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SUPLEMENTAÇÃO DA GLUTAMINA E SEUS EFEITOS NO EXERCÍCIO FÍSICO UMA ABORDAGEM LITERÁRIA

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SUPLEMENTAÇÃO DA GLUTAMINA E SEUS EFEITOS NO EXERCÍCIO FÍSICO – UMA ABORDAGEM LITERÁRIA 
Débora Gabryella Ivo da Silva¹, Heron Nathan de Lima Freires¹, Ilis Nogueira Mendonça¹, Isabelle Maria de Sousa Silva¹, Larissa Beatriz Batista de Medeiros¹, Lucas Moura Rodrigues¹, Maria Juliete Oliveira¹
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG¹
Palavras-chave: Glutamina, Exercício físico, Suplemento alimentar, Nutrição Esportiva
INTRODUÇÃO
A glutamina possui em sua molécula, carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio. Pode ser sintetizada por todos os tecidos do organismo, por isso, é denominada como aminoácido não essencial, destaca- se, por apresentar em altas quantidades no plasma do tecido muscular (Cruzat, Petry e Tirapegui,2009).
Uma diminuição da disponibilidade de glutamina, tem a capacidade de influenciar negativamente a função imunológica, em situações de exercício físico intenso, na qual o plasma e a glutamina é diminuída pela metade, essa indisponibilidade, é responsável pela aparente imunodepressão em diversos atletas de resistência (Gleeson, 2008; Cruzat, Petry e Tirapegui, 2009). 
Em atletas que praticam exercício físico de resistência e de força, utilizam a suplementação de glutamina visando objetivo de anabolismo, diminuir o catabolismo muscular e combater a imunossupressão (Peres,2004).
Alguns estudos indicam que, a adição da suplementação da glutamina, aumentaria de forma significante a concentração sérica, resultando em uma menor utilização dos substratos energéticos musculares, possibilitando dessa forma, uma melhora no desempenho de atletas em exercícios físicos de longa duração (Pellegrinotti e colaboradores, 2012).
OBJETIVOS
O presente estudo objetivou revisar evidências cientificas no efeito da suplementação com glutamina no desempenho de atletas no exercício físico e de força para melhora de performance física. 
MATERIAL E MÉTODOS 
O presente estudo trata-se de uma revisão literária qualitativa, onde foram utilizados alguns artigos de língua inglesa e portuguesa dos anos de 2000 a 2019, com a finalidade de explanar acerca da glutamina e seus possíveis efeitos no exercício físico em geral e principalmente em exercício de força.
RESULTADOS
Os artigos analisados abordaram diferentes modalidades esportivas, funcionalidade da glutamina, protocolos de suplementação e avaliação dos seus efeitos, estando está, isolada, comparada ou combinada a outros nutrientes.
Gleeson e Bishop, (2000). Observaram que as concentrações plasmáticas de glutamina podem estar diminuídas após exercícios de longa duração, sendo que esta alteração pode estar associada com prejuízos na função imune, sugerindo que a suplementação oral de glutamina poderia ser benéfica para prevenir a imunossupressão causada pelo exercício.
Já estudos realizados por Hiscock e colaboradores (2003). Observaram que o aumento dos níveis plasmáticos de interleucina-6 induzido pelo exercício é reforçado pela ingestão de glutamina. Em relação à ingestão de glutamina na retenção de massa magra Finn, Lund e Rosene-Treadwell (2003). Observaram poucos benefícios durante um programa de emagrecimento para atletas. 
 Após análises realizadas comparado com o estudo observado anteriormente também não encontraram efeitos significativos da suplementação de glutamina sobre a massa muscular magra e degradação proteica muscular. (Candow e colaboradores, 2001).
Abordagens literárias mais recentes também relatam que outra possível funcionalidade é a anti-fadiga da glutamina que evita a desidratação. (Hoffman e colaboradores, 2012). Pois a inclusão de glutamina em soluções de reidratação pode aumentar a absorção de sódio e o fluxo de água a granel. Quando acompanhada com alanina como dipeptídeo (L-alanil-L-glutamina), a absorção de líquidos e eletrólitos tendem a ser maior do que a suplementação isolada da glutamina. sendo assim um complemento bastante interessante para a redução da fadiga, principalmente em atletas praticantes de atividade física prolongada e exaustivas, (Coqueiro e colaboradores, 2019)
Além disso a suplementação de glutamina pode reduzir na síntese de amônia, um componente importante na fadiga muscular, pois durante o exercício a oxidação de amônia diminui as concentrações de ATP, ademais os níveis de creatina quinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH) no plasma, os quais são marcadores de dano muscular, baixou devido a suplementação - em ratos sujeitos a resistência -, (Coqueiro e colaboradores, 2019). 
CONCLUSÕES
A glutamina participa de diversos sistemas celulares. Há evidências cientificas que comprovam a função deste aminoácido na síntese células do sistema imunitário na resposta do sistema imunológico no pós-treino de resistência, como também, a glutamina apresentou resultado positivo e benéfico na ressintese do glicogênio, o uso oral auxilia o aumento das concentrações de glicogênio intracelulares e tem a capacidade de inibir efeitos negativos decorrente ao treinamento excessivo. Porém a performance deste suplemento no exercício físico de força não demonstrou efeitos expressivos no exercício muscular referente a composição e síntese de proteínas musculares em atletas adultos jovens.
Ainda foi abordada a forma de administração da glutamina, que influencia diretamente no seu metabolismo. Os estudos mostraram que a via oral é a mais eficiente, mas que a via parenteral também seria uma alternativa para o objetivo de aumentar a glutamina na corrente sanguínea. 
Com relação a literatura não há dados suficientes que comprovam a influência da suplementação de glutamina na performance atlética. Se faz necessário mais pesquisas sobre a suplementação deste aminoácido sobre populações especificas de atletas e modalidades esportivas.
REFÊRENCIAS 
COQUEIRO et al. Glutamina como aminoácido anti-fadiga em nutrição esportiva. Nutrients. Vol. 11. p. 863, 2019.
Finn, K. J.; Lund, R.; Rosene-Treadwell, M. Glutamine supplementation did not benefit athletes during short-term weight reduction. Journal of Sports Science and Medicine. Vol. 2. 2003. p. 163-168.
Gleeson, M.; Bishop, N. C. Modification of immune responses to exercise by carbohydrate, glutamine and anti-oxidant supplements. Immunology and Cell Biology. Vol. 78. 2000. p. 554-561.
Hiscock, N.; e colaboradores. Glutamine supplementation further enhances exercise-induced plasma IL-6. Journal of Applied Physiology. Vol. 95. 2003. p. 145-148.

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