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Parvovirose Canina

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Agente Etiológico: vírus membros da família 
Parvoviridae 
Existem dois tipos de Parvovírus canino: 
1) PVC-1 
2) PVC-2: responsável pela clássica 
enterite parvoviral 
» Via de eliminação: fezes 
» Porta de entrada: oral 
» Via de transmissão: oral-fecal 
Após a exposição ao vírus, este se replica 
nos tecidos linfoides próximos ao local de 
entrada (orofaringe) e é disseminado 
através da corrente sanguínea para 
diversos órgãos, resultando em uma 
infecção sistêmica. 
O vírus se localiza preferencialmente em 
tecidos com rápida divisão celular, como a 
medula óssea, órgãos linfopoiéticos e 
criptas do jejuno e íleo. 
A replicação causa necrose das criptas do 
epitélio do intestino delgado desencadeando 
a formação de úlceras, aumento da 
permeabilidade e diminuição da absorção, 
estabelecendo-se desta maneira a diarreia. 
A replicação do vírus nos tecidos 
linfopoiéticos e medula óssea causa 
leucopenia com neutropenia e linfopenia. 
A imunossupressão permite o 
estabelecimento de infecções secundárias 
que podem contribuir para o agravamento 
clínico. O parvovírus pode se manifestar de 
duas formas, a forma entérica e a forma 
miocárdica. 
 
✓ Pode ocorrer em neonatos após 
infecção intra-uterina ou nas primeiras 
seis semanas de vida 
✓ Esses animais apresentam morte súbita 
e insuficiência cardíaca 
✓ Principal manifestação da Parvovirose 
✓ Geralmente ocorre em cães jovens não-
vacinados 
✓ A doença normalmente apresenta-se 
como um episódio gastroentérico severo 
✓ Caracterizada pelo surgimento brusco 
de prostração, anorexia, vômitos 
frequentes, febre, dor abdominal e 
diarreia hemorrágica 
✓ Os animais que não receberam 
fluidoterapia necessária, evoluem para o 
estágio terminal do choque, devido à 
desidratação 
O diagnóstico na rotina clínica baseia-se 
pelo histórico, sinais clínicos e exames 
complementares, tais como: 
• hipoalbuminemia, 
leucopenia, linfopenia e neutropenia 
• pode ser negativo se for realizado 
muito cedo e podem ocorrer falso-
negativos se feito logo após a vacinação 
• realizado com 
amostras de fezes frescas ou swab 
retal 
A base do tratamento é de suporte, ou 
seja, tratar os sintomas e prevenir a 
infecção secundária! 
Os principais objetivos do tratamento são: 
p Restabelecer o equilíbrio eletrolítico 
p Minimizar a perda de líquidos 
 
Recomenda-se a aplicação de: 
* Fluidoterapia 
* Antieméticos 
* Antibióticos 
* Antiácidos 
* Terapia nutricional: nas primeiras 24 a 
48 horas ou até cessarem os vômitos, 
deve-se suspender a alimentação e a 
ingestão de líquidos por via oral. 
* Em alguns casos, também se faz 
necessária a transfusão sanguínea 
A vacinação (V8 e V10) constitui o único 
meio efetivo para prevenção e controle da 
Parvovirose. Recomenda-se três doses de 
vacinação, onde a primeira se aplica quando 
o filhote está com 6-8 semanas de idade e 
as duas doses subsequentes a cada 30 
dias, com reforço anual em dose única. 
Deve-se fazer o isolamento de cães 
infectados por pelo menos uma semana 
depois de sua recuperação. 
O Parvovírus é bastante resistente, uma 
vez que o local esteja contaminado, fica 
muito difícil eliminar o vírus! 
A maneira mais eficiente de desinfecção é: 
» Uso de formalina a 1% 
» Uso de hipoclorito de sódio a 5,25% 
diluído na proporção de 1:30 em água

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