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AVALIAÇÃO de DIREITO PENAL III: Questão 01 (valor: 02 pontos): Assinale a alternativa que NÃO configura uma qualificadora do crime homicídio: (a) mediante paga ou promessa de recompensa, ou outro motivo torpe; (b) motivo fútil; (c) assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de outro crime; (d) emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido. Questão 02 (valor: 02 pontos): Assinale a alternativa incorreta: (a) O objeto material do crime de furto deve ser coisa alheia móvel, economicamente apreciável. Assim, a coisa de ninguém e a coisa abandonada não podem ser objeto material do delito de furto; (b) O furto famélico é considerado uma causa de exclusão da ilicitude da conduta, especialmente o estado de necessidade. Para tanto, a jurisprudência tem reconhecido o instituto em apreço desde que (i) o fato seja praticado para mitigar a fome; (ii) que seja o único e derradeiro recurso do agente; (iii) que a subtração da coisa seja capaz de diretamente contornar a emergência; (iv) sejam insuficientes os recursos adquiridos pelo agente com o trabalho, ou demonstrada a impossibilidade de trabalhar; (c) O furto privilegiado, também chamado de furto mínimo, é sinônimo de furto insignificante, sendo causa de exclusão da tipicidade da conduta; (d) Segundo o artigo 155, parágrafo 3º, do Código Penal, equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. Questão 03 (valor: 02 pontos): Assinale a alternativa que não configura uma qualificadora do crime de furto: (a) destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; (b) praticado durante o repouso noturno; (c) mediante o emprego de chave falsa. (d) mediante concurso de duas ou mais pessoas. Questão 04 (valor: 04 pontos): Disserte em, no máximo, 15 linhas, a respeito da instalação de sistema de vigilância em estabelecimento comercial e a possibilidade (ou impossibilidade) de consumação do crime de furto. Trata-se de situação polêmica aos populares. No entanto, é claro o entendimento doutrinário e jurisprudencial que em caso de o sistema de vigilância eletrônica e monitoramento ser tão eficiente a ponto de tornar impossível a consumação do furto, há de incidir a norma prevista no art. 17 do Código Penal (Crime Impossível). Haja vista que o bem jamais deixou o “campo de visão e segurança” de seu dono. Exceções são sistemas falhos, passíveis de falha e precariedade. Sendo necessária a melhor apuração e em caso de confirmação desta debilidade de segurança, deve ser punida a tentativa Corroborando com este entendimento, o STJ editou a Súmula 567:“sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto”. Devendo assim, para constatar se há ou não possibilidade de consumação, seja realizado análise detalhada da situação em concreto.
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