatina na 
periferia); 
- dispersos no nucleoplasma também são 
encontrados proteossomos, que são 
agregados proteicos envolvidos com a 
degradação de proteínas.

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