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Câncer de Endométrio 1 Câncer de Endométrio Ciclo P2 Data Fiz resumo? Completo! Matéria Ginecologia & Obstetrícia Qualquer resumo Tá foda.. A terapia pós-cirurgia vai depender do grau do estadiamento cirúrgico. É importante entendermos que países desenvolvidos têm maior prevalência de Câncer de Endométrio. É o segundo tipo de câncer que mais acomete às mulheres, ficando atrás somente do câncer de mama. É raro acontecer antes dos 35 anos, sendo sua maior prevalência acima dos 50 anos. → O sinal principal de investigação para CA de endométrio é o sangramento vaginal após a menopausa. Paciente está na menopausa e não tem mais motivo pra ter sangramento, se isso acontece é sinal que devemos investigar. Sempre lembrar o que o Sinval repete: uma gota = 5 litros de sangue, sempre investigar! Os graus 1A e 1B são os melhores de se encontrar pois há melhor prognóstico. Basicamente faz a histerectomia total e resolve! A grande maioria dos CA de endométrio são glandulares, pois ele é revestido por um epitélio colunar glandular. É importante citarmos que 70% dos CA de endométrio são estrogênio dependente, e o outro restante não. Estrogênio Dependente → São normalmente associados com hiperplasia endometrial e ocorrem em mulheres mais jovens. → São neoplasias bem diferenciadas, ricas em receptores estrogênicos, não costumam evoluir rapidamente para invasão de profundidade. → Bom prognóstico! 🙂 Não - estrogênio dependentes → É um tipo mais agressivo, não relacionado com estrogênio, ocorre em mulheres mais idosas. → Neoplasias indiferenciadas, pobres em receptores de estrogênio, que evoluem rapidamente para invasão de profundidade. → Não são associados com hiperplasias e têm pior prognóstico. Os fatores de risco compreendem de tudo que possa levar a um aumento de estrogênio. Alguns deles são como: obesidade, baixa paridade, anovulação crônica, menopausa tardia, menarca precoce, estrogênio terapia exógena. Os tipos histológicos são importantes de serem destrinchados pois o adenocarcinoma endometrióide é o tipo mais comum! Além dele, um tipo muito importante é o adenocarcinoma epidermóide ou escamoso pois é uma variável do endometrióide que atinge o colo do útero. Câncer de Endométrio limitado à cavidade uterina: → Difusa: a mais comum, envolve mais da metade da superfície endometrial; → Regional: envolve pequenas áreas ou regiões da matriz (?); → Focal: pequeno foco de lesão ou mesmo na base de um pólipo; → Sempre que houver um pólipo endometrial, devemos investigar como um CA de endométrio; é muito sugestivo! @10/05/2021 Câncer de Endométrio 2 → O CA endometrial que avança para o canal cervical muda o grau de estadiamento de I para II. Visto isso, ele passa a ser tratado como um câncer de colo uterino. Isso é um grave sinal de avanço do tumor, e tem um prognóstico sombrio. 💡 CA de colo de útero e de mama têm odor fétido. → Avaliação da histeroscopia: Superfície; Coloração; Brilho; Vascularização; Traves Epiteliais; Consistência; Sangramento; → Lesões Precursoras Hiperplasia endometrial; Hiperplasia endometrial glandular sem atipia; → Pode ser simples ou complexa. Hiperplasia endometrial glandular com atipia; → Pode ser simples ou complexa; a hiperplasia glandular com atipia e complexa tem o pior prognóstico de todos, tem cerca de 30% de chance de desenvolver o CA de endométrio. → Sinais e Sintomas: Sangramento uterino pós menopausa; Piorréia - secreção purulenta proveniente do útero, ela não exterioriza; Dor pélvica; OBS: piorréia é um dos sinais de necrose endometrial. É patognomônico de CA de endométrio. → Propedêutica: USG Transvaginal; Histerossalpingografia; Histerossonografia; RNM; 💡 Existem alguns valores de referência de espessura endometrial para ser avaliados no USG, sendo eles: Período menstrual (1-4mm), fase proliferativa (4-8mm), fase secretória (7-14mm), pós menopausa sem TRH (4-8mm), pós menopausa com TRH (até 10mm). → Biópsia de endométrio: Curetagem uterina fracionada; Citologia endometrial; Vídeo histeroscopia - padrão ouro de exame para se realizar a biópsia; Estadiamento I - Limitado ao corpo (endométrio e miométrio) IA - Restrito ao endométrio; IB - invasão de menos da metade do miométrio; IC - invasão de mais da metade do miométrio; Câncer de Endométrio 3 💡 Os três são restritos ao útero, mas IA e IB têm melhor prognóstico. Basicamente o tto é a remoção do útero, não tem necessidade de mais nada rs Estadiamento II - Comprometimento de corpo e principalmente colo IIA - Invasão só do endocervix glandular; IIB - Invasão do estroma cervical; Estadiamento III - Para fora do útero, mas não para fora da pelve verdadeira IIIA - Tumor invade a serosa e/ou anexos e/ou citologia peritoneal positiva; IIIB - Metástase vaginal; IIIC - Metástase pélvica e/ou em linfonodos paraórticos; Estadiamento IV - Além da pelve IVA - Fora da pelve verdadeira ou comprometimento evidente da mucosa da bexiga e do reto; IVB - Extensão para órgãos distantes (metástases à distância); Grau de Diferenciação → Grau 1: bem diferenciado; → Grau 2: moderadamente diferenciado; → Grau 3: indiferenciado; → Em todos os estágios, exceto IV B, devem ser levados em consideração os aspectos histopatológicos de diferenciação dos tumores. Tratamento → Estágio 1: histerectomia total com anexectomia bilateral, radioterapia complementar de Grau 3, e no estágio IC independente do grau histológico. → Estágio 2: irradiar e cirurgia de Wherteim - Meigs; → Estágio 3: radioterapia e reavaliar para possível cirurgia; → Estágio 4: radioterapia ou cirurgia paliativa Seguimento e Exames → Do primeiro ao 2º ano: 4/4 meses; → Do terceiro ao 4º ano: 6/6 meses; → Após o quarto ano: anualmente; → Em relação aos exames para solicitar para esses pacientes, são importantes: Anual: rx de tórax, USG pélvico, paraórtico e hepático; Eventual: Tomografia computadorizada;
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