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♦ Ariele de Paula ♦ ♦ Ariele de Paula ♦ Anatomia O sistema circulatório leva nutrientes a todas as células do corpo. É composto pelo coração, vasos sanguíneos, sangue e sistema linfático. O coração A parte mais larga do coração é sua base. A parte mais apical é chamada ápice e está situada no antímero esquerdo. ➢ O coração está no mediastino médio, sendo essa região localizada entre os dois pulmões e apoiada sobre o diafragma. Além do coração, também estão o pericárdio, coração e raízes dos grandes vasos (mais brônquios principais). ➢ Na área cardíaca: entre a terceira e a quinta costela. O coração é divido em faces: esternocostal, pulmonar e diafragmática. Ao redor do coração, tem-se uma membrana fibrosserosa denominada pericárdio, responsável por alojar o coração. Sua camada mais externa é o pericárdio fibroso – impede que a super distensão do coração; O ligamento pericardicofrênico une o pericárdio ao diafragma. Na parte interna do pericárdio fibroso há o pericárdio seroso, que pode ser dividido em duas lâminas: a parietal que produz líquido pericárdico; e a lâmina visceral ou epicárdio que está em contato direto com o musculo cardíaco. A cavidade do pericárdio é preenchida com líquido pericárdico produzido pelo epicárdio e fundamental para o deslizamento do coração. A quantia presente gira em torno de 15 a 50ml. Essa cavidade é encontrada entre as lâminas do epicárdio. O coração possui três paredes: o epicárdio, miocárdio – porção mais espessa; e endocárdio. ♦ Ariele de Paula ♦ MORFOLOGIA EXTERNA Os átrios possuem projeções, as aurículas, sendo a direita sempre maior do que a esquerda. Além disso, o coração possui depressões alongadas denominadas sulcos: ➢ Sulco interventricular anterior ➢ Sulco coronário ➢ Sulco interventricular posterior MORFOLOGIA INTERNA Entre os átrios está o septo interatrial. E entre os ventrículos está o septo interventricular, sendo 90% sua parte muscular e 10% sua parte membranácea. O esqueleto fibroso é responsável pela fixação do miocárdio, das válvulas das valvas, impede a distensão excessiva, mantem os orifícios das valvas e vasos permeáveis, além de atuar como isolante elétrico. Os trígonos e os anéis são partes do esqueleto fibroso. ♦ Ariele de Paula ♦ A passagem entre os átrios e ventrículos é chamada óstio, podendo ser fechado por valvas. A valva atrioventricular direita é também conhecida como tricúspide, devido à presença de três válvulas. E a valva atrioventricular esquerda pode ser denominada bicúspide ou mitral. O aparelho valvar é constituído pelas cordas tendíneas que mantem as valvas e são fixadas em músculos papilares – três do lado direito e dois do lado esquerdo. Em cada musculo papilar estarão fixadas duas válvulas. Átrio direito ➢ Músculos pectíneos (também presentes na aurícula): contribuem para a contração do átrio para projetar o sangue para os ventrículos ➢ Fossa oval e limbo ➢ Crista terminal: cordão muscular onde terminam os músculos pectíneos ➢ Óstio do seio coronário: abertura para o sangue venoso Átrio esquerdo ➢ Músculo pectíneo somente na aurícula ➢ Parede mais espessa que do a.d Ventrículo direito ➢ M.P. anterior: v. anterior e posterior ➢ M.P. posterior: v. posterior e septal ➢ M.P. septal: v. anterior e septal ➢ Trabécula septomarginal: coordena a contração do m. papilar anterior Ventrículo esquerdo ➢ Dois músculos papilares Nos dois ventrículos é possível encontrar trabéculas cárneas: atuam como redutores do turbilhonamento sanguíneo ventricular. Diferencia-se dos músculos pectíneos presentes apenas no átrio e que auxiliam no reforço de contração do átrio. VASCULARIZAÇÃO A artéria é o vaso pelo qual o sangue se afasta do coração, ramificam-se em vasos de menor calibre. A veia é o vaso pelo qual o sangue se aproxima do coração, reúnem- se formando vasos de maior calibre. Através dos vasos da base o sangue sai e entra no coração. ➢ Artéria aorta: no ventrículo esquerdo; sangue se afasta. ➢ Tronco pulmonar: no ventrículo direito; sangue se afasta. ➢ Veias pulmonares: no átrio esquerdo; sangue se aproxima. ➢ Veias cavas: no átrio direito; sangue se aproxima. ♦ Ariele de Paula ♦ A aorta possui três partes: a ascendente, o arco da aorta, a porção ascendente e a porção descendente. A partir da parte ascendente, saem os vasos que irrigam o coração – as artérias coronárias. A aorta possui três válvulas com os dois óstios dos seios da aorta, por onde o sangue passa durante a contração cardíaca. A irrigação do coração acontece na diástole. Entre o tronco pulmonar e a aurícula direita está a artéria coronária direita que caminha pelo sulco coronário e ramifica-se em ramo marginal direito e ramo direito da artéria coronária direita. Segue até a região posterior do coração e gera o ramo interventricular posterior. A artéria coronária direita irriga o cone arterial, o nó sinoatrial, nó atrioventricular. A artéria coronária esquerda se bifurca em dois ramos: ramo circunflexo e ramo interventricular anterior, sendo que este ira realizar anastomose com o ramo interventricular posterior. DRENAGEM O seio coronário recebe na extremidade esquerda chega à veia cardíaca magna, e na direita, a veia interventricular posterior e cardíaca mínima. Posteriormente, o seio coronário se abre no átrio direito. COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO COMPOSIÇÃO ➢ Nó sinoatrial: marca passo natural do coração – antero-lateralmente, na porção do átrio, próximo à entrada da veia cava superior. ➢ Nó atrioventricular: porção inferior do septo interatrial Observação: Entre os nós estão as fibras internodais. ➢ Fascículo atrioventricular: única comunicação que existe entre átrios e ventrículos. Na parede membranácea do septo interventricular. ➢ Ramos subendocárdicos IRRIGAÇÃO ➢ Nó sinoatrial: em 60% das pessoas é irrigado por ramo da artéria coronária direita; nos outros 40% pela coronária esquerda ➢ Nó atrioventricular: em 60% das pessoas é irrigado pelo ramo da artéria coronária direita; e no restante, pela coronária esquerda. ➢ Fascículo atrioventricular é irrigado pelo ramo interventricular anterior da artéria coronária esquerda ♦ Ariele de Paula ♦ REDE ARTERIAL 30/09/2019 ➢ Na artéria aorta, têm-se o tronco braqueocefálico, a a. carótida comum externa e a. subclávia esquerda. O tronco se ramifica em a. carótida comum interna e a. subclávia direita. ➢ As a. subclávias dão origem às a. vertebrais que, posteriormente, unem-se e dão origem à a. basilar. ➢ Na região de inicio da carótida interna há uma discreta dilatação chamada seio carótico. Nele estão sensores – baroceptores – que identificam a pressão arterial antes do sangue ir em direção ao cérebro. Além disso, há o corpo carótico, sendo este um sensor – quimioceptor – para a taxa de oxigênio. IMPORTANTE: ➢ A carótida interna não ramifica até entrar no crânio. E a carótida externa não entra no crânio, apenas ramifica a face, o pescoço e a cabeça através de seus ramos. ➢ Cada carótida interna entra no crânio pelo canal carótico. ➢ As artérias cerebrais posteriores não são ramos da carótida interna, mas sim da basilar. As comunicantes posteriores são ramos da carótida interna ♦ Ariele de Paula ♦ MEMBROS SUPERIORES A artéria subclávia proximal ramifica-se em a. vertebral, a. torácica interna, tronco tireocervical e tronco costocervical. Passando pela clavicula se torna a. axilar, segue como a. bronquial até o cotovelo onde se ramifica em artéria radial e ulnar. Artéria radial: • A. principal do polegar • A. radial do indicador • Ramo palmar superficial • Arco palmar profundo Artéria ulnar • Arco palmar superficial • Ramo palmar profundoA união do arco palmar superficial com o ramo palmar superficial origina as aa. Metacárpicas e aa. Digitais. NO ABDÔMEN ▪ A aorta descendente da origem à aorta torácica e abdominal. ▪ As últimas artérias da aorta torácica são as frênicas superiores. ▪ As primeiras artérias que irrigam a face inferior do diafragma são as frênicas inferiores. aa. frênicas inferiores → tronco celíaco → mesentérica superior → a. renal → a. gonadal → mesentérica inferior → a. ilíaca comum → a. ilíaca interna e externa Tronco celíaco • A. gástrica esquerda • A. hepática comum • A. esplênica – baço e pâncreas MEMBROS INFERIORES ▪ ilíaca interna irriga a região da pelve (genitais e bexiga urinária) ▪ a. ilíaca externa segue até o ligamento inguinal se tornando femoral. A femoral profunda irá irrigar a região da coxa e a outra ramificação, a poplítea, bifurca gerando a tibial anterior e a tibial posterior que gera o ramo fibular para irrigar a lateral. Tibial anterior → a. dorsal do pé A. dorsal do pé • A. arqueada → digitais dorsais • Ramo plantar profunda ♦ Ariele de Paula ♦ Tibial posterior • Plantar medial → halux + 3 aa. Digitais • Plantar lateral e ramo plantar profunda O arco plantar profundo é formado pela união da plantar lateral com o ramo plantar profundo e dá origem às 4 aa. Metatársicas plantares e aa. Digitais REDE VENOSA ➢ Veias são vasos pelos quais o sangue se aproxima do coração ➢ A veia cava superior é originada pelas braqueocefálicas esquerda e direita. NA PERNA vv. dorsais e plantares → v. tibial anterior e posterior → anatomosam-se em v. poplítea → v. femoral: ramifica-se em veia femoral profunda, próxima a virilha, até o ligamento inguinal onde se torna v. ilíaca externa. ▪ OBS: a bolinha do tornozelo se chama maléolo medial/lateral Arco venoso dorsal ▪ Veia safena parva – mais curta, por trás do maléolo, segue posteriormente até anastomosar na poplítea. ▪ Veia safena magna – anterior ao maléolo segue medialmente até a v. femoral v. ilíaca externa + v. ilíaca interna → v. ilíaca comum → v. ilíaca comum direita e esquerda → v. cava inferior NO ABDÔMEN ➢ v. gonadal direita, vv. Renais, v. supra-renal direita, v. frênicas inferiores e vv. Hepáticas. ➢ A veia cava inferior penetra no tórax pelo forame da v. cava inferior Sistema porta: veia que liga dois sistemas de capilares ➢ Drena o intestino, pâncreas, baço, estômago e vesícula biliar. ➢ v. mesentérica superior + v. esplênica → v. porta do fígado ➢ A veia mesentérica superior drena o intestino delgado e metade próximal do grosso ➢ A veia mesentérica inferior é tributária da esplênica v. porta do fígado → v. hepática → v. cava inferior → átrio direito ♦ Ariele de Paula ♦ Veia cava superior no tórax: ➢ azigo no lado direito é tributária da v. cava superior. ➢ Hemiazigo chega na azigo. ➢ v. bronquiais, esofágicas, intercostais e algumas abdominais chegam na azigo. ➢ v. azigo ascende na região abdominal, segue pelo lado direito do tórax e anterior à coluna vertebral, desembocando na cava superior MEMBROS SUPERIORES ➢ A partir do arco venoso palmar profundo e superficial → v. radial e ulnar → v. braquial. ➢ v. cefálica do antebraço e v. basílica do antebraço, que irão se comunicar no nível do cotovelo formando a v. intermédia do cotovelo ➢ A veia basílica se anatomosa com a v. braquial → v. axilar → v. subclávia ➢ A veia jugular interna se associa com a subclávia e forma a braqueocefálica que irá chegar na cava superior. Na cabeça, intra-crânio têm-se os seios da dura mater, que são canais situados entre os dois folhetos que compõem a dura-máter encefálica • Seios na abóbada: sagital superior e inferior, confluência dos seios, seio reto, transverso, sigmoide e occipital • Seios na base: cavernoso e intercavernoso Todo sangue venoso recolhido pelos seios é drenado para as veias jugulares internas, a partir do seio sigmoide.
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