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Diabetes mellitus

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Controle da Glicemia e o Tratamento Farmacológico do Diabetes mellitus 
Diabetes mellitus consiste em um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos, ocasionando complicações em longo prazo.
- A secreção de insulina reduzida (ou a falta dela) provoca diabetes melito. Está relacionada com uma reduzida sensibilidade a sua ação, “resistência a insulina”, o que se associa com a obesidade. O diabetes melito, é denominado devido a excreção de grandes quantidades de açúcar através da urina. 
- Acelera a aterosclerose (infarto cerebral e do miocárdio, gangrena e amputação de membros), insuficiência renal, neuropatias e cegueira. 
· Essas complicações a longo prazo é o grande problema dessa hiperglicemia persistente. 
· Polidipsia: excesso na ingestão de água. 
· Poliúria: excesso de urina. 
· Conhecido assim como sifão, antigamente. 
· Diabetes está relacionado com a falta de insulina. 
· Insulina é uma substância produzida pela ilha, ou seja, ilhota de Langerhans pela célula beta.
· Tipo 1B: pessoa não produz insulina, não consegue encontrar aquele anticorpo. 
· Glicocorticoides: podem causar diabetes secundários que é transitório. Quando para de tomar o medicamento volta ao normal. 
· Divisão do diabetes tipo II em diferentes subtipos (5). 
· Importante para verificar a etiologia e tipos de tratamento. 
· Não cai na prova a imagem acima – essas divisões. 
· Quando dá maior que 100 até 126 mg/dL não pode fechar diagnostico só com isso. 
· DIABETES - PRINCIPAIS CARACTERISTICAS 
· Tipo 1: deficiência de insulina, ou seja, não produz insulina. – Insulina. 
· Tipo 2: resistência a insulina, produz insulina, mas a insulina não funciona. – Insulinaterapia pode beneficiar o paciente. 
· Glucagon: é um hormônio contrarregulador, aumenta a glicose (glicemia) plasmática, enquanto a insulina diminui a glicemia. 
· HISTOLOGIA DO PÂNCREAS – ILHOTA DE LANGERHANS 
 
· Os ácinos (porção exócrina) pancreáticos fazem o suco pancreático que é usado na digestão. E, as ilhotas (porção endócrinas) produzem hormônios. 
· Nas ilhotas há as células alfa, beta e delta. 
· Célula delta: somatostatina e gastrina (secreção de HCl). 
· Células alfa: glucagon – aumenta a glicemia.
· Células beta: insulina- diminui a glicemia. 
- As ilhotas de Langerhans, a zona endócrina do pâncreas, são constituídos por 4 tipos principais de células secretoras de peptídeos: as células β secretam insulina, as células α secretam glucagon, as células D secretam somatostatina e as células PP secretam polipeptídeo pancreático (PP). 
Observação: PP é liberado após a refeição e esta implicado no controle da ingestão de alimentos; o PP age em receptores acoplados a proteína G e também inibe a secreção pancreática exócrina e a contração do m. liso biliar e do intestinal. 
- O glucagon se opõe aos efeitos da insulina, aumentando a glicemia e estimulando a degradação de proteínas no m. 
- A somatostatina inibe a secreção de insulina e de glucagon. Distribuem -se amplamente fora do pâncreas e também é liberada pelo hipotálamo, inibindo a liberação de hormônio do crescimento pela hipófise. 
· AÇÕES DA INSULINA 
 
· Corte histológico de pâncreas. 
· A ilhota de Langerhans ocorre uma diminuição em DM tipo 1, produzindo assim menos insulina ou não produzindo insulina nenhuma. 
- A insulina é sintetizada como precursor (pré-pró-insulina) no RER. A pré-pró- insulina é transportada ao complexo de Golgi, onde sofre clivagem proteolítica em pró- insulina e, em seguida, em insulina e um fragmento de função incerta denominado peptídeo C. A insulina e o peptídeo C são armazenados em grânulos nas células B e são normalmente secretados em conjunto por exocitose. 
 
· Normal O pâncreas libera insulina que age em seu receptor. A insulina tem como função; como ela baixa a glicemia? a insulina desloca o transportador que está dentro da célula para a membrana; a insulina abaixa a nossa glicemia por facilitar o transporte de glicose. 
· No diabetes tipo I, o paciente não produz insulina e, sem insulina não ativa o seu receptor de insulina. E. sem essa ativação não coloca esse transportador para a membrana. No paciente com diabetes tipo II, produz insulina, mas por algum motivo essa insulina não funciona e, assim, o transportador não é transportado para a membrana. 
· O que os transportadores fazem? A glicose se dissolve em água, é uma substância polar, não atravessando a membrana facilmente, então, precisa de um transportador. Há vários transportadores de glicose, como o GLUT1, GLUT2,GLUT3, GLUT4 e GLUT5. O transportador que é mediado pela ação da insulina é o Glut4, que é expresso em m. esquelético, hepatócito e tecido adipócito. A insulina vai mediar o transporte da glicose desses 3 tecidos. 
· REGULAÇÃO DA GLICEMIA PELA INSULINA E GLUCAGON 
· Insulina aumenta a captação de glicose por quais tecidos? Hepatócito, musculatura esquelética e tecido adipócitos; aumenta a síntese de glicogênio, que faz o armazenamento de glicose, são várias moléculas de glicose juntas, que são armazenados no fígado. O glicogênio funciona como uma reserva de glicose para o organismo; diminui a glicogenólise que é a quebra molécula de glicogênio (se quebra o glicogênio há a liberação de moléculas de glicose). 
· Glucagon: é um hormônio contrarregulador que aumenta a glicogenólise (quebra glicogênio liberando assim glicose), aumenta a gliconeogênese (formação de novas glicoses). 
· O efeito colateral dos glicocorticoides é aumentar a glicemia plasmática. 
· Hormônio do Crescimento: causa diabetes por diminuição da captação de glicose. 
· O efeito colateral dos hormônios contrarreguladores é a hipoglicemia. 
· O que é pior a curto prazo a hiperglicemia ou a hipoglicemia? É a hipoglicemia, pois precisa de glicose para a energia; se faltar glicose o neurônio para de funcionar. Hiperglicemia na hora não mata ele, mas hipoglicemia pode causar a morte. 
· Incretinas* : um dos principais estímulos para a secreção da insulina. 
- O aumento de glicemia estimula a secreção de insulina, enquanto a redução da mesma reduz a secreção desse hormônio. 
- A glicose administrada por via oral é mais eficaz no estimula da secreção da insulina, pois estimula a liberação dos hormônios incretinas pelo intestino, os quais promovem secreção de insulina. 
- A hipoglicemia, causada pelo excesso de insulina exógena, não só reduz a secreção de insulina endógena como também provoca a secreção de um conjunto de hormônios “contrarreguladores”, incluindo o glucagon, epinefrina (adrenalina), os glicocorticoides e os hormônios de crescimento, todos eles tem promovendo um aumento da glicemia. 
· Como se dá o controle da nossa glicemia? 
 
· Insulina favorece a absorção de glicose, mediar o transporte de glicose para dentro da célula. 
· Glucagon vai no fígado e quebra o glicogênio, liberando glicose na corrente sanguínea. 
· Esse ciclo mantém o nível glicêmico estável. 
· Como o organismo sabe que aumentou a taxa de glicose? 
· SECREÇÃO DE INSULINA PELAS CÉLULAS BETA 
 
· Mostra como a glicose irá estimular a liberação de insulina. 
· Há transportadores GLUT2 nas células beta do pâncreas, que é um transportador constitutivo, ou seja, está sempre aqui. 
· Aumentou a glicose plasmática, entra por difusão passiva (do mais concentrado para o menos concentrado), por meio do GLUT2, e assim produz ATP. Há nessa célula um canal de potássio que fica constitutivamente sempre aberto, então, o potássio sai, levando carga positiva, e a célula fica em seu interior negativa que fica hiperpolarizada (repouso), isso em condições normais (repouso). Quando entra glicose, a glicose fecha esse canal de potássio dependente de ATP fecha esse canal. Se esse canal de K+ se fecha, começa a se acumular K+ na célula, ocorrendo assim uma despolarização, tendo a abertura de canalde Ca2+ VD e, assim a células beta fazem a exocitose de insulina. 
· O ATP em excesso fecha esse canal de K+. 
· Células Beta liberam insulina na presença de cálcio. 
· Em repouso, entra pouca glicose, que forma pouco ATP e o canal de K continua aberto= hiperpolarização. 
· A insulina fica guardada dentro de vesículas na célula. 
· Cálcio entrou na célula ativa proteínas de ancoragem e, as vesículas migram até a membrana e são liberadas na corrente sanguínea. 
- O principal fator que controla a síntese e a secreção de insulina é a concentração de glicose no sangue. Outros estimulas fisiológicos a secreção de insulina incluem aminoácidos, ácidos, o sistema nervoso parassimpático e incretinas. 
- Há uma liberação basal constante de insulina, e um aumento da glicose no sangue estimula uma descarga adicional. 
- Os canais de potássio sensíveis ao ATP determinam o potencial de repouso da membrana nas células B. A glicose penetra nas células B através de um transportador de superfície de membrana denominado Glut-2 e o subsequente metabolismo, via glucocinase (que é a enzima glicolítica reguladora nas células B), liga a secreção da insulina a glicose extracelular. O consequente aumento do ATP nas células B bloqueia os canais de K, provocando despolarização membrana. A despolarização abre os canais de cálcio dependentes de voltagem levando a um influxo de Ca. 
- A liberação de insulina é inibida pelo sistema nervoso simpático. A epinefrina eleva a glicemia através da inibição da liberação de insulina (via receptores α2- adrenérgicos) e por promover glicogenólise através dos receptores β2 no m. estriado e no fígado. Diversos peptídeos, incluindo a somatostatina inibem a secreção de insulina. 
- A concentração plasmática de insulina está reduzida nos pacientes portadores de diabetes melito tipo 1. 
 
· AÇÕES DA INSULINA 
 
· A insulina se liga a um receptor acoplado a tirosina cinase, que faz o transporte de glicose, síntese de proteínas, síntese de lipídios, síntese de glicogênio e crescimento e expressão genica. 
· IGF: fator de crescimento semelhante a insulina. 
· Por que paciente de diabetes tipo 1 é magrinho? Porque não tem insulina, não há crescimento. 
· Insulina é um hormônio anabólico. 
· Como a insulina diminui a glicemia? A glicose precisa de um transportador para atravessar a membrana; o transportador de GLUT4 fica guardado dentro de vesículas que estão dentro da célula, e para migrar para a membrana tem que ter a presença de insulina. Precisa que a insulina ative o receptor para que coloque o transportador que está dentro da célula na membrana. Se não tem insulina o transportador não irá para a membrana, então, a glicose fica fora da célula, observando no paciente cansaço, aumento da frequência para urinar, dificuldade de cicatrização, perda de peso. 
· A insulina sintetiza proteínas e lipídios; é um hormônio de crescimento também. 
· A insulina coloca o transportador GLUT4 na membrana. 
· Receptor de insulina acoplado a tirosina cinase. 
· Neurônio é independente de insulina. 
- A insulina é o principal hormônio que controla o metabolismo intermediário, exercendo seus principais efeitos sobre o fígado, gordura e músculo. É um hormônio anabólico; seu efeito global consiste em conservar os combustíveis energéticos ao facilitar a captação e o armazenamento de glicose, aminoácidos e lipídios após uma refeição. Agudamente, ela promove redução da glicemia. Por conseguinte, uma queda dos níveis de insulina no plasma promove elevação da glicemia. 
- A insulina influencia o metabolismo da glicose na maioria dos tecidos, principalmente o fígado, onde ela inibe a glicogenólise (degradação do glicogênio) e a gliconeogênese (síntese de glicose a partir de substratos não glicídicos) e, ao mesmo tempo, estimula a síntese de glicogênio. Também aumenta a utilização da glicose na glicólise, mas o efeito principal é o de aumentar as reservas de glicogênio hepático. 
- A insulina origina um transportador de glicose denominado Glut-4 que está armazenado nas vesículas e, minutos após, é expresso na superfície membranar. Isso facilita a captação de glicose e estimula a síntese do glicogênio e a glicólise no m.
- A insulina aumenta a síntese de ácidos graxos e de triglicerídeos no tecido adiposo e no fígado. Ela também inibe a lipólise, inibe os efeitos lipolíticos da epinefrina, do hormônio de crescimento e do glucagon. 
- Mecanismo de ação: a insulina liga-se a um receptor especifico presente na superfície de suas células-alvo. O receptor é um grande complexo glicoproteico transmembrana que pertence a família dos receptores tipo 3 acoplados a tirosina quinase e consiste em 2 subunidades α e duas subunidades β. Os receptores ocupados se agregam em grupos os quais são subsequentemente internalizados em vesículas. A insulina internalizada é degradada no interior dos lisossomas, enquanto os receptores são reciclados e retornam para a membrana plasmática. 
· As proteínas tipo substrato do receptor da insulina sofrem rápida fosforilação da tirosina especificamente em resposta a insulina e ao fator de crescimento. 
· DIABETES – SINTOMAS 
 
· Por que urina mais quando a glicemia esta alta? Pois o açúcar é altamente hidroscópico, puxa a água. O rim reabsorve praticamente 100% da glicose, e a glicose puxa agua para si, mas o rim tem um limite de reabsorção; se a quantidade de glicose excede a capacidade de reabsorção do rim começa a excretar glicose na urina e, a glicose chama água, por isso que urina mais e tem mais sede. 
· Urina é doce. 
· Infecções vaginais: a flora bacteriana e elas gostam de glicose, então, aumenta a quantidade de bactérias. 
 
· O grande problema são as complicações cardiovasculares. 
· Aumenta a glicemia tem problemas que vão resultar em formação de ateroma (acúmulo de gordura). 
· A insulina previne isso. 
· O que acontece quando tem excesso de glicose no sangue? O endotélio quando tem excesso de glicose sofre processo de glicosação (como se as células ficassem caramelizadas – “maça do amor”) perdendo a capacidade de movimentação dela podendo deixar o vaso mais áspero, ocorrendo uma disfunção endotelial. O sangue é uma matriz aquosa entretanto transporta gorduras no sangue, associado a lipoproteínas (HDL e LDL- transporta gordura). O que acontece quando o endotélio começa acumular gorduras? Começou a acumular gordura, chama-se células de defesa, como macrófagos que começam a fagocitar, mas não consegue digerir gordura e explode liberando citocinas que chamam mais macrófagos = formando assim as placas de gordura com um monte de células de defesa mortas e, pode chegar a entupir. 
· As aa. finas entopem mais fácil. 
· Retinopatias: entope artérias finas. 
 
· Dificulta a cicatrização. 
· COMPLICAÇÕES VASCULARES CRÔNICAS DO DIABETE AUMENTAM O RISCO 
· Cerebral- AVC
· Retinopatia 
· Infarto do miocárdio 
· Angina 
· Insuficiência Renal 
· Podem ser evitadas com controle da glicemia. 
· DIABETES – ABORDAGENS TERAPEUTICAS 
Não farmacológica: dieta e exercício, redução do peso. 
Farmacológica: insulinoterapia e antidiabéticos orais. 
· Visam a redução das complicações, principalmente, cardiovasculares. 
- A insulina é essencial para o tratamento de diabetes tipo 1 e é um importante componente do tratamento de muitos pacientes portadores do tipo 2 da doença. 
Tratamento do DM tipo 1: 
· Insulinoterapia: acompanhamento 2/2 meses – endocrinologia. 
· Mudanças no estilo de vida: dieta, programa de atividades físicas. 
· Automonitorização: glicemia, glicosúria. Isso para evitar a hipoglicemia. 
· Educação em diabetes. 
A insulinoterapia intensiva deve ser realizada em todos os pacientes com DM tipo 1, com poucas exceções. 
Objetivos da insulinoterapia no Diabetes Melito tipo 1: normalizar glicemias de jejum, normalizar glicemias pós- prandiais (pós refeições), minimizar o risco de hipoglicemias, reduzir o risco e os custos das complicações crônicas.Limitações da insulinoterapia: dificuldade para manter um controle glicêmico adequado e constante devido a variabilidade na absorção e biodisponibilidade da insulina e risco de hipoglicemias. 
· Administrado por via subcutâneas. 
 
· Antigenicidade da insulina (são baixas) suína< bovina 
· Excesso de insulina mata o paciente, por causa da hipoglicemia. 
· Antigenicidade = reações alérgicas a insulina. 
A insulina humana é produzida biossinteticamente (substituição do aminoácido diferente presente na cadeia da insulina suína) ou biotecnologicamente (por meio de síntese em bactéria E.coli). A insulina geneticamente modificada foi desenvolvida com objetivo de modificar as características farmacocinéticas. 
· Faz a insulina humana por meio de bactérias, injeta nosso DNA que produz insulina na bactéria e, a bactéria começa a produzir a insulina humana, que é bem parecida com a humana. 
· Tabela de propriedades farmacodinâmicas das insulinas e análogos – não cobrara na prova. 
· TIPOS DE INSULINA 
 
· Há vários perfis de ação da insulina e, isso favorece o controle glicêmico. 
· O controle glicêmico é melhor quando dá várias administrações quando você precisa. Quando dá só uma administração pode causar mais hipoglicemia, porque a administração dura o dia inteiro, tendo que comer mais vezes para aumentar a glicemia. 
- Diabetes melito: é um distúrbio metabólico crônico caracterizado por elevadas concentrações de glicose no sangue – hiperglicemia causadas por deficiência de insulina, frequentemente combinada com resistência a insulina. A hiperglicemia ocorre devido a liberação descontrolada de glicose pelo fígado associada a uma redução na captação de glicose pelo m. esquelético, com redução da síntese de glicogênio. Quando é ultrapassado o limiar para absorção renal de glicose, ocorre perda de glicose pela urina, causando diurese osmótica (poliúria), a qual por sua vez provoca desidratação, sede e aumento da ingestão hídrica. 
· Diabetes tipo 1: deficiência absoluta de insulina que resulta de uma destruição autoimune das células B pancreáticas. 
· Diabetes tipo 2: acompanhado tanto de resistência a insulina quanto ao comprometimento da secreção de insulina. São pacientes obesos, e em geral, a doença se manifesta na vida adulta, sendo que a incidência aumenta a medida que declina a função das células B. 
· INSULINOTERAPIA 
 
· As insulina de ação rápida dissolvem rapidamente e já cai na corrente sanguínea. 
· Ação lenta demoram mais para ter o seu efeito, para ser absorvida
Efeitos colaterais da insulina: 
 
· Lipodistrofia: aumento de nódulos de gordura, por causa de acúmulo de glicose. A insulina é um hormônio de crescimento, estimula o crescimento de adipócitos. 
· DIABETES – CONSEQUENCIAS HIPOGLICEMIA 
 
 
· Glucagon: administrado em situação de emergência em situações de hipoglicemia quando não há soro glicosado. 
· Hipoglicemia agudamente é mais perigoso que hiperglicemia. 
· GLUCAGON – MECANISMO DE AÇÃO 
- O glucagon é um polipeptídeo de cadeia única composto de resíduos de aminoácidos, sintetizado principalmente nas células A das ilhotas. 
- Os aminoácidos estimulam a secreção do glucagon, e a ingestão de uma refeição de teor proteico elevado aumenta a secreção de glucagon, mas a variação diurna nas concentrações plasmáticas de glucagon é menor que para insulina. 
- A secreção de glucagon é estimulada por baixas concentrações de glicose e de ácidos graxos no plasma e inibida por elevadas concentrações dos mesmos. A atividade nervosa simpática e a epinefrina circulante estimulam a liberação de glucagon através dos receptores β- adrenérgicos. A atividade nervosa parassimpática também eleva a secreção, enquanto a somatostatina, liberada pelas células D adjacentes as células A secretoras de glucagon na periferia das ilhotas, inibe a liberação de glucagon. 
- O glucagon eleva a glicemia e promove degradação da gordura e de proteínas. Ele age sobre receptores acoplados a proteína G específicos estimulando a adenilil ciclase. 
- O glucagon estimula a degradação de glicogênio e a gliconeogênese, e inibe a síntese de glicogênio e a oxidação da glicose. Eleva a frequência e a força de contração do coração. 
 
· Glucagon e adrenalina ativa a proteína Gs que aumenta o AMPc. Quando aumenta AMPc no hepatócito, esse AMPc vai fosforilar um monte de coisa e que converte o glicogênio em glicose e a glicose cai na circulação aumentando a glicemia. 
· Hipogliceminantes que impede essa ação. 
· Se o glucagon não age não há produção de glicose hepática. 
· Se quer abaixar a glicemia do paciente bloqueia a ação do glucagon, pois o glucagon aumenta a glicemia. 
· INSULINOTERAPIA 
- 
· DIABETES – ABORDAGENS TERAPEUTICAS 
DIABETES MELITO TIPO 2 
 
· Metformina: é o primeiro fármaco a ser utilizado, com exceção, quando há alguma contraindicação. É um sensibilizador da insulina. 
 Liberação
· Se ocorre a redução da produção hepática de glicose, você aumenta ou diminui a glicemia? Diminui a glicemia. 
· O alvo molecular das biguanidas parece ser a proteinocinase dependente de AMP – que não deve ser confundida com proteinocinase. A) As biguanidas ativam a AMPPK, bloqueando a degradação dos ácidos graxos e inibindo a gliconeogênese e a glicogenólise hepáticas. Os efeitos secundários incluem aumento da sinalização da insulina (isto é, atividade aumentada do receptor de insulina), bom como aumento da responsividade metabólica do fígado e do mm. esquelético. 
 
· Metiformida: é transportada pelo um transportador especifico para dentro da célula. Dentro da célula ela interfere na formação do AMP associado a proteína cinase que é diferente ao AMPc. Quando aumenta AMP associado a proteína cinase (AMPK), ocorrendo assim um aumento da função do receptor de insulina, aumenta o transporte de glicose e reduz a síntese de ácidos graxos; isso aumenta a sensibilidade da insulina. 
· Quando aumenta esse AMPK você diminui a ação do glucagon. O glucagon ativa a adenilato ciclase, que aumenta AMPc que por sua vez faz a quebra de glicogênio. A metformina impede essa ação intracelular, o glucagon se liga no seu receptor, mas a maquinaria intracelular não é ativada na presença de metformina. O glucagon não funciona na presença de metformina, a glicemia baixa. 
 
· Diminui a secreção de glucagon – placebo. 
· Metformina causa bem pouca hipoglicemia. 
 
· Eles fecham o canal de potássio na célula beta. Se fecha o canal de potássio, o que acontece com a célula beta? Despolariza e assim a insulina é liberada. Ou seja, aumentam a secreção de insulina. 
· Qual tipo de diabete que a célula beta não funciona? Em DM1. 
· Para que serve a digestão? Quebrar macromoléculas em moléculas menores para facilitar a absorção. 
· Se inibir a alfa- glicosidase não produz glicose e nem absorve glicose. Se absorve menos glicose, sua glicemia abaixa. Qual o problema de a gente fazer isso? inibir a alfa- glicosidase (enzima que quebra os carboidratos em açucares pequenos), pois não quebra açúcar maior em açúcar menor e, esse açúcar maior cai no intestino grosso, que tem uma flora bacteriana grande; a bactéria consome o açúcar de forma anaeróbica, provocando gases e diarreia, pois não absorveu esse carboidrato. 
1. Principais macromoléculas que advêm da alimentação: glicídio, proteína, poliinsaturado, monoinsaturado, saturado. 
2. Digestão e absorção dos carboidratos 
· Pessoas com intolerância a lactose não produzem a lactase não conseguindo quebrar em moléculas menores não sendo absorvido, causando flatulências e diarreia. 
 
 
· As glitazonas agem em receptores intracelulares/nucleares que modulam a expressão genica, na qual pode produzir mais proteínas ou produzir menos proteínas. 
· Asglitazonas estimula a formação LPL (lipoproteína lipase- que faz gordura) e Glut-4 (transportador tipo 4 de glicose). Se estimula a lipoproteína lipase que faz gordura, você aumenta a captação de glicose pelos adipócitos; se a glicose é captada pelo adipócito ela sai no sangue e assim diminui a glicemia tendo como efeito colateral um aumento de peso. 
· O problema do diabetes é que o açúcar esta no sangue, ele precisa sair do sangue. Se ele sai do sangue e entra no adipócito é bom para o paciente, único problema que engorda. 
 
 
Incretina 
Incretina 
· Quando comemos tem a liberação de hormônios, como por exemplo hormônios que causam sensação de saciedade. 
· Quando comemos o nosso intestino produz incretinas que estimulam a liberação e a produção de insulina. Conforme nossa glicemia vai aumentando, as próprias incretinas vão aumentar a liberação de insulina. 
· Se comer devagar dá tempo de as incretinas irem avisar o SNC que está saciado. 
· Incretinas aumentam a secreção de insulina e dão sensação de saciedade. 
 
- Incretinas: estimulava a liberação de insulina. A ação das incretinas se deve aos hormônios peptídicos liberados pelo intestino, principalmente o GIP (peptídeo insulinotrópico glucagon) e GLP-1 (peptídeo glucagon). A liberação de GIP e de GLP-1 pelo alimento ingerido gera um estimulo precoce a liberação de insulina antes que a glicose absorvida ou outros produtos da digestão atinjam as células da ilhota pelo sangue que circula no sistema porta. Além de estimularem a secreção de insulina, ambos os hormônios inibem a secreção pancreática de glucagon e retardam a taxa de absorção do alimento digerido através da redução do esvaziamento gástrico. Eles também estão implicados no controle da ingestão alimentar, alterando o apetite e a saciedade. 
· GLP-1 aumenta a quantidade de células beta, e isso é muito bom para diabético. Também diminui a apoptose de células beta. Efeitos benéficos para diabete. 
 
· Enzima DPP-4 destrói as incretinas endógenas. 
· Se quiser aumentar a quantidade de incretina tem que tomar exogenamente ou inibir a enzima DPP-4. 
· O análogo é uma incretina, toma o hormônio exógeno e os inibidores inibem o DPP-4. 
· Inibidores da glicosúria, ou seja, eliminam mais glicose pela urina. A glicose é reabsorvidas pelos túbulos proximais. E, tem um fármaco que é inibidor do transportador de glicose. Tendo como efeito colateral prurido. 
 
· RESUMINDO... 
1. Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. 
2. O diabetes é uma doença multifatorial, podendo ser classificada em vários tipos: tipo 1, tipo 2 e gestacional, entre outros. 
3. O tratamento farmacológico inclui: administração de insulina e uso de hipoglicemiantes orais (apresentam variados mecanismos de ação). 
· ESTUDO DIRIGIDO 
Explique o mecanismo de ação, efeito esperado e principais efeitos colaterais das seguintes classes de fármacos utilizados no tratamento do diabetes. 
· Insulina 
· Glucagon 
· Sulfonilureias 
· Metiglinidas 
· Biguanidas 
· Inibidores da alfaglicosidade 
· Glitazonas 
· Gliptinas (inibidores da DPP-4)
· Miméticos e análogos do GLP-1 
· Inibidores da SGLT2

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