Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disciplina: Bioquímica (ESA-0222) Docente: Prof. MSc. Ricardo Katak Discentes: Giselle Colares, Isabella Castilho, Isabelly França, Júlia Benevides, Keully Guerreiro, Lorena Santarém, Luiz Guilherme, Maurício de Souza. BIOSSÍNTESE DOS AMINOÁCIDOS Aminoácidos Substâncias orgânicas que apresentam em sua constituição dois grupos funcionais diferentes: um grupo carboxila e um grupo amino. 2 Na estrutura de um aminoácido, esses grupos estão ligados de forma indireta, onde o grupo amino está sempre ligado ao carbono 2 da cadeia A união de dois ou mais α-aminoácidos leva à formação das proteínas, as quais têm função estrutural, enzimática, hormonal, defesa e transporte. 3 Organismo não consegue sintetizar, e devem ser obtidos obrigatoriamente na alimentação Aminoácidos essenciais Produzidos pelo próprio organismo. Aminoácidos não-essenciais Existem 20 α-aminoácido comuns Tipos de aminoácidos 4 O -cetoglutarato origina glutamato, glutamina, prolina e arginina. 5 ■ ATP reage com -carboxila do glutamato; ■ Formação um acil-fosfato, que é reduzido a NADH; ■ Produção do -semialdeído do glutamato; ■ Ciclização redução prolina. Biossíntese da prolina 6 Biossíntese da arginina 7 L-ornitina Tratamento da hiperamonemia e distúrbios hepáticos; Cartinina+Arginina Incrementa a massa muscular, diminui a quantidade de tecido gorduroso; Estimula o sistema imunológico; Estimula a glândula hipófise a liberar hormônio do crescimento, podendo apresentar a atividade anabólica e, desta forma, melhorar o desempenho físico de atletas. 8 ■ Serina e glicina são formados através de intermediários da glicólise, o 3-fosfoglicerato, dividindo a reação em 3 etapas. 1. Conversão; 2. Transaminação; 3. Hidrólise. Serina, glicina e císteína são derivadas do 3-fosfoglicerato. 9 ■ Em animais, cisteína é produzida através da serina e homocisteína. ■ Em plantas e microorganismos: 1. Conversão 2. Troca. Serina, glicina e císteína são derivadas do 3-fosfoglicerato. 10 11 ■ A via com ramificações levando ao triptofano, à fenilalanina e à tirosina é a principal via biológica para a formação do anel aromático nela ocorre o fechamento do anel a parir de prercurssor alifático, seguindo-se a adição, passo a passo, das ligações duplas. O corismato é um intermediário-chave na síntese de triptofano, fenilalanina e tirosina. 12 ■ Na ramificação que produz triptofano, o corismato é convertido em antranilato, em uma reação em que a glutamina doa o nitrogênio que se tornará parte do anel indólico. O corismato é um intermediário-chave na síntese de triptofano, fenilalanina e tirosina. 13 ■ Em plantas e bactérias, a fenilalanina e a tirosina são sintetizadas a partir do corismato, em vias muito menos complexas que a via do triptofano. ■ O intermediário comum é o prefenato. ■ O passo final em ambos os casos é a transaminação com glutamato. O corismato é um intermediário-chave na síntese de triptofano, fenilalanina e tirosina. 14 15 ■ Grupamento imidezol; ■ Aminoácido essencial; ■ Centro ativo de enzimas ■ Produção energética metabólica; ■ Precursor de neurotransmissores. Histidina 16 ■ Ovos; ■ Leite e seus derivados; ■ Peixe e carne; ■ Trigo integral; ■ Centeio; ■ Cevada; ■ Cacau; ■ Ervilha; ■ Cenoura. Alimentos onde encontramos histidina 17 Derivada de três precursores. Biossíntese da histidina 18 ■ São dipeptídeos encontrados no músculo. É formada através de aminoácidos (-alanina e L-histidina) e fazem parte da classe dos dipeptídeos contendo histidina. ■ A carnosina previne lesões musculares e acelera a recuperação pós- treino, além de também promover a dilatação dos vasos sanguíneos que levam mais nutrientes para os músculos. Carnosina e anserina. 19 ■ Doença autossômica recessiva; ■ Deficiência de histidase; ■ Resulta em: excreção urinária elevada de histidina e seus metabolitos, concentrações elevadas de histidina no sangue e líquor e concentrações diminuídas de ácido urocânico no sangue e pele; ■ Tratamento: adoção de uma dieta que é baixa na ingestão de histidina. Histidinemia 20 ■ As vias de biossíntese de aminoácidos estão sujeitas à inibição alostérica pelo produto final; ■ A enzima reguladora geralmente é a primeira da sequência; ■ A regulação das várias vias sintéticas é coordenada. Regulação alostérica da biossíntese dos aminoácidos 21 Referências Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
Compartilhar