Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CURSO DE CIÊNCIA BIOLÓGICAS ADRIELLY KAROLINY DE LIMA LEANDRO FERNANDES DA SILVA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: Subfilos Tunicata e Cephalochordata Campina Grande, PB 2019 UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CURSO DE CIÊNCIA BIOLÓGICAS ADRIELLY KAROLINY DE LIMA LEANDRO FERNANDES DA SILVA RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: Subfilos Tunicata e Cephalochordata Relatório apresentado à disciplina de Zoologia dos Vertebrados I, do curso de Ciências Biológicas, como requisito de avaliação para a referida disciplina. Docente: Adrianne Barros. Campina Grande, PB 2019 Sumário INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................... 3 Objetivo geral ....................................................................................................................... 3 Objetivo específico ........................................................................................................... 3 MATERIAIS ............................................................................................................................. 4 METODOLOGIA ..................................................................................................................... 4 RESULTADOS ......................................................................................................................... 4 DISCUSSÃO ............................................................................................................................. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 8 3 INTRODUÇÃO O filo Chordata habita quase todos os lugares do planeta, portanto, apresenta variedades tratando-se de morfologia, hábitos de alimentação, reprodução, comportamento e relação com o meio em que estão inseridos. Caracteriza-se, principalmente, por desenvolver uma estrutura de sustentação durante a fase embrionária, chamada notocorda, que, dependendo da espécie, pode desaparecer ou persistir na fase adulta. Porém, não é somente essa característica que está presente e é comum nesses animais; a presença de um tubo nervoso dorsal, do endóstilo, cauda pós-anal e fendas faringeanas. Os subfilos analisados na aula prática foram Tunicata e Cephalocordata, animais exclusivamente marinhos. Os tunicados têm o corpo revestido por uma túnica – de onde vem o seu nome – secretada pela epiderme; apesar de ser livre natante, muitos podem tornar-se sésseis na fase adulta, fixados a um substrato. Os cefalocordados, conhecidos como anfioxos, são animais bastante pequenos, e tem seu corpo tomado de miômeros (músculos que permitem uma movimentação do corpo do indivíduo). Foram analisados espécimes de Cephalochordata e Tunicata preservados em álcool 70%, e espécimes de Cephalochordata e Tunicata preservadas em laminas envernizadas. Enfatizando as estruturas e características morfológicas de tunicata, e corte histológico do Cephalochordata. JUSTIFICATIVA A aula no laboratório proporciona a ampliação da teoria que foi vista na sala de aula, permitindo, através das análises morfológicas no animal, a comprovação do que foi aprendido, oferecendo a capacidade de compreensão do modo de vida desses vertebrados e aprofundamento na área da zoologia. Objetivo geral Conseguir diferenciar a morfologia dos dois subfilos, e como vivem, com base no que foi visto na literatura. Objetivo específico Foi esquematizado, em forma de desenhos, a morfologia de ambos os subfilos, mais especificamente de suas classes, diferenciando ascídias de anfioxo, e apontando as principais estruturas encontradas em seus corpos. 4 MATERIAIS 1. Espécimes de Cephalochordata e Tunicata preservados em álcool 70% 2. Espécimes de Cephalochordata e Tunicata preservadas em laminas envernizadas 3. Pinças, utilizadas para manejar com maior facilidade a espécime analisada. 4. Bandejas, para acomodar a espécime quando estiver sendo analisada. 5. Lupa, para visualizar as estruturas que não são vistas a olho nu, e estuda-las minuciosamente. METODOLOGIA O estudo das análises morfológicas dos subfilos Tunicata e Cephalochordata foi realizado no laboratório de zoologia, localizado no prédio das Três Marias, na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). De início, com o auxílio da literatura, foram identificadas algumas das principais estruturas vistas nas aulas teóricas de ambos os subfilos. A olho nu, foram observadas as estruturas mais externas, que era objetivo do estudo; contudo, o espécime de Cephalochordata teve de ser levado à lupa por conta de seu tamanho, para melhor se analisar suas estruturas; também havia um corte histológico, que só pôde ser analisado no microscópio. RESULTADOS Visualizou-se, no subfilo Tunicata, estruturas como o sifão inalante, arranjo localizado na região anterior do corpo do animal, de onde incide tentáculos bucais e abre-se internamente na faringe, que contém as fendas faríngeas, e o sifão exalante, que está localizado na região dorsal, que realiza a função de expelir a água após a mesma fazer seu percurso na cavidade atrial. A túnica foi mais fácil de se observar, já que é a estrutura que recobre o corpo do animal. A base de fixação também conseguiu ser visualizada, porém possuía um aspecto bastante desgastado. Para os espécimes cephalocordata, utilizamos da lupa, para ampliar suas estruturas e melhorar sua identificação, visto que são animais de pequeno porte. O rostro fica na região ventral e apresenta uma boca circundada por cirros orais, estes últimos não puderam ser visualizados por estarem cobertos pela boca. A olho nu, identificamos os miômeros, que são músculos natatórios em forma de V, que auxiliam na sua movimentação, que é limitada. A notocorda, anterior ao tubo nervoso dorsal oco, só pôde ser observada ao microscópio, em uma lâmina envernizada. 5 DISCUSSÃO Em virtude da necessidade de estudar esses subfilos para entender melhor a biodiversidade desses animais distribuídos em seu habitat, quaisquer experimentos que venham a somar no aprendizado e na compreensão das esponjas são essenciais. Não obstante, a atividade prática de visualização da morfologia dos cordados não vertebrados permite perceber como se constrói ciência e a classificação dos subfilos. Como detalhado por Hickman (2016), o corpo dos tunicados é composto por uma túnica resistente, o que foi visualizado na espécime analizada. Esta túnica é composta por tunicina, uma substância celulósica de material inerte que circunda o animal e serve para sua proteção (HICKMAN et al, 2016). Também foram observados os sifões inalantes e exalantes que, segundo Rocha-Barbosa, são percebidas na superfície corporal de um ascídia típica, participando efetivamente das atividades fisiológicas do animal. Nos animais coloniais, assim como descrito por Rocha-Barbosa (2009), observa-se uma superfície corporal onde todos os zooides encontram-se encrustados em uma única túnica. No que se refere ao subfilo Cephalochordata, morfologicamente foram determinadas poucas características; em comparação ao que foi caracterizado por Rocha- Barbosa (2009), visualizou-se no anfioxo os músculos natatórios do animal, importantes na sua locomoção de forma ondulatória lateralmente. Além disto, contemplamos o rostro circundado por cirros orais, que são formados por pequenos tentáculos, que servem na a captura de partículas alimentares(ROCHA-BARBOSA, 2009). Dessa forma, a observação e classificação desses subfilos quanto à morfologia permite entender melhor e determinar algumas de suas características. Além disso, observá-los permite perceber o trabalho de um sistemata pode ser bastante proveitoso para entender o estudo desse ramo da biologia. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HICKAMN, Cleveland P, Jr. Princípios integrados de zoologia. 16ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2016. POUGH, F. Harvey. A vida dos vertebrados. 4ª ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2008. ROCHA-BARBOSA, Oscar. Diversidade biológica dos Deuterostomados. 2ª ed. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009.
Compartilhar